Brasil Novo Notícias: Polícia Civil desarticula organização criminosa que agia no Pará, Maranhão e Tocantins

sábado, 14 de novembro de 2015

Polícia Civil desarticula organização criminosa que agia no Pará, Maranhão e Tocantins

A Polícia Civil apresentou nesta sexta-feira, 13, na Delegacia-Geral, em Belém, seis homens acusados de integrar uma organização criminosa interestadual especializada em roubos de cargas de cigarros. As prisões foram realizadas nos Estados do Pará, Maranhão e Tocantins, no dia de ontem, por policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (DRFC), unidade vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). Ao todo, 15 homens fazem parte do grupo, entre líderes, executores dos roubos e receptadores. Do total, 13 já estão presos.
As informações foram divulgadas pelos delegados André Costa e Jarson Silva, da DRCO, e João Bosco Rodrigues, diretor de Polícia Especializada, sob coordenação do delegado-geral, Rilmar Firmino. O grupo tinha com bases as cidades de Marabá, sudeste do Pará; Imperatriz no Maranhão e Araguaina no Tocantins.
Os seis homens são Ivanir Soares de Freitas; Rogério Silva de Brito; Ezequiel Alves Viana; Fabiano Lopes Moura; Jorge Marcos Junqueira e Lázaro Rodrigues Pinto. Um sétimo homem - Eduardo Pereira Vales - também foi preso durante a operação, mas ficou preso no Maranhão em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Além dos presos, foram apresentados dinheiro e alguns objetos produtos apreendidos com o grupo, como produtos veterinários, cigarros e bebidas alcoólicas. As prisões são resultados da operação denominada "Matinta Pereira". Conforme o delegado Jarson Silva, titular da DRFC, a investigação que levou à captura do bando foi iniciada há ano ano, após o assalto a um caminhão da empresa Souza Cruz. O crime se registrou em 8 de novembro de 2014, na Rodovia PA-155, entre Rio Maria e a Vila Bannach, zona rural do município, no sul do Pará. Conforme o delegado, o caminhão foi interceptado por dois veículos, de onde o grupo de assaltantes ordenou o condutor a entrar em um ramal, onde retiraram toda a carga de cigarros. Depois, fugiram deixando o motorista no local. A carga era levada para sítios e chácaras, onde ficava escondida para depois ser repassada aos receptadores. 

Em 14 de novembro de 2014, uma equipe de policiais civis do Estado do Maranhão prendeu um dos integrantes do grupo. Jorge Marcos Junqueira tinha dois mandados de prisão decretados contra o acusado pela Justiça de Tocantins. Ele foi preso no Maranhão. Já, em 23 de março de 2015, foram presos, na cidade de Tocantinópolis (TO), João Paulo Mendonça Sanches; Antonio Welton Alves da Conceição, de apelido “Hugo”; Geraldo Leonarda Viana; Guterg Delfino Viana; Cloves Pereira Fraga e Bernardo de Sousa Alves Júnior, de apelido “Júnior Potassa”. Com eles, uma pistola marca Taurus, calibre 7.65 mm, com cinco munições intactas em seu carregador, foi apreendida, além de três veículos usados pelos bandidos nos crimes - um carro, uma caminhonete e um caminhão. A partir das prisões dos integrantes do grupo, a DRCO, com apoio de policiais civis do Maranhão e Tocantins, identificou os demais envolvidos no grupo.
Dos 15 envolvidos com a organização criminosa, cinco são os líderes do grupo; seis deles atuam nos assaltos e outros quatro são comerciantes que agem como receptadores dos produtos roubados, responsáveis em repassar a carga para outros comerciantes. De acordo com o delegado Jarson Silva, o grupo também atua em assaltos a bancos. Um dos líderes do grupo e que ainda está foragido é o comerciante Frank Castro de Oliveira, que estaria na França. A partir das investigações, a operação foi desencadeada pela DRCO do Pará, onde as prisões contaram com apoio de policiais civis do Grupo de Pronto-Emprego (GPE) do Pará, da Superintendência da Região Integrada do Sudeste Paraense, sediada em Marabá; do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Marabá e da Superintendência da Região de Castanhal.
No Maranhão, a operação contou com apoio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) do Maranhão e do Núcleo de Inteligência de Imperatriz, e das Polícias Militar e Rodoviária Federal de Imperatriz. No Tocantins, Já em Tocantins, o apoio foi dado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC). No total, foram mais 60 policiais civis. As ordens judiciais foram expedidas pela Vara de Combate ao Crime Organizado, do TJE do Pará. Todos os presos estão recolhidos à disposição da Justiça.

Fonte: PC/PA


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