Brasil Novo Notícias: Casos suspeitos de microcefalia já são 40 no Pará

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Casos suspeitos de microcefalia já são 40 no Pará

O boletim epidemiológico divulgado ontem pelo Ministério da Saúde atualizou para 40 o número de casos suspeitos de microcefalia no Estado do Pará até o dia 11 de junho. Na última semana (4 de junho) eram 28 casos em investigação – alta de 42,8%. No geral, já são 41 casos notificados no Estado desde o início das investigações, em outubro de 2015, uma vez que um registro já foi confirmado.
Em todo o País, o número de casos confirmados passou de 1.551 para 1.581 em uma semana. No total, foram notificados 7.936 casos suspeitos desde o início das investigações, sendo que 3.047 permanecem em investigação (ante 3.017 da semana passada). Outros 3.308 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso.
Dentre os casos confirmados, 226 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.581 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 562 municípios, localizados em 25 unidades da federação e no Distrito Federal. Não existe registro de confirmação apenas no estado do Acre.

Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 317 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 73 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 198 continuam em investigação e 46 foram descartados.
A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral. A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.


As informações são de O Liberal.

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