Brasil Novo Notícias

sexta-feira, 5 de abril de 2013

BRASIL NOVO: Município adere ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa


Servidores da Educação acompanhando o Lançamento do PNIC
Na noite desta quinta-feira (04) a prefeita do Brasil Novo oeste do Pará, Marina Sperotto, anunciou a adesão do município ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) que tem como meta garantir que todas as crianças estejam plenamente alfabetizadas na idade apropriada. Para fazer parte do PNAIC é necessário que o município assine o termo de adesão se comprometendo com o objetivo do programa.
O objetivo é que o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), apoie estados e municípios na implementação de medidas que possibilite o cumprimento desta meta. PNAIC, deverá instituir ações de incentivo a alfabetização em língua portuguesa e matemática, apoio técnico e financeiro, além de promover avaliações sistemáticas.
Ver. Prof. Walter Soares 
No início o MEC pretende criará um programa de formação e aperfeiçoamento de professores alfabetizadores, que será desenvolvido em parceria com as universidades públicas, dando aos professores suporte com material didático para dar suporte às aulas.
Para o Vereador e Professor Walter Soares  que é Presidente da Comissão de Educação na Câmara Municipal, o PNAIC não uma responsabilidade apenas do Governo Federal – “O PNAIC é uma responsabilidade, não só do governo federal, do governo do estado estado e sim uma responsabilidade de todos nós educadores e é preciso que tenhamos a preocupação e o compromisso com o a alfabetização na idade certa” – afirmo o Vereador.
Sec. de Edc. Jusélia Bocaiuva em seu discurso
Para a  secretária de educação, Juzelia Bocaiuva, a educação não é um ato isolado, mas sim um ato coletivo e que deve ser entendido como responsabilidade de todos.
O programa tem como objetivo, garantir que todos os alunos do sistema público de ensino estejam alfabetizados aos 08 (oito) anos e deve contribuir com a formação dos professores alfabetizadores. Ao lançar o Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa, o município de Brasil Novo se compromete a aceitar as avaliações promovidas pelo MEC.
Marla Cristina, Coord. do PNIC
Para a professora Marla Cristina, Coordenadora do PNAIC, o programa trás ganhos consideráveis na educação do município – “ Isso representa uma possibilidade de mudar o estado atual em que os nossos alunos chegam ao final do ciclo da alfabetização sem estarem alfabetizados. Essa é uma realidade do município, do estado e do país como um todo”. – apontou a coordenadora.
Prefeita Marina Sperotto ao lado do Vice-prefeito Júnior Lorenzoni
A prefeita do município, Marina Sperotto, afirmou durante a cerimônia de lançamento do Pacto, que o governo se empanhará ao máximo para que os objetivos sejam alcançados – “Quero colocar a prefeitura à disposição de todos vocês, para que o Pacto Pela Alfabetização na Idade Certa seja uma realidade para o nosso município, mas para que isso possa realmente acontecer é preciso que todos estejamos empenhados e o Governo Compromisso Com o Povo estará se esforçando ao máximo para que esse objetivo seja alcançado”. – disse Marina Sperotto.

O evento foi finalizado ao som da Banda Sacerdote (Banda Gospel). 


Banda Sacerdote
Professoras: Josefa Luciana Oliveira da Silva
Hozana de Sousa Sampaio e Rosiane Maria Daros Pereira
Orientadoras de estudos do PNAIC

Por: Valdemídio Silva
Fotos e informações/ASCOM PMBN




Adolescente confessa que matou ex-namorada com mais de 30 facadas em Cabedelo


Taislane Ferreira de Oliveira, 14 anos, foi encontrada morta no último dia 29 de março, dentro de um riacho na divisa da praia do Bessa e Intermares
Um adolescente de 15 anos de idade se apresentou, espontaneamente, na noite desta terça-feira (2), na delegacia distrital da cidade de Cabedelo, região metropolitana de João Pessoa, e confessou que matou a ex-namorada com mais de 30 facadas durante uma discussão.
Taislane Ferreira de Oliveira, 14 anos, foi encontrada morta no último dia 29 de março, dentro de um riacho na divisa da praia do Bessa e Intermares.Em pouco mais de uma hora, o adolescente revelou durante depoimento ao delegado Ademir Fernandes, que matou a garota após um desentendimento com ela. “Ele disse que teria marcado com ela para conversar entre as praias do Bessa e Intermares por se tratar de um local tranquilo. Ele falou que matou a ex-namorada porque durante o diálogo começou a discutir com Taislane Ferreira”, disse o delegado.
Ainda segundo Ademir Fernandes, o adolescente comentou que durante o bate boca perdeu o controle da situação e desferiu dezenas de golpes de faca peixeira. “Ele estava de posse de uma faca, como houve a discussão, o acusado não se controlou e começou a esfaquear a garota. Em seguida, o menor disse que jogou num riacho o corpo dela”. O delegado comentou que a mãe da menor disse que eles viviam um relacionamento conflituoso e estavam separados após o adolescente espancar a garota. “Eles viviam uma relação conturbada. A mãe dela me confirmou que a menina já tinha morado junto com ele teria provocado um aborto devido o clima difícil entre eles”. O adolescente prestou depoimento e foi liberado por não ter sido detido em flagrante. O acusado será encaminhado a Promotoria de Justiça de Cabedelo para as providências legais.


Fonte: Portal A Desgraça Via Portal Correio/Fotos: O corpo estava com 17 perfurações 
Créditos: Ainoan Gemininao/Participação em Fotos Aguinaldo Mota

Morte de menino por escorpião expõe isolamento de ribeirinhos

Um menino de 13 anos picado por um escorpião numa reserva extrativista em Altamira, no oeste do Pará, morreu após passar ao menos sete horas sem atendimento médico. Minutos antes do acidente, um irmão do garoto havia sido picado por uma cobra, mas foi resgatado de helicóptero 22 horas depois e sobreviveu.

O caso ocorreu na última quinta-feira na Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, onde três Unidades Básicas de Saúde (UBS) foram construídas nos últimos dois anos. As unidades, porém, não estão funcionando por falta de equipamentos e profissionais.

Responsável pela operação das UBS, a prefeitura de Altamira - município onde a hidrelétrica de Belo Monte está sendo erguida - diz que não consegue recrutar técnicos para as unidades porque o consórcio construtor da usina oferece salários até duas vezes maiores para os profissionais.

