BRASIL NOVO NOTÍCIA

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

GAFE DA FOTO


Foto de Sargento é trocado pela do Coronel Acusado
Sargento Bezerra é gente BOA!
Essa semana inocentemente republicamos matéria que acusava o comandante da PM de Itaituba Tem. Col. Julimar por assédio sexual e moral, até ai tudo bem, porém a foto colocada na denuncia inexplicavelmente não era do acusado e sim do Sargento da PM Bezerra que trabalha no município de Monte Alegre, aliás, em programas com menores naquele município, aonde presta relevantes serviços à comunidade.

Diante disso, mesmo não sendo o autor da Gafe da Foto estamos pedindo desculpa publicamente ao policial que com todo carinho e respeito nos pediu.
Veja a verdadeira história e foto do Tenente Coronel.

Comandante da PM de Itaituba denunciado por assédio sexual

TEN. CEL. JULIMAR FOI DENUNCIADO PELA MÃE DE UMA DAS VÍTIMAS

Ten. Cel. Julimar foi denunciado pela mãe de uma das vítimas
Ten. Cel. Julimar foi denunciado pela mãe de uma das vítimas
Duas policiais militares femininas, das iniciais NLC e DKl denunciaram no CPRX e ao Ministério Público de Itaituba, Oeste do Pará, o comandante do 15º BPM de Itaituba, Ten. Cel. Julimar Gomes da Silva, por crime de assédio moral e sexual. As duas policiais militares, que são soldados e já estão há três anos na Polícia Militar, denunciaram histórias de verdadeiro terror psicológico que passaram nas mãos do Comandante.
Durante 9 meses elas teriam  sofrido  forte pressão de assédio, de tal gravidade que uma delas precisou se internar durante quatro dias na Policlínica Santana, com atendimento do psicólogo Dr. Maicon, ocasião em que a policial perdeu mais de cinco quilos nesse período.
Em Santarém as policiais militares foram atendidas pela psiquiatra Dra. Gisele, que diagnosticou que uma delas está com Síndrome de Pânico em face das pressões que teriam sido feitas pelo Comandante. A mãe de uma das PMs foi quem deu entrada na Justiça denunciando o comandante, que estaria promovendo assédio moral e sexual, criando um clima danoso a saúde física e psicológica das policiais, que para preservar a honra e dignidade, repudiaram os assédios quando passaram a sofrer mais ainda pela  atitude firme e corajosa.
Até mensagens indecorosas pelo celular o Ten. Cel. Julimar Gomes da Silva teria enviado para uma das policiais assediadas. Elas deram entrada nas denúncias no dia 19 de outubro de 2012, no CPRX de Itaituba e, no dia 25 de outubro do mesmo ano formalizaram a denúncia no Ministério Público. Já no dia 31 janeiro deste ano, aconteceram as primeiras audiências do inquérito policial em Itaituba, quando elas foram ouvidas pelo Ten. Cel. Santiago, a pedido da Promotoria Militar que está investigando a fundo todas as denúncias formuladas pelas vítimas.
A mãe de uma das policiais quer que tudo seja rigorosamente apurado e que o Comando Geral da Polícia do Estado tome as devidas providências, já que considera um absurdo tudo que vem ocorrendo ilegalmente no 15º BPM de Itaituba,  visto pelo comando como procedimento normal e nada estivesse acontecendo.

