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sábado, 9 de março de 2013

Goleiro Bruno é condenado a 22 anos e 3 meses; ex-mulher é absolvida


Júri culpou o jogador por homicídio, ocultação, sequestro e cárcere privado.
Dayanne Rodrigues foi absolvida pelo sequestro e cárcere do filho de Eliza.


Júri culpou o jogador por homicídio, ocultação, sequestro e cárcere privado.

Dayanne Rodrigues foi absolvida pelo sequestro e cárcere do filho de Eliza.

O júri popular formado por cinco mulheres e dois homens condenou no início da madrugada desta sexta-feira (23), no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, o réu Bruno Fernandes de Souza a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Dayanne Rodrigues, ex-mulher do jogador, foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê.
Juíza Marixa Fabiane Rodrigues, sobre Bruno
08/03/2013 - Bruno e Dayanne ouvem a sentença lida pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. (Foto: Léo Aragão / G1)Bruno e Dayanne ouvem a sentença lida pela juíza
no júri popular do caso Eliza (Foto: Léo Aragão / G1)
Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
O advogado Lúcio Adolfo, que representa o atleta, disse que recorrerá da condenação. O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro afirmou que esperava pena de 28 a 30 anos de prisão para o réu e anunciou que vai recorrer para aumentar a punição.
A sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues foi lida em 19 minutos. Em sua decisão, ela disse que a personalidade de Bruno "é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade" e destacou que "o réu tem incutido na sua personalidade uma total incompreensão dos valores".
A magistrada afirmou ainda que "a execução do homicídio foi meticulosamente calculada" e que "Bruno acreditou que, ao sumir com o corpo, a impunidade seria certa".
Por fim, ela lembrou que, assassinada, "a vítima [Eliza Samudio] deixou órfão uma criança de apenas quatro meses de vida".
Para a Justiça, a ex-amante do jogador foi morta em 10 junho de 2010, em Vespasiano (MG), após ter sido levada à força do Rio de Janeiro para o sítio do goleiro em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. A certidão de óbito foi emitida por determinação judicial. A criança, que foi achada com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG), hoje vive com a avó em Mato Grosso do Sul. Um exame de DNA comprovou a paternidade.
A Promotoria afirma que, além de Bruno e Dayanne, mais sete pessoas participaram dos crimes. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta,foram condenados no júri popularrealizado em novembro de 2012.
No dia 22 de abril, Bola será julgado. Em 15 de maio, enfrentarão júri Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio, e Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto de 2012. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido (saiba quem são os réus).
Jorge Luiz Rosa, outro primo do goleiro, que era menor de idade na época da morte, cumpriu medida socioeducativa por crimes similares a homicídio e sequestro. Atualmente tem 19 anos e é considerado testemunha-chave do caso.
Veja a seguir como foi o debate entre o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro e os advogados dos réus, na quinta-feira (7), e o que aconteceu nos demais dias do júri popular:
selo_bruno_promotoriaxacusaçãoNOVA (Foto: Editoria de Arte / G1)
07/03/2013 - Advogado Lúcio Adolfo fala em direção ao promotor (Foto: Léo Aragão/G1)O advogado Lúcio Adolfo faz a defesa de Bruno sob
olhares do promotor do caso(Foto: Léo Aragão/G1)
Eliza não veio [para Minas Gerais] passear não, minha gente. Ela veio com a cabeça estourada"
Henry Wagner Vasconcelos de Castro, promotor
Lúcio Adolfo, advogado de Bruno Fernandes de Souza, encerrou os debates entre defesa e acusação pedindo aos jurados a absolvição do goleiro, apesar de em nenhum momento ter afirmado que o jogador é inocente na morte de Eliza Samudio. Ele voltou a falar que a ação tem falhas, desqualificou o depoimento de Jorge Luiz Rosa, primo do atleta menor de idade à época dos crimes, e acusou mais uma vez o Ministério Público de ter feito um "acordo" com Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, para "não passar vergonha". O defensor pediu aos jurados que, em caso de condenação, a pena do goleiro seja menor que a de Macarrão. "Não deve passar de 10 [anos]", disse.
'Pena máxima para Bruno'
Durante sua participação final nos debates do júri popular de Bruno e de Dayanne Rodrigues, o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro pediu que o goleiro receba a pena máxima pela morte de Eliza Samudio e disse que o jogador e os demais envolvidos no assassinato "foram festejar a morte" da modelo após o crime. Somadas as duas vezes em que falou, ele teve quatro horas e meia para convencer os jurados.
Na quarta (6), durante o seu interrogatório, Bruno disse que foi a três festas e participou de uma partida de futebol com o time 100% depois da morte, da qual sabia a partir de conversa com Macarrão e com seu primo Jorge Luiz Rosa.
Em sua fala, Bruno reconheceu pela primeira vez que sabia que Eliza Samudio havia sido morta e, também pela primeira vez, implicou o policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, na morte da modelo, dizendo que ele havia sido contratado por Macarrão. Hoje, ao falar mais uma vez a pedido da defesa, Bruno disse que "sabia e imaginava" que ela seria morta.
Com base no depoimento Jorge Luiz Rosa à polícia, o promotor descreveu como a modelo foi morta. "Saiu espuma branca da boca dela. Ela agonizou, espereceu e por fim, morreu", disse conforme a testemunha. A mãe de Eliza Samudio, Sônia Moura, saiu do plenário chorando com o relato. "Ninguém está em dúvida se Bola matou a Eliza não", disse Henry Wagner de Castro. "O Bola matou a Eliza", disse em seguida.