Segundo a procuradora do Ministério Público Federal (MPF) em Altamira, Thais Santi, a morte do menino e a demora para o resgate de seu irmão ilustram ''a ausência de prestação de serviços públicos'' às cerca de 2 mil pessoas que vivem em comunidades ribeirinhas na Terra do Meio, região cercada por Terras Indígenas e com área equivalente a um terço do Estado de São Paulo.

Cobrança

Santi, ONGs e pesquisadores que atuam na região disseram à BBC Brasil que o grupo está ainda mais desassistido que comunidades indígenas do Xingu.

Eles cobram a criação de uma estrutura dentro do Ministério da Saúde com recursos para ações específicas para famílias extrativistas, como visitas de agentes, criação de unidades de saúde em áreas isoladas e planos de resgate para emergências.

Os acidentes com os irmãos ocorreram por volta das 17h do último dia 28, quando o ribeirinho Antônio da Rocha coletava produtos da floresta com seus filhos.

Enquanto coletava patauá, fruto de uma palmeira com uso análogo ao do açaí, Valdeci, de 19 anos, foi picado por uma cobra. Integrante do grupo, Lindomar, 20, diz que a serpente desapareceu antes que pudesse ser identificada pelo irmão.

A família deu ao jovem uma dose de Específico Pessoa, remédio popularmente utilizado na Amazônia contra picadas venenosas. Apreensivo, o pai decidiu encerrar os trabalhos e voltar para casa. Quando se preparavam para deixar a área, Francenildo, de 13 anos, foi picado por um escorpião.

''Ele deu um grito'', conta Lindomar, que diz ter matado o animal com um facão. ''Fiquei esperando por Deus o que ia acontecer.'' Como Valdeci havia bebido todo o remédio, não sobrou nada para o irmão mais novo.

Apesar da dor da picada, Francenildo fez questão de carregar sozinho seu cesto até o barco. ''Quando chegou na beira do rio, só deu um gemido'', diz o irmão. ''Já estava espumando pela boca.''

Desmaiado, o menino foi embarcado e levado pelos parentes até sua casa. Chovia forte, e todos se encharcaram no caminho.

Sem resgate

Em casa, Lindomar afirma que o pai (''só chorando, coitado'') tentava animar o menino, cujas condições se agravavam. Sem rádio comunicador na residência, único meio de contato em áreas isoladas da Amazônia, a família não podia pedir ajuda para um resgate.

O pai tentava fazer com que Francenildo engolisse remédios caseiros, mas o menino os vomitava. À meia-noite, ele morreu.

''Nesse desespero todo'', diz Lindomar, seu irmão Valdeci agonizava com as dores causadas pelo veneno da cobra.

Por sorte, um dia antes, a procuradora do MPF Thais Santi e pesquisadores que a acompanhavam haviam visitado a família durante incursão na Terra do Meio. Na manhã seguinte, quando estava numa comunidade próxima, o grupo soube do caso e se mobilizou para que Valdeci fosse resgatado por autoridades de Altamira.

Por volta das 8h30, o grupo começou a contatar outras comunidades por rádio até que a notícia chegou ao escritório do ISA (Instituto Socioambiental), ONG que atua na defesa de povos indígenas e tradicionais da região.

O ISA, por fim, localizou um coronel da Polícia Militar, que enviou um helicóptero para a área.

Enquanto isso, Valdeci foi levado em uma lancha veloz para o posto de saúde em funcionamento mais próximo da comunidade, na Terra Indígena Cachoeira Seca. Lá, contudo, não havia soro antiofídico.

O helicóptero só chegou ao local às 15h. O médico que vinha a bordo tratou Valdeci, que foi levado a um hospital em Itaituba e, na manhã seguinte, transferido para o hospital municipal de Altamira.

O jovem passou três dias internado e teve alta na última terça-feira. Lindomar acompanhou o irmão na viagem.

Segundo a médica Ceila Málaque, especialista no tratamento de acidentes com animais peçonhentos do hospital Vital Brasil, em São Paulo, o índice de crianças mortas após picadas de escorpião no Brasil é de apenas 0,6%.

Sem socorro

Ela diz, no entanto, que os acidentes devem ser tratados com urgência e que Francenildo deveria ter sido imediatamente transportado para um local onde pudesse receber, além de doses de antiveneno, ventilação mecânica e remédios para regular suas funções cardíacas.

No entanto, a viagem de lancha entre a reserva e o hospital em Altamira onde poderia ter recebido esse tratamento dura cerca de dois dias nesta época do ano, quando os rios estão cheios. Durante a seca, o mesmo trajeto pode levar até cinco dias.

De helicóptero, a viagem dura duas horas.

Para a procuradora Thais Santi, ''foi uma morte anunciada''. Ela diz que, sem rádios de comunicação, muitas famílias da Terra do Meio ''não têm condição nenhuma de pedir socorro''.

''Elas não estão isoladas por distância, mas pela omissão do Estado.'' Santi afirma que, caso alguma das três unidades de saúde da reserva estivesse funcionando, os jovens poderiam ter sido atendidos em menos de meia hora.

As unidades foram construídas entre 2011 e 2012 pelo ISA em convênio com a prefeitura de Altamira, mas jamais operaram.

Santi diz ainda que uma decisão da Justiça Federal em 2011 determinou que o poder público garantisse visitas mensais de agentes de saúde a todas as comunidades ribeirinhas da região.

A procuradora diz que a sentença jamais foi respeitada e que há comunidades à beira do rio Iriri que nunca tiveram contato com profissionais de saúde.

Tampouco há escolas em boa parte da região. Na família Rocha, todos são analfabetos.

Segundo o secretário de Saúde de Altamira, Waldeci Maia, a prefeitura está se esforçando para tornar as vagas em unidades de saúde remotas mais atraentes para técnicos em enfermagem, apesar dos melhores salários oferecidos pelo consórcio Norte Energia.

Ele diz, porém, que o município ''não tem condições nem recursos para resolver sozinho'' os problemas das comunidades ribeirinhas e cobra maior atuação dos governos federal e estadual.

Nota do Ministério

Em nota, o Ministério da Saúde disse que há 44 equipes do programa Saúde da Família para atender a região do Xingu, que engloba 11 municípios (incluindo a Terra do Meio) e 374,5 mil habitantes.

