Brasil Novo Notícias

terça-feira, 22 de abril de 2014

Greve da educação é deflagrada no município de Medicilândia

Professores do município de Medicilândia entraram em greve na manhã desta terça feira, 22, por tempo indeterminado.

A categoria reivindica devolução imediata da diferença paga a menos no contra cheque dos professores no mês de março/2014; pagamento do terço de férias não pago em janeiro; pagamento da progressão vertical a todos os trabalhadores que entraram com requerimento a mais de 8 meses e se encontra engavetado na prefeitura; pagamento da progressão horizontal a todos os trabalhadores que desde setembro de 2013 a janeiro de 2014 não foram pagos pela administração;  36% de reposição salarial ao pessoal de apoio; e garantia da hora atividade a todos os docentes.

“A greve vai começar, porque até agora o prefeito e o secretário de educação se que sentou com a comissão para tratar da pauta da categoria. A nossa região merece muito mais, não vamos deixar nossos sonhos caírem por terra, vamos a luta que a vitória é certa”, disse o coordenador do Sintepp Medicilândia, professor Valtair  Fiafilo Deucher.

Por: Joabe Reis
Fonte: Sistema Regional de Comunicação

MASSACRE DO JUDAS: MAIS UM ANO EM QUE BRASIL NOVO PÁRA NO BAIRRO CIDADE ALTA

Mais uma vez o tradicional massacre do Judas, manifestação realizada anualmente no Bairro Cidade Alta no município de Brasil Novo, oeste do Pará, foi um sucesso de público em sua 30ª edição. O massacre do Judas, tradição trazida para a comunidade por uma família de nordestinos, faz parte do calendário cultural do município desde o ano de 1984.

Foi uma semana de preparação desde a confecção das “CARETAS” à arrecadação de donativos feita por um grupo de jovens mascarados denominados de “CARETAS”, que saem pelas ruas da Cidade fazendo arrecadação dos donativos para o sítio do Judas. Para muitos, a brincadeira é uma apologia à violência, mas para os populares essa é uma das maiores expressões cultural da comunidade – “quem vê pela primeira vez acha que a brincadeira é violenta e na verdade é só que é algo muito bem organizado e quem entra sabe o risco que corre.
A gente orienta aos caretas para não atingir a cabeça e principalmente o rosto dos participantes por que eles são responsáveis pela permanência desta cultura. Alguns dos adultos que estão participando já participam há mais de dez anos” – comentou Gabriel da Silva, um dos organizadores do evento. No sábado à tarde um boneco confeccionado pelos moradores do bairro e simbolizando Judas foi pendurado a um tronco de 15 m de altura e no domingo os donativos colocados ao redor do tronco em um circo todo ornamentado e vigiado pelos caretas para evitar que fossem saqueados. E quem ousou saquear levou muitas chicotadas.

O Secretário Municipal de Esporte, Cultura e Turismo, Alessandro Novaes, acompanhou o evento e disse que manifestação como esta deve ser respeitada e cultuada por todos – “É um prazer poder contribuir com o evento, pois uma manifestação como esta deve ser vista como uma prioridade e todos deveram respeitar. Os moradores da Cidade Alta estão de parabéns, pois mais um ano conseguiram levar sua manifestação cultural para esta multidão. A cidade Alta tem suas particularidades cultural e infelizmente, muitas vezes não tem recebido o devido valor” – afirmou o secretário.

Apesar da representatividade cultural do evento, esta foi a primeira vez que contou com a colaboração da Prefeitura Municipal. Os organizadores também contaram com o apoio das Polícias Civil e Militar que atenderam a solicitação para que dessem suporte de segurança para a população. Como sempre, o evento foi finalizado com a subida no pau-de-sebo o que só foi conseguido depois de muitas tentativas e pelo quinto ano consecutivo o Judas foi alcançado pela mesma pessoa.