07/03/2013 - Advogados de Bruno conversam antes do quarto dia de julgamento (Foto: Renata Caldeira / TJMG)Lúcio Adolfo, à esquerda, conversam com colegas
da defesa no júri (Foto: Renata Caldeira / TJMG)
O promotor tem mais dúvida que os senhores. Eles não têm prova contra Bruno, tanto que precisou fazer um acordo com Macarrão"
Lúcio Adolfo, advogado do goleiro Bruno
'Negociata com Macarrão'
Na primeira vez que falou aos jurados, o advogado Lúcio Adolfo afirmou que a única prova do Ministério Público contra o goleiro Bruno é uma "negociata com Macarrão", em referência ao interrogatório em que Luiz Henrique Romão ligou o atleta à morte de Eliza Samudio, em novembro de 2010, antes de ser condenado a 15 anos de prisão.
"O promotor tem mais dúvida que os senhores. Eles não têm prova contra Bruno, tanto que precisou fazer um acordo com Macarrão", disse aos jurados, classificando o suposto acerto de "excuso, indecente e imoral".
Macarrão pegou 15 anos de prisão – pena mínima por homicídio qualificado em razão de sua confissão. Conforme a sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, ele foi condenado a 12 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima) e mais três anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado. O amigo de Bruno foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver.
Durante o debate, o advogado do jogador classificou de "incompletas" as provas e afirmou que não cabe a ele provar a morte de Eliza nem se "o corpo estava aqui ou acolá". Ele disse ainda que o promotor fez um "cineminha" no júri popular com imagens de reportagens sobre o caso. "Essa é a prova do Ministério Público", ironizou. Afirmou também que o atestado de óbito, expedido às vésperas do julgamento, "alimenta a imprensa" e criticou o promotor do caso. "O doutor promotor só conseguiu ficar bonito na tela de TV. Provar, nada".
O defensor apresentou três opções para os jurados: na primeira, pediu absolvição por falta de provas; na segunda, defendeu uma participação "menor" de Bruno no crime; e na terceira, disse que os jurados podem entender que Bruno participou de outro crime, mas não da morte de Eliza.
Cronologia  (Foto: Editoria de Arte/G1)
Promotor livra Dayanne
Henry de Castro, na primeira vez que teve a palavra, pediu a absolvição de Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno. Ela chorou ao ouvir as palavras do promotor.
Segundo o responsável pela acusação, Dayanne deveria ser inocentada porque foi "coagida" pelo policial aposentado Zezé, José Lauriano, que hoje é investigado por participação no crime. Segundo ele, Bruno deixou a "mãe de suas filhas à mercê" de Zezé. "E Bruno conhecia o Zezé", disse.
Antes disso, a ex-mulher do goleiro pediu para ser ouvida novamente no júri popular para dizer que tem medo de José Lauriano.
Na nova fala, Dayanne disse que recebeu uma ligação do policial Zezé, em que ele dizia que Macarrão já o tinha avisado de que ela estava com o bebê, orientando para ela não comparecer com a criança na delegacia de polícia. "Eu senti medo naquele momento, tanto quanto estou sentindo agora, ainda mais depois que o Bruno falou ontem", disse.
'Sabia e imaginava'
Bruno, em um novo interrogatório na quinta (7) sobre a morte de Eliza, disse que "sabia e imaginava" que Eliza seria morta. A juíza Marixa Rodrigues determinou que ele retornasse ao plenário para ser ouvido novamente, a pedido de sua defesa.
"Pelas brigas constantes, pelo fato de eu ter entregado ao Macarrão o dinheiro", disse o jogador sobre estar ciente de que a modelo seria assassinada.
O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro afirmou que agora é possível saber que o goleiro Bruno"mentiu", mesmo sabendo de toda a verdade sobre a morte de Eliza Samudio.
"O futebol perdeu um goleiro razoável, mas um grande ator", afirmou o promotor no início de sua primeira intervenção, afirmando que a "canalha quadrilha" levou Eliza do Rio de Janeiro para Minas Gerais e que ela nunca fez o exame de DNA porque Bruno não quis.
Segundo o acusador, Bruno agrediu Eliza, ameaçou a jovem de morte e tentou forçá-la a tomar abortivo. Para o promotor, o jogador se negava a atender o único pedido da vítima: o pagamento dos exames pré-natais.
"Bruno é o articulador, ele está no comando, ele está no controle, ele está na apuração", disse o promotor, que afirmou que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, era "jagunço e faz-tudo" de Bruno. Por isso, o goleiro enviou, depois do crime, uma carta pedindo que o "irmão" assumisse a culpa em seu lugar.
Bruno_selo_6demarço (Foto: Editoria de Arte / G1)
O goleiro Bruno Fernandes de Souza disse na quarta-feira (6) que aceitou o fato de que Eliza Samudio havia sido assassinada a mando do amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, sem tomar qualquer atitude e sem denunciar os envolvidos no crime. "Como mandante, dos fatos, não, eu nego. Mas de certa forma, me sinto culpado", afirmou o atleta. "Eu não sabia, eu não mandei, excelência, mas eu aceitei", disse à juíza Marixa Rodrigues.
O goleiro disse que Macarrão contou a ele que contratou Bola para matar Eliza. Foi a primeira vez que Bruno implicou Bola na morte da modelo, com quem o atleta teve um filho. O atleta reconheceu pela primeira vez que Eliza foi morta, culpou Macarrão pelo assassinato, negou ser o mandante do crime e disse acreditar que poderia ter evitado esse desfecho.
Bruno disse que não denunciou Macarrão pelo crime por "medo de acontecer alguma coisa" com as sua filhas e com ele próprio e também "pelo fato de conhecer ele há muito tempo".

