Brasil Novo Notícias

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O PODER DE BELO MONTE: Dois jornalistas são expulsos e um é multado por cobrirem ocupação de Belo Monte.


Há três dias, cerca de 150 indígenas de oito povos atingidos pela construção de hidrelétricas nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires ocupam o principal canteiro da barragem, o Sítio Belo Monte, exigindo que as obras sejam suspensas até que eles sejam ouvidos pelo governo federal.No dia internacional da liberdade de imprensa, três repórteres foram impedidos de realizar a cobertura jornalística da ocupação do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, nesta sexta-feira, 3, no Pará. Dois deles foram retirados por cerca de cem homens da Polícia Federal, Tropa de Choque, Rotam e Força Nacional, e um terceiro foi multado em mil reais. Um ativista também foi expulso do canteiro.

Na sexta, foi negado pela Justiça Federal o pedido de reintegração de posse da Norte Energia contra os indígenas. Contudo, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) também pediu à Justiça Estadual que concedesse reintegração de posse contra não-indígenas que estivessem no canteiro. A juíza Cristina Sandoval Collier da 4a. Vara Cível de Altamira concedeu pedido, o que levou à expulsão de dois jornalistas e a aplicação de multa em um terceiro.

Os três jornalistas – o fotógrafo da Reuters, Lunaé Parracho, o jornalista do Conselho Indigenista Missionário, Ruy Sposati e o correspondente da Radio France Internationale (RFI) no Brasil, François Cardona – tem realizado cobertura diária dos acontecimentos que envolvem a ação dos indígenas contra a construção de grandes barragens que afetam seus territórios. A RFI publicou neste sábado uma reportagem sobre a expulsão sofrida pelo correspondente.

CENSURA

“Essa decisão é absolutamente sem sentido”, afirma o advogado da Sociedade Paraense de Direitos Humanos (SDDH), Sérgio Martins. “Ela é tecnicamente inconsistente. Há uma dúzia de processos aqui assim. É como se qualquer justificativa do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) fosse suficiente para que a Justiça conceda liminares favoráveis a eles”, comenta.

Para Sérgio, a decisão da Justiça estadual foi política. “Essa ação é de 2011, na verdade. Era um interdito proibitório que a Justiça nunca extinguiu e que agora, um ano e meio depois, foi transformada em reintegração de posse. Ela visa tirar todo o apoio e solidariedade das pessoas não-indígenas, e eliminar a cobertura jornalística em campo. Foi uma decisão estritamente política, do ponto de vista judicial. ”, aponta.

A SDDH entrará com uma ação exigindo que seja garantido o acesso de jornalistas ao local da ocupação.

PERIGO

Em nova carta lançada sábado, 4, os indígenas que ocupam o canteiro se mostraram preocupados com a proibição da imprensa no local. Segundo o documento, “a cobertura jornalística ajuda muito” a  “transmitir nossa voz para o mundo”.“Nosso protesto é pacífico. Estamos pedindo para sermos ouvidos. Por que eles não querem os jornalistas aqui?”, questiona o guerreiro Valdenir Munduruku. “Se alguma coisa acontecer, a responsabilidade é do governo”. 


As informações são do CIMI (Conselho Indigenista Missionário)
Foto: O Estadão

Deputado petista Padre Ton é barrado em Belo Monte.



O deputado Padre Ton (PT-RO) foi impedido por policiais da Força Nacional de Segurança de entrar no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará. O sítio está ocupado desde quinta-feira, 2, por indígenas que reivindicam a realização da consulta prévia e a suspensão da construção de hidrelétricas nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires.Dois fotógrafos e duas equipes de televisão também foram novamente impedidos de entrar no local. Um dos jornalistas foi ameaçado de prisão por policiais, caso entrasse no canteiro. Um grupo de apoiadores do município de Altamira que levava frutas para os indígenas não foi liberado para entregar as doações aos manifestantes.
Policiais teriam dado a informação falsa ao deputado de que os indígenas recusaram a visita do parlamentar. Mais tarde, o coordenador de movimentos do campo e território da Secretaria Geral da Presidência, Nilton Tubino, teria ligado ao deputado Padre Ton e o orientado a não ir ao canteiro. Dentro do canteiro, policiais disseram aos indígenas que Padre Ton não entraria para encontrá-los.Em nome do governo federal, a Força Nacional apresentou aos indígenas uma última “proposta” de negociação: os indígenas deverão apresentar uma lista de reivindicações, que será assinada por eles e pelo governo, que se comprometerá a cumpri-la sob a condição de que, depois de assinado o acordo, os indígenas deixassem o canteiro.
“O governo já disse pra vocês que não vem aqui”, disse um policial da Força Nacional aos indígenas. “É mais fácil acontecer um despejo do que vocês conseguirem a pauta de vocês. Então é bom aceitarem essa última proposta”. Os indígenas não aceitaram.
As informações são do CIMI (Conselho Indigenista Missionário) 

Homem é partido ao meio por um trem de carga em Sobral; Atenção Imagens Fortes

Sobral (CE) - No inicio da tarde desta quinta-feira dia 02/05, a nossa equipe acompanhou um fato triste lamentável quando um trem de cargo, passou literalmente por cima de um sobralense que foi partido ao meio.