Por: Valdemídio Silva
Fotos: Valdemídio Silva e Rosiane Neres
  
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Acidente envolvendo motocicletas deixa um morto e dois feridos no travessão 175 sul

O acidente que aconteceu por volta das 16 horas deste domingo, 20, no travessão 175 sul, a 7 quilômetros do centro da cidade de Uruará resultou em uma morte e dois feridos. O nacional, Geferson Alves Rodrigues, 29 anos, morador da zona sul da cidade, que conduzia uma moto Broz acabou morrendo no local ao colidir de frente com uma motocicleta Titan conduzida pelo nacional, Cleomar Silva Henrique, 25 anos, e que carregava o carona, Sinaldo da Silva Oliveira.
Os dois que estavam na moto Titan foram socorridos e levados para o hospital municipal de Uruará e após passarem por atendimento médico já apresentavam melhora no estado de saúde na manhã desta segunda-feira, 21, segundo informou o hospital. O corpo de Geferson foi levado para o necrotério do hospital municipal de onde foi liberado para a família poder realizar os procedimentos fúnebres.
Os investigadores Eládio e Tadeu estiveram no local do acidente apurando as informações sobre o acidente e acompanharam a remoção do corpo da vítima fatal, segundo os policiais Geferson seguia na sua moto broz em direção a um balneário que há na referida vicinal e as outras duas vítima vinham em sentido contrário quando colidiram de frente a dois quilômetros distantes da rodovia Transamazônica (da faixa, como é dito por todos na região).


Por: Joabe Reis
Fonte: Sistema Regional de Comunicação

Madeireiros são multados em R$ 7,5 milhões pelo Ibama


O Ibama realizou uma operação na terra indígena Cachoeira Seca, nos municípios de Uruará e Placas, no sudoeste do Pará, contra a exploração ilegal de madeira e aplicou multas no valor de R$ 7,5 milhões.

Foram apreendidos tratatores, um caminhão para carregar toras, motosserras, espingardas e 57 metros cúbicos de madeira em tora.

Os fiscais do Ibama em conjunto com servidores da Funai e Polícia Federal também destruíram duas serrarias portáteis e um trator que foi encontrado abandonado na terra indígena.

Na semana passada o Ibama - em parceria com índios da etnia Kayapó - também flagrou 40 pessoas trabalhando na exploração ilegal de madeira na terra indígena Menkragnoti, de cerca de 4,9 milhões de hectares, próximo a Altamira.

Foram aplicadas multas no valor de R$ 50 milhões. Os fiscais também destruíram 11 acampamentos de madeireiros e apreenderam 26 motosserras.

ORM

Prefeitura de Gurupá oferta 174 vagas em concurso público


As inscrições para o concurso público da Prefeitura Municipal de Gurupá, nordeste do Pará, já estão abertas. O município oferta um total de 174 vagas para o quadro efetivo, com cargos de nível fundamental completo, médio e superior. As inscrições começaram quarta-feira (16) e seguem até o dia 19 de maio de 2014, com pagamento do boleto bancário para o dia seguinte (20).

O certame reserva 5% das vagas ofertadas a pessoas com deficiências (PcD). Estes candidatos têm ainda direito a isenção do pagamento da taxa de inscrição. Para solicitar este benefício, ele deve, no período de 16 de abril a 2 de maio, realizar a inscrição provisória através do Formulário PcD, disponível na página do concurso. Neste período o candidato deve enviar cópia do documento de identidade e da carteira ou declaração de cadastro da instituição a qual pertence por ser deficiente físico e enviar à Fadesp por carta registrada ou Sedex para o endereço sede da gerenciadora do certame: Central de Atendimento da FADESP - Concurso da CMCC (Isenção da Taxa de Inscrição), Rua Augusto Corrêa, s/n, Campus Universitário da UFPA, Guamá, Belém-Pará, CEP:66075-110.

