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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Altamira é a 3ª em casos de dengue

No Pará os municípios com que apresentam maior número de casos notificados de dengue até agora são: Belém (2.440), Parauapebas (2.059), Marabá (1.123), Altamira (798), Ananindeua (746), Santarém (623) e Marituba (455). Já, os municípios que lideram os casos confirmados, são Parauapebas (1.095), Belém (523), Altamira (465), Santarém (236), Ananindeua (235), Marabá (225) e Marituba (216).

A dengue pode ser categorizada como clássica e grave, de acordo com padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo Pedro da Costa Vasconcelos, arbivirologista do Evandro Chagas, nos casos graves, entram as doenças do tipo hemorrágica e severa. “O vírus é transmitido pelo mesmo mosquito e não está relacionado com a severidade da doença. O que vai determinar a forma como o quadro clínico vai evoluir é o organismo da pessoa.”, afirma o arbivirologista.

São dois os insetos que podem transmitir a dengue: o Aedes aegypti, mais comum no Brasil, e o Aedes albopictus, que ocorre com mais frequência no continente asiático. Segundo a OMS, são quatro os tipos de dengue: um, dois, três e quatro. “A degue tipo quatro é a que está se tornando mais comum na população porque o vírus é o mais recente introduzido no país e poucas pessoas têm imunidade à doença. Ela não é mais grave que os outros tipos de dengue.”, afirma Pedro da Costa. De acordo com o arbivirologista, uma pessoa pode ser picada pelo mosquito e ficar com a doença incubada de três a seis dias. O tempo de desenvolvimento das larvas do Aedes aegypti varia de duas a três semanas depois de a fêmea colocar os ovos na água.

No Pará, a dengue ocorre mais frequentemente no verão, período em que chove menos. “As chuvas do inverno costumam ser mais fortes e a força da água acaba carregando as larvas. No verão, chove o suficiente para a água ficar empossada e o mosquito se desenvolver.”, explica Pedro da Costa. Segundo o arbivirologista, a doença é eclética e atinge pessoas de todas as classes sociais. Fatores como o acúmulo de lixo nas ruas e a necessidade de reservar água acabam contribuindo para a propagação da doença. “Em parte é culpa da população que joga lixo nas ruas, em parte da prefeitura que não realiza a coleta direito. No caso da água, se a população tivesse um abastecimento sistemático, não precisaria reservá-la. Muitas vezes as pessoas se esquecem de tampar esses reservatórios. Falta uma boa educação.”, fala o pesquisador do Evandro Chagas.

Fonte: O Xingo

terça-feira, 8 de maio de 2012

Agricultor é atingido por caminhão na volta pra casa



No último domingo (6) por volta das 19 horas, um acidente foi registrado na altura do quilômetro 4 (BR-230) na saída da cidade de Altamira no sudoeste do Estado. Um agricultor que seguia rumo à Brasil Novo acabou sendo atingido por um caminhão.

Os bombeiros do 9° GBM foram acionados e fizeram os primeiros atendimentos à vítima. O agricultor ficou com a cabeça bastante machucada, ele conduzia uma motocicleta quando foi atingido pelo caminhão, o motorista fugiu e não prestou socorro.

Populares ajudaram na remoção da vítima, o corpo de bombeiros usou uma ambulância emprestada já que a viatura de resgate não tem mais condições de fazer esse tipo de atendimento. O agricultor foi medicado e passa bem.

Deputados mediam conflitos de trabalhadores e patrões em Belo Monte



Os Deputados Federais Bala Rocha (PDT/AP) e Laércio Oliveira (PR/SE) da Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, além do deputado Lira Maia visitaram os canteiros de obra da Usina de Belo Monte, na Volta Grande do Xingu, em Altamira do Pará. O objetivo foi mediar o conflito entre o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) e os trabalhadores que continuam em greve por não terem suas reivindicações atendidas.

A paralisação começou no dia 23. A greve foi decretada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8ª Região no dia 25. No dia 27, a liminar foi suspensa temporariamente a pedido do Consórcio Construtor Belo Monte até o dia 1º de maio, mas os trabalhadores continuaram a greve.

Bala Rocha, o presidente da Comissão do Trabalho, afirmou que é possível que uma decisão definitiva sobre esse impasse passe por Brasília. “Temos deputados da base sindical, outros ligados ao governo e também deputados que são próximos às empresas”, disse o parlamentar colocando a Comissão à disposição do Sintrapav/PA (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Pará)

Laércio Oliveira, autor do requerimento solicitando a visita a Belo Monte, fez um balanço positivo da ação. “É muito importante a comissão estar presente para mediar problemas entre trabalhadores e patrões como aconteceu em Belo Monte. Participar dessas reuniões foi
fundamental para a Comissão entender as razões do conflito”, disse.

Ao todo são 6800 trabalhadores em greve. Só estão funcionando os serviços essenciais como limpeza e cozinha. Eles reivindicam reajuste da cesta básica de R$ 95 para R$ 300, e a redução do período de seis para três meses para visita a família. A Justiça do Trabalho considerou a greve ilegal porque o acordo coletivo firmado ano passado ainda está em vigor e não está sendo descumprido.

“Estamos a seis meses no meio da floresta, comendo e trabalhando, sem ver nossas famílias. Não sabíamos que as condições eram essas. Em todas as outras obras aqui da Região Norte as pessoas têm direito de ir pra casa a cada três meses. Contamos com a ajuda dos deputados
porque não temos mais a quem recorrer”, afirmou Valdir Almeida, da comissão trabalhista do Sintrapav.

A CCBM informou que algumas reivindicações já foram atendidas. Eles levaram os parlamentares para conhecer os novos alojamentos que estão sendo construídos e informaram que eles terão ar condicionado e que sinal de celular e internet é uma questão de tempo.