Brasil Novo Notícias

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

RAPAZ É PRESO PELA POLÍCIA DE BRASIL NOVO ACUSADO DE RECEPTAÇÃO




Reportagem: Gleyson Araújo
http://www.tvcidadebrasilnovo.co

APÓS PARCERIA COM O GOVERNO MUNICIPAL, PROGRAMA TERRA LEGAL REALIZA AÇÕES EM BRASIL NOVO.

Servidoras cedidas pela SEMMA atendendo Prorietários
Rurais durante a Ação do Terra Legal
Após a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Prefeitura, o Programa Terra Legal está desenvolvendo ações com os produtores rurais do município de Brasil Novo, que já possuem lotes georreferenciados pela GEOPLAN, de cadastramento rural com o objetivo de sanar pendências para a expedição de títulos do Terra Legal, que deverá acontecer ainda este ano.
Secretária Zelma Campos em reunião na vicina 17
Segundo a Secretária municipal de Meio Ambiente, Zelma Campos, a ação do programa é o primeiro passo para que o agricultor passe a ter, de fato, direito sobre as terras onde vivem – “Os produtores rurais de Brasil Novo, que já tiveram suas terras georreferenciados pela Geoplan em 2010, terão o direito de receberem o Título Fundiário ser dono real da propriedade, pois do jeito que está, as terras pertencem ao Governo Federal” – Explicou a Secretária.
Prefeita Marina com Prprietária Rural na Vila Pontal
Para a Prefeita Marina Sperotto, a ação tem como objetivo regularizar a situação fundiária no município – “Nosso objetivo é regularizar a situação fundiária no município de forma que nossos produtores sintam-se mais seguros com relação as suas propriedades e possam usufruir das políticas públicas municipais, estaduais e federais voltadas para o campo”. – Disse a Prefeita
Proprietários Rurais são atendidos pelo Programa Terra Legal
 no Auditório da Prefeitura
Produtores da agricultura familiar e comunidades locais têm prioridade no atendimento do Terra Legal. Os benefícios do programa são diversos, com destaque para a redução do desmatamento e o aumento da produtividade dos agricultores familiares. Ao receber o título de posse do terreno, o dono se compromete a cumprir os requisitos legais, como a manutenção da área de preservação permanente ou a reflorestar a área desmatada.
Em todo o Estado do Pará, o Terra Legal atua numa área de 20,9 milhões de hectares e estima regularizar cerca de 85 mil imóveis rurais em 81 municípios. Mais de 55 mil imóveis estão sendo georreferenciados pelas equipes de campo e cerca de cinco mil imóveis já estão medidos e serão titulados até o final do ano. Os trabalhos da Ação do Terra Legal em Brasil Novo, que possui 1000 peças técnicas, se estenderá até o dia 27 de setembro e quem se recadastrar terá direito ao título fundiário e terá a regularização fundiária e ambiental ainda este ano e poderá desenvolver projetos sustentáveis com segurança jurídica.

Por: Valdemídio Silva

Fotos: ASCOM/PMBN

BRASIL NOVO: Pela Primeira Vez um Governo Realiza Capacitação Sobre o PDDE

Gestores escolares durante a Formação
O governo Compromisso Com o Povo, através da Secretaria Municipal de Educação – SEMED, realizou pela primeira vez nesta terça (24) na Escola Terezinha Back, uma Capacitação sobre o Programa Dinheiro Direito da Escola - PDDE aos Diretores, Coordenadores Pedagógicos, Presidentes e Tesoureiros das Associações de Pais e Mestres e aos Coordenadores do Programa Mais Educação.  O objetivo da formação foi de facilitar o entendimento e a prática de execução dos recursos disponibilizados às escolas no município, devido às dificuldades encontradas. Para isso foram disponibilizados apostilas e material de orientação, facilitando o entendimento do Programa Dinheiro Direito da Escola.

Secretária Municipal de Educação Diana Amorim na abertura da Formação
Segundo Secretária Municipal de Educação Diana Amorim, que participou da abertura da Capacitação, essa formação é muito importante para que os gestores escolares e das Associações de Pais e Mestres possam administrar melhor os recursos de PDDE – “Esse é um momento importante para os gestores das escolas e para as Associações de Pais e Mestres do Município, porque a partir daqui eles poderão gerir com mais segurança e transparência os recursos do PDDE e também facilitará o entendimento dos gastos para prestação de contas. Estão de parabéns todos que se colocaram à disposição para participar dessa formação e está de parabéns a Prefeita Marina Sperotto por nos dá a oportunidade de realizarmos essa ação” – Agradeceu a Secretária.

Formadoras do PDDE Rosicleide Sena e Samírian Bitencourt, e a
Coordenadora do Programa Mais Educação Crystianne Amariz.
O PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola, consiste na assistência financeira às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do distrito Federal e as escolas privadas de educação especial, mantidas por entidades sem fins lucrativos.

O objetivo desses recursos é a melhoria da infra-estrutura física e pedagógica, o reforço da autogestão escolar e a elevação dos índices de desempenho da educação básica. Os recursos do programa são transferidos de acordo com o número de alunos, baseando-se com o censo escolar do ano anterior ao do repasse.

Por: Valdemídio Silva
Fotos e Informações: Nyce Franco

Juvenil será alvo de mais duas ações por corrupção.

