O WhatsApp entrou em
rota de colisão com a Justiça brasileira nos últimos tempos. Primeiro, o
aplicativo foi ameaçado de suspensão; depois, no fim do ano passado, foi banido
por algumas horas no país. Na semana passada, o vice-presidente do Facebook
(empresa dona do WhatsApp), Diego Dzodan, foi preso pela Polícia Federal por
causa, justamente, da falta de colaboração em investigações policiais. Podem
ser casos distintos, envolvendo crimes diferentes, mas o problema entre Justiça
e WhatsApp é o mesmo.
O aplicativo não fornece as informações solicitadas pelas autoridades, e isso
tem causado atritos, levando a estas atitudes extremas de juízes pelo país.
Mas, afinal de contas, por que o WhatsApp não colabora? Para entender o caso, o
Olhar Digital conversou com Matt Steinfeld, diretor de comunicação do
aplicativo, que esclareceu a situação.
A alegação da empresa é simples: NENHUMA mensagem é guardada em seus servidores. Não importa quantas vezes a Justiça brasileira (ou de qualquer outro lugar do mundo) pedir, o WhatsApp não pode oferecer o que ele não tem.
O mais interessante de toda esta situação é que, mesmo que armazenasse as mensagens, pouco poderia ser feito para ajudar a Justiça, porque o aplicativo aposta em criptografia end-to-end, que, basicamente, significa que as mensagens saem do celular já criptografadas, fazem todo o trajeto celular-servidor-outro celular e só são desencriptadas quando chegam ao recipiente final, para que ele possa ler o que foi escrito. Ou seja: mesmo que guardasse estas mensagens e fotos, o WhatsApp não teria a chave para poder vê-las, ou para permitir que as autoridades as vejam.
A alegação da empresa é simples: NENHUMA mensagem é guardada em seus servidores. Não importa quantas vezes a Justiça brasileira (ou de qualquer outro lugar do mundo) pedir, o WhatsApp não pode oferecer o que ele não tem.
O mais interessante de toda esta situação é que, mesmo que armazenasse as mensagens, pouco poderia ser feito para ajudar a Justiça, porque o aplicativo aposta em criptografia end-to-end, que, basicamente, significa que as mensagens saem do celular já criptografadas, fazem todo o trajeto celular-servidor-outro celular e só são desencriptadas quando chegam ao recipiente final, para que ele possa ler o que foi escrito. Ou seja: mesmo que guardasse estas mensagens e fotos, o WhatsApp não teria a chave para poder vê-las, ou para permitir que as autoridades as vejam.
Isso é importante por vários motivos. Para o
WhatsApp, é a garantia que pode oferecer aos usuários de que suas mensagens não
serão interceptadas, por qualquer motivo, seja para o caso do cibercrime, seja
para o caso de ciberespionagem governamental (de qualquer governo que seja).
Fonte: Olhar Digital
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