Tivemos a oportunidade de falar com irmão da vitima, que afirmou o mesmo foi ao seu trabalho na manha de hoje mas não teve oportunidade de falar com ele, afirmou ainda que vendia água de coco no centro da cidade de Sobral e que bebia com frequência.



Antônio Marcos Nunes Duarte, separado,33 anos, residia no bairro do Sumaré. O corpo da vitima já foi conduzido para o IML da cidade de Sobral.

Fotos Sobral Portal de Notícias 
Sargento Andrade

Especial! Reportagem aborda o problema das drogas. Em Altamira e Brasil Novo cresceu o consumo e venda de drogas por parte de adolescentes.

A população sabe que as drogas vêm destruindo a juventude, maltratando idosos, pais e filhos. Nossa equipe produziu uma reportagem que mostra a lamentável situação de quem é obrigado a conviver com o problema dentro de casa, são pais desesperados que lutam para tirar os filhos do mundo das drogas.


Os brasileiros sabem que ao longo dos últimos anos o país sofreu um grande aumento do consumo de drogas. Para infelicidade de todos não houve uma mudança correspondente no vigor das políticas públicas que pudesse atenuar o impacto. Nos municípios de Altamira e Brasil Novoo envolvimento de adolescentes com a venda ou mesmo consumo de drogas cresceu, segundo levantamentos dos centros de referencias e assistências sociais das cidades e da própria policia militar.

Entre as drogas mais consumidas ou comercializadas, está o crack. Através dos trabalhos ostensivo e intensivo da Policia contra a criminalidade, o trafico de drogas vem sendo combatido.

Em 2012 foram pelo menos 18 quilos de drogas apreendidos,só nos primeiros mesesdeste ano(de janeiro á março) já passam de20 quilos(de drogas apreendidos) que foram retirados do poder dos traficantes.Em janeiro, 17 pessoas foram presas,no segundo mês(Fevereiro) o número subiu para 19.
“Maior parte das pessoas encontradas com a droga, era adolescente.//um problema de saúde pública. Os casos lotam as fichas de registros de atendimentos do conselho tutelar” disse o conselheiro Josivan Batista.

A droga causa complicações na saúde.
O ministério da saúde reconhece que o consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco. O cérebro é totalmente afetado. O especialista em atendimento psicossocial, Adilton Damasceno, revela que os dependentes sabem muito bem descrever os efeitos psicológicos da droga, euforia, sensação de poder e aumento da autoestima. Mas tudo, não passa de ilusão. 

De acordo com cardiologistas, se o crack for inalado junto com o álcool, a substancia aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial, o que pode levar a resultados letais.

A mãe que está sendo expulsa 
da propria casa pelo filho dependente quimico.
Recentemente nossa produção de jornalismo foi procurada pela agricultora Maria Madalena de Oliveira dos Santos de 59 anos que sofre por não conseguir um tratamento para o filho que é dependente químico, ele tem 42 anos e dentro de casa causa estragos, o dependente quebra as paredes da residência, janelas, portões, arrebenta fechaduras e expulsa familiares.

A idosa teme perder o filho e a casa para as drogas.

Filho da agricultora/dependente.
Nós conseguimos nos encontrar com o filho de dona Maria Madalena,mas,ele não aceitou gravar entrevista no momento.
A secretaria de assistência social, através do CRAS Centro de Referencia de Assistência Social, já sinalizou que encaminhara o pedido de ajuda para o filho da agricultora, à capital paraense.

