Brasil Novo Notícias

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

JOVEM DISPARA CONTRA SUA CABEÇA COM REVÓLVER CALIBRE 38

Na noite da última sexta-feira (06), por volta das 22h, um jovem, identificado como Walison de Andrade, de 18 anos, atirou na própria cabeça utilizando um revólver calibre 38, em sua residência localizada no Distrito de Castelo dos Sonhos, em Altamira.
Em conversa com a mãe de Walison, dona Terezinha, ela contou que no momento só estava o filho na residência. "No momento não tinha ninguém, só tava ele. A gente tinha ido pra sorveteria, aí quando a gente vinha voltando, nós escutamos o tiro na esquina. As luzes estavam todas apagadas. Chegamos lá, ele tava caído no chão" contou.
Walison imediatamente foi socorrido por profissionais de saúde e levado para a Unidade de Pronto Atendimento do local para passar por rápidos procedimento médicos. Logo em seguida, encaminhado com urgência para o hospital de Novo Progresso, onde permanece até o momento. Familiares afirmaram que não sabem a origem do revólver.
Página inicialregiãoJovem de 18 anos atira na própria cabeça com um revólver calibre 38 no Distrito de Castelo de Sonhos; Estado de saúde é grave
Jovem de 18 anos atira na própria cabeça com um revólver calibre 38 no Distrito de Castelo de Sonhos; Estado de saúde é grave
Esdras Teixeira 18:40:00
Na noite da última sexta-feira (06), por volta das 22h, um jovem, identificado como Walison de Andrade, de 18 anos, atirou na própria cabeça utilizando um revólver calibre 38, em sua residência localizada no Distrito de Castelo dos Sonhos, em Altamira.
Em conversa com a mãe de Walison, dona Terezinha, ela contou que no momento só estava o filho na residência. "No momento não tinha ninguém, só tava ele. A gente tinha ido pra sorveteria, aí quando a gente vinha voltando, nós escutamos o tiro na esquina. As luzes estavam todas apagadas. Chegamos lá, ele tava caído no chão" contou.
Walison imediatamente foi socorrido por profissionais de saúde e levado para a Unidade de Pronto Atendimento do local para passar por rápidos procedimento médicos. Logo em seguida, encaminhado com urgência para o hospital de Novo Progresso, onde permanece até o momento. Familiares afirmaram que não sabem a origem do revólver.
Perguntada se a informação que circula pelas redes sociais, de que o ato foi caracterizado como tentativa de suicídio, ela afirmou que sim. "Realmente sim; Ele tentou se matar. Ele só tem 18 anos, só 18 aninhos. Meu filho tá morrendo, eu preciso de ajuda" afirmou a mãe completamente abalada com a situação.
Outro questão que está deixando a mãe ainda mais desesperada, é o fato do estado em que o filho se encontra no hospital de Novo Progresso, e a indisponibilidade de vaga na UTI de Santarém. Ela disse que em NP inexiste a possibilidade de ele ser operado.
Há vagas no hospital de Sinop e Sorriso, no estado de Mato Grosso, porém, como afirma, ela não tem condições de custear a ida do filho em uma ambulância de UTI até outro estado porquê o valor do translado chega a R$ 6mil.

