Ministério da Saúde oferece 27 vagas em
14 municípios paraenses e um distrito indígena
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Novos médicos vão atuar no interior do Estado (Agência Brasil/Arquivo) |
O Ministério da Saúde informou na
noite de ontem (5) a reabertura de 27 vagas do Mais Médicos no Estado do Pará.
Estas oportunidades são para o preenchimento das desistências já comunicadas
aos municípios e exclusivamente para médicos com registro no Brasil (CRM). A
pasta disse ainda que as informações sobre as vagas de desistência serão
atualizadas diariamente.
Até às 18h de ontem, 314
profissionais em todo o País tinham informado que não iriam mais assumir o
posto que selecionaram no edital de convocação. No Pará, as vagas reabertas são
em 15 municípios: Anapu (1), Bragança (3), Colares (1), Cumaru do Norte (2),
Itaituba (3), Marapanim (3), Monte Alegre (2), Novo Progresso (1), Novo
Repartimento (2), Ourilândia do Norte (1), Parauapebas (1), São João de Pirabas
(2), Soure (1), Tracuateua (1) e Tucuruí (2). Também segue aberta por motivo de
desistência a oferta para o Distrito Sanitário Especial Indígena Guamá
Tocantins.
As inscrições do edital de
convocação para o programa vão até amanhã (7), prazo para os interessados
aderirem e escolherem o município de atuação. Podem se inscrever somente
médicos com registro no Brasil. Os profissionais têm até o dia 14 deste mês
para apresentação nos municípios. Pelo cronograma, 18 de dezembro é a data para
a publicação da lista dos médicos homologados, para iniciarem as atividades.
Dados também divulgados pelo
Ministério da Saúde na noite de ontem, apontam que 101 vagas em 19
localidades ainda estão abertas, ou seja, não tiveram interessados. Dessas, 95
postos são em 18 localidades no estado do Amazonas. As seis vagas restantes são
no Distrito Sanitário Especial Indígena Tapajós, no Pará.
De acordo com o ministério, o
principal motivo alegado pelos médicos para desistência é incompatibilidade de
horário com outras atividades profissionais. Outra parcela informou que foi
aprovada para residência médica, recebeu nova proposta de trabalho ou problemas
pessoais. "Os médicos que decidirem não comparecer às atividades devem
informar ao município alocado, que comunicará a desistência ao Ministério da
Saúde. A pasta tem feito contato com os profissionais alocados por meio do
endereço eletrônico informado na inscrição, além de ligações telefônicas. Mais
de 3.000 ligações foram feitas no início desta semana", informou a
assessoria do ministério.