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A
concessionária Norte Energia, dona da hidrelétrica de Belo Monte, desistiu de
seu plano de queimar mais de 3,5 mil metros cúbicos de madeira. Desse montante,
2 mil m³ seriam de espécies nobres e protegidas por lei federal, material
suficiente para encher 120 caminhões de toras.
O objetivo
era usar as madeiras para alimentar os fornos da siderúrgica Sinobras, uma das
sócias da Norte Energia. O governo do Pará foi contra essa decisão e afirmou
que adotaria medidas para evitar que o material fosse incinerado. “O governo do
Pará informa que toma conhecimento do caso através da denúncia do jornal O
Estado de S. Paulo e que considera inadmissível esta agressão aos nossos
recursos naturais”. A empresa decidiu reavaliar o destino do material e
confirmou que a suspensão já foi informada ao Ibama.
“É importante esclarecer que a maior parte da madeira protegida por
lei extraída para a implementação da usina tem sido utilizada em múltiplas
ações sociais, que beneficiam moradores de comunidades na área de influência da
usina, tais como ribeirinhos e comunidades indígenas, na construção e reforma
de pontes, escolas, postos de saúde, equipamentos de lazer, entre outros“,
declarou a Norte Energia.
Com informações de Brasil ao Minuto
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