A paralisação começou no dia 23. A greve foi decretada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8ª Região no dia 25. No dia 27, a liminar foi suspensa temporariamente a pedido do Consórcio Construtor Belo Monte até o dia 1º de maio, mas os trabalhadores continuaram a greve. Bala Rocha, o presidente da Comissão do Trabalho, afirmou que é possível que uma decisão definitiva sobre esse impasse passe por Brasília. “Temos deputados da base sindical, outros ligados ao governo e também deputados que são próximos às empresas”, disse o parlamentar colocando a Comissão à disposição do Sintrapav/PA (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Pará) Laércio Oliveira, autor do requerimento solicitando a visita a Belo Monte, fez um balanço positivo da ação. “É muito importante a comissão estar presente para mediar problemas entre trabalhadores e patrões como aconteceu em Belo Monte. Participar dessas reuniões foi fundamental para a Comissão entender as razões do conflito”, disse. Ao todo são 6800 trabalhadores em greve. Só estão funcionando os serviços essenciais como limpeza e cozinha. Eles reivindicam reajuste da cesta básica de R$ 95 para R$ 300, e a redução do período de seis para três meses para visita a família. A Justiça do Trabalho considerou a greve ilegal porque o acordo coletivo firmado ano passado ainda está em vigor e não está sendo descumprido. “Estamos a seis meses no meio da floresta, comendo e trabalhando, sem ver nossas famílias. Não sabíamos que as condições eram essas. Em todas as outras obras aqui da Região Norte as pessoas têm direito de ir pra casa a cada três meses. Contamos com a ajuda dos deputados porque não temos mais a quem recorrer”, afirmou Valdir Almeida, da comissão trabalhista do Sintrapav. A CCBM informou que algumas reivindicações já foram atendidas. Eles levaram os parlamentares para conhecer os novos alojamentos que estão sendo construídos e informaram que eles terão ar condicionado e que sinal de celular e internet é uma questão de tempo. |
terça-feira, 8 de maio de 2012
Deputados mediam conflitos de trabalhadores e patrões em Belo Monte
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