O ministério diz que, em 2012, repassou ao município de Altamira R$ 9,4 milhões para custear ações em saúde.

A secretaria de Saúde do Pará, por sua vez, afirmou em nota que ''a instalação de hospitais e Unidades Básicas de Saúde, assim como a frequência de agentes comunitários de saúde nessas áreas, é de responsabilidade da gestão municipal''.

Coordenador do ISA em Altamira, Marcelo Salazar defende a criação de uma estrutura dentro do Ministério da Saúde para as comunidades extrativistas do país, a exemplo do que ocorreu com os indígenas. ''Enquanto de um lado do rio os índios têm atendimento, ainda que bastante falho, do outro os ribeirinhos não têm nada'', afirma.

Após receber alta, Valdeci e o irmão Lindomar iniciaram na quarta-feira a longa viagem de barco para regressar à comunidade.

Na bagagem, a pedido da mãe, levaram velas compradas na cidade para a missa de sétimo dia do irmão Francenildo, marcada para esta sexta-feira. Eles temiam não chegar a tempo.

EXCLUSIVO: Homem é morto a tiros em Anapú.

Na cidade de Anapú, a 164 km de Altamira, na noite desta quarta-feira (03), foi assassinado à tidos, Edivaldo Pereira Silva, a vítima trafegava de moto no bairro novo panorama, a polícia civil e militar na cidade estão investigando o crime, para tentar chegar no autor dos disparos. 

Não se tem informação de rixa ou um possível acerto de contas com a vítima. A polícia suspeita que o assassino estivesse tentando roubar a motocicleta da vitima, porém desistiu quando o mesmo reagiu ao assalto e terminou sendo morto.

Edivaldo Pereira Silva tinha aproximadamente 40 anos, e morava com a família em Anapú. As informações foram repassadas pelo Tenente Marcos Oliveira, Sgtº Genivaldo e o delegado Melquesedeque.

Por: Felype Adms.
Fotos: Polícia Civil de Anapú.

Belo Monte: atraso nas obras de saneamento leva MPF à Justiça


O Ministério Público Federal (MPF) entrou na Justiça para pedir que a construtora da hidrelétrica de Belo Monte seja obrigada a cumprir seu dever de realizar obras de saneamento básico de acordo com o cronograma estabelecido no licenciamento ambiental. Apesar de terem sido definidas como obrigatórias ainda em 2010 e de o início da maioria delas ter sido marcado para 2011, até agora quase nada saiu do papel. O MPF quer que a licença de instalação da hidrelétrica seja suspensa até que o cronograma das obras de saneamento seja atendido.
A obrigação de que a empresa construtora de Belo Monte realizasse melhorias no saneamento básico na região da hidrelétrica foi determinada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na concessão da licença prévia, em 2010, e da licença de instalação, em 2011. É uma medida do tipo condicionante, ou seja, o descumprimento dessa obrigação deveria levar à suspensão das licenças.
O MPF solicitou à Justiça Federal decisão urgente para obrigar a empresa responsável por Belo Monte, a Norte Energia, a realizar imediatamente as obras de implantação de saneamento básico nas sedes municipais de Altamira e Vitória do Xingu, bem como em Belo Monte, em Vitória do Xingu, e Belo Monte do Pontal, em Anapu.
Os procuradores da República Meliza Alves Barbosa, Thaís Santi Cardoso da Silva, Ubiratan Cazetta e Felício Pontes Jr. solicitaram que a decisão liminar exija a apresentação de cronograma detalhado de execução das obras e reformas referentes a esgotamento sanitário, abastecimento de água, aterro sanitário, remediação do lixão e drenagem urbana que se encontram em atraso, com a demonstração da contratação das medidas necessárias para a efetiva execução dessas obrigações.
Suspensão – O MPF também quer que a Justiça Federal em Altamira suspenda a licença de instalação da hidrelétrica, conforme prevê a legislação brasileira para o caso de descumprimento de condicionantes em licenciamento ambiental. Por fim, a ação judicial pede que a Norte Energia seja condenada ao pagamento de indenização por dano moral difuso, em valor a ser determinado pela Justiça.
Para os procuradores da República autores da ação, o descaso com que a Norte Energia trata as condicionantes causa abalo moral à sociedade. "Essa perda de estima, esse contágio de indiferença acaba por disseminar na sociedade a própria descrença com a cidadania e com inúmeras promessas de que a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte representaria o crescimento socioeconômico da região e o incremento na prestação de serviços públicos essenciais", critica o MPF.
Segundo registra a ação, o Ibama tem aceitado prorrogar prazos para a Norte Energia implementar as condicionantes sob a condição de que a empresa apresente ações complementares a serem executadas para reduzir os impactos negativos decorrentes da não conclusão das obras nos prazos estabelecidos.
"Todavia, além de tais ações mitigatórias trazerem à tona o descumprimento dos prazos fixados pela autarquia licenciadora, mostram a falta de compromisso da Norte Energia ao deixar de apresentar, em muitos casos, qualquer cronograma de realização de ações mitigatórias enquanto as condicionantes e o plano básico ambiental não são efetivamente implementados", critica o MPF. Segundo investigações, a Norte Energia vem alterando a execução do plano básico ambiental até mesmo sem a aprovação do Ibama.
"Esses atrasos, cabe repisar, não encontram paralelo nas obras do empreendimento em si, o que demonstra que decorrem exclusivamente da desídia do empreendedor, a quem não faltam recursos e capacidade para contratar e implementar as medidas que lhe foram exigidas como condicionantes da obra", ressalta a ação.
WD Notícias com informações, da Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal no Pará