Rosanne D'Agostino e Glauco AraújoDo G1, em Contagem (MG)
Fonte: G1
 


Funcionário de Belo Monte é preso suspeito de incêndio criminoso


Um funcionário do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) foi preso sob suspeita de ter incendiado um bloco com cinco alojamentos no sítio Belo Monte, localizado no município de Vitória do Xingu, sudoeste do Pará. O local, que tem capacidade para 40 trabalhadores, ficou parcialmente destruído. O suspeito foi levado para a Superintendência de Polícia do Xingu, onde foi ouvido nesta quinta-feira (7).
Segundo o delegado Lindoval Borges, no celular do suspeito foram encontradas mensagens com referências ao incêndio. Apesar disso, ele negou envolvimento com a depredação, mas continua preso na superintendência regional. A polícia deve ouvir ainda outras três testemunhas, e deve concluir a apuração do caso hoje (8).
De acordo com o CCBM, o incêndio ocorreu por volta de 23h de quarta-feira (6). Ninguém ficou ferido, mas o consórcio descarta que o incêndio tenha sido acidental, e está apurando administrativamente o incidente.
Este é o terceiro caso de vandalismo nos canteiros de obras da usina nesta semana. Outros incidentes foram registrados no domingo (3) e na segunda-feira (4), que resultaram na prisão de pelo menos oito pessoas. Uma guarnição da Ronda Tática Metropolitana, acompanhada por membros da Força Nacional de Segurança, foi destacada para o local onde as obras estão sendo realizadas para garantir a segurança no canteiro.
O consórcio informou que está adotando medidas de segurança para prevenir novos episódios de vandalismo, e que até agora não recebeu pauta de reivindicação dos operários que trabalham na construção da usina.
Agressão
Além do suspeito, outro funcionário foi detido nesta quinta-feira (7). Segundo o delegado Lindoval, ele teria quebrado um prato e cortado um colega de trabalho com os estilhaços da louça. A polícia acredita que este incidente se deve a um desentendimento, e não vê relação entre a agressão e os vandalismos. O suspeito foi levado para a polícia, onde será autuado por lesão corporal.
G1 PA

REVOLTANTE: PRF FLAGRA CASAL LEVANDO BEBÊ DE 6 MESES NO PISO DE CARRO EM RODOVIA



PRF flagra casal levando bebê de 6 meses no piso de carro em rodoviaUm motorista foi autuado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) após ser flagrado conduzindo o filho de seis meses sem o uso da cadeirinha de segurança em Água Doce, no oeste catarinense. De acordo com a PRF, o bebê era transportado em um acolchoado acomodado sobre o tapete do carro, aos pés da mãe, no banco da frente, sem qualquer tipo de proteção.A ação ocorreu na tarde de quinta-feira. Segundo a PRF, o casal se deslocava de Ponte Serrada (SC) até Palmas (PR), um percurso de aproximadamente duas horas em rodovia federal. O condutor foi autuado e o veículo retido no local até que a irregularidade fosse sanada.