Após dois anos e quatro meses de deflagrada a operação de busca e apreensão de documentos na Assembleia Legislativa do Pará, o Ministério Público do Estado está concluindo a investigação dos crimes de corrupção que sangraram o Poder Legislativo em cerca de R$ 106 milhões. Até agora, foram ajuizadas 15 ações de improbidade administrativa e oito ações criminais. As duas últimas ações serão ajuizadas esta semana contra o ex-presidente Domingos Juvenil (PMDB), que hoje é prefeito de Altamira. Nenhum processo recebeu decisão final ainda, mas onze pessoas chegaram a ser presas temporariamente, dois servidores foram afastados da Alepa e 58 tiveram os bens decretados indisponíveis por força de liminar - incluindo Juvenil. Dentre mais de 150 acusados, nenhum está preso. O levantamento é do MPE.
O promotor de Justiça Domingos Sávio Campos, da Promotoria de Direitos Constitucionais, Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa, que assumiu interinamente a investigação do caso Alepa, evitou revelar mais detalhes das últimas ações que ainda serão ajuizadas. Elas tratam de fraudes nas comissões de licitações de obras e de aquisição de produtos permanentes da Casa, na gestão peemedebista. Por meio das ações já protocoladas, o MPE pediu o ressarcimento de R$ 40.858.120,11 ao erário público, valor que deverá ser atualizado até o julgamento final dos processos. Entretanto, com as próximas ações, nas quais será requerida a devolução de R$ 65.072.577,19 e de R$ 870.930,30, o montante da roubalheira na Assembleia do Parpa chega a R$ 106.801.627,60.
Pelo menos desde o ano de 2009, o MPE vinha tentando apurar denúncias publicadas na imprensa de irregularidades no Legislativo do Pará. Havia notícias de excesso de estagiários e de funcionários fantasmas, entre outras. Os reiterados ofícios que os promotores de Justiça enviavam à presidência da Alepa, cobrando explicações, não eram respondidos. O MPE era ignorado. As investigações emperravam. Até que a premissa legal da independência entre os poderes foi descortinada em 19 de abril de 2011, em nome da moralidade.
A Operação Hiroshima apreendeu documentos e computadores na sede do Poder, nas residências de servidores do alto escalão e até no gabinete do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), onde o ex-diretor financeiro da Alepa, Sérgio Duboc, exercia o cargo de diretor- geral, fornecendo o arsenal de informações que o MPE buscava, conforme lembra o procurador de Justiça Nelson Medrado, que participou das investigações.
No Detran foram encontrados quatro processos licitatórios do período em que Sérgio Duboc era diretor da Alepa, nos anos de 2005 e 2006. Também foram apreendidas caixas com contracheques em nomes de diversos servidores, cestas básicas e vales alimentação que deveriam ser repassados a servidores na casa de Daura Hage, ex-integrante da Comissão de Licitação da Casa. No apartamento do ex-deputado Robgol foram encontrados R$ 500 mil em dinheiro e R$ 40 mil em vale-alimentação da Alepa. A informação de onde e com quem as informações que o MPE procurava poderiam estar veio de dentro. A ex-chefe do setor de pessoal, Mônica Pinto, resolveu falar após ter sido acusada pela Alepa de usar o cargo para contrair empréstimos ilegais no Banpará, situação que levou à exoneração dela após 16 anos de serviço comissionado. Mônica sabia demais e fez acordo de delação premiada, que implica em redução de pena.
FRAUDES
Mônica Pinto foi a ponta do novelo que revelou fraudes em quase 100% dos processos licitatórios da Assembleia e adulterações na folha de pagamento em vários níveis. Os promotores de Justiça descobriram de tudo: empresas fantasmas, gente que emprestava o nome para abrir empresas para maracutaias em troca de dinheiro, empresário que teve a assinatura falsificada e a firma usada sem autorização, objeto de contrato que não existiu e até sucessivas vitórias da mesma empresa nos mais diversos ramos de atividade - foi o caso da JC Rodrigues (Croc Tapioca), pretencente a José Carlos Rodrigues Souza, ex-marido de Daura. Detalhe: nenhum pagamento deixou de ser feito pelo erário.
Na folha, foi revelado que gente humilde, como domésticas da Terra Firme, cedeu os documentos pessoais em troca de promessas de cestas básicas e até de doação de brinquedos, mas eles acabaram virando servidores fantasmas. Ainda, um grupo seleto de servidores tinha acesso à senha ao sistema da folha de pagamento para incluir gratificações e outras vantagens ilegais nos próprios contracheques e também nos de laranjas. O MPE apurou que o programa criado por Caddah, era usado para desfazer as alterações no sistema da folha. Com isso, a folha fraudada era enviada para o pagamento no Banpará, deixando para arquivo a versão sem o rastro do crime. Nem a própria Alepa escapou à quebra de sigilo bancário. Novamente, foi confirmada a versão de Mônica.
Foram tantos processos ajuizados, que o MPE tem dificuldade de fazer o levantamento das pessoas envolvidas, apontando que são mais de 150 pessoas processadas, no momento. Além das medidas liminares de indisponibilidade de bens, também foram decretadas os afastamentos dos servidores Sandro Rogério Nogueira Sousa Matos, que atuou na comissão de licitação, e Madalena Maria de Castro Ribeiro, para melhor condução das investigações e instruções processuais.
Fonte: O Liberal.
Foto: Facebook

Polícia autua homem por extração de madeira ilegal no interior do Pará

Um homem foi autuado pela Polícia Civil por extração ilegal de madeira no município de Rurópolis, sudoeste do Pará, nesta segunda-feira (23). O suspeito preso teria 41 anos, e seria natural da cidade de São José do Cedro, no estado de Santa Catarina (SC).
De acordo com a polícia, o suspeito foi flagrado por agentes de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no momento em que extraía madeira de lei sem autorização, em uma propriedade localizada na  zona rural de Rurópolis.