Subcomissão do Senado faz diligência nas obras da Usina de Belo Monte


belo monte
A subcomissão temporária de acompanhamento das obras da Usina de Belo Monte do Senado irá realizar nesta quinta e sexta-feira (05) a segunda diligência do colegiado nas obras da usina.
A programação prevê várias visitas, entre elas à área de tratamento de lixo de Altamira, à Vila Residencial do Município, ao sítio de Belo Monte, ao alojamento dos trabalhadores e ao sítio do Pimental, onde também são realizadas as obras para a usina. A diligência, composta por cinco senadores, também realizará reunião com autoridades locais no Centro de Convenções de Altamira.
Estarão na comitiva os senadores Delcídio Amaral (PT-MS), presidente da subcomissão, o vice-presidente Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o relator Ivo Cassol (PP-RO), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Blairo Maggi (PR-MT).
Segundo o senador Flexa Ribeiro a comissão irá verificar o andamento das obras da usina e das condicionantes, além da implantação de programas de proteção ao meio ambiente e às cidades atingidas pela barragem. "O correto é que essas condicionantes antecedessem a implantação da usina, porque elas vêm dar estrutura aos municípios atingidos pela implantação do projeto na área da saúde, da educação, da segurança, da infraestrutura", disse Flexa Ribeiro.
A subcomissão foi criada em 2011 com o objetivo de examinar as questões sociais, técnicas, econômicas e ambientais associadas à construção da usina hidrelétrica no Estado do Pará. A primeira visita da Subcomissão em Belo Monte ocorreu em março de 2012.
Abaixo a programação da diligência:
Dia 04 de abril
10h30 Chegada Aeroporto de Altamira-PA
10h45 Visita à área de tratamento de lixo
11h Visita à Vila Residencial de Altamira
12h Saída para visita ao Sítio Belo Monte
14h45 Visita ao Sítio Belo Monte (alojamento dos operários, áreas de lazer, centro de atendimento ao trabalhador, área de esportes) e Vila Residencial de Belo Monte.
17h Retorno para Altamira
18h Reunião com Autoridades Locais no Centro de Convenções de Altamira
Dia 05 de Abril
9h30/12h30 Visita ao Sítio Pimental
13h Almoço em Canais
14h Retorno para Altamira
15h Retorno à Brasília
Fonte: Ascom Flexa Ribeiro

Mulher de delegado é vítima de atentado


Três advogados criminalistas foram vítimas de um atentado, na tarde de ontem, no Km 62 da rodovia Alça Viária. Ninguém ficou ferido, mas o carro, um Corolla prata blindado, ficou destruído. A mulher do delegado Eder Mauro, a advogada Alessandra Pereira, é a dona do veículo e o dirigia. O carro ficou destruído pelos disparos. Os outros advogados são César Ramos e Rodrigo Cruz. Os três retornavam de um julgamento na 3ª Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba, onde foram defender um homem acusado de assassinar uma pessoa no município O nome do réu não foi divulgado pelos advogados. A polícia investiga o que motivou o atentado. Para os advogados, o atentado não tem nada a ver com o fato da dona do veículo ser mulher de um delegado. Para eles, o crime tem ligação com a defesa do réu, que teria assassinado o irmão de um policial militar, que foi condenado mas ganhou o direito de apelar em liberdade.
Alessandra Pereira contou que estava retornando para Belém, quando ouviu os estampidos em direção ao veículo. Os disparos foram efetuados de dentro de um Siena Vermelho. Dentro do veículo, afirmou a vítima, estavam quatro homens, todos fortemente armados.
'Estávamos retornando do julgamento. Eu dirigia o carro, o César estava do meu lado e o Rodrigo atrás. O nosso cliente seguiu em outro veículo. De repente, escutamos um barulho, pensávamos ser as pedrinhas da estrada. Mas percebemos que não. Eram três homens atirando e um dirigia. Eles estavam com pistola, escopeta e outra arma de forte calibre. Foi cena de filme de terror. Alguns saíam do veículo, com parte do corpo pro lado de fora', contou Alessandra.
Ela disse que os bandidos não paravam de atirar. Em determinado momento, eles pegaram o carro e colocaram no meio da rodovia para tentar impedir a passagem do veículo e atirar em direção ao para-brisa 'Mas atingiram a lateral e o motor. Não parei. Continuei dirigindo até bater no veículo, que foi jogado para o barranco. Quando eles perceberam que o carro era blindado e que eu não iria parar, eles abandonaram o Siena Vermelho e pararam uma carreta', contou.
A cena foi presenciada pelos pais da advogada, que também foram com ela para Abaetetuba. 'Quem viu toda a cena foram os meu pais, que me acompanharam na viagem. Meus pais pararam com o carro ao lado do meu e entramos no veículo. Seguimos até chegar à barreira da PRE (Polícia Rodoviária Estadual)', relatou Alessandra.
Para ela, o crime não teve ligação com o fato dela ser esposa de um delegado. 'Não sabemos ao certo, mas não tem nada a ver com meu marido. O foco pode ter sido nosso cliente. Mas ele não estava no carro. Só estavam os advogados' afirmou.
Fonte: O Liberal