A taxa de inscrição custa R$ 45,00 para os cargos de nível fundamental completo; R$ 50,00 para os de nível médio e R$ 70,00 para os cargos de nível superior.bJá os salários variam entre R$ 729,15 e R$ 3.200,00. Há vagas para agente de endemias, gari, merendeiras, motorista, recepcionista de nível fundamental completo, entre outros. Há também vagas para agente administrativo, auxiliar administrativo, digitador e técnico de enfermagem para cargos de nível médio e para assistente Social, a única vaga de nível superior.

Após este período de inscrição, o certame segue as suas etapas com a disponibilização do cartão de inscrição, de 21 a 26 de maio no site. As provas objetivas com quatro horas de duração serão aplicadas no dia 1º de junho, no município em dois turnos: pela manhã, das 8h às 12h, para todos os cargos de nível médio e superior, e à tarde, das 14h30 às 18h30, para todos os cargos de nível fundamental completo.

ORM

Polícia flagra esquema de tráfico de drogas em Altamira


A Polícia Civil desmontou na sexta-feira (18) um esquema de tráfico de drogas que funcionava em uma casa, localizada no bairro Sudam II, em Altamira, no sudoeste do Pará. Segundo a polícia, o flagrante foi feito após o recebimento de denúncias de que havia intensa comercialização de entorpecentes no local.

Durante a revista à residência foram apreendidos aproximadamente 2,5 quilos de maconha e uma balança de precisão usada para pesar a droga. Quatro suspeitos foram presos em flagrante, e junto com eles havia dois adolescentes, que também foram apreendidos. Três dos presos moram em Abaetetuba, na região do Baixo Tocantins.

De acordo com os policiais envolvidos na ação, o grupo morava na casa há poucos meses. “Eles eram responsáveis por fazer a conexão do tráfico de drogas entre Altamira e a região de Abaetetuba. Pelo esquema, eles traziam grandes quantidades de drogas de Abaetetuba para serem vendidas em Altamira”, detalha o delegado Rodrigo Leão. Ainda, segundo a polícia, o aumento do fluxo de pessoas na cidade por conta do projeto Belo Monte também estaria atraindo a ação de criminosos interessados na venda de drogas.

G1 PA

FECHAMENTO ANUNCIADO DO HOSPITAL NAtÁLIA ARRAES PARA O DIA 30 DE ABRIL

SECRETÁRIO DE SAÚDE NOEDSON CARVALHO FALA SOBRE O FECHAMENTO DO HOSPITAL EM BRASIL NOVO






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domingo, 20 de abril de 2014

Polícia Federal apreende 26 kg de cocaína em Altamira


A Polícia Federal (PF) apreendeu 26 kg de cocaína nesta quinta-feira (27) em Altamira, sudoeste do Pará. Segundo informações da polícia, um homem e uma mulher foram presos durante a operação.

Ainda de acordo com a PF, a droga seria levada para o nordeste. A cocaína foi encontrada no interior do tanque de combustível de uma pick-up, cor prata.


Pedro Enrique Rabelo Marques e Michele Mário Aguiar Santana foram presos e encaminhados para delegacia de Polícia Civil de Altamira. Os dois devem responder por tráfico de entorpecentes.

Fonte O Xingu

Acusado de matar Padre de Altamira é preso em Belém


A Polícia Civil prendeu, em cumprimento a mandado de prisão temporária, ontem (16), Paulo César Oliveira Santos, 22 anos, por envolvimento no assassinato do padre Paulo Machado de Oliveira. O crime ocorreu em janeiro deste ano, na quitinete onde morava a vítima, na Travessa Lomas Valentinas com Avenida Pedro Miranda, bairro da Pedreira, em Belém. O acusado confessou o crime. A prisão foi feita pela equipe da Divisão de Homicídios.

