Brasil Novo Notícias

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Lama na Transamazônica castiga usuários da rodovia


Registros fotográficos da BR-230, conhecida como rodovia Transamazônica, no sudoeste do Pará, mostram caminhões atolados na lama. De acordo com um servidor público, que esteve no km 205 da BR-230, entre os municípios de Uruará e Rurópolis, os motoristas acabam ficando presos na estrada. "Chegamos aqui às 9h e já são 14h35 e nada. Um caos total", disse em vídeo gravado na última quarta-feira (15).

Outra funcionária pública, que pediu para não ser identificada, ficou indiganada com a situação. "A situação é de desespero, muita tristeza. Já são 10 km de caminhões enfileirados. As pessoas passam fome e sede, dormem em cima dos caminhões. Fiquei horrorizada e ninguém toma nenhuma providência", relata.

O período de chuvas na região agrava o problema, por deixar a estrada alagada. Em março, uma cratera se abriu no km 40 da rodovia BR-230 e impediu o acesso por via terrestre a Rurópolis. Um micro-ônibus que trafegava pela rodovia chegou a cair na cratera e tentou ser resgatado com ajuda de outro veículo, mas o cabo usado para puxá-lo cedeu, fazendo com que ele fosse arrastado pela força das águas. O motorista e os passageiros foram resgatados e ninguém se feriu.

Fonte: O Xingu

Prefeitos paraenses visitam UHE Belo Monte


Os prefeitos da região do Xingu visitaram a Usina Hidrelétrica Belo Monte, atualmente com 75% das obras civis concluídas. No dia 14/04, a comitiva de gestores municipais — integrantes da Associação dos Municípios das Rodovias Transamazônica, Santarém/Cuiabá e Região Oeste do Pará (AMUT) — foi recepcionada no Centro de Apoio ao Visitante (CAV) pelo diretor de Fornecimento e Montagem da Norte Energia, Welington Ferreira.

Na ocasião, os administradores receberam informações sobre o andamento da obra nos sítios Belo Monte, Pimental e Canais e Diques e, principalmente, sobre os investimentos em ações socioambientais nos municípios da área de influência direta e indireta da UHE Belo Monte. Até o momento, a Norte Energia já investiu mais de R$ 2,7 bilhões em programas sociais e ambientais na região com ações e serviços em saúde, educação, saneamento, habitação, infraestrutura, incentivo a atividades produtivas, conservação ambiental, como também os projetos do Projeto Básico Ambiental de Componente Indígena (PBA-CI).

Estiveram na UHE Belo Monte os presidentes do Consórcio de Municípios da Região do Tapajós, Nilson Daniel, e do Consórcio Belo Monte, Jailson da Costa Alves, e os prefeitos de Almeirim, José Botelho dos Santos; de Anapu, João Batista Pereira da Silva; de Aveiro, Olinaldo Barbosa da Silva; de Belterra, Jociclélio Macedo; de Brasil Novo, Marina Ramos Sperotto; de Itaituba, Eliene Nunes de Oliveira; de Jacareacanga, Raulien Oliveira de Queiroz; de Novo Progresso, Osvaldo Romanholi; de Novo Repartimento, Valmira Alves da Silva; de Pacajá, Antonio Mares Pereira; de Placas, Leonir Hermes; de Porto de Moz, Edilson Cardoso de Lima; de Rurópolis, Pablo Raphael Gomes Genuíno; de Santarém, Alexandre Von; de Senador José Porfírio, Carlos José Da Silva; de Trairão, Danilo Vidal de Miranda; de Uruará, Everton Vitoria Moreira, e de Vitória do Xingu, Erivaldo Oliveira Amaral.

Norte Energia

BNDES foi procurado para adiar prazos de Belo Monte


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou ontem que foi procurado pela Norte Energia para renegociar o cronograma das obras da usina de Belo Monte, antes que o empreendimento registrasse atrasos nas obras.
Pelas normas do banco, o descumprimento dos prazos assumidos no contrato de FINANCIAMENTO da hidrelétrica levaria à aplicação de multas por parte do banco estatal.

Segundo o BNDES, a Norte Energia procurou o banco em maio de 2014 para encaminhar um pedido de repactuação de marcos físicos da usina de Belo Monte.

Pelo contrato original, os prazos das obras começariam a vencer em junho de do ano passado. Segundo o banco, a empresa fez o seu pedido um mês antes do vencimento previsto no acordo.