Fonte: http://saude.vamoscurtir.com.br

DIRETOR DE FACULDADE NO PARÁ É PRESO ACUSADO DE ESTELIONATO


O diretor de um instituto acusado de promover cursos de graduação sem autorização do Ministério da Educação (MEC) foi preso em Tucuruí (PA). Segundo a Polícia Civil, o diretor do Instituto Educacional Heitor de Lima Cunha (Iehlc), Antônio Assunção Moura, foi preso preventivamente, acusado de estelionato.
A informação sobre a prisão preventiva foi repassada ao Ministério Público Federal (MPF) nesta sexta-feira, 8 de março, pela responsável pela Superintendência Regional do Lago de Tucuruí da Polícia Civil do Estado do Pará, Márcia Goreti Machado Thomé. Segundo a polícia, o diretor do Iehlc está preso desde 1º de fevereiro.
Também foi decretada a prisão de outra responsável pelo instituto, Edinete Assunção Moura. O mandado de prisão foi encaminhado a Imperatriz (MA) e a polícia em Tucuruí aguarda informações sobre o resultado. De acordo com a delegada Márcia Goreti Machado Thomé, há ainda outras duas pessoas responsáveis pelo Ihelc indiciadas no inquérito policial por estelionato.
O Ministério Público Federal (MPF) enviou na semana passada um alerta para o Ministério Público do Estado em Tucuruí e região informando que, apesar de ter prometido cancelar os cursos irregulares que promovia, o Iehlc estaria recorrendo na ilegalidade.
As denúncias foram encaminhadas ao Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, por ex-alunos da instituição. Também foram ex-alunos que procuraram a Polícia Civil para denunciar a prática de estelionato.
Em 2012, o Iehlc anunciou ter acatado uma recomendação do MPF e comprometeu-se a regularizar a situação, deixando claro nas propagandas que faz e nos contratos que assina com os alunos que os cursos oferecidos não são cursos de nível superior e sim cursos livres, que não precisam da certificação do MEC. Como o MPF foi informado que o acordo não está sendo cumprido, decidiu solicitar a parceria do Ministério Público do Estado para coibir o problema.
No início de março, Mansur Silva encaminhou relatório do caso às Promotorias de Justiça de Itaituba, Novo Repartimento, Marabá, Eldorado do Carajás, Goianésia, São Domingos do Capim e Bom Jesus do Tocantins. A essas unidades do Ministério Público do Estado o MPF solicitou informações sobre a existência de denúncias ou informações relativas à oferta, nesses municípios, de cursos de graduação e pós-graduação pelo Iehlc.
À Promotoria de Justiça de Tucuruí, que em 2012 já havia sido alertada pelo MPF sobre o problema, Mansur Silva reiterou a impossibilidade de atuação do Iehlc sem a devida regularização perante o MEC.
Além do Iehlc, nos últimos dois anos outras dez instituições tiveram que suspender cursos de nível superior que promoviam no Pará sem autorização do MEC. Algumas suspenderam os cursos a partir de recomendação do MPF. Em outros casos, o MPF teve que recorrer à Justiça para conseguir a suspensão. Há ainda outras sete instituições às quais o MPF já enviou recomendações para que suspendam cursos ou contra as quais foram ajuizadas ações. Além disso, há oito instituições sob investigação.
Serviço:
Para saber se uma instituição de ensino é credenciada ou não junto ao MEC:
Internet: http://emec.mec.gov.br/
Telefone: 0800-616161 (ramal 4 e depois ramal 1)
WD Notícias, com informações da Assessoria do MPF/PA

Concurso da Polícia Civil do Pará tem provas adiadas para o dia 5 de maio


A Secretaria de Estado de Administração e a Polícia Civil reajustaram para o dia 5 de maio a data das provas objetivas dos certames C-169 e C-179, para provimento de vagas aos cargos de delegado, escrivão, investigador e papiloscopista. O adiamento do certame ocorreu para evitar que a prova coincidisse com a data de realização do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, que acontece no dia 28 de abril, já que muitos candidatos ao concurso da PC também concorrem na prova da OAB. Os ajustes foram publicados mo Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira, 8 de março.
Para os candidatos que prestarão o concurso para investigador, escrivão e papiloscopista, a prova será aplicada das 8h às 14h. Já os candidatos ao cargo de delegado de polícia farão suas provas das 14h às 18h, nos municípios de Altamira, Belém, Marabá, Santarém e Redenção do Pará.
Do total de postos, 150 são para o cargo de Delegado (que oferece remuneração total de até R$ 7.695,02 e exige formação em Direito), 250 para investigador, 250 para escrivão e 20 para o cargo de papiloscopista. Os três últimos cargos exigem formação de nível superior em qualquer área e remuneram os concursados em início de carreira com até R$ 3.098,79. As inscrições para o concurso da Polícia Civil poderão ser feitas até o dia 17 de março, pelo endereço eletrônico http://paginas.uepa.br/concursos, mediante pagamento de taxa no valor de R$ 47,50 para todos os cargos.
Agência Pará de Notícias