Produção: Sidalécio Souza.
Pós - produção: Patrick Gabriel, Daniel Oliveira e Sílvia Damacena

Concurso da Polícia Civil no Pará elimina mais de sete mil por falta


Provas da primeira fase  do concurso foram aplicadas em Belém, Altamira, Itaituba, Marabá, Redenção e Santarém neste domingo (6). (Foto: Márcio Ferreira / UEPA)  Provas da primeira fase do concurso foram aplicadas em Belém, Altamira, Itaituba, Marabá, Redenção e Santarém neste domingo (5). (Foto: Márcio Ferreira / UEPA)
A Universidade do Estado do Pará (Uepa) aplicou neste domingo (5) a prova objetiva do concurso para os cargos de delegado, escrivão, investigador e papiloscopista da Polícia Civil. Ao todo, são ofertadas 670 vagas. Dos pouco mais de 23,6 mil inscritos, 7.560 já foram eliminados por falta, dos quais 3.922 concorriam aos cargos de investigador, escrivão ou papiloscopista e os demais 3.638 faltosos são relativos ao cargo de delegado.

Pela manhã, foram aplicadas as provas para os cargos de escrivão, investigador e papilocopista, que exigem formação de nível superior em qualquer área. À tarde, a prova foi destinada ao cargo de delegado, cujo requisito para participação é formação superior em direito. Cerca de 40% dos inscritos ao cargo de delegado são de outros Estados da Federação, principalmente, Maranhão, Tocantins e Goiás.
Os candidatos tiveram quatro horas para responder a 50 questões objetivas de português, noções de informática e conhecimentos específicos do cargo desejado. Pela parte da tarde, a quantidade de questões era a mesma, mas os candidatos a delegados tiveram que responder ainda na parte de conhecimentos básicos a questões sobre atualidades.
Tranquilidade
De acordo com a organização do concurso, as provas foram tranquilas em Belém e nos outros cinco municípios paraenses onde foram aplicadas as provas da primeira fase: AltamiraItaitubaMarabá,Redenção e Santarém.

O delegado geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino, informou que não foram registradas ocorrências no certame.“Estamos acompanhando tudo de perto e está saindo tudo como o planejado”, avaliou.
Classificação
Será considerado classificado na prova objetiva e apto para a fase seguinte o candidato ao cargo de investigador que estiver entre as 750 melhores pontuações. O mesmo vale para escrivão. Para papiloscopista, será classificado o candidato que estiver entre as 60 melhores pontuações. Já para o cargo de delegado, serão classificados os candidatos com as 450 melhores pontuações.

Entre as pessoas com deficiência, serão classificados os candidatos que estiverem entre as 39 melhores pontuações aos cargos de investigador e escrivão; três melhores ao cargo de papiloscopista; e 24 melhores para delegado. Em todos os cargos e situações, serão respeitados os empates de quem tiver nota idêntica na última colocação e não obtiver nota inferior a 7 na pontuação total da prova objetiva.
Na primeira etapa do concurso, os candidatos passarão ainda por prova de capacitação física, exames médicos e psicológico, teste oral e de investigação criminal e social. Todas têm caráter eliminatório. A segunda etapa corresponde ao curso técnico profissional, de caráter eliminatório e classificatório, de responsabilidade da Polícia Civil, a ser ministrado pela Academia de Polícia Civil/ Instituto de Ensino de Segurança Pública (Iesp), em Marituba, região metropolitana de Belém.
Vagas
Das 670 vagas ofertadas pela Polícia Civil, 150 são para delegado, 250 para investigador, 250 para escrivão e 20 papiloscopista. O cargo de delegado prevê remuneração inicial, incluindo as gratificações, de R$ 7.695,02. Para os demais cargos, o salário inicial é de R$ 3.098,79, com as gratificações.

A previsão do delegado geral é que, até o fim do ano, o processo de formação destes novos policiais já esteja concluído. “Estamos trabalhando para que, até o fim do ano que vem, todos os municípios já estejam com delegacias montadas, com os delegados atuando e toda a equipe de trabalho”, afirmou Rilmar Firmino.


G1 PARÁ

I Seminário de Comunicação da Transamazônica e Xingu


Prezados,

As inscrições para o I Seminário de Comunicação da Transamazônica e Xingu já estão abertas, para se inscrever é muito simples.

Acesse o link http://associacaodaimprensa.blogspot.com.br/p/inscricoes-i-secotx.html e siga as instruções.

Qualquer dúvida, use o endereço eletrônico 1secotx@gmail.com

Participe, é a sua chance de conhecer outros profissionais, trocar experiências e ouvir histórias de grandes nomes do jornalismo brasileiro. Não perca, 24 e 25 de maio em Altamira, no auditório do SESI.

Até lá!

Belo Monte: Ocupação pode ter fim nesta segunda (06).