De acordo com o BNDES, o pleito foi analisado e levou à aprovação do termo aditivo, que foi assinado em outubro do mesmo ano. "O banco só aprovou o pedido de repactuação porque a solicitação ocorreu antes do vencimento. Por essa razão, é importante frisar que não houve dispensa de multa. Caso a empresa tivesse atrasado a concretização dos marcos físicos, sem prévia solicitação de prorrogação, a multa teria sido cobrada", declarou o BNDES.

Apesar do termo aditivo aprovado pelo BNDES trazer, de forma manuscrita, a data de 23 de outubro de 2014, o documento só passou a ter efetivo valor jurídico no último dia 23 de março deste ano. Foram cinco meses de intervalo, até que fosse realizado o reconhecimento de firma de representantes do banco e da concessionária Norte Energia.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu explicações ao BNDES sobre as mudanças feitas no contrato de FINANCIAMENTO de Belo Monte. O ofício foi encaminhado ontem ao presidente do banco, Luciano Coutinho, com prazo de cinco dias para que a instituição explique o motivo das alterações.

O contrato de financiamento de Belo Monte, de R$ 22,5 bilhões, é um dos maiores aprovados até hoje pelo BNDES. Pelas regras incluídas no empréstimo, o banco poderia prorrogar o prazo em até 120 dias. Com a repactuação, os prazos chegaram a passar por alterações superiores a um ano.

Estadão Conteúdo

UFPA: inscrições para preenchimento de vagas estão abertas


Desde ontem, 16, até o próximo dia 22, A Universidade Federal do Pará (UFPA) inscreve para o preenchimento de 79 vagas em cinco cursos de graduação sediados no campus de Altamira, por meio do edital do Processo Seletivo Especial (PSE-1), divulgado no último dia 10 pela UFPA. As inscrições ocorrem por meio do site do Centro de Processos Seletivos (www.ceps.ufpa.br). A taxa custa R$ 15 e pode ser paga até 23 de abril. A inscrição é considerada confirmada somente após a realização do pagamento.

As vagas são remanescentes ou não preenchidas pelos Processos Seletivo 2015 (PS 2015) e pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A novidade do concurso é a possibilidade de se candidatar a mais de uma vaga.

Estão isentos do pagamento os estudantes que têm condição compatível com os termos da Lei nº 12.799, de 10 de abril de 2013, que beneficia os que cursaram todo o ensino médio na rede pública ou que cursaram as três séries do ensino médio na rede particular com bolsa. Todos também devem ter renda familiar per capita inferior ou igual a um salário mínimo e meio.

Os candidatos que cursaram todo o ensino médio na região Norte (Amapá, Amazonas, Acre, Pará, Tocantins, Rondônia e Roraima) terão direito ao bônus de 10% sobre a nota obtida no Enem 2014.

Para se candidatar às vagas é preciso ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2014. Também é preciso ter obtido no mínimo nota 500 na redação e 400 em cada uma das áreas do Enem. A lista de homologação das inscrições será disponibilizada no site do Ceps a partir de 28 de abril.

As vagas e cursos disponíveis são: Agronomia (21 vagas); Ciências Biológicas - Licenciatura (10 vagas); Engenharia Florestal (18 vagas); Geografia - Licenciatura (16 vagas); Letras Língua Inglesa - Licenciatura (14 vagas).

Fonte: O Xingu

Bancada paraense atuará na defesa dos trabalhadores rurais


O senador Flexa Ribeiro irá reunir a bancada paraense em uma ação suprapartidária para minimizar os conflitos provocados pelas demarcações irregulares de áreas de conservação ambiental. Ontem, um grupo do distrito de Moraes Almeida, do município de Altamira, reuniu com o senador e com o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, para denunciar problemas de demarcação na Floresta Nacional Altamira.

De acordo com o grupo, os técnicos contratados pelo ICMBio para fazer a demarcação da área não estão seguindo o decreto de criação da Flona. O decreto de 1998 previa uma extensão de área de 689.012 mil hectares, tendo como pontos de referências o Igarapé Pimentel e o Rio Curuá. No entanto, conforme alegação dos moradores locais, produtores rurais começam a ser retirados de áreas que estariam fora da determinação do decreto. Eles alegam que os técnicos estão utilizando outro referencial e avançaram em 120 mil hectares o projeto original de demarcação da Flona Altamira.

