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© FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO |
Em
julgamento no plenário virtual, os ministros do STF decidiram manter as medidas
cautelares determinadas por Alexandre de Moraes na manhã desta sexta-feira (18).
Até
o momento, além de Moraes, votaram pela manutenção das medidas os ministros Cristiano
Zanin e Flávio Dino. Cármen Lúcia e Luiz Fux têm até a próxima segunda-feira
(21) para votar.
A
Primeira Turma do STF, formada pelos cinco ministros, é responsável por julgar
as ações contra os acusados de tentativa de golpe de Estado após as eleições de
2022.
PF e PGR apontaram risco de fuga de Jair
Bolsonaro
O
ministro Alexandre de Moraes determinou medidas cautelares contra Bolsonaro por
uma possível obstrução de Justiça e coação no curso do processo penal que apura
a trama golpista.
O
pedido partiu da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR),
que apontaram risco de fuga de Bolsonaro, além de tentativas de o ex-presidente
pressionar por sanções dos Estados Unidos contra agentes públicos e a economia
brasileira.
Para Dino, ações dos Bolsonaros
representam sequestro da economia brasileira
Em
seu voto favorável às cautelares, o ministro Flávio Dino diz que as ações de
Eduardo e Jair Bolsonaro representam uma coação à justiça brasileira e uma
forma inédita de sequestro da economia da nação, ameaçando empresas e empregos
e exigindo que o STF pague um resgate para encerrar os processos judiciais
contra eles.
Além
da tornozeleira eletrônica, Jair Bolsonaro deverá cumprir recolhimento
domiciliar das 19h às 6h, e em tempo integral nos fins de semana e feriados. O
ex-presidente também está proibido de se ausentar do Distrito Federal e de se
comunicar com seu filho Eduardo Bolsonaro, com embaixadores e diplomatas de
outros países, além de não poder se aproximar de embaixadas.
Após
ter sua tornozeleira eletrônica instalada, nesta sexta, Bolsonaro afirmou que a
medida do STF promove uma "suprema humilhação". Ele negou plano de
fugir do país em caso de condenação e refirmou ser inocente no processo que
apura a trama golpista.
Por:
Gésio Passos/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional

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