Por: Nazareno Santos

Presos acusados de homicídio de criança em ritual de curandeirismo em Soure


Presos acusados de homicídio de criança em ritual de curandeirismo em SoureQuatro pessoas foram presas, na manhã desta quinta-feira, 14, em Soure, na ilha do Marajó, acusadas da autoria do homicídio de um menino de nove anos durante um ritual de curandeirismo. O crime aconteceu em 12 de julho do ano passado. Os presos – Jurandir Santos dos Santos, de apelido “Jura”; Carlos Edinelson Santos Silva, conhecido como “Deco”; Maria Auxiliadora dos Santos, avó paterna da criança, e Maurício Augusto Santos Silva, pai do menino – tiveram mandados de prisão preventiva decretados pela Justiça local em decorrência de inquérito instaurado para apurar a morte da vítima. Uma quinta pessoa - Edileusa Mamede Felipe, responsável pelo banho com combustível que gerou as lesões e morte da criança – também teve mandado de prisão decretado e está foragida. O menino teve o corpo praticamente todo queimado. Conforme o delegado Arilson Caetano, superintendente regional dos Campos do Marajó, após o crime, a família tentou sepultar o corpo sem as formalidades legais (sem perícia de verificação da causa da morte).
O fato foi alvo de denúncia anônima à Polícia Civil de Soure e ao Conselho Tutelar, que enviaram agentes à casa dos pais onde a criança era velada. “Em breve visualização, constatamos que havia lesões graves no corpo. Com as evidências, após muito custo, conseguimos retirá-lo do local e levá-lo ao hospital municipal. Em seguida, foi feita a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal, em Belém, para fins de perícia de necropsia”, explica. A equipe de peritos criminais do IML de Belém foi a Soure, para realizar perícia no local do crime. Com a audiência de testemunhas, interrogatório de suspeitos e de posse dos laudos das perícias, o delegado encontrou indícios suficientes para indiciar os autores do crime. “As investigações provaram que, além de incendiarem o corpo da vítima, os acusados negaram socorro à criança, com intenção de garantir a impunidade dos responsáveis pelo ritual de curandeirismo”, apurou o delegado.
A vítima foi lesionada, por volta das 15 horas de 12 de julho de 2012, e faleceu, por volta de 23 horas, do mesmo dia, segundo relato das testemunhas. O menino teve noventa por cento do corpo queimado. “Mesmo neste estado, os curandeiros e parentes da criança, que tiveram contato com a vítima, deveriam e podiam ainda tê-la socorrido, contudo, negligenciaram o atendimento, fato que foi fundamental para o óbito”, ressaltou Arilson Caetano. De acordo com as informações levantadas no inquérito policial, são apontados como curandeiros Jurandir, Carlos Edinelson e Edileusa, que deram o banho na vítima com combustível e depois tocaram fogo no menino. O ritual aconteceu na casa de Edileusa, na 4ª Rua com Rodovia do Pesqueiro, centro de Soure. No esquema do curandeirismo, “Jura” seria o guru e “Deco”, o outro acusado, atuava como aprendiz.
O menino foi levado ao local pela avó paterna, Maria Auxiliadora, sob alegação de que ele estava com alucinações e ouvindo a voz de uma pessoa que a perseguia. Já o pai do menino, Maurício Augusto, chegou ao local logo após a ocorrência das lesões, porém sequer prestou socorro ao filho e ainda levou a criança para velar em casa, a pedido dos curandeiros. Os pais da criança são separados e a vítima vivia com o pai. “Todos, segundo a lei, são responsáveis pela morte da criança, pois deveriam socorrê-la, sob pena de arcar com o resultado do crime na forma dolosa. Mesmo assim, eles assumiram o risco de causar a morte da criança, para acobertar o crime praticado pelos curandeiros”, salientou o delegado.
Ainda está em apuração o registro de óbito da criança, pois os autores da comunicação da morte da criança no cartório fizeram inserir registro de dados falsos na certidão de óbito do menino. Os acusados foram presos em casas diferentes na cidade de Soure. Todos estão recolhidos à disposição da Justiça. A operação foi comandada pelo delegado Arilson Caetano e pelo delegado Luciano Cunha, que presidiu o inquérito, com o apoio do delegado Victor Manfrini, titular da Delegacia de Salvaterra, e dos investigadores Mauro Begot, chefe-de-operações da Superintendência Regional; Rufino e Walber, e escrivães Marcos e Heitor. A ação policial contou com 11 políciais militares comandados pelo tenente Dos Santos; sargentos Evaldo e Oliveira; cabos Martins, Joana, Pires, Nascimento, Marcos e Silvio, e soldados Nogueira e Gledison.
Fonte: Blog do Xarope (Ocorrência Policial)

Penitenciária: princípio de rebelião durante vistoria da OAB


O Grupo Tático Operacional, que estava fazendo a vistoria de rotina, conteve a situação.


