À unanimidade de votos, os integrantes das Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Pará, sob a relatoria da desembargadora Vania Fortes Bitar, mantiveram a prisão preventiva de Weslei da Silva Ramos, acusado de integrar uma quadrilha especializada em assaltos a agências bancárias em municípios do interior do Estado, dentre eles, o de Uruará, no sudeste paraense. No pedido de habeas corpus, a defesa de Weslei requereu ainda a nulidade da ação penal, sob a alegação de que não era a pessoa que estavam procurando, uma vez que o mandado de prisão foi expedido contra Eduardo Lopes Barros ou Antonio Lopes Barros.
Conforme as informações prestadas pelo Juízo de Uruará à desembargadora relatora, as alegações de que se tratam de pessoas diferentes não prospera, “pois, além de ser o mesmo possível integrante de uma organização criminosa, e, em tais casos é comum que os acusados apresentem outros nomes, existem fotos nos autos que o identificam e comprovam que Eduardo, ou Antonio, ou Weslei são, na verdade, a mesma pessoa, tendo sido a apresentação de nome falso, um subterfúgio por ele utilizado na tentativa de se esquivar de persecução criminal”.
Weslei estava foragido até ser preso em um outro Estado, ocasião em que se verificou que ele é acusado de vários outros crimes em diversas outras comarcas, como as de Barra das Garças, em Mato Grosso, e Itaberaí e Goianésia, em Goiás.
Fonte: O Xingu
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