O delegado Claudio Galeno explica que o padre estava afastado por determinação do Vaticano após ter sido preso, em Altamira, sudoeste do Pará, acusado de abusar sexulamente de um adolescente, em 2012. Depois, Paulo Machado passou a morar em Belém. Segundo a delegada Maria Lúcia Santos, que tomou o depoimento do acusado, Paulo César alegou ter convivido durante três meses com a vítima. Conforme ele, o crime foi premeditado. O acusado pretendia roubar pertences de Paulo Machado.

Durante relacionamento sexual, a vítima foi morta por asfixia, com o uso de dois sacos plásticos. O corpo foi colocado dentro de uma caixa de papelão, que foi vedada com fita crepe e encoberta com o uso da cortina do banheiro. Após o crime, o acusado fugiu do local, levando uma caixa amplificadora de som, R$ 100 e o telefone celular de Paulo Machado. Foi por meio das investigações que a equipe policial localizou o aparelho celular, na casa da avó do acusado, em Belém.

Após seguir os passos do acusado, a equipe policial conseguiu prendê-lo enquanto ele recebia roupas das mãos da mãe, em uma parada de transporte coletivo, na esquina das avenidas Alcindo Cacela e Governador José Malcher, em Nazaré. O preso vai responder pelo crime de latrocínio.

Fonte : O Xingu

BANDIDOS ASSALTAM RESIDÊNCIA EM BRASIL NOVO E LEVAM 40 MIL REAIS EM JÓIAS






Reportagem: Gleyson Araújo
www.tvcidadebrasilnovo.com.br

Incêndio destrói loja de artigos para caça e pesca em Altamira

Incêndio destrói loja de artigos para caça e pesca em Altamira
O incêndio teve início por volta das 13 horas desta quinta-feira, 17, e só foi controlado com a chegada do corpo de bombeiros e da Polícia Militar.
Houve muita correria no centro da cidade e muitas explosões provocadas por estouros de explosivos e munições armazenados na loja. Várias pessoas tiveram ferimentos leves, o quarteirão chegou a ser isolado. A perda foi total na loja.
 
As causas do incêndio ainda não foram divulgadas. Mas segundo o corpo de bombeiros tudo pode ter sido iniciado por um curto circuito na rede elétrica.
 
Com informações do Correspondente Maurício Junior de Altamira.

Fonte: Sistema Regional de Comunicação

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Terra Indígena Cachoeira Seca foi alvo de ação do Ibama contra o desmatamento ilegal

Denúncias da Funai e da comunidade indígena Arara sobre a exploração ilegal de madeira na Terra Indígena Cachoeira Seca, nos municípios de Uruará e Placas, no Pará, levou o Ibama a realizar uma operação de fiscalização que resultou em multas no valor de R$ 7,5 milhões e 700 hectares de área embargada no interior da terra indígena.
Foram apreendidos três tratores, um caminhão adaptado para carregar toras, uma serraria portátil, quatro motosserras, três espingardas e 57 metros cúbicos de madeira em tora. A ação aconteceu entre os dias 05 e 10 de abril com o apoio de servidores da Funai e de agentes da Polícia Federal.
Ainda foram destruidas duas serrarias portáteis e um trator encontrados abandonados no interior da terra indígena juntamente com madeira extraída da área. O maquinário foi destruído com o objetivo de cessar o dano ambiental que os equipamentos continuariam causando na área.


Fonte: Sistema regional deComunicação Com informações Ascom/Ibama

Começa a corrida para licitar a usina de Tapajós


Com uma audiência pública marcada para o próximo dia 29, o governo inicia oficialmente a corrida para licitar, ainda este ano, as primeiras hidrelétricas da Bacia do Rio Tapajós, no Pará, considerada a nova fronteira hidrelétrica brasileira. A audiência discutirá a Avaliação Ambiental Integrada (AAI) da bacia, divulgada na última sexta-feira, que aponta impactos cumulativos dos sete aproveitamentos hidrelétricos identificados na região, que somam uma potência de 14,2 mil megawatts (MW). O objetivo é tentar evitar a repetição dos conflitos que retardaram as obras de Belo Monte, no Rio Xingu, maior usina em construção no país.