Depois de ter o primeiro pedido de liminar para reintegração de posse negado pela Justiça de Altamira, a Norte Energia - empresa responsável pela implantação da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu, no Pará - informou neste domingo (5) que vai entrar novamente na justiça nesta segunda-feira (6) para que os índios e ribeirinhos, que ocupam o Sítio Belo Monte há três dias, saiam da área. As obras no canteiro continuam suspensas.A ação será feita em conjunto com o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pela construção civil da usina. "As empresas acreditam que, desta vez, a decisão deverá ser favorável, já que o argumento para a negativa anterior foi justamente a insistência no diálogo - coisa que os índios manifestaram claramente não estar interessados", diz a nota. Segundo a Norte Energia, o Governo Federal informou neste domingo que as negociações com os índios não evoluíram.Segundo a empresa, um acordo foi firmado com os índios e ribeirinhos no último sábado (4) para qual eles elaborassem um documento com as suas reivindicações.

A carta seria entregue ao Governo Federal, mas o acordo não teria sido cumprido."A proposta aceita inicialmente pelos indígenas - tanto os Mundurucus de Jacareacanga quanto os ribeirinhos da região de Altamira - era de que o Governo Federal receberia uma carta com as reivindicações exigidas. O documento seria entregue na manhã deste domingo à representante da Casa de Governo, Cleide Souza, coisa que, segundo ela, não ocorreu", afirma a Norte.Os manifestantes pedem que a obra seja interrompida. "Queremos que a obra fique parada. Viemos aqui, conversamos com os funcionários para que eles abandonassem a obra", contou o líder indígena Kandiru ari munduruku no sábado (4).

Os caciques disseram que irão apresentar a pauta apenas para pessoas com poder de decisão. Os indígenas exigem conversar diretamente com o ministro da Casa Civil, Gilberto Carvalho.De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), entidade ligada à CNBB que luta pelos direitos dos índios, os ocupantes só devem sair do local se uma grande plenária for realizada no canteiro. "O funcionário (da empresa) queria que saíssemos do canteiro e que só uma pequena comissão falasse com gente de ministério. Nós não aceitamos. Nós queremos que eles venham para o canteiro e falem com todos nós juntos", informaram os ocupantes em carta aberta divulgada no sábado (4).Ainda de acordo com a Norte Energia, o Governo Federal já havia manifestado que a condição para levar adiante qualquer negociação com os indígenas é a desocupação do canteiro Belo Monte - a principal das quatro frentes de trabalho da Usina Hidrelétrica Belo Monte.


A empresa alega também que o Governo Federal havia marcado reuniões em Jacareacanga, nos dias 10 e 25 de abril, com os mesmos índios instalados nas dependências da obra, com a presença do secretário nacional da articulação social da Secretaria Geral da Presidência da República, Paulo Maldos, mas os indígenas não teriam comparecido."Até o momento os manifestantes não apresentam qualquer pauta de reivindicação. Falam apenas em suspender as obras de Belo Monte e os estudos das usinas no rio Tapajós", informou a empresa. Com a resistência dos indígenas, a presença da Força Nacional e da Policia Militar do Pará será mantida para garantir a segurança dos manifestantes e dos cerca de 4 mil trabalhadores alojados em Belo Monte.Serviços de alimentação e fornecimento de água e eletricidade para os alojados permanecem em funcionamento.Entenda o caso Cerca de 150 manifestantes, entre ribeirinhos e índios de diversas etnias invadiram na manhã da última quinta-feira (2) o sítio Belo Monte, em Vitória do Xingu, sudoeste do Pará. Os indígenas chegaram em quatro ônibus, armados com flechas bordunas, uma arma indígena semelhante a uma clava. Uma parte dos manifestantes entrou no canteiro de obras, enquanto o restante ficou na entrada do local impedindo a entrada e saída de pessoas.


Fonte: WD Notícias

sábado, 4 de maio de 2013

Norte Energia: NOTA À IMPRENSA


A Norte Energia informa que a ocupação de indígenas mundurukus ao sítio Belo Monte continua. As reivindicações apresentadas estão fora do âmbito das competências da empresa, muito além de uma pauta referente à Usina Hidrelétrica Belo Monte. A Norte Energia já contatou os órgãos governamentais envolvidos nos assuntos da pauta dos ocupantes e confia em uma desocupação o mais rápido possível da área.
Norte Energia S.A.
Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM)
Última atualização em Sex, 03 de Maio de 2013 16:51

sexta-feira, 3 de maio de 2013

REGISTRADO: PRIMEIRO TORNEIO DE FUTEBOL NO BAIRRO NOVO HORIZONTE (INVASÃO).

População Prestigiando o Evento

A população compareceu em grande número para prestigiar o primeiro torneio de Futsal na área de invasão denominada de Bairro Novo Horizonte. O evento aconteceu no domingo (28), e reuniu mais de 12 equipes para disputar o prêmio de três caixas de cerveja para o primeiro colocado e 2 para o segundo.