Jurados absolvem acusado de ter mandado matar casal de extrativistas


O agricultor José Rodrigues Moreira, acusado de planejar e financiar o assassinato do casal de extrativistas José Claudio e Maria do Espírito Santo, foi absolvido na noite desta quinta-feira (4), após dois dias de julgamento no Fórum de Marabá. As vítimas, que foram mortas em maio de 2011, denunciavam casos de extração ilegal de madeira e grilagem de terras no assentamento Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna.
Os outros dois acusados de envolvimento no assassinato foram condenados pela participação na morte do casal: Alberto Lopes do Nascimento foi considerado culpado de duplo homicídio triplamente qualificado e sentenciado a 45 anos de prisão em regime fechado. Os jurados também entenderam que Lindonjonson Silva Rocha participou da emboscada. Ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado e sentenciado a 42 anos e 8 meses de prisão. Eles vão continuar presos no presídio de Marabá, onde estavam há 1 ano e 6 meses.
A sentença foi divulgada às 18h40 desta quinta-feira, após os jurados deliberarem por cerca de três horas em uma sala secreta do fórum de Marabá. A absolvição de José Rodrigues revoltou a população que acompanhava o julgamento do lado de fora do tribunal. Janelas foram destruídas com pedradas atiradas pelos manifestantes. A Comissão Pastoral da Terra avaliou o resultado do julgamento como negativo. "A impunidade continua. Para nós é uma indignação. As pedras são uma resposta dos movimentos sociais à impunidade", disse o padre Amaro Lopes da CPT. Os manifestantes foram contidos após a chegada da polícia militar.
Julgamento
O julgamento dos réus acusados de terem participado da morte do casal de extrativistas durou dois dias. Na quarta-feira (3) foram ouvidas 16 testemunhas. Durante a manhã desta quinta, ocorreram os debates entre acusação e promotoria, que tiveram duas horas e meia para expor seus pontos de vista. Após intervalo de meia hora para o almoço às 14h30, os jurados se reuniram na sala secreta para discutir o destino dos réus, de onde só saíram por volta de 18h35 após três horas de reunião.
Segundo a promotoria, José Rodrigues Moreira teria arquitetado a morte do casal para poder tomar posse de um lote comprado irregularmente no assentamento Praialta-Piranheira em Nova Ipixuna. Nascimento e Rocha teriam armado uma emboscada e matado o casal a tiros.
A defesa dos réus sustentou durante os dois dias de julgamento que houve falhas no processo. Os três acusados estavam presos preventivamente após uma decisão do Tribunal de Justiça do Pará publicada em dezembro de 2011.
Entenda o caso
José Cláudio e Maria do Espírito Santo foram mortos no dia 24 de maio de 2011. Eles seguiam de moto por uma estrada na zona rural de Nova Ipixuna, quando foram abordados e mortos pelos assassinos. José Cláudio teve uma das orelhas cortadas quando ainda estava vivo.
Os peritos localizaram uma máscara de mergulho na cena do crime que continha material genético de um dos réus condenados. Na casa do agricultor José Rodrigues Moreira foi encontrado o equipamento de mergulho.
Meses antes de suas mortes, José Cláudio e Maria denunciaram as ameaças que estavam sofrendo e apontavam fazendeiros e madeireiros como os ameaçadores. As entidades esperavam que o inquérito da Polícia Federal sobre o caso pudesse avançar na identificação de outros suspeitos do crime.
Em junho de 2011, após a morte do casal a Força Nacional de Segurança escoltou duas famílias de agricultores que estavam sofrendo ameaças de morte no assentamento Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna. Eles viviam no mesmo local onde os extrativistas José Cláudio e Maria foram mortos.
Com as famílias, também foi retirada a irmã do extrativista Ribeiro da Silva, Claudelice Silva dos Santos. Ao todo, foram dez pessoas, cinco adultos e cinco crianças. Todas foram retiradas pela Força Nacional e agentes federais e levadas para um local desconhecido em Marabá (PA), por medida de segurança.
O agricultor José Martins sofreu ameaças de morte e teve quatro construções em sua propriedade queimadas por fazendeiros da região. Ele já havia sinalizado que deixaria o assentamento, deixando para trás seus múltiplos pequenos cultivos. Ele foi um dos escoltados pela Força Nacional e, atualmente, vive em outro estado no Norte do país.
Um dos outros escoltados pela Força Nacional já havia denunciado ao G1 que tinha sofrido ameaças de morte por parte de policiais civis e militares. O agricultor, que pediu para não ser identificado, chegou a viajar até Brasília para relatar as ameaças para o Ministério dos Direitos Humanos e do Meio Ambiente. Atualmente ele também está fora do Pará.
Ameaças
Em audiência pública realizada na noite de terça-feira (2) no auditório da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Marabá, Claudelice disse que cobrou posicionamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) pela inclusão do nome da mulher de Moreira em uma lista de beneficiários de um projeto de reforma agrária no Pará. Ela também relatou que a irmã Laísa, que ainda vive no assentamento, ainda sofre ameaças de morte. Ela segue com os cultivos sustentáveis de José Cláudio.
"Ninguém me respondeu. Me disseram que o Incra no Pará não vai se pronunciar para não contradizer o Incra nacional. A sensação que se tem é a de que o crime compensa neste país. Mataram meu irmão e minha cunhada e ainda levaram a terra que tanto queriam", afirmou Claudelice, antes do julgamento.
Em março de 2013 a CPT denunciou ao Ministério Público que a esposa do então acusado José Rodrigues havia sido incluída em um programa do Incra. O documento detalhando a inclusão de Antônia Nery Sousa foi entregue ao Ministério Público Federal de Marabá. O Ministério Público Federal e o Incra divulgaram documento explicando que o nome de Antônia foi incluído por equívoco no Sistema de Informação de Projetos de Reforma Agrária (Sipra).
Fonte: G1 Pará

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Joelma grava vídeo para se defender de acusações de homofobia

O filme que contaria a história da banda Calypso foi cancelado por conta da entrevista polêmica que a cantora deu à revista Época
Joelma grava vídeo para se defender de acusações de homofobia
A cantora Joelma disse que a entrevista dada à revista Época foi distorcida, ao falar sobre homossexualismo dizendo ser contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo a cantora acabou sendo taxada de homofóbica e precisou enviar uma nota e gravar um vídeo para poder se explicar.

A líder da banda Calypso teria afirmado que conhece pessoas que deixaram de ser homossexuais e que se tivesse um filho gay lutaria para que ele desistisse da prática e se convertesse. Joelma é evangélica há quatro anos.

Outro ponto polêmico da entrevista foi quando a cantora disse que conhece mães que sofrem por verem seus filhos se relacionando com pessoas do mesmo sexo e que a luta é parecida com a de quem tenta deixar a dependência química.

“Em momento algum a cantora comparou homossexualidade à dependência química. O que foi relatado foram depoimentos, feitos a ela, de amigos e fãs, sobre a dificuldade que sentem – quando assim o desejam – de mudar sua opção sexual”, afirma a nota enviada à imprensa.

O vídeo com mais de 1 minuto mostra a cantora reafirmando que foi um depoimento de alguém próxima a ela que comparou as duas coisas. “Eu tenho muitos amigos gays”, diz Joelma.

Por conta desse mal entendido o filme que contaria a história da banda Calypso foi cancelado já que muitos profissionais não querem ligar seus nomes ao de Joelma que agora passou a ser acusada de homofobia.


Assista:


Por Leiliane Roberta Lopes

quarta-feira, 3 de abril de 2013

ENERGIA: Faleiro quer municípios do entorno do complexo do Tapajós contemplados em contrato especial

O deputado estadual Aírton Faleiro (PT), apresentou na manhã desta quarta-feira, 03, junto à mesa diretora da Assembléia Legislativa, requerimento solicitando à Presidência da República, ao Ministério de Minas e Energia, à Eletrobrás e Eletronorte a execução de contrato especial para atender os municípios do entorno do complexo hidrelétrico do Tapajós (Rurópolis, Aveiro, Trairão, Jacareacanga, Novo Progresso, Itaituba e Belterra).