A primeira licitação da bacia do Rio Tapajós está prevista para ocorrer ainda este ano. Será a usina de São Luiz do Tapajós, com potência instalada de 6.133 mil MW. O planejamento do setor elétrico prevê ainda outra usina na região com início de operações até 2020, Jatobá, com potência instalada de 2.338 MW. Juntas, as duas têm capacidade para gerar o mesmo volume de Belo Monte - que, embora tenha potência de 11.233 MW, garante a entrega de 4.571 MW médios durante o ano, 80 MW médios a menos do que a energia firme das primeiras hidrelétricas da bacia hidrográfica do Tapajós.

O porte dos novos projetos e os impactos sobre a floresta amazônica e comunidades indígenas leva a crer que a batalha pela sua aprovação será semelhante à de Belo Monte, que envolveu até celebridades internacionais, como o cineasta James Cameron, diretor do filme Avatar - que esteve em Altamira, no Pará, para protestar contra a obra. "Obviamente, o governo terá que travar uma batalha jurídica e contra ONGs internacionais", diz Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos de Energia Elétrica do Instituto de Economia da UFRJ(Gesel).

A própria Avaliação Ambiental Integrada é um passo no sentido de tentar vencer resistências ao projeto. O trabalho não é previsto em lei, mas sua ausência tem sido usada como argumento para ações do Ministério Público para embargar projetos hidrelétricos no país. O documento divulgado na última sexta-feira aponta, como principais impactos, alterações ecológicas, bióticas e pesqueiras, fragilidade na conservação florestal pelo incremente da atividade econômica, remoção de residências em áreas que serão alagadas e indução a conflitos étnicos em territórios indígenas Munduruku - este último, um dos pontos mais sensíveis na discussão sobre as obras na Amazônia.

Anteontem, representantes do Grupo de Estudos Tapajós formado por Eletrobras, Eletronorte, GDF SUEZ, Cemig, Copei, Neoenergia, EDF, Endesa Brasil e Camargo Corrêa -, da Secretaria Geral da Presidência da República e da Fundação Nacional do índio (Funai) estiveram na aldeia Praia do Mangue, em Jacareacanga, para negociar cronogramas. "Eles queriam saber como queremos que sejam feitas as consultas prévias aos povos indígenas, que são exigidas pela convenção 169 (da Organização Internacional do Trabalho)", conta Waldelírio Manhuary, uma das lideranças da etnia munduruku, que tem uma população de cerca de 12 mil pessoas na região do Tapajós.

No ano passado, os mundukuru da região do Tapajós foram a Altamira protestar contra o aproveitamento hidrelétrico dos rios da Amazônia. O grupo passou oito dias ocupando o canteiro de obras de Belo Monte. Agora, Manhuary diz que vai consultar o Ministério Público para definir uma estratégia de ação nas discussões sobre as hidrelétricas da Bacia do Tapajós. "Com certeza a construção das usinas vai afetar aldeias", diz.

"A questão indígena é o principal desafio para a construção das usinas", comenta Adriana Coli Pedreira, advogada especialista em energia do escritório Siqueira Castro e membro do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico. "E percebemos que o governo quer fazer diferente de Belo Monte, com o estabelecimento de um diálogo prévio com as partes afetadas, para que se sintam parte do processo", completa. O consórcio responsável pelos estudos trabalha agora para finalizar o Estudo de Impacto Ambiental, que vai nortear o processo de licenciamento. Pelo modelo do setor elétrico, uma usina só pode ir a leilão se tiver a licença prévia.