Gato, a filha Solene e o atleta Elivelton Montenegro
Segundo informações da organização do evento esportivo, os recursos arrecadados deverão ser utilizados para financiar viagem de representantes do MAB (Movimento dos Atingidos Por Barragens), a uma concentração que deverá acontecer em São Paulo no dia 07 do mês maio onde pretendem fazer reivindicações ao governo federal para investimentos na região do Xingu e pela garantia de moradia. “Acredito que aqui representa mais uma parte de nossa história que já começou a ser escrita quando resolvemos vir pra cá na tentativa de garantir um teto para nossas famílias. Agora vamos lutar por nossos direitos e temos certeza que isso pode acontecer a partir de uma parceria entre a população e o governo local. Pois para se construir uma cidade bem organizada é preciso essa parceria entre o poder municipal e a população de município. E nós não queremos isso aqui de graça, queremos parcerias”. Disse o Sr. Raimundo Félix em entrevista ao Blog Brasil Novo Notícias.Com.

Equipe Novo Horizonte
O torneio começou ao meio dia e terminou por volta das 19h:00min com a equipe do Colorado (CIDADE ALTA) campeã. A festa seria encerrado ao som da Pi-kup Treme-Treme, mas a energia o Show foi cancelado.

A área do “Bairro Novo Horizonte” foi invadida por moradores sem teto no início do ano, sob fortes suspeita de influência política de grupos contrários o governo municipal e até hoje as famílias ocupam a área que atualmente está sob o domínio do Governo do Estado.

Por: Valdemídio Silva
Fotos: Valdemídio Silva e Rosiane Neres.



PREFEITO EVERTON BANHA REÚNE COM VEREADORES, SINDICATOS, ASSOCIAÇÕES, ENTIDADES RELIGIOSAS E AGRICULTORES PARA DISCUTIR AS AÇÕES DO IBAMA E OS IMPASSES DA CACHOEIRA SECA QUE ESTÃO ACONTECENDO NO MUNICÍPIO E REGIÃO



Em reunião realizada na tarde desta quinta-feira, 02 de maio, na Câmara de Vereadores, o prefeito Everton Banha, discutiu com lideranças em Uruará sobre a questão da presença do IBAMA no Município e os impasses da demarcação da Reserva Indígena Cachoeira Seca.


Na reunião ficaram definidos alguns encaminhamentos que serão tomados por parte da Prefeitura, Câmara de Vereadores, Sindicatos, Associações, entidades religiosas e agricultores.
O prefeito Everton Banha explicou que em relação ao IBAMA, o município está cuidando, em passos acelerados, a descentralização de competência da Secretaria de Meio Ambiente, isto é, trazer a responsabilidade da SEMA Estadual para a Municipal. “Isso permitirá que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente faça os processos de licenciamento, até oitenta hectares. A maioria das demandas de licenciamento de autorização para trabalhar será resolvida aqui no município”, explicou o prefeito.
Em relação à Cachoeira Seca o prefeito disse que já fez várias reuniões, tanto em Altamira como em Belém. “Reunimos com o deputado Asdrúbal Bentes, que além de deputado é advogado, e que vem junto conosco, atuando nessa causa de tentar reverter esse processo de criação da Reserva Indígena Cachoeira Seca”, disse.
Na reunião realizada na tarde desta quinta-feira (02), ficou definido que as entidades e movimentos sociais, farão um movimento popular, entre os Municípios de Uruará, Altamira, Placas, Rurópolis e Santarém, para que se cheguem ao Governo Federal às insatisfações de como está sendo feito o processo da Cachoeira Seca.
O prefeito Banha enfatizou que existem famílias na área da Cachoeira Seca há mais de 40 anos, desde que foi aberta a Transamazônica. “Iremos apresentar as insatisfações destes pioneiros, o primeiro deles é a regularização fundiária de terras; o segundo é a regularização ambiental, e, o terceiro é o reconhecimento de que essa população, as 1.200 famílias que vieram pra cá, atenderam na época, um convite do Governo Federal, respondendo um processo de colonização, e, nunca um processo de invasão”, explicou.
O prefeito enfatizou ainda que, oficialmente, a Reserva Indígena Cachoeira Seca só foi demarcada em 2008, “portanto só quem entrou nessa área a partir de 2008 é que pode ser considerado invasor. Mais todas as pessoas que estavam ocupando as suas terras anteriormente a 2008, elas não podem sob nenhuma hipótese, receber a pecha ou alcunha de invasores de terra indígena, porque terra indígena não existia”, disse.
A Prefeitura está conversando com a sociedade civil organizada, no sentido de, além das medidas judiciais cabíveis, organizar e ser parceira do movimento social que houver, por objetivo fazer chegar ao Governo Federal esses pleitos.
FICOU DEFINIDO NA REUNIÃO QUE DENTRE AS MEDIDAS QUE SERÃO TOMADAS ESTÃO:
ü  Audiência no Ministério da Justiça, onde será protocolado um pedido de anulação do Decreto Federal que originou a criação da reserva;
ü  Organizar um movimento com os ocupantes da área em litígio para coibir toda e qualquer atividade que a FUNAI venha desenvolver na área, haja vista que a mesma não vem cumprindo com os acordos firmados, como por exemplo, o censo ocupacional, que seria realizado em quatro meses e passaram mais de ano e não fizeram nem 20% do levantamento;
ü  Reunir as forças políticas da região, entidades e irem à Brasília – DF. A comissão que irá a Brasília – DF fará audiência com IBAMA para discutir e construir alternativas que venha minimizar a ação do IBAMA no Município, pois o mesmo vem inviabilizando o todo o setor produtivo com prática repreensiva e não tem nenhuma ação regulatória das atividades.
Após as discussões, ficou decidida que uma comissão irá à Brasília - DF para protocolar a contestação da Ação do IBAMA e da Cachoeira Seca, e, se houver qualquer empecilho, medidas serão tomadas pelos movimentos sociais, sindicatos e associações.
Por: Cirineu Santos - Fotos: Eliel Santos

