Dezoito estados
mantiveram os valores médios da tabela de agosto
O Conselho Nacional de Política Fazendária
(Confaz) publicou ontem, no Diário Oficial da União (DOU), um ato com
alterações na tabela de preço médio de combustíveis. No geral, 18 Estados,
dentre eles o Pará, tiveram os valores médios da tabela do mês passado mantidos
e outros oito Estados (Alagoas, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná,
Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo) e o Distrito Federal sofreram alteração
que valerá a partir de 1º de outubro.
Mesmo sem alteração no preço, o custo médio
da gasolina no Estado do Pará, R$ 3,9720, se mantém como a segunda mais cara do
País. Na primeira posição do ranking nacional também continua o Acre, com preço
médio de R$ 4,0976. Para efeito de comparação, na outra ponta da tabela, com os
valores mais baixos no preço médio do litro da gasolina, estão São Paulo (R$
3,4550) e Santa Catarina (R$ 3,5500) - diferenças respectivas de 15% e 12% em
relação ao valor médio do Pará.
O Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final
(PMPF) serve de base para o recolhimento do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) feito pelas refinarias. O Confaz é formado por
técnicos do governo e representantes das secretarias estaduais de Fazenda, o
valor determinado leva em conta as características de produção e custo de transporte
de cada Estado. Neste valor médio, não é considerada a margem de lucro dos
donos dos postos de combustíveis.
Conforme o mais recente levantamento
semanal de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), entre 18 e 24 de
setembro, o preço médio da gasolina praticado na maioria dos municípios do Pará
já ultrapassa a marca dos R$ 4,00. É o caso de Santana do Araguaia, onde o
consumidor paga o maior valor médio pelo litro do combustível no Estado, em
torno de R$ 4,490. Na sequência surgem Parauapebas (R$ 4,353), Conceição do
Araguaia (R$ 4,314), Alenquer (R$ 4,284), Altamira (R$ 4,266) e Xinguara (R$
4,230).