A Bacia do Tapajós é considerada fundamental, por especialistas, para garantir o crescimento do parque gerador brasileiro. A maior parte dos projetos, porém, está em áreas virgens, ainda sem presença do homem. Para vencer resistências, a Eletrobras chegou a desenvolver um projeto de usina plataforma, sem ligação rodoviária com cidades para evitar o desmatamento das margens das estradas. Segundo a proposta, os trabalhadores seguiriam o esquema de rodízio utilizado nas plataformas de petróleo em alto mar, com turnos de duas semanas contínuas de trabalho. Mesmo assim, organizações ambientais se preocupam com o potencial impacto durante as obras.

"O setor elétrico vive um dilema: ou aproveitamos o potencial da Amazônia ou geramos termelétricas mais poluentes", afirma Castro, reforçando avaliação repetida pela área energética do governo. "Vemos com bastante preocupação as ações de grupos contrários a hidrelétricas, que têm levado o Brasil a bater recordes de emissões para gerar energia" .conclui. A última fronteira já licitada foi a Bacia do Teles Pires, entre o Mato Grosso e o Pará, que é um dos afluentes do Tapajós.

A nova fronteira da Bacia do Tapajós inclui outro afluente, o Rio Jamanxim, e tem impactos mais presentes nos municípios de Itaituba, Trairão e Jacareacanga, segundo a Avaliação Ambiental Integrada. Na região, há sete terras indígenas delimitadas e quatro em estudo, além de 24 unidades de conservação. O estudo identificou ainda uma série de questões fundiárias, relativas a atividades econômicas em terras não regularizadas, e extração mineral. Apenas para as duas primeiras usinas, está prevista uma área alagada de 552 quilômetros quadrados, o equivalente à área alagada de Belo Monte.

Brasil Econômico

PLACARÁ 2014 TEM A PARTICIPAÇÃO DE 75 COMPETIDORES E CENTENAS DE EXPECTADORES

O piloto Vítor Sperotto se destacou na categoria iniciante e garantiu o título para Brasil Novo

Realizado neste fim de semana (12 e 13 de abril) o PLACARÁ 2014, um dos maiores eventos esportivos da região. 75 pilotos de vários municípios participaram da competição, dividida em três categorias: máster, sênior e iniciantes.

O governo Uruará Pode Mais através da SELCTUR apoiou o evento. O prefeito Everton Banha explicou que o PLACARÁ merece total atenção e apoio do governo municipal. “Nosso governo apoia o esporte. O Placará é motivo de alegria, pois além de incentivar o esporte, a presença de vários turistas, gera uma movimentação financeira para ambos os municípios”, disse. 
O organizador do evento, Paulo Gordo, explicou que o Placará nasceu de uma brincadeira entre nove amigos, quando Uruará não tinha opção de lazer. O sonho desses pilotos era correr de moto no Piocerá, em um enduro de Moto Cross que é realizado do Piauí para o Ceará. “Mas, como faltavam recursos para o deslocamento foi que resolvemos fazer o enduro de Placas a Uruará, onde batizamos de Placará”, explica.
O placará é o maior enduro de motocross com obstáculos do Estado do Pará. A média de participantes é entre 50 a 75 pilotos todos os anos. A largada acontece em Placas, há quatro quilômetros no sentido à Rurópolis, onde os pilotos entram no primeiro travessão, retornam para Placas, de onde seguem no sentido a Uruará entrando em diversas trilhas.
O Placará é um evento devidamente registrado na CBM (Confederação Brasileira de MotoCross) e a FEPAM (Federação Paraense de Motociclistas) e faz parte do calendário esportivo do Estado. A premiação depende muito da pontuação do piloto, aqueles que mais pontuarem esses são os vencedores, a pontuação é feita pelos fiscais que ficam nos pontos estratégicos marcando o horário que cada piloto passa naquele local.
A largada oficial aconteceu às 09h00min da manhã, onde todos os 75 competidores se deslocaram de Placas em destino ao Município de Uruará. “O tempo não é o maior desafio, mas sim a regularidade do tempo em cada trecho percorrido durante a prova”, explica Paulo Gordo.
Durante a noite do domingo, o prefeito Everton Banha, a equipe organizadora e autoridades municipais, realizaram a entrega dos troféus aos vencedores do PLACARÁ 2014, nas três categorias: máster, sênior e iniciante.
Veja os cinco primeiros colocados e a premiação de cada categoria do Placará 2014.