Polícia Civil desmonta parte de quadrilha de assaltantes em Anapu


A Polícia Civil investiga o paradeiro de integrantes de uma quadrilha responsável por uma série de roubos registrados entre outubro de 2013 e abril deste ano, no sudoeste do Pará, às proximidades de Anapu. Pelo menos, seis assaltos ocorridos às proximidades do município foram comunicados, por meio de boletim de ocorrência, na Delegacia local. Durante as investigações, três membros do bando foram localizados por policiais civis e militares, mas reagiram à prisão e acabaram baleados, falecendo depois. Os alvos dos assaltantes são caminhões usados na distribuição de bebidas, cigarros e botijões de gás na região da rodovia Transamazônica. Os crimes vinham causando um prejuízo estimado em mais de R$ 200 mil aos comerciantes da região. Em uma das ocasiões, os bandidos chegaram a incendiar um caminhão de distribuição de refrigerantes. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 1°. As investigações foram presididas pela equipe de policiais civis da Delegacia de Anapu, sob supervisão da Superintendência Regional do Xingu, sediada em Altamira. Depoimentos prestados por vítimas dos assaltos mostraram o modo de atuação da quadrilha de assaltantes.


Primeiro, os bandidos tomavam de assalto o caminhão e rendiam os ocupantes. As abordagens dos bandidos aconteciam sempre nas pontes de madeira da estrada. Depois, as vítimas eram levadas para um travessão (estrada vicinal) afastado da rodovia Transamazônica, onde retiravam o cofre do caminhão com uso de um maçarico. Por fim, os assaltantes fugiam a pé para dentro da mata e saíam ao anoitecer do local, com apoio de outros comparsas. No geral, os bandidos costumavam estar encapuzados durante os crimes. No último dia 19, o mais recente assalto foi registrado. O alvo foi um caminhão de distribuição de bebidas e de cobranças, de propriedade de uma cervejaria.
Cinco homens armados dominaram os ocupantes do veículo e levaram as vítimas até uma estrada vicinal. Ali, retiraram o cofre metálico da cabina e se embrenharam na mata em fuga. Durante o roubo, os bandidos saquearam R$ 3 mil da arrecadação. As investigações realizadas pelos investigadores Francisco de Matos e Edmilson Moraes da Delegacia de Anapu evidenciaram que se tratava de uma quadrilha composta por homens do Estado de Tocantins, especificamente da cidade de Araguatins, cujos líderes são Antonio Adão da Silva Costa e Carlos Alberto Pimentel de Castro, de apelidos “Irmão Carlos”; “Morador” ou “Carlinho”.
Os policiais localizaram os bandidos, por volta das 23 horas, logo após os assaltantes terem saído da mata. Eles foram abordados enquanto aguardavam na rodovia Transamazônica pelo apoio da fuga, mas reagiram e houve um confronto entre a equipe de policiais civis e militares de Anapu e os criminosos. Do grupo de cinco assaltantes que trocaram tiros com os policiais, três bandidos faleceram: Juliésio Teixeira da Silva, 25 anos; Elifelete Bezerra da Silva, 20, e Eduardo Alves Guimaraes, 22. Os demais membros do bando conseguiram fugir do local. Todos já estão com mandados de prisão solicitados à Justiça.
No local da refrega, foram apreendidas duas armas, um rifle calibre 32 e uma pistola 380, além de um botijão de gás utilizado para alimentar o maçarico usado nos crimes, dois brucutus pretos (capuzes, do tipo máscara, usados para esconder o rosto), dois pares de botinas e roupas sujas e molhadas, usadas no momento do assalto. O resto da quadrilha continua sendo investigada. A Polícia Civil apura o envolvimento dos bandidos em crimes ocorridos em outros municípios do Estado. Há suspeitas da participação do bando em assaltos a bancos no sul do Pará.
Foto: PC/PA