A efetivação deste contrato especial se justifica pela justiça social e compensação socioambiental às famílias moradoras e empreendedores residentes nestes municípios, ante ao grande impacto que a obra traz. A iniciativa de Faleiro se baseia em evitar erros cometidos no passado, como por exemplo, o caso da Hidrelétrica de Tucuruí, em que apesar da geração de energia para todo o país, a população local ficou esquecida no que se refere ao recebimento de energia.

“Solicito à presidenta Dilma (Rousseff), ao ministro Edison Lobão (MME) e à ministra Mirian Belchior (coordenadora do PAC) esse contrato especial aos municípios do entorno do complexo hidrelétrico do Tapajós, pois tem amparo legal e têm prioridade para receber energia”, disse Faleiro na tribuna.

O complexo do Tapajós estará localizado na bacia do Rio Tapajós, na confluência dos rios Tapajós e Jamanxim, no sul do Pará. É um conjunto de cinco usinas (São Luíz do Tapajós, Jatobá, Jamanxim, Cachoeira do Caí e Cachoeira dos Patos). Após a sua conclusão, o complexo terá a potência instalada de 10.682MW.

Por: assessoria
Fonte: Blo do Airton Faleiro

Polícia investiga motivos que levaram delegado a atirar contra a esposa


francisco pintoJá está preso o delegado de polícia suspeito de matar a mulher na última terça-feira (2) na rodovia BR-316, perto do município de Capanema, região nordeste do Pará. A motivação do crime ainda está sendo investigada pela polícia. O delegado Francisco Pinto da Silva foi encaminhado ainda na noite da terça para o presídio de Americano, em Santa Isabel do Pará. A arma do crime foi encaminhada para a perícia.
O homem, de 56 anos, foi preso em flagrante. A esposa do delegado, Andrea Lucia da Silva, de 32 anos, não resistiu aos ferimentos provocados pelo tiro disparado pelo marido e morreu. Moradores das proximidades onde ocorreu o crime chamaram a Polícia Militar. O suspeito foi trazido para a delegacia geral em Belém. Um dos policiais conta que o delegado foi encontrado na mata.
"O acusado se encontrava numa mata, próximo do carro. Então seguindo as pistas, a gente entrou na mata, encontramos chinelo, depois encontramos a bermuda, a camisa dele. Eu avistei uma pessoa entre os arbustos, entre as árvores. Quando ele notou minha presença também, ele já veio em minha direção e confessou o crime", conta o sargento da PM John Teles.
O suspeito era delegado titular de Augusto Corrêa e atuava como delegado há 12 anos. Os policiais militares que conduziram o delegado até a delegacia em Belém contam que ele havia discutido com a mulher antes de atirar.
"Ele não tem nenhum problema disciplinar. Ele sempre foi uma pessoa equilibrada. Já exerceu algumas funções no desempenho das suas atividades", diz o delegado de Polícia Civil, Eloi Fernandez.
O suspeito foi ouvido em depoimento durante a noite desta terça (2). Representantes da Associação dos Delegados de Polícia acompanham as investigações. Ainda não se sabe as motivações do crime, mas o casal estaria enfrentando problemas no casamento.
"Ele e a esposa estavam vindo para Belém em busca de tratamento psicológico. Segundo eles, atrás de um neurologista, em seguida um psicólogo ou psiquiatra, dependendo do que fosse melhor orientado para eles dois", disse o policial da Associação dos Delegados de Polícia Civil, João Paiva.
O advogado do delegado suspeito de cometer o crime, Milton Sampaio, falou com a reportagem da TV Liberal. "O momento agora é mais de tentar estruturar a pessoa humana, que ele está fragilizado. E a tese, depois que tiver conhecimento de todos os depoimentos, a gente vai trabalhar na tese da defesa dele".
Fonte: G1 Pará

Índios acusam governo de atropelar negociação com uso da polícia para garantir estudos de usina


Numa ação inédita, União envia tropas militares para assegurar sequência dos estudos de impacto ambiental dausina São Luiz do Tapajós-PA. Índios Munduruku dizem que não foram consultados e acusam governo de quebrar acordo para pactuar consulta prévia.

A reportagem é do portal do Instituto Socioambiental - Isa, 01-04-2013.

O governo federal enviou, no início da semana passada, uma força militar à Itaituba, no oeste do Pará, para garantir o trabalho de 80 técnicos que estão colhendo dados, segundo o MME (Ministério de Minas e Energia), para o estudo de impacto ambiental da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, a maior usina prevista para o Rio Tapajós.

Não há confirmação oficial do contingente, que poderia ser de cerca de 60 agentes da Força Nacional, das polícias Federal e Rodoviária Federal, de acordo com o (MPF) Ministério Público Federal no Pará. É a primeira vez que a União usa a polícia para assegurar a finalização de estudos de uma usina.

Operação Tapajós acontece em uma área habitada por índios Munduruku, em processo de identificação pela Funai(Fundação Nacional do Índio) desde 2007, a montante de Itaituba, na região da Flona de Itaituba II. Eles não foram consultados sobre a ação e têm se manifestado contra a implantação de hidrelétricas na região.

Lideranças Munduruku acusam o governo de atropelar a negociação que ele próprio conduzia, desde setembro, por meio da (SGP) Secretaria Geral da Presidência da República, para definir os procedimentos de consulta a essas comunidades sobre a obra.

“[A operação] é uma afronta. Parece que o governo não quer conversar, não quer discutir. Nós, por outro lado, queremos negociar”, diz Francisco Iko, coordenador da Associação Indígena Pahyhyt, que representa os Munduruku do Médio Tapajós. “Não aceitamos que policias entrem em nossas terras sem a nossa autorização para qualquer tipo de operação”, afirma carta divulgada pela Associação Indígena Pusuru, do Alto Tapajós (leia o texto).

Clima tenso
Em setembro, índios abordaram técnicos que coletavam dados para os mesmos estudos, sem autorização das comunidades locais, e pediram que se retirassem da área. O governo alega que eles foram ameaçados e que, por isso, a polícia foi convocada agora para escoltá-los. A Operação Tapajós deve durar 30 dias e acontece depois que outra operação da Polícia Federal, em novembro, resultou na morte de Adenilson Munduruku, na aldeia Teles Pires, perto de Jacareacanga, na mesma região. O objetivo era desativar garimpos ilegais na TI Munduruku, área já oficializada.

