A Norte Energia, empresa responsável pela construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, preserva a fauna e flora do médio Xingu não apenas com seus 14 planos traçados para a área, mas investindo na reestruturação do próprio escritório regional do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Graças a este apoio, a unidade do órgão agora conta com 22 recintos para acolhimento de animais apreendidos; abrigo para dez lanchas do tipo voadeira; viveiro de mudas; e um epifitário, local para as espécies vegetais que crescem sobre outras na floresta. Além da construção de guaritas e reforma dos portões principais da sede do órgão.
Um dos maiores ganhos para o instituto são os recintos de fauna. “Hoje (o Ibama) está preparado para receber de forma adequada os animais silvestres apreendidos ou espontaneamente entregues em nossa unidade”, diz o chefe do escritório regional do Instituto, Felipe Bernardino Guimarães, por meio de ofício.
Foram construídos oito viveiros para receber aves de pequeno e médio porte, seis para primatas e mamíferos de pequeno e médio porte, dois para animais de grande porte, cinco serpentários; e houve, ainda, adequações nos recintos dos jabutis.
O epifitário já está apto para ser usado, como também o viveiro de mudas de espécies arbóreas nativas da região do Xingu. A pedido do Ibama, a Norte Energia fará pequenos ajustes nas obras já concluídas.
Também estão em andamento as obras para construção de uma xiloteca. Este termo define a coleção de madeiras, fundamental para capacitação dos agentes ambientais empenhados na ação de controle da movimentação de madeiras das áreas de supressão do reservatório intermediário da hidrelétrica Belo Monte. “As mudanças foram bastante significativas, tornando o escritório muito mais funcional”, afirma Felipe Bernardino.
Por: Adison Ferrera - Assessor de comunicação - UHE Belo Monte
Informações: Norte Energia.
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