Fonte: Plantão 24horas News

sábado, 7 de setembro de 2019

ASSISTA; SUSIPE DIVULGA VÍDEOS DO DIA DO MASSACRE EM PRESÍDIO DE ALTAMIRA

As imagens gravadas pelo sistema de monitoramento mostram que as eclusas não foram trancadas, por isso, os presos passaram e se aproximaram do agente B.
A Operação Eclusa, executada pela Polícia Civil com apoio da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) resultou na prisão de dois agentes penitenciários, supostamente envolvidos no massacre ocorrido no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT), em 29 de julho de 2019. Diego Leonel Baía e William Costa da Silva estão sendo investigados sob acusação de facilitação das ações devido quebra de procedimento. A investigação tem como base as imagens capturadas no dia do ocorrido pelo sistema de monitoramento e foram cedidas pela Polícia Civil do Estado do Pará (PCPA).
A Susipe esclarece que as estruturas das unidades prisionais garantem a segurança e o controle no cárcere, por isso, as investigações levam à influência dos agentes, de forma culposa ou dolosa, no acontecimento do massacre. No Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT) essa segurança não é diferente. A entrada para o bloco carcerário é de difícil acesso e o procedimento de destranca é rigoroso, sendo realizado por dois agentes prisionais.
Na estrutura física do bloco A da unidade existem três eclusas (portas de ferro), uma a mais que no bloco B. Elas dividem o corredor, impedindo acesso ao bloco B e anexo. Para entrada nos blocos, os agentes, que serão identificados como A e B, devem seguir regras de segurança: Cada eclusa é aberta por vez, ou seja, o agente A passa pela primeira eclusa enquanto o agente B aguarda no local; o agente A tranca a primeira eclusa e joga a chave para o agente B, que a guarda consigo enquanto aguarda o servidor retornar. O processo é repetido nas demais eclusas, enquanto o agente B recebe as chaves das portas que foram trancadas. Por fim, sem as chaves das eclusas, o agente A abre uma cela por vez para liberação dos presos para atividades específicas conforme demandadas pela Susipe ou justiça, conforme a Lei de Execução Penal (LEP).
O agente B não fica exposto aos presos e, em caso de qualquer movimentação suspeita dentro do bloco carcerário com o agente A, o procedimento é buscar apoio com a Polícia Militar e direção da unidade. Tal ação é possível porque as eclusas ficam trancadas e as chaves ficam sob posse do agente B, mantendo os internos contidos para tomada de providências. O procedimento padrão não ocorreu no dia do massacre. As imagens gravadas pelo sistema de monitoramento mostram que as eclusas não foram trancadas, por isso, os presos passaram e se aproximaram do agente B que, por não se afastar e se manter próximo a grade, foi feito de refém, permitindo que todos do bloco carcerário fosse libertados rapidamente sem alertar a casa penal e demais presos do bloco B e anexo.
O inquérito policial que está sendo conduzido pela Polícia Civil destaca que houve quebra ou falha no procedimento de entrada nos blocos carcerários, o que resultou no ataque de uma organização criminosa contra o grupo rival e a morte de 58 internos. Os procedimentos eram de conhecimento e prática dos dois internos que trabalhavam há anos na Susipe. William trabalhava no sistema prisional há 15 anos e Diego há 1 ano e 2 meses.
(Susipe)

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

DOIS CARROS COLIDEM NA TRANSAMAZÔNICA NO PERÍMETRO URBANO DE ALTAMIRA

Na Manhã dessa Sexta-feira (06), Por Volta das 06:00hrs, dois Carros se envolveram em Um acidente no Perímetro urbano da BR-230 Transamazonica entre o Ruc São Joaquim e loteamento Cidade Nova. 
Segundo informações, os Veículos trafegavam no sentido opostos quando Colidiram de frente. Um dos veículos era Conduzido por uma Professora que na Colisão foi para na lateral da Pista, já o outro veículo ficou no meio da BR-230 e o Motorista acabou fugindo do local .
Samu e agentes do Demutran estiveram no local Realizando os atendimentos e os Procedimentos Cabíveis sobre o Acidente que felizmente foram apenas danos materiais. 

INQUÉRITO QUE INVESTIGA MASSACRE EM PRESÍDIO DE ALTAMIRA, NO PARÁ, SERÁ FINALIZADO EM 10 DIAS, AFIRMA SEGUP

A Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) informou que vai concluir o inquérito que investiga a morte de 58 detentos no presídio de Altamira, sudoeste do estado, em até dez dias. De acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (4), 86 pessoas estariam envolvidas no massacre. Entre os suspeitos, estão dois agentes penitenciários, presos na última terça-feira (3), em Belém.
Segundo a Polícia Civil, os agentes penitenciários são suspeitos de facilitar a ação dos detentos envolvidos na rebelião, ignorando protocolos de segurança. De acordo com as investigações, ambos teriam negociado com os presos responsáveis pelas mortes. Ambos foram presos pela manhã na Operação Eclusa. Em seguida, os suspeitos foram transferidos para o Centro de Reclusão Coronel Anastácio das Neves, em Santa Izabel do Pará, região metropolitana.
Em depoimento, os suspeitos admitiram que cometeram erros de procedimento e que não seguiram o protocolo determinado pela Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe). Porém, de acordo com eles, as ações não foram realizadas de forma intencional.
As mortes em Altamira fazem parte do segundo maior massacre em presídios registrado na história do Brasil. Um confronto entre facções criminosas dentro do presídio causou a morte de 58 detentos no dia 29 de julho. Líderes do Comando Classe A (CCA) incendiaram a cela onde estavam internos do Comando Vermelho (CV). De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), 41 morreram asfixiados e 16 foram decapitados.
No dia seguinte, um corpo foi encontrado carbonizado nos escombros do prédio. Na quarta-feira (31), mais quatro presos foram estrangulados durante a transferência em um caminhão-cela, totalizando 62 as vítimas do massacre.
Fonte: G1 Pará
Foto: Wilson Soares – A Voz do Xingu