quinta-feira, 7 de março de 2013

Belo Monte: situação caótica da Funai em Altamira preocupa MPF


O Ministério Público Federal recomendou à Fundação Nacional do Índio melhorias urgentes no atendimento aos índios na região de Altamira e mais rigor na fiscalização das responsabilidades da Norte Energia expressamente previstas como condicionantes no licenciamento de Belo Monte. Em vistoria no prédio da Fundação em fevereiro, perito do MPF constatou um ambiente caótico, sujo, sem condições dignas para os servidores e para os indígenas.
A Licença de Instalação concedida à Norte Energia estabeleceu que o empreendimento só teria viabilidade se houvesse "maciço e imediato investimento governamental" com a contribuição do empreendedor para o fortalecimento institucional da Funai, em virtude dos severos impactos provocados por Belo Monte e diante da incapacidade do escritório local de atender as demandas das populações indígenas.
Logo depois de receber a licença, a Norte Energia chegou a assinar um termo de compromisso com a Funai em que estava previsto o dito fortalecimento institucional, incluindo a construção de uma nova sede para a Fundação em Altamira, a contratação de equipe técnica, doação de equipamentos, material de consumo e prestação de serviços de manutenção. Mas o compromisso, considerado pelo MPF como insuficiente mesmo se fosse cumprido, expirou no ano passado, com execução apenas parcial. A nova sede nunca ficou pronta.
No ano passado, o MPF abriu um inquérito civil depois de receber manifesto dos servidores da Funai relatando as precárias condições de trabalho e a incapacidade do órgão indigenista de atender aos índios afetados por Belo Monte. Durante o inquérito, as procuradoras da República Thais Santi e Meliza Barbosa requisitaram informações à presidência da Funai, sem resposta.
Diante do silêncio da presidência, os mesmos questionamentos foram dirigidos então à Coordenação Regional Centro-Leste do Pará, da Funai, responsável pela região do médio Xingu. "A unidade da Funai não está em condições adequadas para atender as demandas decorrentes dos impactos causados pelo empreendimento", foi a resposta, que ainda assinalava que "não ocorreu o fortalecimento institucional da Funai em Altamira, e sim, o seu enfraquecimento".
Para o MPF, o inquérito revelou uma "realidade inaceitável", de responsabilidade da Funai e da Norte Energia. A Funai deve adotar medidas administrativas tanto para garantir o fortalecimento institucional quanto para garantir que a Norte Energia cumpra suas obrigações socioambientais. A presidente da Fundação Marta Azevedo tem prazos de sete a 20 dias para tomar medidas para resolver a situação da sede, garantir o cumprimento das condicionantes e informá-las ao MPF.
"Em caso de impossibilidade de cumprimento da presente recomendação por vontade exclusiva do empreendedor, a Funai deverá comunicar oficialmente tal fato ao Ministério Público Federal", concluem os procuradores Thais Santi, Meliza Barbosa, Ubiratan Cazetta e Felício Pontes Jr, signatários da recomendação.
O MPF recomendou à Funai:
Que adote as medidas adequadas e necessárias para exigir da Norte Energia o cumprimento imediato do termo de compromisso assinado como parte das condicionantes e até hoje não executado;
Que adote as medidas adequadas e necessárias para que as medidas condicionantes previstas na Licença de Instalação sejam cumpridas enquanto durarem os efeitos da construção e financiamento de Belo Monte, independente da vigência de convênios ou termos de compromisso;
Que apresente relatório detalhado sobre a demanda excedente da Coordenação Regional Centro-Leste do Pará gerada pela construção da Usina de Belo Monte;
Que avalie a conveniência de notificar à Advocacia Geral da União quanto à necessidade da presença constante de um procurador federal da Funai em Altamira.
Fonte: WD Notícias, com informações da Assessoria de Comunicação do MPF/PA

Motorista de micro-ônbus que atropelou motoqueiro de Placas se apresentou na delegacia de Uruará


Por Joabe Reis
O motorista do micro-ônibus de uma empresa que faz a linha de Santarém a Altamira se apresentou na delegacia de polícia de Uruará. O motorista, que não teve o nome divulgado, não foi encontrado no local do acidente após a tragédia que tirou a vida de um motoqueiro de Placas que seguia para a cidade de Uruará e acabou sendo atropelado numa decida em curva no km 196 da Transamazônica a 16 km da cidade de Uruará. O delegado Godofredo Martins Borges disse a nossa reportagem que após ouvir testemunhas foi concluído que o motorista não teve culpa no acidente. O micro-ônibus foi levado para a perícia na cidade de Altamira e depois o veículo será liberado.


LADRÃO ABUSADO: NÃO GOSTOU DO SOM QUE ROUBOU E DEVOLVEU O APARELHO



Nesta manhã de quinta (7) em Santarém PA, quando uma funcionária chegou na loja em que trabalha, na Travessa dos Mártires, se deparou com uma surpresa, o minisyster  que foi roubado no fim de fevereiro de uma outra loja de sua patroa.
O som estava em uma sacola plástica, com todos os CDs roubados junto com o aparelho, com um bilhete dentro escrito: "TÔ DEVOLVENDO". O ladrão roubou em uma loja e devolveu o produto do roubo na porta de outra loja da mesma dona.
Ao recolher o aparelho, foi detectado dentro da sacola, um bilhete, que pode ser de arrependimento, ou de demonstração clara da impunidade, da falta de segurança, da ousadia da bandidagem, como se eles comandassem seus atos sem que ninguém os alcance.
Santarém no Pará, está entregue ao ladrões, todos os dias são dezenas de assaltos na cidade, a segurança pública está um caos, nunca esteve tão ruim, tão deplorável, os números da desgraça pública requer urgente uma intervenção federal na Segurança Pública do Estado.


