Jair
Renan Bolsonaro foi alvo de ação da Polícia Civil do Distrito Federal nesta
quinta-feira (24).
A Operação
Nexum cumpre dois mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão no
DF e em Santa Catarina.
Os
investigados são suspeitos dos crimes de falsidade ideológica, associação
criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.
O filho mais
novo do ex-presidente Jair Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão em sua
residência, em Balneário Camboriú, Santa Catarina, e em Brasília.
Em nota, o advogado Admar Gonzaga afirmou que foram apreendidos: um aparelho
celular, um HD e papéis com anotações particulares.
A defesa
declarou que não obteve acesso aos autos da investigação ou da decisão. O
advogado disse ainda que Renan estava surpreso, mas absolutamente tranquilo com
o ocorrido.
Um dos
mandados de prisão é contra o considerado mentor do esquema, um empresário e
influenciador digital do DF.
Ele é investigado em outras duas operações realizadas neste ano, tendo sido
preso em janeiro, por posse irregular de arma de fogo.
Segundo a
PCDF, o suspeito preso coleciona registros criminais por falsificação de
documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro,
corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo.
Outro
investigado teve a prisão decretada, mas está foragido e também é procurado por
crime de homicídio.
De acordo com a Polícia Civil, a investigação apontou para a existência de uma
associação criminosa que usava uma outra pessoa como “testa de ferro” ou
“laranja”. A ideia era ocultar o verdadeiro dono das empresas de fachada ou
“fantasmas”. Eles criaram até uma identidade falsa.
A polícia
ainda descobriu que os investigados usavam dados de contadores sem o
conhecimento deles, para inserir declarações falsas,
Além disso, mantinham movimentações financeiras suspeitas entre si, inclusive
com o possível envio de valores para o exterior.
Fonte: Radioagência Nacional
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