Profissionais se capacitam em tratamento de dependentes quimicos

O Movimento de Mulheres Trabalhadoras de Altamira Campo e Cidade – MMTA-CC, representada por Antônia Pereira Martins, e as turmas de formandos do Curso de Capacitação, estiveram presentes no I Seminário sobre Tratamento e Capacitação em Dependência Química realizado no Centro de Formação Bethânia, em Altamira.

De maio a novembro de 2014, foram vários cursos ministrados pela Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas –FEBRATEC, apoiados pelo Projeto de Capacitação e Educação Permanente em Saúde para Atenção em Drogadicção e Enfrentamento da Epidemia do Crack na Região Transamazônica e Xingu-Pa. Foram capacitados profissionais do CRAS, CRES, Hospitais Municipais, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e agente de saúde da região de Altamira a Uruará e de Pacajá a Gurupá.

Este é mais um Projeto realizado com o apoio do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu-PDRSX, que tem como objetivo a capacitação de profissionais que atendem dependentes químicos, com o objetivo de assistir aos usuários de álcool, crack e outras drogas, bem como apoiar os familiares, instruindo sobre como lidar com a situação. 

A Coordenadora do Movimento de Mulheres, Maria Raimunda de Santos Lima nos contou como foi importante a participação do PDRSX nesse processo, não só como apoio financeiro, mas também como parceiro técnico, auxiliando nas dúvidas e acompanhando o cronograma de atividades. “Tivemos um grande avanço para a região. A gente via muitas mães desesperadas porque não tinham como tratar seus filhos. Hoje já conseguem entender e admitir que a dependência química é uma doença e deve ser tratada como tal”, finaliza ela.

Após o Seminário, que foi uma das metas para o encerramento do projeto, todos que participaram dos cursos de Capacitação para coordenadores e monitores de Comunidades Terapêuticas e profissionais de nível técnico que atuam na área, receberam certificado. Foram mais de 80 pessoas certificadas pela Universidade Salesiana de São Paulo-UNISAL, que agora podem atuar com outro olhar sobre essa questão da dependência química que se tornou um dos mais graves problemas sociais em nosso país.

PDRS Xingu