Segundo a SGP, a Operação Tapajós não prevê visita a aldeias. O MPF e líderes Munduruku, no entanto, temem um confronto por causa do clima tenso instalado na região depois da morte de Adenilson.

Na segunda (25/3), o MPF pediu à Justiça Federal de Santarém (PA) a suspensão da Operação Tapajós (veja o documento). Em resposta, o juiz José Airton de Aguiar Portela chancelou tanto a continuidade das pesquisas quanto a presença dos policiais (leia a decisão).

“No mínimo, esses estudos são inoportunos e acirram os ânimos que já não estavam calmos”, alerta o procuradorUbiratan Cazetta.

Dias antes, o governo já tinha enviado a Força Nacional para impedir manifestações no canteiro de obras da usina de Belo Monte, em Altamira (PA). As ações sinalizam o endurecimento da posição do governo Dilma Rousseff na implantação de hidrelétricas na Amazônia, que sofre oposição da sociedade civil e do movimento social.

A Constituição e a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil, obrigam a realização de consulta prévia às populações indígenas sobre qualquer empreendimento que afete seus territórios.

Versão diferente

Numa reunião no dia 15/3, em Itaituba, representantes da SGP entregaram às lideranças indígenas decisão anterior de Portela, de novembro, que concedia parcialmente pedido de liminar do MPF para suspender todos os procedimentos relacionados à implantação da usina de São Luiz do Tapajós. A decisão não suspendeu os estudos de impacto ambiental, mas apenas proibiu a concessão da licença prévia até que os indígenas fossem ouvidos. Determinou ainda que o MPF definisse como as oitivas deveriam ocorrer e que o governo fizesse a AAI (Avaliação Ambiental Integrada) dos impactos de todas as hidrelétricas previstas para a Bacia do Tapajós.

Apesar de notas publicadas pelo MME e pela AGU (Advocacia-geral da União), na semana passada, mencionarem apenas São Luiz do Tapajós, a SGP afirma que os dados serão incluídos na AAI.

O coordenador de Movimentos do Campo e Territórios da SGP, Nilton Tubino, diz que, no encontro do dia 15/3, comunicou a líderes Munduruku que os estudos de São Luiz do Tapajós prosseguiriam, independente da consulta. Na mesma reunião, os representantes do governo entregaram uma proposta própria para a consulta aos índios sob o argumento de que o prazo da Justiça para que o MPF se manifestasse sobre o assunto estava terminando.
“Estamos desde setembro tentando conversar com as comunidades. Quando começa a avançar a conversa, há um recuo novamente. Na verdade, isso [a operação] faz parte da decisão judicial também. Se temos de cumpri-la para fazer a consulta, também temos de cumpri-la para fazer os estudos”, defende Tubino.

Os Munduruku têm uma versão diferente. Francisco Iko conta que o combinado na reunião do dia 15/3 foi que os índios dariam uma resposta sobre a proposta em 15 dias. Para isso, precisariam reunir representantes de mais de cem aldeias do Alto e Médio Tapajós. Iko argumenta que não ficou claro para as lideranças que, enquanto isso, os estudos seguiriam. Quase uma semana antes do fim do prazo, a Força Nacional desembarcou em Itaituba. Os Munduruku consideram que houve uma quebra de acordo.

Há uma nova reunião marcada entre índios e governo para o dia 10/4. Os Munduruku pretendem ter uma posição sobre o caso até lá.

MPF ainda não se manifestou sobre como a consulta prévia deve ocorrer. Ubiratan Cazetta argumenta que essa não é atribuição da instituição. Ele lembra que a própria SGP está conduzindo um debate com a sociedade civil e o movimento social sobre a regulamentação do tema.

Decisão tomada

A questão para os Munduruku é saber qual será sua influência efetiva sobre a construção da usina. Eles avaliam que a continuidade dos estudos de impacto ambiental mostra que o projeto avança sem que possam opinar sobre o assunto.

“Esse tipo de postura [do governo] transmite um sinal muito ruim, de prepotência, de que o diálogo com a comunidade será apenas formal, para ratificar uma decisão previamente tomada e que a opinião do grupo indígena afetado não será relevante”, comenta Ubiratan Cazetta.

A impressão é reforçada diante das informações que confirmam que o governo já tomou a decisão não apenas de seguir com os estudos de viabilidade, mas de tirar do papel as hidrelétricas de São Luiz do Tapajós e de Jatobá, alguns quilômetros rio acima.

As duas obras têm recursos previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o MME pretende inclui-las no leilão de energia que deve ocorrer no início de 2014, ano eleitoral. A pressa também explica a decisão inédita de enviar a força militar ao Pará: se os estudos não forem concluídos nos próximos meses, a expectativa pode ser frustrada.

No ano passado, o Palácio do Planalto já havia deixado clara sua determinação de implantar os empreendimentos, quando, para acomodá-los, alterou, por meio de Medida Provisória, os limites de seis UCs (Unidades de Conservação) na Bacia do Tapajós. Só o Parque Nacional da Amazônia perdeu 43,7 mil hectares, incluindo áreas desafetadas por causa da hidrelétrica e de invasões de produtores rurais (leia mais).

São Luiz do Tapajós
 tem 6,1 mil MW de potência instalada prevista, mas produzirá 3,3 mil MW de energia firme, com um reservatório de 722 quilômetros quadrados. Jatobá terá 2,3 mil MW de potência instalada prevista, 1,2 mil MW de energia firme e reservatório de 646,3 quilômetros quadrados.