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

MPF RECOMENDA CORREÇÃO DA LICENÇA DE BELO MONTE PARA PRESERVAR A VIDA NA VOLTA GRANDE DO XINGU (PA)


O Ministério Público Federal (MPF) enviou recomendação ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para que seja realizada uma retificação na licença de operação da usina de Belo Monte, para assegurar a continuidade da vida na região conhecida como Volta Grande do Xingu, trecho de 100 km do rio que é lar de espécies raras de peixes, comunidades indígenas e ribeirinhas com séculos de história e ecossistemas únicos, ameaçados pelo desvio das águas para as turbinas da hidrelétrica.
O presidente do Ibama, Eduardo Bim e o diretor de licenciamento ambiental, Jônatas Trindade, têm prazo de 20 dias para responder à recomendação do MPF, que requisita adoção de medidas para “retificação da licença de operação de Belo Monte, com a revisão do hidrograma de consenso previsto nos estudos de impacto ambiental e a sua substituição por um hidrograma ecológico apto a garantir as funções ambientais e a sustentabilidade das condições de vida na Volta Grande do Xingu”.
O documento foi enviado ao Ibama na última sexta-feira (30) e traz as conclusões de um inquérito civil que acompanha desde 2010 as consequências do licenciamento de Belo Monte para os moradores e ecossistemas da Volta Grande. Com a instalação da usina, a região foi rebatizada de Trecho de Vazão Reduzida e, diante das incertezas sobre o futuro da vida na área, foi definido nas licenças ambientais que seria submetida a um hidrograma de testes durante seis anos, a contar da conclusão das obras, prevista para dezembro de 2019. O chamado hidrograma de consenso determinou o que o MPF entende ser uma partilha das águas, com a maior parte, cerca de 80% da vazão, sendo desviada para alimentar as turbinas da hidrelétrica.
Pelo hidrograma, a Volta Grande do Xingu jamais voltará a ter as condições hidrológicas que permitiram a reprodução dos ecossistemas e das comunidades ao longo dos séculos. Em vez do pulso de inundação natural do rio, que garantia vazões de 20 a 25 mil metros cúbicos na cheia, a situação passou a ser de seca permanente com pequenas variações nos meses de enchente. A previsão do licenciamento era de liberar 4 mil metros cúbicos de água em um ano e 8 mil metros cúbicos de água no ano seguinte, submetendo a vida na região a um estresse hídrico que pode ser insuportável. Para o MPF, o regime proposto é insustentável e pode causar um colapso socioambiental, daí a urgência de se corrigir os erros do licenciamento de Belo Monte.
Uma das conclusões da investigação do MPF é de que o parecer técnico do Ibama não atestou a viabilidade do dito hidrograma de consenso e não existem estudos técnicos que o sustentem. Pelo contrário, em 2009, antes da emissão da licença prévia da usina, a equipe do Ibama alertou que a quantidade de água prevista para ser mantida no trecho era insuficiente para a continuidade da vida. “Não há clareza quanto à manutenção de condições mínimas de reprodução e alimentação da ictiofauna, quelônios e aves aquáticas, bem como se o sistema suportará esse nível de estresse a médio e longo prazos. A proposta do Hidrograma de Consenso não apresenta segurança quanto à manutenção do ecossistema para o recrutamento da maioria das espécies dependentes do pulso de inundação, o que poderá acarretar severos impactos negativos, inclusive o comprometimento da alimentação e do modo de vida das populações da Volta Grande”, disseram os técnicos. Na emissão das licenças, o alerta técnico foi ignorado.