Emater incentiva resgate da produção de pimenta-do-reino em Porto de Moz


Uma Unidade de Observação de viveiro de pimenta-do-reino, instalada em fevereiro pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) sob o Sistema Espaldeira de Estacas Herbáceas, com tutores inclinados e espaçamento e adubação específicos, está ajudando a resgatar a atividade em Porto de Moz, município do oeste paraense onde, nos últimos anos, as doenças fusariose e mosaico devastaram as plantações.
A unidade se localiza em um hectare de uma zona coletiva da comunidade São Benedito, no km 45 da rodovia PA-176, e tem sido acompanhada com a parceria de 20 famílias: foram usadas 250 mudas da variedade guajarina, que devem dispor material genético coletável dentro de oito meses. No segundo ano da instalação, planeja-se incorporar mais 20 famílias ao projeto, que também recebe o apoio da Prefeitura.
O objetivo é capacitar os agricultores para a reprodução de mudas sadias, a serem cultivadas em áreas novas, livres de contaminação. Desse modo, será viável iniciar ou voltar à pipericultura - que, na região, resulta em lucro de mais de 50%. "Hoje, falta pimenta-do-reino em Porto de Moz e nos municípios vizinhos, e o ponto crítico é justamente a sanidade, porque as doenças destroem as plantas. Quem tiver o produto vende fácil. Por isso é uma ótima opção de diversificação de produção e geração de renda", indica o chefe do escritório local da Emater, o técnico em agropecuária Jackson Lima.
De acordo com Lima, ainda, a tecnologia do Sistema de Espaldeira, além de não apresentar custo diferenciado e evitar a disseminação de doenças, "reduz a perda de material vegetativo no campo, permite pimentais mais uniformes e, por conta da posição dos canteiros, facilita as intervenções científicas", diz.
Agência Pará

Belo Monte: Presidente de consórcio será ouvido pela CPI


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas, presidida pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), aprovou a convocação do presidente do consórcio que está construindo a usina hidrelétrica de Belo Monte, José Ailton Lima, para dar explicações sobre uma boate que funcionava dentro do canteiro de obras e que tinha 18 mulheres jovens, uma delas menor. Elas moravam em pequenos quartos sem janelas e com travas externas, onde eram obrigadas a se prostituir. A boate foi desmontada em operação policial realizada recentemente.
O assunto foi tratado por integrantes da CPI em reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ontem. Segundo o presidente do colegiado, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), é impossível que os gestores de Belo Monte não soubessem da boate. "Esse prostíbulo fica na beira da única estrada dentro do canteiro. Nós não podemos aceitar esse tipo de cumplicidade. Dependendo do que for as razões apresentadas, as defesas apresentadas ou a defesa apresentada pelo consórcio, vamos avaliar as possibilidades", disse o deputado.
Segundo o parlamentar, há a possibilidade de pedir a suspensão da obra, até que as condicionantes sejam compridas, o que, na sua avaliação, já deveria ter acontecido. "Nós adiantamos isso ao ministro. Ele solicitou que fizéssemos um relato por escrito sobre o que nós vimos lá. Nós vamos fazer e, na semana que vem, vamos encaminhar ao ministro."
EFETIVO DA PF
Integrantes da CPI do Tráfico de Pessoas também conversaram com o ministro da Justiça sobre a colaboração do Ministério com os trabalhos da Comissão. Os deputados pediram o aumento no efetivo da Polícia Federal e se comprometeram a agilizar, na Comissão do Trabalho, a votação do projeto que prevê uma gratificação de fronteira para os agentes lotados ali.
Nos últimos seis anos, o efetivo da Polícia Federal diminuiu de 32 para 15 agentes numa região que passou de 100 mil para 132 mil habitantes. A CPI deve se reunir com o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, para uma maior integração com os trabalhos de investigação.
LEGISLAÇÃO
Segundo Jordy, ficou acertada uma contribuição do Ministério na atualização da legislação sobre tráfico de pessoas, principalmente no que se refere a dispositivos do Código Civil, do Código de Processo Civil, do Estatuto da Criança e do Adolescente e das legislações de imigração. Para o deputado, trata-se de um trabalho de mão dupla. "Aliás, ele mesmo pediu que a gente agilizasse nessa contribuição para que o Poder Executivo também pudesse se mobilizar no sentido de aprovar uma legislação o mais rápido possível."
O parlamentar informou que, mesmo antes da entrega do relatório final da CPI, os integrantes do colegiado pretendem apresentar um relatório parcial "com essas sugestões para que a sociedade brasileira e o Estado brasileiro possam ter uma legislação mais atual e mais eficaz no combate ao tráfico humano."
CONVOCAÇÕES
A CPI conta com um grupo de trabalho que deve, nos próximos 60 dias, apresentar o relatório parcial com sugestões de mudanças na legislação. A CPI também aprovou convite ao juiz Saloé Ferreira da Silva, da comarca de Mazagão, no Amapá, acusado de entregar em adoção uma menina que poderia ter ficado com os avós paternos, que teriam condições financeiras, além da convocação de outras pessoas envolvidas no episódio.
NOTA DO CONSÓRCIO
Em nota enviada à redação, o Consórcio Construtor de Belo Monte informa que a notícia de que "a boate fechada pela Polícia Civil está dentro do canteiro de obras de Belo Monte" não procede. Segundo a assessoria de comunicação da obra, "o referido imóvel funcionava em uma chácara na zona rural daquele município, em terreno particular de propriedade desconhecida e distante cerca de 20 quilômetros do canteiro de obras mais próximo". Por outro lado, "o acesso ao imóvel era possível por intermédio de uma via pública, de fácil circulação, sem que fosse necessário transitar por qualquer área sob o controle do CCBM ou da Norte Energia"
Segundo ainda o comunicado, "no momento da ação policial que interditou o estabelecimento e prendeu dois suspeitos, não foi constatada a presença de funcionários pertencentes aos quadros da Norte Energia ou do CCBM". Assim, "a única participação da Norte Energia neste episódio diz respeito ao esclarecimento e elucidação do assunto, seja prestando informações necessárias, seja reforçando o aparato de acolhimento psicosocial já mantido pela empresa em parceria com as prefeituras locais".
O Liberal