Segundo o delegado Ariosnaldo Vital Filho, com o madeireiro foram encontradas duas motosserras e um caminhão com cinco toras de madeira de angelim, cada uma medindo 17,71 metros cúbicos, sem autorização legal para extração. Trabalhadores que estavam no local foram levados para a Delegacia de Rurópolis para prestar depoimento.

Um caminhão, duas caminhonetes e várias toras de madeiras foram apreendidas. O material deve ser doado.

O suspeito foi autuado em flagrante por prática de crime ambiental. A ocorrência já foi comunicada ao Fórum de Rurópolis para apreciação e julgamento da autoridade judiciária.

O delegado informou que ainda há outras pessoas a serem ouvidas fora do procedimento de flagrante. Os depoimentos devem ser feitos no decorrer desta semana.
Fonte: WD Notícias


terça-feira, 24 de setembro de 2013

CASA MARTINS É CAMPEÃ DO 5º CAMPEONATO PELADEIRO DA CIDADE ALTA.

Com a presença da torcida que lotaram as arquibancadas e os espaços ao redor da Quadra de Esportes da Cidade Alta para assistir a final do 5º Campeonato Peladeiro. A equipe da Casa Martins venceu a equipe Parmalate nas penalidades máximas e se sagrou a campeã da competição.

Equipe Campeã
O joga aconteceu no sábado (21) em um jogo bem disputado pelas duas equipes em quadra. A noite de final do Campeonato começou com a final da categoria Feminino entre Tuna Luso Ascoly onde a equipe Lusa levou a melhor vencendo por 6x2. A partida entre Casa Martins e Parmalate na categoria Masculino, foi uma partida digna de final. As duas equipes vinham de uma campanha idêntica. Ambas haviam disputado 8 jogos, cada uma vinha de 5 vitória 2 derrotas e um empate. O equilíbrio da campanha foi o retrato do jogo em que a equipe Parmalate terminou o primeiro tempo vencendo por 3x2, mas o time campeão conseguiu virar o jogo para 4x3 e no final do segundo tempo veio o gol do empate e a partida foi decidida nos pênaltis. Ao todo foram desperdiçados 07 pênaltis. 

Secretário de Esportes Cultura e Turismo Alessandro Novaes
a entrega da premiação para Márcio, o artilheiro e representante da
equipe vice-campeã
O Campeonato teve o apoio Governo Compromisso Com o Povo, através da Secretaria Municipal de Esportes Cultura e Turismo - SECULT que reformou a pintura da quadra e garantiu os troféus para a premiação das equipes vencedoras - “Quero agradecer a prefeita Marina Sperotto, o Secretário de Administração e Finanças Sandro dos Santos pelo apoio dado à secretaria para que pudéssemos contribuir com o este campeonato que já é tradição. O Gato está de parabéns pelo brilhante trabalho realizado, pois o campeonato foi bem organizado. Parabenizar a equipe da Casa Martins pelo título e as demais equipes que participaram e contribuíram para o sucesso deste campeonato” – comentou o Secretário de Esportes Cultura e Turismo Alessandro Novaes.
Márcio comemorando o título de artilheiro ao lado do
amigo Cláudio 
O atleta Márcio, da equipe Parmalate e artilheiro do campeonato, parabenizaram a organização do campeonato. “Só temos a agradecer a equipe por incentivar e divulgar o esporte em nosso município. Parabenizar a Casa Martins pelo título e dizer que nossa equipe também tem mérito por ter chegado a esta final. Valeu o esforço dos atletas durante o campeonato e parabenizar a organização que está de parabéns” – comentou Márcio. 

A classificação final ficou da seguinte forma:

FEMININO:
1º lugar: Tuna Luso
2º lugar: Ascoly
Artilheira: Joyce com 12 gols
Goleira menos vazada: Deusilany

MASCULINO:
1º lugar: Casa Martins
2º lugar: Parmalate
Artilheiro: Márcio com 21 gols
Goleiro menos vazado: Nozinho

Veja as fotos:


Os Gandulas
Equipe campeã e aos Árbitros Zé Ivan e "Blayde" 
Geraldo Lorenzoni (pai do vice-prefeito Júnior Lorenzoni)
marcando presença na final do 5º campeonato Peladeiro
Equipe Parmalate (Vice-campeã)
João Aloísio, Paulo Célio, "Bagaceira e Fabiano da Silva
Amigos prestigiando a final 
Vice-prefeito Júnior Lorenzoni com a equipe Campeã
Gato entregando premiação à artilheira da competição
"Gaúcho" Entregando premiação ao Goleiro Nozinho
Volta Olímpica da equipe Campeã