Também não foi respeitado o parecer de 2009 da Fundação Nacional do Índio (Funai), órgão interveniente do licenciamento, que condicionou a manutenção das licenças da usina à garantia da manutenção das condições ecológicas da Volta Grande do Xingu, para a permanência física e reprodução cultural dos povos indígenas Juruna e Arara da Volta Grande. O documento apontou “a necessidade de um hidrograma ecológico, que seja suficiente para permitir a manutenção dos recursos naturais necessários a reprodução física e cultural dos povos indígenas. Em outras palavras, que o hidrograma ecológico (em especial os limites mínimos estipulados) considerado viável pelo Ibama permita a manutenção da reprodução da ictiofauna do Xingu e o transporte fluvial até Altamira, em níveis e condições adequados, evitando mudanças estruturais no modo de vida dos Juruna de Paquiçamba e dos Arara de Volta Grande podendo levar ao eventual deslocamento de suas aldeias”.
Corrupção – Para o MPF, Belo Monte promove uma disputa pelas águas em que a viabilidade financeira do empreendimento está diretamente conectada à sobrevivência de centenas de pessoas e da própria Volta Grande do Xingu. Necessariamente, o aumento da vazão de água no trecho desviado significará a redução na produção de energia da usina. O fato desse arranjo técnico ter sido construído sem nenhum estudo que atestasse sua viabilidade tanto ecológica quanto financeira, para o MPF, só pode ser explicado pelo esquema de corrupção que moveu a instalação da usina, que é investigado pela Força Tarefa Lava Jato.
Recentemente, o ex-ministro Edson Lobão foi denunciado pelo MPF à Justiça Federal no Paraná por desviar recursos da usina, através da ação do cartel formado pelas construtoras Odebrecht, Camargo Correa e Andrade Gutierrez. (Ação Penal Pública 5036513-15.2019.4.04.7000/PR). Para o MPF, o hidrograma imposto à Volta Grande do Xingu faz parte do esquema de corrupção, “mediante ingerência do governo federal sobre o órgão licenciador, de modo a contornar os entraves relacionados à viabilidade ambiental do projeto”. Ou seja, para viabilizar o desvio de verbas, as conclusões técnicas foram diretamente ignoradas na concessão das licenças, comprometendo a viabilidade econômica da usina e a sobrevivência ecológica da Volta Grande.
“No presente momento, há elementos mais do que suficientes para se supor que o que ficou conhecido como ‘Hidrograma de Consenso’ é um arranjo, que sustentou complexo esquema criminoso para viabilizar a construção da UHE Belo Monte, no interesse de um cartel de empreiteiras e de integrantes de partidos políticos na obtenção de vantagem indevida, com riscos ao meio ambiente e aos recursos federais aplicados”, diz a recomendação. Um parecer técnico preliminar emitido pela perícia do MPF sustenta a ligação entre os esquemas de corrupção e o hidrograma previsto para a Volta Grande do Xingu, afirmando que não há explicação plausível para os números e eles não têm base nos estudos de impacto ambiental.
“O parecer avalia que o hidrograma previsto só faz sentido do ponto de vista operacional de geração de energia elétrica, uma vez que, a única certeza é que a partilha da água na razão de 8 mil metros cúbicos por segundo para a Volta Grande do Xingu e 13 mil metros cúbicos por segundo para a geração de energia hidrelétrica em anos normais garantiriam – durante os meses de chuva – o funcionamento da capacidade plena da Usina Hidrelétrica de Belo Monte”. Portanto, a definição das quantidades mínimas de água que devem correr no rio Xingu previstas no sob a rubrica hidrograma de consenso integram um cálculo para supostamente tornar viável o retorno econômico usina, para que fosse possível dar seguimento aos trâmites do leilão da hidrelétrica, que foi objeto de grande controvérsia política e jurídica em abril de 2010.
Remoção inconstitucional – A possibilidade de que o estresse hídrico imposto por Belo Monte provoque a remoção tantos dos povos indígenas quanto das comunidades ribeirinhas é concreta, o que faria da usina um empreendimento que viola diretamente a Constituição brasileira, que veda a remoção de grupos indígenas de suas terras. Logo após o fechamento da barragem principal, que desviou a água da Volta Grande em novembro de 2015, as consequências foram brutais para os moradores da região. Os peixes começaram a escassear, a navegação foi gravemente prejudicada, as mudanças físicas no curso do rio provocaram incidentes como enchentes artificiais, naufrágios e afogamentos, a vida econômica da região foi estrangulada pela dificuldade de acesso à Altamira. As previsões técnicas do Ibama se confirmaram antes mesmo do hidrograma de consenso começar a funcionar.