Penitenciária: princípio de rebelião durante vistoria da OABUma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Santarém, esteve vistoriando a Penitenciária Agrícola Silvio Hall de Moura, em Cucurunã, na manhã desta quinta-feira (21).
A vistoria teve o intuito de investigar denúncias de irregularidades dentro da casa penal. Dentre as denúncias, facilidades para detentos, como uso de telefones celulares, entrada de drogas, fuga e falta de atendimento médico a detentos doentes. A morte que ocorreu na última semana também motivou a visita.
A comissão chegou ao presídio por volta das 11 horas da manhã. Os advogados foram direto para uma sala conversar sobre a situação.
Na ocasião, houve um princípio de rebelião em um dos pavilhões. Os detentos colocaram fogo em colchões e tentaram quebrar grades. O Grupo Tático Operacional, que estava fazendo a vistoria de rotina, conteve a situação.
Durante a revista, a polícia encontrou mais de R$ 1 mil reais em posse de um detento.

Redação Notapajos com informações de Ronilma Santos

Altamira: Emater demonstra tecnologias de criação de pescado em Altamira


Tecnologias usadas para desenvolver a piscicultura familiar foram apresentadas durante uma excursão promovida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) a 40 agricultores familiares de diversas comunidades do projeto de assentamento Assurini, que fica na zona rural de Altamira, no sudoeste do Pará.
A excursão, na propriedade do agricultor Wilson Pereira, morador do ramal Gorgulho da Rita, detalhou a experiência exitosa de povoamento dos tanques para produzir peixes com até um quilo. A atividade desenvolvida em tanques escavados obedece a todos os critérios técnicos repassados pela equipe da Emater. No local, o produtor cultiva a espécie tambatinga.
Segundo o técnico em agropecuária da Emater Josué Cavalcante, a ideia é demonstrar aos agricultores que a adoção de pequenas tecnologias – como a quantidade ideal do número de alevinos colocados por cada tanque – e o manejo adequado do pescado fazem a diferença na piscicultura. Apesar de a maioria dos agricultores mostrar aptidão para a criação de peixe, o maior problema ainda é o superpovoamento dos tanques, o que acaba prejudicando a criação.
Um dos itens classificados como entrave na atividade é a questão da ração, um dos maiores custos com a criação. Pensando em solucionar o problema, a Emater e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Altamira devem trabalhar em conjunto uma ração alternativa que seja feita a partir de produtos encontrados na propriedade.
"Somente a ração comercial representa 30% dos custos totais com a atividade. Uma composição alternativa, a base de milho, macaxeira e outros produtos, consegue diminuir consideravelmente esse custo", disse a técnica em pesca e aquicultura da Emater Simone Gomes.
A Emater classifica como rentável a criação do pescado, principalmente pela grande demanda que ocorre hoje no município, devido à grande migração de pessoas por conta das obras da hidrelétrica de Belo Monte. "O mercado para o pescado é garantido. Hoje o quilo é comercializado a R$ 8 na propriedade, e na cidade o preço chega a R$ 12", concluiu.
Agência Pará de Notícias

LÍDER DO ESQUEMA DE TRÁFICO DE PESSOAS NA REGIÃO DO XINGU

  Empresário Adão Rodrigues: Preso
Acaba de ser preso, em Altamira, sudoeste do Pará, o empresário Adão Rodrigues, apontado como o líder do esquema de tráfico de pessoas para exploração sexual na região do Xingu. Gaúcho, ele se entregou na Superintendência Regional do Xingu, em Altamira, onde já estava com mandado de prisão decretado pela Justiça. Rodrigues e a companheira dele, Solide Fátima Triques, são donos da boate "Xingu", de onde, na semana passada, uma adolescente de 16 anos fugiu e denunciou um esquema de exploração sexual por meio de cárcere privado.

