O estado do Pará possui 144
municípios e destes somente 8 possuem aterros sanitários. Entre estes, cinco já
estão com Licença de Operação e entre eles o de Brasil Novo. Destes cinco, três
já se transformaram em lixão e o de Brasil Novo que entra em funcionamento no
próximo ano, pode ser uma referência para os outros municípios, conforme as consultoras
ambientais Evellyn Kran e Marjorie Azevedo, da
empresa Ecoset, que visitaram o Prefeito Alexandre Lunelli, na segunda-feira
02/09.
O Prefeito ficou contente com a visita, porque o
município já fez o seu Plano de Gestão Integrada e pode contribuir como um
modelo positivo de implantação de aterro sanitário conforme os padrões
internacionais. "Nosso desafio é conciliar a coleta seletiva, a separação
dos resíduos sólidos e o negócio, ou seja a comercialização", relatou.
Atualmente o Aterro Sanitário
está em fase de conclusão com a aprovação das licitações para a Construção do
Galpão de Reciclagem e a compra dos equipamentos e maquinários necessários para
o seu funcionamento, "Na hora que abrirmos o aterro sanitário, fecharemos
o lixão. E já temos o dinheiro para isto!" reforçou.
A visita das consultoras foi para
conhecerem o aterro sanitário e as políticas de tratamento de resíduos sólidos
do município. A engenheira Evellyn achou muito interessante que o aterro
sanitário de Brasil Novo ainda não está em funcionamento porque pode se
transformar num grande caso de sucesso e incentivar os outros municípios a
fazerem a implantação a partir de um Plano que pode trazer benefícios para os
municípios. "O Plano de Gestão Integrada é o passo inicial para ter incentivos
federais e para desenvolver ações de gerenciamento dos resíduos sólidos",
explicou.
O prefeito também explicou que há
três anos vem desenvolvendo várias políticas de educação ambiental e
conscientização da população para a necessidade de separação do lixo e que a
campanha será intensificada, com visita casa-a-casa para ensinar a população
como separar o lixo, "Nós vamos entrar na casa das pessoas, abrir uma lona
no chão, derramar o lixo dela e mostrar o que deve ir para o aterro e o que
deve ser separado", destacou.
Após a visita ao gabinete as
consultoras foram visitar o aterro sanitário e conheceram as casas coletoras de
lixo, os tambores e os contêineres distribuídos na cidade, para a separação do
lixo. Também conheceram o lixão que hoje não recebe mais restos de materiais de
construção, pneus, ferros e alumínios.
As consultoras realizaram a
oficina Regional de Planejamento e Avaliação do Processo de Implantação da
Política Nacional dos Resíduos Sólidos nos municípios Paraense, a serviço da
Secretaria de Estado, de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda
(SEASTER), nos dias 28 e 29 de agosto em Altamira.
Por: Luis Henrique Silveira
Fotos: Kenete Anderson
Fonte: ASCOM/PMBN