ALTAMIRA: JOVEM DE 19 ANOS É EXECUTADO A TIROS NO MEIO DA RUA


Cairo de Moura Gonçalves, conhecido como "Branco", de 19 anos, foi assassinado hoje (06.03) com pelo menos três tiros, no bairro Boa Esperança, em Altamira. A principal suspeita da Polícia é que ele tenha sido vítima de acerto de contas. No local do homicídio, as pessoas preferiram não dar muitos detalhes sobre o que viram e reclamaram da insegurança na área. O crime ocorreu por volta das 14h na Rua de Amizade, próximo a Escola Bularmarque de Miranda. De acordo com informações, Cairo passava pela rua, quando foi surpreendido com vários disparos. Ele correu e chegou a se esconder em um salão de beleza, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local. Testemunhas disseram apenas que ouviram vários disparos, mas ninguém informou quantas pessoas abordaram a vítima.

Acredita-se que os assassinos tenham saído correndo, já que ninguém observou movimentação estranha no local. Pelas características do crime, a polícia acredita que o rapaz tenha sido vítima de acerto de contas.

Insegurança – Moradores da área da "Esperança" reclamaram da violência no bairro. "Aqui é uma rua estreita e escura, todos os dias pessoas são assaltadas, não importa a hora. Nós que moramos nesta área sofremos com a violência diariamente", disse uma das moradoras, que preferiu não ter seu nome divulgado. De acordo com ela, a área repleta de lama e buraco também dificulta a passagem da polícia e facilita a fuga de bandidos.

Uma equipe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Altamira deu início à investigação do crime. Após os primeiros levantamentos no local do crime, o corpo de Cairo foi removido para o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (IML), onde será periciado.

Texto: Wilson Soares / Fotos: Ronaldo Santos – (WD Notícias)

quarta-feira, 6 de março de 2013

Bruno culpa Macarrão e diz que corpo de Eliza foi jogado aos cães



O goleiro é acusado de ser o mandante do sequestro, cárcere privado e assassinato da ex-amante Eliza Samudio


Bruno culpa Macarrão e diz que corpo de Eliza foi jogado aos cães
"Bruno pediu para contar sua versão dos fatos"
O goleiro Bruno Fernandes confirmou na tarde desta quarta-feira (06/03) que sabia do assassinato da ex-amante Eliza Samudio. Ele falou ainda que seu primo, Jorge Luiz Rosa, confirmou que o corpo da vítima foi esquartejado e jogado para os cachorros. Segundo Bruno, o autor do crime foi Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão.
Bruno é acusado de ser o mandante do sequestro, cárcere privado e assassinato de Eliza Samudio. Entretanto, ele nega participação. "Como mandante dos fatos, eu nego, mas, de certa forma, me sinto culpado". Desde segunda-feira, ele e sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues do Carmo, são julgados no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Em depoimento no Fórum de Contagem (MG), Bruno contou que Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foi o autor do crime, que aconteceu no dia 10 de junho de 2010. "No momento que ele falou comigo eu fiquei desesperado, chorei muito. Fui até o Macarrão e perguntei o que você fez, cara? Não tinha necessidade, não. Macarrão disse que ela estava atrapalhando demais, atrapalhando os meus projetos. Naquele momento eu senti medo".
Aos prantos, Bruno disse que Macarrão não falou como ela tinha sido executada. "Mas eu cheguei perto do Jorge (Luiz Rosa, primeiro do goleiro) e perguntei como tinha acontecido. O Jorge falou comigo que o Macarrão foi até o Mineirão, e conversou com uma pessoa no orelhão, e naquele momento começou a seguir um cara de moto até uma casa na região de Vespasiano e lá entregou Eliza para um rapaz chamado Neném".