“Uns 15 moradores já abandonaram suas propriedades, pois chegaram a ser ameaçados pelos técnicos que fazem a demarcação da Flona. Segundo os técnicos, se não saíssem, os moradores da área seriam multados, podendo ser até mesmo presos”, comentou Edelmir Guarnieri, representante dos produtores rurais do distrito Moraes Almeida.

As áreas que, segundo o grupo, apesar de estarem fora do projeto original foram incluídas na demarcação da Flona, são antropizadas e não serviriam para ações de conservação e preservação ambiental. “São destas áreas que os produtores tiram seu sustento. Não estamos contra a criação da Flona. A questão levantada pelos moradores locais é em relação a diferença da área demarcada para a área determinada pelo decreto”, afirmou Edelmir.

Para dirimir os conflitos locais envolvendo a demarcação de terras públicas, o senador deverá reunir a bancada federal do Pará, em Brasília, a fim de analisar a situação de todas as áreas onde a demarcação não esteja de acordo com o decreto. “Produtores rurais não podem ser penalizados por erros de medição das áreas. Vamos analisar os casos e ver de que forma poderemos atuar para garantir o direito do produtor rural. A agricultura familiar é uma das maiores fontes de renda no Pará. Não podemos penalizar esta importante atividade econômica”, defendeu o senador Flexa Ribeiro.

Em resposta aos questionamentos do grupo de Moraes Almeida, o presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, disse que irá verificar a situação da Flona Altamira. “Essas áreas foram criadas tendo como base o projeto de desenvolvimento para a região, que tinha como lógica para a exploração florestal sustentável. A ideia é que aquela região se transforme num distrito florestal. O objetivo da Flona é conservar a floresta, garantido o desenvolvimento à região e mantendo a floresta em pé”, justificou. Conforme afirmação do presidente do ICMBio, caso exista mesmo o problema de interpretação, o instituto deverá corrigir a demarcação, seguindo estritamente os pontos de referência previstos no decreto nº 2.483/98, que criou a Flona.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Braga: governo planeja leilão da usina de Tapajós para novembro ou dezembro


O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta quarta-feira, 15, que o governo tentará licitar a megausina de São Luiz do Tapajós, no Pará, no fim deste ano. "Esperamos conseguir todos as licenças ambientais este ano e trabalhamos para fazer o leilão da usina de Tapajós em novembro ou dezembro" afirmou, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

A maior hidrelétrica prevista para ser construída no País acumula mais de quatro anos de atraso em relação ao cronograma originalmente previsto. Desenhada para retirar 8.040 megawatts das águas do Rio Tapajós, a usina tinha previsão de iniciar suas operações em janeiro de 2016, segundo cronograma da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Hoje, o prazo mais otimista joga essa data para agosto de 2020. Além da dificuldade no licenciamento ambiental, o projeto também enfrenta a oposição da Funai, por estar localizado em área de presença indígena.

fonte: Estadão Conteudo

POLICIA MILITAR PRENDE TRÊS PESSOAS TRANSPORTANDO DROGAS NA TRANSAMAZÔNICA


Traficantes presos em flagrante

Guarnição da 17ª CIPM que fez a prisão dos marginais

Ontem, terça feira (14/04/2015), por volta das 18h00min, o policial de plantão na 17ª Companhia Independente de Policia Militar, recebeu uma denuncia anônima, de que três elementos estariam conduzindo uma mala suspeita em um ônibus. A Guarnição de Serviço, composta pelo Cabo PM Tapajós e Soldados PM Deyson, Amorim e Ivanilson, fizeram o acompanhamento do ônibus da companhia Ouro e Prata que teria recém saído com destino à cidade de Santarém e na altura do km 145 da Rodovia Santarém/Cuiabá – Ramal Norte (BR 163), foi constatado a veracidade da denuncia e foi preso em flagrante uma mulher de nome ELISANGELA SALESNAILSON LACERDA SANTOS EDUARDO 
AQUINO DA CONCEIÇÃO, ambos com passagem por roubo, sendo o primeiro de Jacareacanga e o outro da capital do Estado. Com os marginais foram apreendidos cerca de 500 gramas de substancia com aparência de maconha. O local onde foi feito as prisões e a apreensão da droga, é de circunscrição do município de Placas, e a guarnição da Policia Militar se deslocou até aquele município, para fazer a apresentação dos indivíduos na DEPOL daquela cidade.