Após 8 anos seguidos trabalhadores de Uruará ficam sem festa em comemoração do seu dia

O trabalhador aruaruense que estava acostumado com a festa de comemoração pela passagem do seu dia acabou frustrado em 2013.
 Durante 8 anos seguidos na noite do dia 30 de abril os trabalhadores com suas famílias se divertiam na festa pública do Trabalhador promovida pelo ex-prefeito Eraldo Pimenta que não media esforços para homenagear de maneira digna o trabalhador de Uruará, responsável direto pelo desenvolvimento do município.
Durante a festa eram distribuídos dezenas de rmios, como TV, fogão, Geladeira e motocicleta, aos bravoguerreiros que se  dedicam todo dia a defender os seus lares com muita luta construindo um Uruará melhor e mais forte.
A frustração em 2013 se dá pela passagem do dia do trabalhador acontecer como a passagem de todos os outros dias sem o evento público comemorativo esperado pelas famílias aruaruenses. 
Por: Joabe Reis
Fonte: O Regional


Operação resgata vítimas de trabalho escravo no sudeste do Pará


Equipes do Ministério do Trabalho, Ministério Público e Polícia Rodoviária Federal resgataram quinze pessoas que trabalhavam em situação semelhante à escravidão em São Félix do Xingu, sudoeste do Pará. A ação aconteceu durante operação realizada entre os dias 15 e 30 de abril.
Segundo informações da PRF, os 15 trabalhadores foram encontrados em uma fazenda localizada no distrito de São Félix do Xingu. Todos viviam em condições precárias de moradia e alimentação, sem receber salários. Ainda de acordo com a PRF, as vítimas eram impedidas de sair do local, devido a supostas dívidas adquiridas com os administradores da propriedade.
A Polícia Rodoviária informou que após o flagrante, os trabalhadores foram libertados e tiveram todos os direitos regularizados, como emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social, emissão de seguro desemprego, recebimento de verbas rescisórias, atualização de recolhimento de FGTS e INSS.
O proprietário da fazenda foi punido com multas e assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Além de São Félix do Xingu, a fiscalização percorreu fazendas dos municípios de Xinguara, Palestina do Pará e Xambioá, no estado do Tocantins.
Fonte: G1 Pará

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Manifestantes ocupam canteiro de Belo Monte e pedem regulamentação de convenção da OIT.

Um grupo de índios, quilombolas, ribeirinhos e ambientalistas ocuparam na manhã de hoje (2), um dos canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. Os manifestantes pedem que as obras de todos os empreendimentos hidrelétricos na Amazônia sejam suspensas até que o processo de consulta prévia aos povos tradicionais, previsto na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), seja regulamentado.

Aprovado pelo Congresso Nacional em 20 de junho de 2002, na forma do Decreto nº 143, e promulgado pela Presidência da República em 19 de abril de 2004, a Convenção nº 169 estabelece, entre outras coisas, que os povos indígenas e os que são regidos, total ou parcialmente, por seus próprios costumes e tradições ou por legislação especial, devem ser consultados sempre que medidas legislativas ou administrativas afetarem seus interesses. A convenção determina que a consulta deve ser feita “mediante procedimentos apropriados” e por meio de suas instituições representativas, “com o objetivo de se chegar a um acordo e conseguir o consentimento acerca das medidas propostas”. O texto entrou em vigor, com força de lei, em 2003.

Em janeiro de 2012, o governo federal instituiu um grupo de trabalho interministerial para avaliar e apresentar a proposta governamental de regulamentação dos mecanismos de consulta prévia. O grupo é coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Secretaria-Geral da Presidência da República e conta com a participação de vários órgãos e entidades governamentais.

Em nota, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) informa que ao menos 200 índios das etnias Munduruku, Juruna, Kayapó, Xipaya, Kuruaya, Asurini, Parakanã e Arara participam do protesto. Já a Polícia Militar do Pará informou à Agência Brasil que não passa de 50 o número de índios que, junto com mais alguns manifestantes, fecharam o acesso de caminhões ao Sítio Belo Monte, um dos três grandes canteiros de obras do empreendimento, localizado a 55 quilômetros de Altamira (PA).