21/02/13 - 23:21

Do local, três mulheres e uma travesti, que se prostituíam, e outras 14 mulheres, que estavam alojadas na casa de prostituição, foram resgatadas. Mais cedo, à tarde, a mulher de Adão foi presa, ao se apresentar na Polícia Civil. Ela confirmou em depoimento que, junto com Adão, comandavam um esquema de tráfico de pessoas para exploração sexual na boate "Xingu", situada  na zona rural a 10 quilômetros de dois canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu. 
O delegado Cristiano Nascimento, titular da Superintendência, informou que o preso deverá ser interrogado, nesta sexta-feira, por volta de 8 horas da manhã, em Altamira. Ele será ouvido novamente no inquérito, pois, na sexta-feira da semana passada, ele chegou a se apresentar, na Delegacia de Vitória do Xingu, onde foi ouvido em depoimento pelo delegado Lindoval Borges. Ao policial civil, na ocasião, o empresário admitiu que era responsável em arregimentar jovens para a prostituição na boate e que essas mulheres eram vindas de outros Estados brasileiros. Ele alegou ainda que não sabia da existência de uma adolescente na boate "Xingu", pois ela teria apresentado um documento de identidade como maior de idade.
Na verdade, a carteira pertence à irmã da jovem, que já é adulta, mas tem muita semelhança física com a menina. Ao ser ouvido, ressalta o delegado Cristiano, Adão não tinha mandado de prisão. Agora, com as novas informações surgidas durante o inquérito, o empresário terá muitas perguntas a responder. O inquérito tem prazo até este sábado, 23, para ser concluído. O delegado pretende remeter ainda nesta sexta-feira, ao Fórum de Altamira, o relatório conclusivo das investigações. Adão Rodrigues permanecerá recolhido no Sistema Penitenciário de Altamira. Ainda, conforme o delegado, Adão e Solide deverão ser transferidos, nos próximos dias, de avião, para presídios na Região Metropolitana de Belém.
PC/PA

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

PRF apreende animais silvestres em caminhão na BR-010, no Pará


Caminhoneiro de 46 anos foi preso em flagrante por crime ambiental.
Os animais seriam entregues em São Miguel do Guamá.

Animais silvestres, provenientes de caça ilegal, foram apreendidos nesta quinta-feira (21) em Ipixuna do Pará, no nordeste do estado. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou a carga que estava sendo transportada na carroceria de um caminhão. O condutor foi detido e encaminhado à Polícia Civil devido a prática de crime ambiental.

O caminhão, que era conduzido por um homem de 46 anos, foi abordado pelos policiais no quilômetro 233 na BR-010. Ao ser realizada vistoria no compartimento de carga do veículo, foram encontrados, dentro de uma bolsa de viagem, três animais silvestres abatidos e congelados, tipo tatu.

Segundo a polícia, a bolsa estava escondida entre pneus usados e peças de madeira de compensado. Devido a caça e o transporte de animais silvestres, sem autorização dos órgão ambientais, ser considerado crime contra a fauna silvestre, o condutor foi detido e apresentado na delegacia de Polícia Civil em Ipixuna do Pará para aplicação dos demais procedimentos legais cabíveis.

De acordo com a polícia, ao ser questionado, o motorista informou aos policiais que havia recebido os animais abatidos das mãos de um homem em uma fazenda localizada no quilômetro 225 da BR-010, em Ipixuna do Pará, e que os mesmos seriam entregues no município de São Miguel do Guamá (PA) a uma senhora.

Fonte: G1 - PA




A verdade sobre as contas da usina Belo Monte


Maior obra do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, a implantação da UHE Belo Monte vem sendo objeto de polêmica há mais de 25 anos, a partir dos Estudos de Inventário hidroelétrico do rio Xingu, elaborado a partir de 1975 pela empresa de consultoria CNEC (pertencente ao grupo da construtora Camargo Correa) e apresentado pela empresa Eletronorte em 1980.

O governo abandonou o projeto, após a manifestação das populações indígenas em fevereiro de 1989, em Altamira (Pará). Em julho de 2005 o projeto foi retomado, passando por uma aprovação expedita pelo Congresso Nacional, à revelia do que dispõe os páragrafos 3º e 5º do Artigo 231 da Constituição Federal, que impede a remoção das populações indígenas sem consulta prévia.

Na época, o Ministério Público Federal entrou com um pedido de anulação do decreto legislativo no 788/2005 que aprovava o projeto. O trâmite lento culminou com o acórdão da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em 13/08/2012, que determinou a paralisação das obras de construção da usina de Belo Monte.

Entretanto, em decisão monocrática do seu presidente, ministro Carlos Ayres Britto, dias depois o STF revogou a decisão do colegiado.

Nestas condições, as obras de construção da usina de Belo Monte prosseguem. Mas o problema mais grave é o seu superdimensionamento. A capacidade de 11,2 mil MW só estará disponível durante três meses do ano. Nos meses de setembro e outubro, quando o rio Xingu fica naturalmente mais seco, a capacidade instalada aproveitável da hidrelétrica não será maior do que 1.172 MW. Ou seja, nesse período 90% da usina ficará parada.