Serginho da Bel Gráfica
 (um dos idealizadores do Campeonato dos Peladeiros)
Vice-prefeito Júnior Lorenzoni e Amigos
Gato e Gaúcho
Pai e Filho
Vice-prefeito Júnior Lorenzoni ao lado de Gato e Gaúcho


Por: Valdemídio Silva
Fotos e Informações: ASCOM/PMBN 

Bandidos armados levam dinheiro e jóias de mulher no Bairro Vila Brasil

Dois homens armados abordaram uma mulher no Bairro Vila Brasil, zona norte da cidade de Uruará, por volta das 17 horas e 30 minutos em uma Rua acima do clube Socreca, os elementos estavam numa moto Bros vermelha, a vítima estava também numa moto, os bandidos fecharam a vitima na via e em uma ação rápida roubaram R$ 400, 00 em dinheiro, cordão de ouro, dois brincos e uma bolsa. Os dois assaltantes usavam capacete.
A vítima esteve na delegacia de polícia na manhã desta terça-feira para registrar o ocorrido.
Assaltos desse tipo têm acontecido com freqüência na cidade de Uruará e asa mulheres têm sido as principais vítimas.

Por: Joabe Reis


Deputados aprovam criação de distrito sustentável do cacau na Transamazônica


A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia aprovou o Projeto de Lei 5803/13, do deputado Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA), que cria, no Pará, o Distrito Florestal Sustentável do Cacau. O objetivo é a implementação de políticas públicas para ampliar, consolidar e desenvolver a cacauicultura no estado.

Conforme a proposta, o distrito abrangerá municípios do entorno da Rodovia Transamazônica, da PA-279 (rodovia estadual que liga os municípios de Água Azul do Norte, Tucumã Ourilândia do Norte e São Félix do Xingu, até a BR-155 em Xinguara) e outras regiões com potencial para a cacauicultura no estado.

Porém, de acordo com o texto, o perímetro exato do distrito será estabelecido por grupo de trabalho interinstitucional, a ser criado pelo órgão federal competente. Esse grupo também será responsável por elaborar plano de ação para promover o reflorestamento e recuperação de áreas degradadas e da produção do cacau em sistema agroflorestal.

O programa deve também oferecer treinamento, capacitação e assistência técnica para todos os setores da cadeia produtiva do cacau, investimentos em infraestrutura de transporte, armazenamento e energia, além de incentivos fiscais e creditícios para investimentos na cadeia de produção do cacau, entre outros objetivos.

Impacto social
O parecer do relator, deputado Zequinha Marinho (PSC-PA), foi favorável à proposta. Ele ressalta que a cacauicultura paraense tem uma elevada produtividade média, de 850 quilos por hectare, e um baixo custo de produção, da ordem de 800 dólares por ano. “Além disso, as amêndoas produzidas no estado, graças ao maior teor de gordura e ponto de fusão, têm uma qualidade superior”, disse. “Isso faz da cultura no Pará uma das mais competitivas e promissoras do mundo”, completou.

Segundo Marinho, o cacau é produzido no estado por cerca de 15 mil pessoas, na sua grande maioria pequenos produtores, predominantemente estabelecidos no entorno da Rodovia Transamazônica. “É evidente, portanto, que toda política que vise fomentar o desenvolvimento da atividade produzirá um expressivo impacto social positivo”, concluiu.

Ele acrescentou ainda que o desenvolvimento da cacauicultura vem acompanhado de um significativo benefício ambiental, já que o cacau é cultivado em sistemas agroflorestais. “Portanto, do ponto de vista ambiental, o cultivo do cacau causa muito menor impacto do que culturas alternativas, como a de grãos, ou a pecuária”.

Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, se aprovado, seguirá para o Senado, salvo se houver recurso para apreciação pelo Plenário da Câmara.

Fonte: O Xingu

MEDICILÂNDIA: VIGILANTE FOI ATROPELADO E ARRASTADO POR CAÇAMBA NA CIDADE

Por volta das 6 horas e 30 minutos da manhã desta terça-feira, (24), um grave acidente aconteceu frente à praça municipal no centro da cidade de Medicilândia e vitimou um trabalhador. De acordo com relatos de populares um caminhão caçamba atropelou o trabalhador quando seguia para o seu local de trabalho numa moto pop na Avenida dos Imigrantes na decida para Transamazônica. No acidente ele acabou perdendo o pé ao ser arrastado por cerca de 10 metros na Avenida.
O trabalhador é conhecido como “Filho” e é vigilante da antiga usina de açúcar. Além de perder o pé, ele sofreu várias lesões no corpo e ainda, de acordo com os relatos de populares, pedaços de ossos ficaram no espaço da via por onde ele foi arrastado. O motorista da caçamba não identificado evadiu-se do local sem prestar socorro. Segundo informações de populares o caminhão não seria de Medicilândia.
Após ser levado para o hospital municipal o trabalhador foi encaminhado para o Hospital Regional da Transamazônica em Altamira.
 Por: Joabe Reis