Informações e fotografias: Assessoria da 17ª CIPM para o Blog Sem Polêmica.

Acusados de matar cabo da PM são julgados no Tribunal do Júri em Uruará

Em mais um julgamento no Tribunal do Júri no Fórum de Uruará, na Semana Nacional do Tribunal do Júri, estão sendo julgados nesta quarta-feira, 15, o réu Antônio Junho Almeida dos Santos, vulgo Mutante, e o réu Dorivan de Jesus Pereira, são acusados pelo crime de homicídio duplamente qualificado que teve como vítima o Cabo da Polícia Militar, Clodoaldo Souza de Oliveira, 43 anos, morto na madrugada de sexta-feira, dia 7 de junho de 2013, numa casa de festa na região central da cidade de Uruará.
Nesta terça-feira, 14, mais um réu foi condenado pelo Júri.
O réu julgado Tribunal do Júri, Oziel Rodrigues Maciel, foi considerado culpado pelo júri e foi condenado a 8 anos de reclusão no regime semi-aberto e como está em liberdade tem o direito de recorrer da sentença em liberdade.
A Semana Nacional do Tribunal do Júri segue até a próxima sexta-feira, 17, com mais dois julgamentos no Tribunal do Júri em Uruará.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Apagão deixa a cidade de Placas sem energia por 26 horas consecutivas

Nossa região vem sendo afetada por constantes faltas de energia Elétrica, no ultimo Sábado dia 11 de Abril a Cidade de Placas ficou sem energia das dez horas da manhã ate às dezenove horas, isso justamente no dia do maior evento realizado na cidade o PLACARÁ, o maio e mais difícil Enduro de Regularidade do Estado do Pará. O comercio local foi o mais prejudicado, pois no dia de vendas recorde do ano em HOTÉIS E restaurantes faltou energia o que dificultou muito os serviços.
Poste a direita do que caiu.
Mas o maior apagão foi registrado do dia 12 ao dia 14 de Abril, pois faltou energia às 23:50 hs do dia 12 e só retornou às 01:50 do dia 14 de Abril totalizando exatamente 26 Horas ininterruptas sem energia Elétrica na cidade de Placas. Mas o que faltou não foi somente Eletricidade, pois outros serviços também foram afetados, tais como Internet, Telefonia Móvel, Telefonia Fixa, serviços públicos foram Paralisados, as escolas da zona urbana paralisaram suas atividades por falta de água, e outros serviços mais foram afetados, deixando assim, a população refém da esperança.
Ao iniciar esta matéria saí pela rua coletando informações em alguns estabelecimentos comerciais, que contabilizavam os prejuízos e culpavam os funcionários da Celpa pelo apagão, os principais prejuízos foram de carnes, frios, e produtos perecíveis dependentes de refrigeração, mas esses prejuízos foram pequenos se comparados a prestação de serviços, onde o prejuízo foi total, um dia de faturamento perdido e parado.
Poste a esquerda do que caiu no alto da Ladeira do Chicão
O apagão de domingo dia 12 foi provocado pela queda de um poste da ladeira do Chicão, o que bloqueou a transmissão de energia elétrica da Subestação de Uruará para a cidade de Placas, Estive no local fazendo algumas imagens, na verdade é um local de difícil acesso, em cima de um barranco que fica no alto de uma ladeira, a ladeira do Chicão. Em entrevista com um funcionário da Concessionaria ele afirmou que foram tomadas medidas emergenciais, e que o fornecimento foi restaurado graças a ligação da rede da cidade de Placas com a Subestação de Rurópolis, essa ligação foi feita próximo a comunidade Aparecida Lote 10, para que fosse possível essa ligação, a energia foi desativada do quilometro 235 até a ladeira do Chicão, neste percurso de sete quilômetros os agricultores estão sem energia desde a noite de domingo.
A queda do poste foi provocada pelo excesso de chuvas na região, e segundo informações da Celpa o poste deve ser trocado nesta quarta-feira dia 15 de Abril.


Funcionarios da Celpa de Placas chegando no Escritório.
Funcionários da Celpa restabeleceram a ligação às 1:50 do dia 14 de Abril.
trabalharam em média 18 horas seguidas.
Situação da População da cidade de Placas.