Esta situação foi determinada pelas tentativas de reduzir as consequências socioambientais da obra, com a operação a fio d'água, isto é, sem um grande reservatório capaz de regularizar a vazão.

O fator de capacidade, de 39% ao longo do ano (ou 4.428 MW médios), é muito baixo em relação à média das hidrelétricas brasileiras, de 55%. Tal fator de capacidade condena o projeto porque a tarifa definida no leilão, de R$ 78/MWh, não vai remunerar o investimento necessário para a construção da usina.

Para compreender o jogo financeiro que envolve a construção desta mega obra, é necessário lembrar que o custo do projeto passou dos iniciais R$ 4,5 bilhões em 2005, quando o projeto foi retomado pelo Governo brasileiro, a R$ 19 bilhões, custo estabelecido por ocasião do leilão, realizado em abril de 2010.

Recentemente o valor do investimento foi submetido a uma revisão levando em conta a inflação, medida pelo IPCA, que definiu o montante total de R$ 28,9 bilhões, muito embora as empresas envolvidas com as obras de construção e as empresas fabricantes de equipamentos (turbinas e geradores) estimem um custo mínimo de R$ 30 bilhões, podendo chegar a R$ 32 bilhões.

O BNDES se dispôs a financiar 80% do custo total. Para que o Banco aprovasse essa participação, foi necessário que a Eletrobrás garantisse a compra de 20% da energia a ser produzida (a parte definida para o assim chamado “mercado livre”, constituído pelas grandes empresas consumidoras de energia elétrica) a um preço de R$ 130/MWh, cerca de 70% superior à tarifa definida no leilão, conforme indicou a matéria de Josette Goulart no jornal Valor Econômico, em 13/07/2012.

Se considerarmos que o preço médio histórico da energia adquirida pelas grandes empresas que compõem o mercado livre (o PLD-Preço de Liquidação das Diferenças, utilizado no Mercado de Curto Prazo), se situa na faixa de R$ 15 a R$ 20 por MWh, o prejuízo da Eletrobrás pode alcançar R$ 420 milhões por ano.

Mas não só isso. Vale recordar que em maio de 2011, o consórcio Norte Energia (NESA), vencedor do leilão, contratou o consórcio construtor Belo Monte (CCBM), sob a liderança da Andrade Gutierrez, com a participação da Camargo Correa e da Norberto Odebrecht, e outras 8 empresas de construção.

Em agosto de 2011, o CCBM conseguiu fechar com a Norte Energia um contrato para a execução de obras civis de R$ 13,8 bilhões.

Esse jogo pode ser facilmente explicado.

Esse é um valor que vai ser apropriado por este grupo de empresas em um curto espaço de tempo, uma vez que o cronograma das obras civis do projeto não é superior a cinco anos.

Daí se deduz que o objetivo da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte não se limita à geração de energia. Se trata de compensar as empresas que, não por mera coincidência, foram junto com os bancos, os principais contribuintes para o fundo de campanha da então candidata à Presidência da República Dilma Roussef, conforme matéria do repórter J. R. Toledo, publicada no jornal Estado de São Paulo, em 02/10/2010.

Apesar de todas essas evidências, um comunicado do BNDES em 26/11/2012 anunciou a concessão do crédito de R$ 22,5 bilhões para as obras. O comunicado veio acompanhado do costumeiro proselitismo, indicando preocupações de ordem social e ambiental, restritas a um mero exercício retórico de boas intenções, até hoje absolutamente ausentes.

A obra agora avança, sem investimentos para remediar as condições de vida dos próprios moradores da região, e que se tornou mais crítica com a vinda de outros milhares em busca de emprego. As más condições de trabalho nos canteiros já originaram duas greves. O aumento nos custos de alimentação e moradia está tornando um caos a vida na região.

Os erros do passado com respeito ao processo de construção de grandes hidrelétricas permanecem, e dada a dimensão desta obra, se multiplicam com maior amplitude. Continuar com a obra nessa situação dificilmente pode ser considerado como um exemplo de “responsabilidade”.

Quem vai pagar essa conta? Será o contribuinte brasileiro, seja através do Tesouro Nacional, ao qual o BNDES teve de recorrer, seja para custear as perdas da empresa Eletrobrás.

Assiste-se a um exercício de engenharia financeira para viabilizar a obra, com toda sorte de renúncia fiscal e isenções que trarão aumento desproporcional da dívida pública. E a isso se dá o nome de “desenvolvimento”.