ACUSADOS DE MATAR TRABALHADOR NA VICINAL 10, PRÓXIMO AO CAMURIM

NA MADRUGADA DO DIA 21 FOI ASSASSINADO UM CIDADÃO EM UMA FAZENDA PRÓXIMO A BRASIL NOVO. DEPOIS DE DESFERIR MAIS DE QUINZE PERFURAÇÕES NA VÍTIMA, DEMONSTRANDO FRIEZA E REQUINTE DE CRUELDADE, DOIS ELEMENTOS DEGOLARAM O TRABALHADOR RURAL IDENTIFICADO POR SEBASTIÃO E CONHECIDO COMO “MARANHÃO”, POIS A VITIMA DEVIA A QUANTIA DE 120 REAIS, REFERENTE A DUAS DIÁRIAS. POR MOTIVO TORPE E SEM DAR CHANCE DE DEFESA À VÍTIMA OS ACUSADOS, DE PRÉ-NOME DIEGO E OZIEL, TIRARAM A VIDA DE UM TRABALHADOR RURAL E PAI DE FAMÍLIA NO QUAL ESSA MORTE CAUSOU UMA GRANDE COMOÇÃO POPULAR. 

DIANTE DESSAS INFORMAÇÕES O MOTOPATRULHAMENTO FOI DESIGNADO NA SEGUNDA FEIRA COM A GU CB C.NUNES CB ROGÉRIO SD ACHYLLES E SD VAREJÃO PARA A CAPTURA DESSES INDIVÍDUOS NO QUAL JÁ TINHA AS INFORMAÇÕES QUE OS MESMO SE DESLOCAVAM A PÉ DO LOCAL DO HOMICÍDIO ATRAVANCANDO POR DENTRO DO MATO EM UM RAIO DE 60 QUILÔMETROS. ENTÃO A GU PASSOU O DIA INTEIRO DENTRO DO MATO FAZENDO INÚMERAS INCURSÕES E VERIFICANDO E PERGUNTANDO AOS POPULARES, SE HAVIAM AVISTADO PESSOAS COM AS CARACTERÍSTICAS REPASSADAS.

NO DIA OS POLICIAIS RECEBERAM A INFORMAÇÃO DE QUE OS MESMO  HAVIAM ENTRADO NA CIDADE DE ALTAMIRA E IRIAM PARA O ASSURINI. DIANTE DISSO FOI FOITO UMA CAMPANA PRÓXIMO A BALSA ONDE CONSEGUIRAM EFETUAR A PRISÃO COMO HOUVE A BUSCA DA POLICIA DE BRASIL NOVO NÃO SE FINDOU E O MOTOPATRULHAMENTO CONTINUOU NO SEU ENCALÇO CONSEGUIU-SE JUNTO AO DELEGADO UM FLAGRANTE CONTINUADO, QUE SEGUNDO A QUALIFICAÇÃO DO DELEGADO OS MESMOS RESPONDERÃO POR HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO.

MENOS DOIS HOMICIDAS NA RUA!

"MOTOPATRULHAMENTO DUAS RODAS DUAS MISSÕES SERVIR E PROTEGER"


Fonte:https://www.facebook.com/achylles.patrulhamento

MUSA DO CRIME: LOIRA FATAL ALICIAVA POLÍTICOS PARA LAVAR DINHEIRO. VEJA AS FOTOS


Na semana passada, a operaçãoMiquéias, da Polícia Federal, desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 300 milhões num período de um ano e meio e causou prejuízos de R$ 50 milhões a fundos de pensão municipais. Entre os 20 presos na operação, estaria a modelo Luciane Hoepers, que pode ser chamada de a Musa do Crime. A PF descobriu, enquanto investigava um escândalo de desvio de recursos de fundos de pensão de prefeituras e governos estaduais, que a quadrilha usava belas mulheres para se aproximar de políticos que pudessem ajudar no esquema fraudulento.

Uma das mulheres usadas pela quadrilha era Luciane Hoepers. Ela é modelo e conseguia envolver os políticos com seus olhos claros e altura de 1,75 m.

Além de modelo, Luciane também é atriz e participou de vários programas de televisão. Ela também já foi eleita a musa do time de futebol Avaí, de Santa Catarina. Ela trabalhava como agente financeira do grupo Invista, operado pela quadrilha. Luciane estaria presa ao lado de outras 19 pessoas que participavam do esquema.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, Luciane almoçou com vários políticos do PMDB de Goiás. De acordo com a investigação da PF, Luciane teria uma lista de prefeitos e ex-prefeitos para procurar. Eles eram das cidades de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e São Paulo.

O esquema consistia em aliciar agentes públicos para que as prefeituras investissem o dinheiro dos fundos de pensão em títulos indicados pelo grupo. Em troca, o gestor recebia uma parte do dinheiro

A Musa do Crime seria uma das 20 pessoas presas pela PF, que também apreendeu 74 veículos, entre carrões de luxo, lancha e moto.

Veja abaixo as fotos da musa do crime:






Fonte: R7

VEREADOR SILVIO AMORIM É AMEAÇADO DE MORTE EM SANTARÉM POR DENUNCIAR LIGA ESPORTIVA.


O vereador Silvio Amorim(PRTB) registrou (B.O), nesta Segunda-Feira (23), naDEPOL de Santarém. Segundo o vereador nos últimos dias ele vem sofrendo ameças de morte de pessoas ainda não identificadas. 