Categoria Master:
1º Modelo – Uruará
2º Evandro - Medicilândia
3º Sidney Cabru – Santarém
4º Edgar – Uruará
5º Carlos Cabru – Santarém 

Categoria Sênior:
1º Cezar Rest – Uruará
2º Dudu – Uruará
3º Devair – Uruará
4º Ayke – Uruará
5º Vicente Neto – Uruará

Categoria Iniciantes:
1º Vitor – Brasil Novo
2º Leandro – Uruará
3º Macuxi – Uruará
4º Diego Cross - Placas
5º Yuri – Uruará

Placará 2014
Organização: Paulo Gordo
Apoio: Prefeitura Municipal de Uruará e Prefeitura de Placas 

POR: ASCOM/PMU

Justiça ordena que Norte Energia cumpra condicionante de Belo Monte para proteger Terras Indígenas


A Justiça Federal obrigou a Norte Energia S.A a cumprir uma das condicionantes indígenas da usina de Belo Monte, que trata da proteção territorial das Terras Indígenas impactadas pelo intenso fluxo de migrantes que a obra atraiu para a região. Essa condicionante está com várias pendências e, de acordo com o juiz Frederico de Barros Viana, a falta de proteção territorial pode “ocasionar prejuízos irreversíveis às comunidades indígenas afetadas pelo empreendimento hidrelétrico”. Ele impôs multa de R$ 50 mil por dia à empresa em caso de descumprimento da decisão.

A Fundação Nacional do Índio (Funai) ficou responsável por apresentar um novo cronograma para implantação da proteção territorial, no prazo de 20 dias. Em caso de descumprimento, o juiz determinou multa de R$ 10 mil por dia à Funai. Depois da apresentação do cronograma pela Funai, a Norte Energia deve iniciar imediatamente o atendimento da condicionante, que está atrasada em pelo menos 2 anos.

“Decorridos mais de 2 anos da celebração do Termo de Compromisso com a Funai e da elaboração do Plano Emergencial de socorro às comunidades indígenas afetadas pelo empreendimento, a própria Nesa informa em sua manifestação acerca do pedido liminar que não cumpriu integralmente estas obrigações, tendo construído apenas 6 unidades de proteção”, diz a decisão judicial. Mesmo as poucas guaritas – eram previstas pelo menos 21 bases – que foram construídas pela Nesa, foram feitas em desacordo com o projeto original aprovado pela Funai e terão que ser readequadas.

“Em 2009 a Funai afirmou que apenas atestaria a viabilidade da hidrelétrica se restasse efetivamente garantido que as Terras Indígenas estariam protegidas. Impôs a pactuação de um Plano de Proteção imediatamente após a assinatura do contrato de concessão. Em 2011, a Licença de Instalação foi emitida sem que esse Plano tivesse iniciado, e a anuência da Funai para a segunda licença ficou condicionada à sua implementação imediata, no prazo de 40 dias. Hoje, em 2014, esse Plano ainda não saiu do papel. É realmente difícil compreender como Belo Monte se sustenta juridicamente sem que condicionantes indispensáveis tenham sido implementadas", relata a procuradora da República Thais Santi, que acompanha em Altamira as condicionantes indígenas da usina.

A empresa também está obrigada pela decisão a contratar 112 agentes para atuar
nas unidades de proteção territorial e aviventar as picadas que marcam os limites das 11 áreas indígenas afetadas por Belo Monte, bem como instalar placas de identificação a cada 3 quilômetros no perímetro dessas terras, conforme estabelecido pela Licença de Instalação.

Processo nº 655-78.2013.4.01.3903

Fonte: O Xingu