Por:Célio Bermann
Célio Bermann
é Professor Associado do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP e-mail: cbermann@iee.usp.br

Movimentos protestam contra tráfico de pessoas e prostituição


Foto Divulgação

Movimentos sociais e diversas entidades realizam um ato público contra questões sociais geradas pela construção da Usina de Belo Monte, na quinta-feira (21), a partir das 8 horas, em Belém (PA). O ato acontece em frente ao prédio do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), sede de recrutamento de operários para trabalhar na construção da usina.


As entidades denunciam e protestam contra as violações de direitos humanos causado pelos grandes projetos, assim como o de Belo Monte, tendo como foco principal a violência contra a mulher - com crimes como tráfico humano e  prostituição.


No mesmo dia, uma comissão irá ao Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) para reforçar que é este o órgão competente e responsável por investigar crimes de tráfico humano e de trabalho escravo.

Participam do protesto o MST, Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Comitê Metropolitano Xingu Vivo, Coletivo Conselho Estadual dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CEDCA), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Comissão Crianças e Adolescentes, entre outros.

Fonte: Página do MST


O Ministério Público do Trabalho ajuizou ação contra o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) e uma empresa subcontratada por causa do acidente nas obras da hidrelétrica de Belo Monte que provocou a morte de um operário em março do ano passado. 

O trabalhador, que era funcionário da Dandolini e Peper, morreu quando fazia a derrubada de uma árvore. De acordo com o Ministério Público do Trabalho, o operário foi treinado para exercer a função de servente e posteriormente designado para operar motosserra sem receber treinamento. 
Relatório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) constatou que o acidente poderia ter sido evitado se antes tivesse sido feito o corte de cipós, o que não ocorreu. 

O Ministério Público do Trabalho afirma que o MTE concluiu que o consórcio adotou medidas visando prioritariamente a produção e o avanço do cronograma da obra, em detrimento de medidas preventivas de segurança dos trabalhadores. A ação diz que o CCBM não acompanhava as condições de segurança dos operários das empresas subcontratadas. 

Na ação, a Procuradoria do Trabalho pede que o grupo seja condenado ao pagamento de R$ 12 milhões de dano moral coletivo e que a Dandolini e Peper pague R$ 1,5 milhão. Além disso, solicita medidas para minimizar os riscos dos trabalhadores. 

Procurado, o consórcio disse que a empresa subcontratada é especializada em supressão de vegetação e que, apesar de o operário morto no acidente não trabalhar para o CCBM, prestou assistência à família. 

O consórcio afirmou ainda que o trabalhador usava equipamento de proteção e que ainda não foi notificado sobre a ação. A Folha não conseguiu obter contato com a Dandolini e Peper. 

A hidrelétrica de Belo Monte, em construção na região de Altamira (900 km de Belém), deverá ser a terceira maior do mundo, com capacidade de 11,2 mil megawatts. As obras começaram em 2011, e a conclusão está prevista para 2019. 

Folhapress.com

Banpará abre inscrições pra concurso público


O Banco do Estado do Pará abre, na próxima terça-feira, 26, as inscrições para concurso público visando o preenchimento de vagas e formação de cadastro de reserva para os cargos de Médico do Trabalho, Engenheiro Civil, Engenheiro Eletricista, Assistente Social, Técnico em Informática (áreas de desenvolvimento de sistemas e acompanhamento de projetos, suporte e de banco de dados). A prova objetiva será realizada no dia 28 de abril. A inscrição poderá ser feita até 26 de março, exclusivamente no site www.esppconcursos.com.br. A taxa de inscrição é de R$ 85,00.
O conteúdo programático e demais requisitos do certame estão publicados no site da ESPP Concursos, www.esppconcursos.com.br e no www.banparanet.b.br. Os salários variam de R$ 2.614,91 a R$ 6.450,00. O local de realização da prova escrita objetiva, para o qual deverá se dirigir o candidato, será divulgado a partir de 24 de abril, exclusivamente no site da ESPP.
O Concurso Público constará de provas escritas objetivas de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório, para todos os cargos; e de  prova de títulos, de caráter apenas classificatório, para os cargos de nível superior.
Fonte: Redação da Agência Pará de Notícias
Texto: Yedda Bevilacqua - Banpará
Fone: (91) 3210-3302 / (91) 8156-1800
Email: yeddabevilacqua@gmail.com
Banco do Estado do Pará
Avenida Presidente Vargas, 251, 4º andar, Cep: 66010-000
Fone: (91) 3348-3320 / 3209 
Site: http://www.banparanet.b.br Email: gab.presi@banparanet.com.br / mmribeiro@banparanet.com.br