E Bruno continuou: "Lá um rapaz perguntou para Eliza se ela era usuária de drogas e pediu que Macarrão amarrasse as mãos dela para frente, e deu uma gravata nela. E o Macarrão pegou e ainda chutou as pernas de Eliza. Foi o que o Jorge me falou. E que ainda tinha esquartejado o corpo dela, tinha jogado o corpo dela para os cachorros comerem".
No início de seu depoimento, Bruno pediu para contar sua versão dos fatos. "Conheci Eliza na festa de um amigo em 2009, nos conhecemos e nos envolvemos e desse envolvimento nasceu uma criança. Nesse tempo nós conversamos bastante, houve várias vezes muitas discussões entre eu e a Eliza, no tempo em que ela estava grávida".
Segundo Bruno, Eliza cobrava que ele arcasse com as despesas. "Realmente ela cobrava de mim que eu arcasse com as despesas. Algumas vezes eu ajudei, sim, só que ela queria que eu ajudasse mais. Eu não podia porque eu não tinha feito exame de DNA. Naquela noite, ela se envolveu também com outras pessoas".

Depoimentos. Na terça-feira, foram ouvidas as testemunhas de acusação. Chamou a atenção o depoimento de Célia Aparecida Rosa Sales, prima de Bruno. Ela foi ouvida na condição de informante, o que significa que não tem compromisso com a verdade, como as demais testemunhas. E confirmou que teve de cuidar do filho de Eliza com Bruno, função que também coube a Dayanne, após a mãe do bebê ser levada do sítio do goleiro em Esmeraldas, também na Região Metropolitana, e não retornar mais.

De acordo com Célia, Eliza foi levada por Macarrão e por Jorge Luiz Lisboa Rosa, primo do jogador que tinha 17 anos à época. A informante disse que Eliza acreditou estar sendo levada para um apartamento que Bruno teria oferecido para ela morar com o filho do casal e chegou a convidar pessoas que estavam no sítio para visitá-la. Durante o depoimento de sua prima, Bruno se manteve de cabeça baixa.

Vídeos. Posteriormente, ocorreu a exibição de vídeos com reportagens. O goleiro voltou a chorar e foi amparado pelo advogado Lúcio Adolfo. A mãe da modelo também se emocionou e passou mal ao ver uma das reportagens. Já Dayanne permaneceu impassível na exibição. Mais à noite, Bruno foi dispensado e levado ao presídio, enquanto tinha início o depoimento da ex-mulher.

Entenda o caso. 

Ex-amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza, Eliza Samudio desapareceu em junho de 2010 quando viajou do Rio para o sítio do jogador em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Acompanhada de seu bebê, filho de Bruno, ela fez seu último contato, para uma amiga, por telefone em 9 de junho. Poucos dias depois, a polícia recebeu denúncia de que a jovem estaria morta.

Um primo de Bruno, então com 17 anos, foi apreendido na casa do goleiro, no Rio, após a polícia receber denúncia de que o rapaz havia participado da execução de Eliza. À polícia ele revelou a participação de mais sete suspeitos no crime e disse que o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, teria matado a jovem. Seu corpo, no entanto, nunca foi encontrado.

O primo de Bruno foi condenado a três anos de internação pelo sequestro e morte de Eliza. No fim de 2010, a Justiça mineira determinou que Bruno, Macarrão, Bola e Sérgio Rosa Sales fossem julgados por júri popular pelo sequestro e morte de Eliza e que Dayanne, Fernanda, Vítor da Silva e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, respondessem por sequestro e cárcere privado. Macarrão já foi condenado no ano passado.

Fonte: O Estadão

Veículo usado em roubo a banco passa por perícia em Uruará


Perícia no veículo
Perícias Científicas "Renato Chaves" do município de Santarém realizaram perícia técnica científica, ontem, na caminhonete Ford Range, cor cinza, supostamente utilizada para prática de crime de roubo ocorrido no Banco do Brasil de Uruará, sudoeste do Pará. O crime ocorreu em 5 de fevereiro deste ano. O procedimento foi acompanhado pela equipe da Delegacia local sob supervisão do delegado Ariosnaldo Vital Filho.
A perícia técnica feita sob sol forte, levou um tempo estimado de duas horas. Foram utilizados vários recursos periciais, dentre eles fotografias, filmagens, anotações de dados, busca e coleta de vestígios, identificação veicular, entre outros.
Para melhor embasar o inquérito policial que corre em sigilo para que sejam elucidados os fatos, bem como os autores do crime. Realizaram o trabalho os peritos Elvis e Vailson Teixeira com apoio da equipe policial, do corpo técnico da Delegacia e apoio de mecânicos de Rurópolis. O laudo pericial deve ficar pronto no prazo legal e entregue para autoridade que preside as investigações.
Fonte: Polícia Civil - PA

TUNA LUSO BRASILEIRA ESTARÁ EM BRASIL NOVO SEXTA-FEIRA DIA 08


A informação foi oficializada pelo Secretário de Esportes, Cultura e Turismo do município, Sr. Alessandro Novaes O jogo será no Ginásio Poliesportivo Dom Erwin Kräutler a partir das 21h:00mn. A equipe da capital do Pará estará fazendo uma rodada de jogos na região da transamazônica e Xingu e jogará contra as equipes de Vitória do Xingu, Altamira, Brasil Novo e Uruará. 

O ingresso para assistir ao jogo custará apenas R$ 5,00. 
Organize sua galera e participe!