(Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias) - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS |
O rebanho bovino brasileiro cresceu pelo segundo
ano consecutivo em 2020, após dois anos seguidos em queda, segundo a Pesquisa
da Pecuária Municipal (PPM), divulgada hoje (29) pelo IBGE. Essa alta de 1,5%
garantiu a marca de 218,2 milhões de cabeças de gado, segundo maior rebanho da
série histórica iniciada em 1974. A alta do preço do boi gordo, do bezerro e o
crescimento nas exportações de carne contribuíram para o aumento do rebanho no
ano, já que o produto esteve mais valorizado.
Apesar do Mato Grosso ser o estado com maior número
de rebanho bovino (32,7 milhões de cabeças), a cidade de São Félix do Xingu,
Pará, continuou líder no ranking de bovinos do país, com 2,4 milhões de cabeças
de gado e alta de 5,4%, no ano. Outro destaque é o maior crescimento da Região
Norte, entre as Grandes Regiões, em número absoluto de rebanho bovino (5,5%),
ou mais 2,7 milhões de cabeças, somando 52,4 milhões.
Em 2020, a Região Norte continuou apresentando a
maior concentração de rebanho de búfalos do Brasil (67%), destaque para o Pará
com 605 mil cabeças e Chaves como o município brasileiro com maior rebanho de
búfalos (190 mil cabeças).
“Havíamos passado por um período
de abate de fêmeas gerando uma redução no número de animais e bezerros e isso
fez com que o preço da arroba subisse. Hoje estamos num cenário de retenção de
fêmeas, que, em vez de irem para o abate, são utilizadas para gerar novos
animais, recompondo o rebanho”, explica Mariana Oliveira, supervisora da PPM
Fonte: IBGE
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