VIOLÊNCIA EM PLENA LUZ DO DIA EM ALTAMIRA

Em Altamira –Pa, a cidade está cada dia mais violenta e a população não está aguentando. Dessa vez uma mulher estava andando pelo centro da cidade, quando dos jovens o abordaram e anunciaram o assalto, levando a bolsa com todos os seus pertences, a ação que para eles seria bem sucedida não foi bem assim que terminou.

A população ao ver a ação dos mesmos foram para cima dos marginais, o agarraram capturando os bandidos e chamaram a polícia, que por sua vez levou os dois indivíduos presos a delegacia para os procedimentos necessários.






Por: Junior Oliveira
Informações e Fotos: ( Facebook Hall da Fama )

Datafolha: 87% são a favor da redução da maioridade penal

Pesquisa Datafolha realizada na semana passada e divulgada nesta quarta-feira (15) no jornal “Folha de S.Paulo” revela que 87% dos entrevistados são a favor da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Entre os favoráveis, a maioria – 74% – defende a redução para qualquer crime. E 26% acham que a redução deve valer apenas para determinados delitos.
É o maior percentual já registrado pelo Datafolha desde a primeira pesquisa realizada sobre o tema, em 2003, e também em um segundo levantamento em 2006, quando 84% foram favoráveis à redução da idade.

Justiça determina fim da greve dos professores do PA

A desembargadora Gleide Pereira de Moura determinou na manhã desta terça-feira (14) que todos os professores em greve do Pará devem voltar ao trabalho em 24 horas. A decisão ainda proíbe a categoria de protestar interditando ruas e espaços públicos. Em caso de descumprimento, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) poderá ser multado em R$ 20 mil por dia. O Sintepp informou, através das redes sociais, que a greve está pautada em reivindicações inquestionáveis de ilegalidades praticadas e assumidas pelo próprio Estado, e que o sindicato vai recorrer da decisão judicial.

MPF quer explicação do BNDES sobre empréstimo para Belo Monte


O Ministério Público Federal (MPF) vai pedir explicações ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre as mudanças feitas no contrato da hidrelétrica de Belo Monte.

Reportagem publicada nesta terça-feira, 14, pelo jornal "O Estado de S. Paulo" revela que uma alteração contratual feita pelo banco no FINANCIAMENTO de R$ 22,5 bilhões firmado com a hidrelétrica de Belo Monte livrou o consórcio Norte Energia, dono da usina, do pagamento de multa para o banco público, sanção que poderia chegar à cifra de aproximadamente R$ 75 milhões.

A punição deixou de existir porque o banco concordou em alterar as datas de execução de obras da usina, que está em construção no Rio Xingu, no Pará. Ao mudar o cronograma original que exigia do consórcio, as multas por atraso desapareceram.

Segundo Felício Pontes, procurador do MPF no Pará, o banco será acionado para prestar esclarecimentos. O MPF quer ter acesso à ata da reunião que deliberou sobre as mudanças no cronograma, bem como ao contrato de FINANCIAMENTO e ao termo aditivo que efetivou as mudanças. "O risco é de ter havido gestão temerária. Vamos pedir explicações", disse.

Hoje, em audiência no Senado, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que é natural ocorrer reprogramação nos pagamentos em projetos muito grandes. "Quando a empresa justifica, apresenta ao banco um cronograma e pede reestruturação, desde que peça antes do prazo, não é irregularidade", afirmou.

O atraso de Belo Monte foi reconhecido pela Norte Energia no ano passado. O termo aditivo firmado com o BNDES traz, manuscrita, a data de 23 de outubro de 2014. No entanto, esse documento só passou a ter efetivo valor jurídico no dia 23 de março deste ano exatamente cinco meses depois. Só no mês passado o banco e a empresa fizeram o reconhecimento de firmas de seus representantes e o registro do documento no 1º Ofício do Registro de Títulos e Documentos da Cidade do Rio de Janeiro.

