Tarifa de 50% sobre produtos brasileiros entra em vigor no dia 1º
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| (Foto: REUTERS/Nathan Howard) |
Apesar de descartar qualquer possibilidade de negociação após 1º de agosto, Lutnick afirmou que o presidente estadunidense Donald Trump permanece aberto para conversar. Por outro lado, ponderou que tais conversas podem esbarrar em dificuldades e não terem sucesso em um eventual novo acordo.
No dia 9 de julho, o presidente dos Estados Unidos enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciando a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras.
No documento, Trump diz ter adotado a medida sob a justificativa de que o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, estaria sofrendo perseguição política.
Os Estados Unidos também iniciaram uma investigação interna contra práticas comerciais do Brasil que consideram supostamente “desleais”, como por exemplo as recentes disputas judiciais envolvendo plataformas digitais, e até o sistema de pagamento Pix.
Desde o anúncio do chamado tarifaço, o governo brasileiro tem se engajado na negociação. O próprio presidente Lula tem dito publicamente que está tentando dialogar com Washington, mas ainda sem respostas. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, lideram as iniciativas para uma solução diplomática com os Estados Unidos.
O governo brasileiro também criou o Comitê Interministerial de Negociações e Contra medidas Econômicas e Comerciais, para responder à aplicação de medidas tarifárias unilaterais, por países ou blocos econômicos, prejudiciais ao Brasil.
Uma série de reuniões, no âmbito do Comitê, já foi realizada junto ao setor produtivo.
Por: Pedro Lacerda/Rádio Nacional
Fonte: Radioagência Nacional

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