Na manhã desta Segunda-Feira ele subiu na Tribuna da Câmara Municipal para falar sobre o assunto e disse que as ameaças começaram desde a ultima Quinta-Feira, logo após conseguir aprovar por unanimidade pelos pares da casa a presença do presidente da LIGA ESPORTIVA DE SANTARÉM, o Sr Silvestre Campinas, para prestar contas do dinheiro recebido pela liga nos anos de 2011 a 2013. Segundo ele alguém não identificado mandou uma mensagem de texto para o seu celular dizendo as seguintes palavras "Vereador safado, se você continuar com as denuncias contra a LIGA ESPORTIVA você vai amanhecer com a boca cheia de formiga".



Silvio Amorim depois disso vem temendo pela sua vida e de sua família. Ontem a noite em um programa de radio, o presidente da "LIGA ESPORTIVA" de Santarém fez algumas ameças dizendo que ele iria levar a tona minha vida pessoal, dizendo que ele não passava cheque sem fundo e coisas assim. Ele está querendo me intimidar minha vida pessoal. Disse o vereador.

JK

Seminário discutirá os investimentos e impactos do complexo hidrelétrico na região do Tapajós

A região do Tapajós deve receber um investimento entorno de R$ 51 bilhões para que sejam instaladas e funcionem as hidrelétricas que serão construídas, entre outros empreendimentos.
O seminário com o tema: “Qual a Participação do Empresariado Local e Sociedade Civil Nesses Empreendimentos?” acontecerá a partir das 19 horas do dia 26 de setembro (quinta-feira) na cidade de Itaituba. 
A organização do Seminário é do Consórcio dos Municípios do Tapajós, da Federação dos Municípios do Estado do Pará (FAMEP), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação Comercial de Itaituba.
O Secretário Executivo do Consórcio Tapajós, Eraldo Pimenta, estará presente no Seminário e falou sobre o evento a Regional. “Essa é a primeira reunião que será o pequeno grande passo das discussões que teremos nas questões do Complexo Hidrelétrico do Tapajós e de todos os investimentos que aqui irão ocorrer. Todos nós sabemos do incrível investimento que essa região vai ter nas questões das hidrelétricas, nas questões dos portos de transbordos, nós teremos aqui inclusive o leilão da área de floresta para o comércio de madeira em projetos de manejo, tem a questão dos investimentos do asfaltamento da BR 163 e da BR 230, tenho plena convicção que para essa região o momento é agora, o Brasil precisa dos nossos recursos naturais e nós estamos aqui de braços dados pra podermos assim empunhar a bandeira do progresso e dizer que nós queremos o progresso, nós aceitamos a implantação de todos os investimentos vindouros, agora que venha a contra partida no sentido de o quê que nós temos a ganhar tendo nós doado os nossos recursos naturais, claro que é da nação, mas quem está aqui somos nós moradores daqui e é o momento de todos nós nos unirmos e nos preparar para esses investimentos que virão. No seminário nós faremos um grande debate com relação a isso”, disse o secretário que esteve nesta segunda-feira, 23, juntamente com sua esposa, Denise Pimenta e com o presidente da CDL de Itaituba, Davi Menezes e esposa Elália, elaborando o Plano de Trabalho para ser executado no Seminário.
A Eletrobrás e a Eletronorte estão fazendo os estudos na região e em nenhum momento chamou as organizações ou autoridades locais para discutir qual será a contra partida da região e então foi idealizado esse evento para que possa acontecer esse encontro com o governo para ouvir a proposta e apresentar a contra proposta, de acordo informou o presidente da CDL de Itaituba, Davi Menezes. “A Eletrobrás e a Eletronorte estão fazendo estudos e até o momento não nos chamou a uma mesa pra conversar, pra discutir quais serão os nossos repasses, nossa contra partida então nós como entidades Clássicas, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) juntamente com o Consórcio dos Municípios do Tapajós, da Federação dos Municípios do Estado do Pará (FAMEP) e Associação Comercial de Itaituba optamos por fazer essa grande reunião pra trazer aqui o governo federal pra nós discutirmos e ver a propostas deles e também apresentar a nossa contra proposta, porque sabemos que se nós nos calarmos as coisas irão passar e a nossa região ficará para trás”, disse Menezes.

Por: Joabe Reis

Fonte: Sistema Regional de Comunicação

Programa ambiental da Norte Energia incentiva o plantio de espécies ameaçadas


“Nossa intenção é fazer com que cada morador seja um agente ambiental, plantando árvores e recuperando nossas áreas verdes”, essa é a meta para os próximos anos de trabalho da secretária de Meio Ambiente de Senador José Porfírio, Samara Marques de Silva. O trabalho começou há uma semana com a doação de 500 mudas de espécies nativas como ipê, maxarimbé, açaí e mogno, pela Norte Energia, aproveitando a semana de 21/09, quando se comemora o dia da árvore.

A doação de mudas é uma das inúmeras ações que a Norte Energia desenvolve com os municípios da área de influência direta do empreendimento visando o fortalecimento das atividades de conservação ambiental, com vistas a melhorar a qualidade de vida da população e manutenção da diversidade florestal e das paisagens. Estas ações também servem como piloto para projetos de recuperação de áreas degradadas, além daquelas a serem executadas pelo empreendimento.