Para o MPF, o caso será analisado por se tratarem de decisões que favorecem uma empresa privada, a partir da utilização de dinheiro público. A Norte Energia tem 49,98% de sua participação nas mãos da estatal Eletrobras. Os demais 50,02% estão diluídos entre as empresas Neoenergia, Cemig, Light, Vale, Sinobras e J.Malucelli, além de os fundos Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa).

fonte: Estadão Conteudo

Atoleiros na Transamazônica atrasa julgamento no Tribunal do Júri em Uruará

Atoleiros na Transamazônica atrasa julgamento no Tribunal do Júri em Uruará
O sofrimento continua e o drama se repete. Trafegar pela Transamazônica nunca foi tarefa fácil, principalmente no período do inverno amazônico. Nesse ano de 2015, no trecho da rodovia federal (BR 230) entre as cidades de Uruará e Placas os vários atoleiros se formam toda vez que chove.
Nesta terça-feira, 14, mais de 100 veículos, entre caminhões, carros pequenos e ônibus, ficaram impedidos de seguirem viagem devido a atoleiros formados no km 205, 206, 209, entre outros pontos críticos, no trecho de apenas 60 km de estrada de chão, Uruará/Placas, caminhões carregados atravessaram na estrada impedindo a passagem de outros carros. Tratores de peneu, particulares, ajudam os caminhões a saírem dos atoleiros, sendo cobrada uma taxa entre 50 a 100 reais por puxada. 
A situação aqui é muito precária, desde ontem (segunda-feira, 13) meio-dia que a gente está aqui. Esse governo nosso aí não faz nada, os representantes do governo precisam vir aqui pra ver a situação porque é sofrimento pra gente, a população dessa região do Pará precisa dessa estrada, eles têm que melhorar isso aqui. Eu já paguei 50 e até 100 reais para um trator me puxar nos atoleiros, a gente precisa tirar do próprio bolso e muitas vezes sai de um atoleiro e cai em outro”, disse o caminhoneiro, José Antônio, que saiu de Santarém com destino a Altamira.
O problema das péssimas condições da BR 230 chegou a afetar um julgamento que estava previsto para ter início às 9 horas da manhã desta terça-feira no Tribunal do Júri do Fórum de Uruará, só teve início às 15 horas, sendo o réu da cidade de Placas.
O juiz titular da Comarca de Uruará, Vinícius de Amorim Pedrassoli, demonstrou indignação com a situação da Transamazônica e cobrou atitude dos órgãos responsáveis. “A gente está atendendo durante essa semana ao chamado do Conselho Nacional de Justiça que estabeleceu a Semana Nacional do Júri, nós designamos Júri para todos os dias dessa semana e hoje nós iríamos começar os trabalhos às 9 horas da manhã e só vamos começar os trabalhos às 15 horas justamente porque o réu e as testemunhas são moradores do município de Placas e estavam tentando chegar hoje aqui na cidade de Uruará. Fica aqui o nosso descontentamento, a nossa insatisfação, a nossa indignação com essa situação que por conta de uma chuvinha que caiu o trânsito fica prejudicado, todos sabem que há muitos dias tem vários trechos entre Uruará e Placas que tem atoleiros, trechos praticamente interditados e com o trânsito extremamente difícil e a gente não consegue ver uma atitude dos órgãos federais que são responsáveis, o Dnit, das empresas que tem licitação para dar manutenção e construção da estrada e parece que está todo mundo fazendo vistas grossas e a população está sofrendo, hoje além do sofrimento do povo teve um sério prejuízo para os trabalhos do judiciário, quase tivemos que cancelar o julgamento, fica a nossa indignação com os órgãos federais que não estão dando a menor atenção para essa população tão sofrida”, asseverou o meritíssimo.
Fotos: Carlos Silva

Cerca de 150 famílias estão ilhadas no travessão 160 sul, zona rural de Uruará

Os moradores do Travessão km 160 sul, zona rural do município de Uruará (PA), estão duplamente prejudicados. Nesta segunda-feira, 13, o nível do Rio Loro subiu bastante alagando a estrada vicinal durante a tarde e à noite a forte correnteza da enchente acabou levando a ponte que já estava em péssimo estado de conservação. Sem ponte para atravessar o Rio que fica 30 km distantes da Transamazônica, cerca de 150 famílias estão ilhadas na vicinal. Sobre o rio restou apenas um pau por aonde alguns moradores conduzindo motocicletas se arriscam para atravessar. As famílias que já estavam penalizadas pelo desabamento da ponte sobre o Rio Uruará, no travessão 165 sul, ocorrido no mês anterior agora sofrem nova penalização com a ponte sobre o Rio Loro sendo levada pelas águas. Os agricultores são forçados a utilizarem desvios tendo grandes dificuldades para escoar a produção de suas propriedades.
O governo municipal precisa agir com mais celeridade na recuperação e construção destas pontes. O agricultor não pode permanecer em tamanho prejuízo.