Tanto a PM quanto a assessoria do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) informaram à reportagem que nenhum ato de violência ou dano ao patrimônio foi registrado até o momento. Mesmo assim, os trabalhos foram paralisados por motivos de segurança, tanto dos trabalhadores quanto dos manifestantes. Vinte policiais militares do Comando de Missões Especiais da PM, que já se encontravam no local, monitoram a situação. Além disso, a Polícia Federal já foi acionada.

Os manifestantes não apresentaram nenhuma reivindicação ao Consórcio Construtor Belo Monte ou à Norte Energia, empresa responsável pelo empreendimento. A Agência Brasil ainda não conseguiu contactar as lideranças do movimento.

Leia a íntegra da carta divulgada pelos manifestantes e reproduzida pelo Cimi, organização não-governamental indigenista ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

"Nós somos a gente que vive nos rios em que vocês querem construir barragens. Nós somos Munduruku, Juruna, Kayapó, Xipaya, Kuruaya, Asurini, Parakanã, Arara, pescadores e ribeirinhos. Nós somos da Amazônia e queremos ela em pé. Nós somos brasileiros. O rio é nosso supermercado. Nossos antepassados são mais antigos que Jesus Cristo.

Vocês estão apontando armas na nossa cabeça. Vocês sitiam nossos territórios com soldados e caminhões de guerra. Vocês fazem o peixe desaparecer. Vocês roubam os ossos dos antigos que estão enterrados na nossa terra.

Vocês fazem isso porque tem medo de nos ouvir. De ouvir que não queremos barragem. De entender porque não queremos barragem. Vocês inventam que nós somos violentos e que nós queremos guerra. 

Quem mata nossos parentes? Quantos brancos morreram e quantos indígenas morreram? Quem nos mata são vocês, rápido ou aos poucos. Nós estamos morrendo e cada barragem mata mais. E quando tentamos falar vocês trazem tanques, helicópteros, soldados, metralhadoras e armas de choque.

O que nós queremos é simples: vocês precisam regulamentar a lei que regula a consulta prévia aos povos indígenas. Enquanto isso vocês precisam parar todas as obras e estudos e as operações policiais nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires. E então vocês precisam nos consultar.

Nós queremos dialogar, mas vocês não estão deixando a gente falar.
Por isso nós ocupamos o seu canteiro de obras. Vocês precisam parar tudo e simplesmente nos ouvir."
Fonte: AG.

Ocupação: Indígenas ocupam canteiro de obras de Belo Monte contra hidrelétricas na Amazônia


Cerca de 200 indígenas afetados pela construção de hidrelétricas ocuparam nesta quinta-feira, 2, o principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte no município de Vitória do Xingu, Pará. Eles reivindicam a regulamentação da consulta prévia e a suspensão imediata de todas as obras e estudos relacionados às barragens nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires. A tropa de choque da Polícia Militar já esperava pelos indígenas, porém não conseguiu os barrar.
Os povos presentes são: Munduruku, Juruna, Kayapó, Xipaya, Kuruaya, Asurini, Parakanã, Arara, além de pescadores e ribeirinhos - leia carta do movimento abaixo. Ao menos seis mil trabalhadores, segundo estimativas do movimento, deixarão de atuar no canteiro. A ocupação, de acordo com os indígenas, se manterá por tempo indeterminado – ou até que o governo federal atenda as reivindicações apresentadas.
Ao invés do diálogo, a saída apresentada pelo governo federal para trabalhadores, indígenas, ribeirinhos, pescadores e demais comunidades tradicionais afetadas pelos empreendimentos foi o Decreto da presidente Dilma Rousseff nº 7957/2013. De caráter "preventivo ou repressivo", a medida cria a Companhia de Operações Ambientais da Força Nacional de Segurança Pública, tendo como uma de suas atribuições "prestar auxílio à realização de levantamentos e laudos técnicos sobre impactos ambientais negativos".
Ainda no Pará, na divisa com o estado do Mato Grosso, o povo Munduruku e comunidades tradicionais estão mobilizadas contra o Complexo Hidrelétrico do Tapajós, que envolve um conjunto de usinas e barragens. Durante o último mês de abril, cerca de 250 soldados da Força Nacional e da Marinha foram deslocados, por solicitação do Ministério de Minas e Energia, com base nos dispositivos do Decreto 7957, para municípios onde incidem áreas afetadas pelos empreendimentos, além de território de ocupação tradicional reivindicado pelo povo Munduruku.