A doação aconteceu no porto de Vitória do Xingu, onde a equipe da prefeitura recebeu as mudas prontas para o plantio. “Essa é a menor parte do projeto, a grande ação será entregar cada uma delas aos moradores de Senador e incentivar o cuidado e a preservação do meio ambiente”, destacou a secretária. No município, as mudas de maxarimbé serão utilizadas no paisagismo e humanização de ruas e avenidas, os açaízeiros, para recuperação de áreas degradadas próximas a nascentes e igarapés. Já os exemplares de mogno seguem para reflorestamentos e sistemas agroflorestais na zona rural do município.

Outras 500 mudas de arvores foram destinadas a secretaria de agricultura de Vitória do Xingu que a partir de agora fará as entregas a população para o plantio e exercício das ações de conservação ambiental na cidade. “Vitória vem passando por uma série de transformações, não existe melhor momento para incentivar a educação ambiental junto aos moradores da nossa cidade”, declarou o secretário de agricultura, José Pereira.

Para dar suporte aos programas ambientais que englobam 55 projetos, a Norte Energia construiu um Centro de Estudos Ambientais – CEA, em Vitória do Xingu, às margens do rio onde trabalham biólogos, engenheiros florestais, veterinários e técnicos, que executam ações inéditas como a criação de mais de 2 mil mudas de mogno, o inventário e catalogação das espécimes da região do Xingu, como o transplante de 11 espécimes de pau-cravo, árvore nativa da região e que se encontra na lista de espécies ameaçadas de extinção e com o trabalho da Norte Energia poderá em alguns anos essas espécies possam ser encontradas com maior intensidade na natureza.

Do total das mudas produzidas no viveiro florestal da Norte Energia, localizado no Centro de Estudos Ambientais – CEA, mais de 35.185 mudas já foram plantadas e outras 16.761 doadas a entidades e municípios da região, áreas de proteção permanentes (APP), reforçando a série de ações dos programas ambientais executados pela empresa, como a recuperação de áreas degradadas na volta grande do Xingu que serão convertidas em APPs dos Reservatórios. “Esse trabalho vai ser responsável pela devolução de verde a lugares que sofreram com a ação do homem e que dificilmente conseguiriam se recuperar de forma natural”, lembrou Rogério Miranda, engenheiro agrônomo da Norte Energia.

Resultados

Um dos responsáveis pelo estudo e produção de mudas, o engenheiro florestal Vinicius M. Barbacena comemora os resultados da germinação do mogno, espécie muito extraída e explorada em toda a região devido o seu alto valor econômico. “O mogno é um dos resultados mais importantes do trabalho do Centro de Estudos Ambientais da Norte Energia pois ao percorrer a região nós quase não o encontramos e a reprodução da árvore é muito difícil, mas aos poucos nós conseguimos fazer com que as sementes germinassem e isso é sem dúvida uma vitória nossa, mas principalmente da natureza uma vitória para a região do Xingu”.

Blog Belo Monte

Desafios para a expansão do cacau na Transamazônica


Às margens da rodovia Transamazônica, onde trafegar pelos trechos sem asfalto que se sucedem é sempre uma aventura, desponta o maior polo produtor de cacau no Pará. A cerca de 1.000 quilômetros a oeste de Belém, ou a duas horas de carro a partir do município de Altamira, a região, conhecida como Transamazônica Xingu, é encarada por produtores e indústrias quase como uma redenção, tendo em vista os problemas que afetam a cultura na Bahia. Dali sai 70% da colheita paraense - que, por sua vez, já representa mais de 30% do total nacional. E a tendência é que a expansão continue.

Os números escondem, porém, uma miríade de problemas que ainda têm de ser enfrentados para que a região aproveite as condições naturais favoráveis ao cultivo da commodity e possa ser plenamente beneficiada pela boa demanda e os atraentes preços atuais. Além dos entraves ambientais decorrentes do impacto de uma produção em maior escala, problemas trabalhistas e fundiários limitam o avanço das plantações, que também convivem com obstáculos relacionados à construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.

O desenvolvimento da cacauicultura na Transamazônica Xingu teve início entre as décadas de 1970 e 1980, quando agricultores de todo o país foram atraídos pela terra-roxa da região. Era uma época em que as famílias assentadas recebiam apoio do governo para explorar a terra, e desmatar era uma obrigação. Poucos conheciam o cacau e era um caminho praticamente sem volta, mas as opções de que encarou a "saga" certamente não eram melhores.

O catarinense Darcirio Vronski chegou em 1976 à Medicilândia, hoje o maior município produtor de cacau da Transamazônica Xingu - e do país. Um ano depois levou a família, e em 1978 fez o primeiro plantio. Hoje ele produz em 30 hectares, com uma produtividade média de 1 quilo por pé. Sua colheita gira em torno de 28 a 30 toneladas por ano. Como quase todos os produtores de cacau do Pará, Vronski vive em um assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Em sua roça, trabalham a família e dois meeiros, além de mão de obra temporária durante a colheita.

Se não tem espaço para expandir significativamente a área de plantio, Vronski tem avançado em qualidade. Sua produção hoje é orgânica e a cooperativa que preside - a Cooperativa de Produtos Orgânicos da Amazônia (Coopoam) - faz parte de um programa que conta com o apoio de ONGs e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

O custo desse tipo de cultivo é maior, mas no ano passado ele vendeu a colheita de cacau do tipo 1, para exportação, com prêmio de 100% sobre o valor do produto convencional.