Altamira: Presa mulher suspeita de exploração sexual


A polícia do Pará prendeu em flagrante uma mulher suspeita de praticar exploração sexual no município de Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará. De acordo com os policiais, o crime ocorria no local conhecido como Comunidade Belo Monte. Ela foi encaminhada para a superintendência de polícia de Altamira e não quis falar com a imprensa.
Durante a ação, foram liberadas quatro pessoas, sendo três mulheres e um homem, que estariam sendo aliciados. Desde a quarta-feira (13), a polícia do Pará intensificou o combate ao tráfico humano e exploração sexual no sudoeste do estado. Quase quarenta vítimas de exploração sexual já foram liberadas, e três pessoas foram presas.
Fonte: WD Notícias

Vitória do Xingu: Corpo de rapaz que morreu afogado foi encontrado.


Na última segunda-feira Sidnei Gama, saiu para uma ilha na região de Senador José Porfírio, a cerca de 20 km do município de Vitória do Xingu, ele era pescador e só deveria voltar na sexta-feira para a venda do pescado na cidade. Ele chegou a ser advertido por famílias para não ingerir bebida alcoólica, habito frequente de Sidnei, porém ele não atendeu aos pedidos da família.

"Ele era muito rebelde, a gente falava várias vezes para não sair no rio quando tivesse bebendo, mas ele não atendia ninguém" Rosilene Gama Correa, cunhada.



Vítima
O rapaz foi encontrado durante a manhã desta quarta-feira, ele estava engatado nos galhos de uma árvore, o corpo inchou bastante, já passava pelo menos 48 horas depois que Sidnei Gama havia desaparecido, para a família é a segunda perda em menos de dois anos.

"Infelizmente a gente perdeu mais um família, avisamos muito ele pra não beber, agora terminou nessa situação" Lamenta Naelcilene Gama Correa, irmã da vítima.

Durante a manhã de ontem, a equipe de Remoção do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves estiveram na cidade de Vitória do Xingu, o corpo de Sidnei foi encaminhado para Altamira, onde passou por exames e em seguida foi liberado para a família, o sepultamento acontece nas primeiras horas da manhã de hoje.


Por: Felype Adms e Carlos Calaça.

Idoso foi preso acusado de tráfico no Bairro da Brasília.


Depois da denúncia de um usuário que foi flagrado por policiais do moto-patrulhamento usando drogas dentro de um terreno baldio na Rua Otaviano Santos, a polícia reuniu detalhes do funcionamento de uma boca de fumo na Brasília. De posse das informações, a polícia passou a monitorar o local para identificar a residência, e na noite desta quarta-feira flagrou outro usuário saindo da casa, que fica na Rua Ozório de Freitas, bairro Brasilia.

O idoso Raimundo Santana de Oliveira de 65 anos foi detido, e uma quantidade expressiva de maconha foi apreendida.

"O nosso trabalho é exatamente fazer o policiamento ostensivo, vamos atuar sempre que a sociedade em risco, a polícia militar do Pará não vai se cansar de colocar pessoas que infligem a lei atrás das grades" Explica o Cabo Antonio da Silva, que comandou a equipe do Moto Patrulhamento na operação.

O vovô do tráfico como ficou conhecido, terminou preso e vai responder por tráfico de drogas, seu Raimundo não quis dar declarações, o caso será remetido ao judiciário altamirense.

Por: Felype Adms e Léo Silva.

Lançada por Lula à reeleição, Dilma rejeita herança tucana



Ex-presidente diz que nova vitória da petista em 2014 será resposta a tucanos
"Não herdamos nada. Nós construímos", disse Dilma, em evento para celebrar dez anos do PT no poder federal

Lançada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, a presidente Dilma Rousseff transformou a festa para celebrar os dez anos do partido no governo em um primeiro ato de campanha. No palanque, Dilma rejeitou a herança de Fernando Henrique Cardoso, logo após Lula apontar a vitória dela em 2014 como "uma consagração política" diante das críticas ao PT feitas ontem por Aécio Neves -principal nome do PSDB para a Presidência. "A resposta que o PT deve dar [à oposição] é dizer que eles podem se preparar, podem juntar quem eles quiserem e que, se eles têm dúvida, nós vamos dar como resposta a eles a reeleição da presidenta Dilma em 2014", discursou Lula no evento. 

