Em um Estado onde a violência atinge todas as camadas
da sociedade, nem mesmo aqueles que têm o dever de zelar pela vida dos cidadãos
escapam da sanha criminosa que varre o Pará.
No município de Paragominas, após supostamente entrar na casa de uma policial,
integrante do Grupamento Tático Operacional e lotada no 19º BPM de Paragominas,
Jurandir da Silva Lima, de 30 anos, morreu no início da tarde de sábado (03). Ele levou um tiro. Segundo as
informações fornecidas pela própria policial, que não se identificou, ela
chegava em casa, no bairro Parque das Américas, quando encontrou Jurandir já
dentro da residência. Segundo ela, Jurandir colocou a faca em seu pescoço.
Mesmo correndo risco de morte, mas utilizando-se do treinamento
militar, a policial contou que conseguiu abrir a bolsa e pegar sua pistola.
Atirou no peito dele, que morreu no local. A policial militar, que, por medida
de segurança, não teve o nome revelado, esteve na 13ª Seccional Urbana de
Paragominas registrando o fato, que será apurado em inquérito pela Polícia
Civil. Colegas de profissão da militar estiveram no local para dar apoio a ela.
“Se ela não tivesse muito preparo físico e psicológico, certamente teria sido a
vítima fatal nesse crime”, informou um colega de farda.
Após os trâmites na 13ª Seccional Urbana de
Paragominas, a Polícia Civil solicitou a remoção do corpo de Jurandir da Silva
Lima. Os peritos do Instituto de Criminalística localizaram uma perfuração
causada por arma de fogo no peito dele. Em uma semana, este foi o terceiro
atentado contra policiais militares no Pará. Nos dois primeiros, dois sargentos
foram mortos. Os crimes aconteceram no bairro do Guamá, em Belém, e em
Altamira.
Fonte: (J.R. Avelar / Diário do Pará)
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