Além delas, estão previstas mais uma usina no Rio Tapajós e outras em afluentes: mais uma no Apiacás, quatro noJamanxim e mais seis no Teles Pires. Neste último, a usina Teles Pires já está em construção.
Fonte: IHU

OPOSIÇÃO É SUSPEITA DE TER ENCOMENDADO O FURTO DE DOCUMENTOS NA PREFEITURA DE RURÓPOLIS


Por Marinaldo Braga
Prédio da prefeitura de Rurópolis  
Enquanto os prefeitos anteriores passavam um ano ou até dois anos com o discurso que não poderiam fazer nada porque estavam tampando buraco que o gestor anterior teria deixado, o Prefeito de Rurópolis PABLO GENUINO tem arregaçado as mangas e vem mostrando para a população de Rurópolis que quando se tem interesse e respeito pelo povo é possível trabalhar, mesmo depois de receber a Prefeitura sucateada, com uma dívida de mais de 10.000.000,00 (dez milhões de reais), deixado pelo ex-prefeito APARECIDO FLORENTINO DA SILVA.  Vale ressaltar também o absurdo arquitetado pela maioria da Câmara de Vereadores anterior, onde seis dos nove vereadores da Legislatura  anterior,resolveram aprovar um pedido ABSURDO do ex-prefeito Aparecido Florentino, para o parcelamento de mais de R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais), retirados de maneira ilegal do IMPMR, o que nos leva a concluir como “furto do IPMR ou desvio de finalidade”, retirada essa sem dizer os verdadeiros motivos para tal atitude o que deixou os funcionários municipais boquiabertos, sendo que tudo isso foi feito com o aval de 06 (seis) vereadores que foram eleitos para trabalhar pelo povo, será mesmo que tomando tal atitude esses vereadores representaram realmente o povo, ou o prefeito corrupto de outrora? Fundo que deveria dar garantia aos servidores municipais em suas aposentadorias, pensões, licenças.
Ressalta-se ainda, que a oposição ao prefeito Pablo Genuíno, vem de alto e bom som em discursos inflamados tanto na Câmara Municipal, quanto na Rádio Local que trabalha exclusivamente para o grupo opositor, que iriam conseguir documentos de licitação e contratos realizados pela Nova Administração, porém o que é estranho é que em momento algum o Presidente da Câmara de Vereadores Jonas Lourenço encaminhou requerimentos ao Prefeito Pablo Genuíno 
solicitando tais documentos.
O que deixa a população perplexa é que na noite do dia 26.03.2013, por volta das nove horas da noite, a Prefeitura Municipal foi invadida por dois elementos encapuzados que renderam o vigilante em serviço e se direcionaram exatamente para a sala onde funciona o setor de licitação da Prefeitura Municipal, levando todos os documentos licitatórios e os contratos ali arquivados o que leva a grande massa da população a acreditar que tal ato tenha si
do encomendado, trata-se de crime político, nas atitudes dos ladrões ficou muito claro que quem mandou roubar sabia muito bem os documentos que queria e onde eles estavam. A quem esses documentos realmente interessam? Talvez para pessoas de mau caráter que estão querendo denegrir a Administração do Prefeito Pablo Genuíno “Renovando com a força do Povo”?
Prefeito Pablo Genuíno 
Enquanto isso, Pablo Genuíno em menos de três meses de governo deu cara nova ao município de Rurópolis, já mostrou que tem uma filosofia própria de trabalho, não é do tipo de dar desculpas para não trabalhar, tem limpado as ruas de Rurópolis, recuperados alguns trechos críticos de algumas vicinais, trouxe cinco médico para o município, reformou salas de aulas, recuperou o maquinário da Prefeitura, realizou mutirões de saúde, pagamento de todos os funcionários estão em dia, iniciou as aulas no tempo certo, depois de muitos anos sendo prejudicados, os professores graduados e especialistas, que inclusive foi uma das pautas de reivindicação da greve dos servidores da educação, no governo anterior, no governo Pablo teve seus salários reajustados no mesmo percentual do nível médio, antes todos os reajustes dos graduados e especialistas eram inferiores a este, o que desvalorizava o trabalhador da educação, realizou a festa cultural de carnaval de forma digna ao povo de Rurópolis, criou a Copa de Futsal Ruropolense, sem contar que a Prefeitura encontra-se em fase de organização e reestruturação interna de seus trabalhos.
Isso tem incomodado a oposição, depois que o Prefeito Pablo Genuíno falou que quem quiser se reeleger vai ter que trabalhar para povo. Essa frase tem tirado noites de sonos daqueles que viam a Prefeitura como uma forma de ganhar dinheiro fácil, e enganar o povo em véspera de eleição raspando uma rua aqui, jogando barro em uma vicinal ali, prometendo o que não iam fazer. Pablo tem respeito pelo povo de Rurópolis, também não é para menos o cara manteve a popularidade e aumentou o índice de aprovação do seu governo. E, “psiu”, oposição, seu tempo passou! Vocês não fizeram nada, paciência! Rurópolis está cansada de ser desprezada. Agora é a vez do povo, e o povo escolheu Pablo, deixa o “cara” trabalhar e ensinar como é que se administra Rurópolis.

Belo Monte será vigiada contra tráfico de pessoas


A Norte Energia se comprometeu ontem, 2, em Brasília, em manter atenta a segurança no entorno das obras de construção da usina de Belo Monte, em Altamira e região. O compromisso foi uma resposta aos integrantes da CPI do Tráfico de Pessoas da Câmara dos Deputados, que questionaram o diretor do Consórcio Norte Energia, responsável pela construção da usina, Antônio Carlos de Oliveira, a respeito da responsabilidade da empresa sobre o que acontece nas imediações do empreendimento, onde foi flagrada exploração sexual de mulheres em boate localizada próxima a canteiro de obras.
Em operação policial recente, diversas jovens, uma delas menor, foram encontradas na Boate Xingu, em área no entorno de Belo Monte, trabalhando em regime de escravidão, sendo obrigadas a se prostituir. As meninas haviam sido aliciadas no sul do País e moravam no prostíbulo em pequenos quartos sem janelas e com travas externas, segundo integrantes da CPI que visitaram a região.
Antônio Carlos de Oliveira disse que a boate ficava fora do canteiro, a 2 km da usina, em área particular. Parlamentares da CPI, no entanto, questionaram o desconhecimento alegado pela Norte Energia.
Apesar de localizada em propriedade privada, a boate está dentro dos 3,5 mil hectares sujeitos à desapropriação pelo consórcio responsável por Belo Monte, conforme resolução autorizativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O diretor informou que, a partir dos questionamentos da CPI, a empresa passará a contribuir na prevenção de situações como a encontrada na boate próxima ao canteiro de Belo Monte. “Vamos ampliar um pouco nossas ações das fronteiras do canteiro, para que, se por ventura identificarmos situações semelhantes a essas, possamos levar aos órgãos competentes, para que ações sejam tomadas. Com isso, contribuir com o objetivo da CPI.”
A comissão vai acompanhar as ações do consórcio Norte Energia, não só para prevenir outros casos de exploração sexual como também para exigir o cumprimento dos condicionantes ambientais e sociais do empreendimento.
Fonte: DOL