Diante das dificuldades, Vronski pode ser considerado um caso de sucesso. Mas nem todos que se arriscaram no Pará tiveram a mesma sorte, e os inúmeros obstáculos existentes limitam o desenvolvimento da cacauicultura no Estado. Não por coincidência, diz Paulo Henrique Fernandes dos Santos, coordenador regional da Ceplac da Transamazônica, a demanda pelas sementes distribuídas pela comissão caiu 40% este ano. De acordo com ele, ações como as realizadas pelo Ministério do Trabalho, por exemplo, ainda preocupam os agricultores na região.

Uma das queixas é que o Ministério do Trabalho vêm colocando na ilegalidade contratos de meação feitos nos moldes do que vigoram na Bahia, ainda o maior Estado produtor de cacau do país. Normalmente, esses contratos preveem a divisão da produção, em partes iguais, entre os agricultores e os meeiros. Conforme José Ribamar Miranda da Cruz, chefe da Inspeção do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Pará, esses contratos são reconhecidos, mas outros trabalhadores contratados durante a colheita não estão sendo considerados "objeto" de contrato - daí o problema. Mas este ano não houve nenhuma ação da superintendência em áreas produtoras de cacau, apenas de equipes volantes do ministério.

Segundo o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo do ministério, Alexandre Lyra, em 2013 foram realizadas três ações na região de Medicilândia. Em uma delas, foram lavrados 20 autos de infração, com contrato de meação descaraterizado e condições impróprias para os trabalhadores encontrados na fazenda. "Hoje é inviável contratar", afirma Jay Wallace da Silva e Mota, superintendente da Ceplac no Pará. A diária de um trabalhador custa cerca de R$ 50. As discussões sobre o tema prosseguem.

Na frente ambiental, o desmatamento ilegal não é o único problema. Produtores têm dificuldades em obter autorização mesmo para o desmate de 20% de suas áreas de produção, conforme autoriza o Código Florestal para o bioma amazônico. Para preparar uma área para o cacau, muitas vezes é preciso fazer um "raleamento" (quando um pouco da vegetação de grande porte é arrancada) para abrir espaço a bananeiras, por exemplo, que são capazes de gerar um sombreamento provisório para a amêndoa. Depois entram as "essências florestais", como mogno, ipê e copaíba, que fornecerão o sombreamento definitivo.

Apesar do cultivo em sistema agroflorestal, para uma área ser classificada como de "compensação ambiental" são necessárias, no mínimo, cinco variedades diferentes de essências florestais, diz Alino Zavarise Bis, agente de atividade agropecuária da Ceplac. Segundo Jay Wallace, mesmo que o cacauicultor tenha plantado o mogno, depois ele não pode ser cortado, por ser nativo do Pará.

Apesar das dificuldades - e desde que não seja ilegal, evidentemente -, a produção em sistema agroflorestal é capaz de melhorar a qualidade do solo, já que revolve a matéria orgânica que fertiliza a terra. Um lote de 100 hectares de cacau pode alcançar R$ 1 milhão na região. A renda bruta da cacauicultura em Medicilândia chega a R$ 5 mil por hectare, considerando um rendimento médio de mil quilos por hectare. Em uma propriedade de 15 hectares (tamanho médio na região), portanto, a renda chega a R$ 75 mil anuais.

Se há problemas ambientais e trabalhistas, no âmbito fundiário o cenário não é menos complexo. Conforme Santos, da Ceplac, há produtores assentados pelo Incra há 40 anos que não têm o protocolo da instituição. E, conforme Jay Wallace, o fato de 90% das terras paraenses serem federais e de o Estado não ter ingerência sobre assentamentos do Incra inibe investimentos de empresários.

Para Santos, em virtude das dificuldades existentes a meta do governo do Estado em duplicar a área de cacau para 220 mil hectares em 2019 está comprometida. O plano foi lançado em 2011, com a previsão de que a produção poderia chegar a 250 mil toneladas. A Secretaria de Agricultura do Pará projeta que a produção em 2014 vai superar 100 mil toneladas, ante as cerca de 90 mil previstas para 2013 e as 84 mil de 2012. Já as indústrias estimam que a safra é bem menor - 54 mil toneladas no ano passado.

Nesse contexto, a hidrelétrica de Belo Monte se tornou outro problema para a cacauicultura. Em boa medida, diz Zavarise Bis, pelos reflexos que a usina poderá ter na disponibilidade de mão de obra na região. Mas Jay Wallace afirma que a expansão está garantida, até porque 24 mil dos atuais 124 mil hectares plantados com cacau no Pará ainda não entraram em produção.

De acordo com a Norte Energia S. A, consórcio responsável pela usina de Belo Monte, 1.027 propriedades com cultivo de cacau estão nas áreas do reservatório, canteiros de obras e locais necessários para a estruturação do empreendimento. São pouco mais de 2 milhões de pés de cacau, em 2 mil hectares. O consórcio não informou o valor das indenizações que serão pagas aos produtores. De acordo com uma fonte, a indenização paga, que era de R$ 96 por pé de cacau, já diminuiu para R$ 46.

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