"Nós não herdamos nada. Nós construímos", afirmou Dilma, ao defender ações do governo na área energética e rebater as críticas do PSDB à política de seu governo.

Ao lançar Dilma candidata de forma enfática, Lula usou a festa petista para desfazer as dúvidas sobre a candidatura da presidente e afastar especulações sobre sua intenção de voltar ao cargo.

O tom do discurso de Dilma foi diferente do que ela adotou no início de seu governo, há dois anos, quando reconheceu avanços nos governos tucanos e fez demonstrações públicas de apreço pelo ex-presidente FHC. Sem referência aos tucanos, a presidente disse ontem que manter a economia estável é um "compromisso inegociável". "Como vamos destruir os pilares da economia se os ajudamos a construir nos últimos dez anos? Quem apostar contra vai amargar sérios prejuízos políticos."

O marqueteiro do PT, João Santana, acompanhou a festa petista e gravou os discursos. Um trilho foi montado para que uma câmera registrasse imagens no palanque. Lula também fez ataques a FHC. "Eu vi nosso querido ex-presidente nervoso dizendo 'isso é coisa de criança, o PT não cresceu'. A gente ficar oito anos falando 'nunca antes na história desse país' irritou eles. Nós não temos medo de comparação", afirmou. O ato contou com a participação do ex-ministro José Dirceu e dos deputados José Genoíno e João Paulo Cunha, todos condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Sem citar diretamente o mensalão, o ex-presidente disse que seu partido não deve se envergonhar de debates sobre corrupção e defendeu a política de alianças que deu origem ao escândalo. "Temos que agradecer porque foi a teoria do 'Lulinha paz e amor' que permitiu construir uma base aliada com partidos bem diferentes de nós e nos ensinou a conviver com a diversidade."
No palanque havia presidentes de siglas que apoiam o governo, como Alfredo Nascimento (PR) e Carlos Lupi (PDT), demitidos de pastas por Dilma após denúncias. Antes ligado a José Serra (PSDB) e agora aliado do PT, o ex-prefeito Gilberto Kassab, que lidera o PSD, acabou vaiado pela militância ao subir no palanque, ao iniciar e ao encerrar seu discurso. Diante dos apoiadores, Lula afirmou que  a oposição tem preconceito com os pobres. A presidente Dilma seguiu a mesma linha, defendeu as políticas sociais de seu governo e atacou os que afirmam que ela anunciou o fim da miséria por meio de "um mero jogo de estatística".

A presidente também fez uma crítica velada à imprensa, ao dizer que não houve "estardalhaço" dez anos atrás, quando "havia quase 40 milhões na miséria". Lula foi explícito ao criticar a mídia. Disse que, "na ausência dos partidos de oposição, um setor da imprensa faz oposição". "Quando eu critico a imprensa, eles dizem: 'Lula ataca a imprensa'. Quando me atacam, dizem: 'a gente fez uma crítica'".

Fonte: Folha de São Paulo
(DIÓGENES CAMPANHA E DANIELA LIMA)

Altamira receberá uma casa de recuperação para dependentes químicos


Aconteceu ontem terça-feira uma reunião na prefeitura de Altamira para divulgar o projeto de uma casa de recuperação para dependentes químicos aqui em Altamira. A reunião contou com a presença de vários pastores do município, de diversas denominações. O projeto contara com o apoio da igreja local, apesar de ainda não ter um lugar determinado para a construção do prédio onde vai funcionar o centro de recuperação para dependentes químicos. O prefeito Domingos Juvenil sugeriu que a área a ser ocupada seja no Transassurini.

O centro disponibilizara tratamento para dependentes de todas as idades. Já faz parte dos planos para o projeto a capacitação dos pacientes no período em que estiverem internos no centro de recuperação. A liderança evangélica municipal que já desenvolve trabalho social.

Por: Michelle Araújo
Fonte; Portal Vale do Xingu