Inviabilidade da vida – A preocupação de autoridades e cientistas com a Volta Grande do Xingu vem sendo objeto de artigos, vistorias, relatórios e pareceres que também fundamentam a recomendação feita ao Ibama. Em artigo assinado por 21 cientistas que constituíram um painel independente para analisar a situação, a conclusão é que “as vazões do hidrograma proposto no licenciamento inviabilizarão a vida na Volta Grande do Xingu”. Para os cientistas – hidrólogos, geógrafos, biólogos e antropólogos – já existem provas suficientes de que as vazões propostas são insuficientes. “Não há condições de que os testes dos próximos seis anos ocorram com base no hidrograma inicialmente proposto, pois apenas se pode testar algo que ainda não tenha nenhum indicativo ou indício de comprovação ou de possível consolidação”, dizem.
“A sobrevivência e a manutenção de todo o ecossistema da Volta Grande e dos modos de vida de comunidades não podem ser objetos de testes quando são contundentes e claras as evidências e indicativos de impactos graves e irreversíveis que já ocorrem e estão em curso, mesmo com vazões bem superiores às do hidrograma proposto”, diz o artigo, intitulado “Condições para a manutenção da dinâmica sazonal de inundação, a conservação do ecossistema aquático e manutenção dos modos de vida dos povos da Volta Grande do Xingu”. (Veja íntegra)
O debate sobre as conclusões científicas já foi realizado com o Ibama e a Agência Nacional de Águas (ANA), em seminário que ocorreu em Brasília em 30 e 31 de maio de 2019. A empresa concessionária de Belo Monte, Norte Energia S.A, participou mas não levou nenhum de seus técnicos que pudesse explicar o embasamento científico do hidrograma, o que prejudicou o diálogo. “A opção da empresa foi por não se fazer acompanhar dos pesquisadores responsáveis pelos seus relatórios consolidados (apesar do convite nominal formulado), tendo reafirmado as balizas que deveriam sustentar a definição do hidrograma, sem demonstrar o embasamento teórico-científico dos parâmetros de vazão que pretende aplicar ao rio Xingu”, afirma a recomendação do MPF.
Durante o seminário, os representantes do Ibama deixaram claro que não há nenhum atestado técnico de viabilidade ambiental para aplicação do hidrograma. O Ibama informou ao MPF que a decisão sobre a partilha da água entre a Volta Grande e a usina de Belo Monte é de responsabilidade da Agência, que emitiu a outorga para o uso dos recursos hídricos do Xingu. A Ana confirmou a decisão e disse que se preocupou apenas com a manutenção das condições de navegação no trecho de vazão reduzida, portanto as questões relacionadas à integridade ambiental da área são responsabilidade do Ibama.
Em fevereiro de 2019, o MPF convocou autoridades de 11 instituições e professores de várias universidades para uma visita às comunidades da região. As constatações foram dramáticas, reunidas em um relatório que mostrou a situação de penúria, insegurança e medo em que vivem as comunidades que suportam os impactos mais diretos de Belo Monte, mesmo sem a entrada em vigor do chamado hidrograma de consenso.
A recomendação é assinada por 18 procuradores da República que atuam no Pará, pelo procurador regional da República Felício Pontes Jr, que atua em Brasília e pelos subprocuradores-gerais da República Nivio de Freitas Silva Filho, coordenador da 4a Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, de meio ambiente e patrimônio cultural; Antônio Carlos Alpino Bigonha, coordenador da 6a Câmara, de populações indígenas e comunidades tradicionais; Luiza Cristina Frischeisen, coordenadora da 2a Câmara, criminal; Maria Iraneide Facchini, coordenadora da 5a Câmara, de combate à corrupção; e Nicolao Dino de Castro e Costa Neto, membro da 4a Câmara.
Com informações Ascom MPF
Foto: Betto Silva – Divulgação Norte Energia

MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGENS REALIZA ATO EM ALUSÃO AO DIA DA AMAZÔNIA EM ALTAMIRA


Os atingidos pela hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, no sudeste paraense, realizaram uma aula pública nesta quinta-feira, 5, em alusão ao Dia da Amazônia. Os moradores aproveitaram para denunciar o desmonte das políticas públicas para a região e cobrar os direitos do povo.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) convocou uma jornada nacional de lutas em defesa da Amazônia, da vida e da soberania. Em um último dado levantado pela Organização Não Governamental (ONG) e defensora ambiental, International Rivers, pelo menos 20 mil pessoas foram desalojadas pela barragem.
Além de alterar a rotina da comunidade, o projeto conseguiu estancar o outrora poderoso Xingu, considerado importante afluente do rio Amazonas. O rio ajudava várias pessoas incluindo comunidades indígenas e residentes da floresta.
Fonte: Portal Roma News

EXÉRCITO REFORMA ESCOLA EM COMUNIDADE NA GLEBA ASSURINI

(Foto: José Ribamar/Vale do Xingu)
fachada da escola recebe os últimos reparos na pintura. A obra faz parte da ação cívico social do 51 Batalhão de Infantaria de Selva do exército em Altamira, que está reformando a unidade de ensino da Comunidade Sol Nascente, localizada na Gleba Assurini, a aproximadamente 38 km da sede do município.
Todo material para a reforma foi disponibilizado pela prefeitura de Altamira. Para o vice-prefeito do município, Joel Mendes, a parceria contribui para que comunidades rurais sejam beneficiadas com ações que levam lições também de educação ambiental.
O projeto contou ainda com o apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Semat e Força Nacional e ofereceu diversos serviços à comunidade dentro da escola, como palestras educativas, corte de cabelo, aferição de pressão arterial e consulta médica. A dona de casa Fabiana Pereira, aproveitou e levou os filhos para passar por atendimento com médicos do exército.
A ação aconteceu na Gleba Assurini (Foto: José Ribamar)
A ação conjunta deixou a pequena Comunidade Sol Nascente movimentada, trouxe aprendizagem e um novo olhar para quem mora no local, principalmente aos estudantes da escola e anexos.
A professora Reginete Lemos, de um dos anexos da escola, diz que o momento é único e que toda a comunidade escolar foi beneficiada. Uma oportunidade também para que os alunos conheçam um pouco mais da missão do exército brasileiro. “Sempre ensinamos o que é cidadania e hoje eles tiveram um exemplo disso”, declarou.
Simbolizando a ação feita na escola, uma árvore foi plantada no pátio da unida de ensino pelo comandante do 51 BIS, o coronel Corbari, o vice-prefeito, e o diretor da escola, Valdeci Teixeira. Lembrando que a preservação é dever de toda a comunidade e que o futuro da floresta está nas mãos da juventude.

Verde Brasil

A presença do Exército, da Polícia Militar e da Força Nacional faz parte da Operação Verde Brasil que atua desde o dia 23 de agosto no combate a queimadas na Amazônia, após decreto presidencial.
Segundo o comandante, a operação na região segue até dia 24 de setembro podendo ser prorrogada.
Por: Paulo Henrique Oliveira

EM ALTAMIRA: HOMEM É MORTO A TIROS APÓS TENTA EVITAR QUE SUA ESPOSA FOSSE ESTUPRADA POR UM ASSALTANTE


Durante a madrugada dessa quinta-feira (05), por volta das 02:00hrs, a Polícia Civil de Altamira tomou conhecimento pela Polícia Militar sobre um homicídio que teria ocorrido na Rua B, lote 46 do Bairro Buriti. A equipe ao chegar no local indicado encontrou o corpo do Sr. José Trindade Assunção de 48 anos caído dentro da sua residência e já sem vida. Após os primeiros levantamentos a Polícia Civil foi informada de que um indivíduo teria chegado até a residência e anunciou o assalto na casa estava outras quatro pessoas que também foram feitas reféns.
Segundo informações, a vítima o Sr. José Trindade após ouvir os gritos da esposa dentro do quarto e na tentativa de salvar a sua companheira, teria entrado em luta corporal com o assaltante que teria disparado duas vezes contra seu José Trindade que foi atingido com um tiro nas costas e morreu ainda no local.
O suspeito trajava uma jaqueta preta e estava em uma motocicleta Biz 110 e conseguiu fugir levando uma quantia de 200 reais das vítimas.
O autor ainda é desconhecido. A Polícia Civil Investiga o Caso.

Fonte: Facebook/Carlos Calaça com informações da Polícia Civil de Altamira

EM BRASIL NOVO: ACIDENTE ENTRE MOTO E CAMINHONETE ESCOLAR DEIXA ALUNO FERIDO


No fim da manhã desta quarta-feira uma caminhonete escolar que presta serviço para a prefeitura de Brasil Novo bateu em uma moto conduzida por um estudante que seguia em sentido contrário, no travessão da 18, no KM 50 de Brasil Novo.
Com o impacto o aluno, menor de idade fraturou a perna e um dos braços e bateu a cabeça. Ele foi encaminhado ainda consciente para o Hospital Municipal e em seguida até o Hospital Regional de Altamira, onde não corre risco de morte. O transporte que presta serviço ao município ficou com parte da frente destruída. A moto que a vítima usava também foi danificada. Não haviam alunos na caminhonete. O acidente teria acontecido em uma ladeira. O trecho não tem pavimentação e a poeira é constante.
A direção do hospital de Brasil Novo afirmou que prestou todo o atendimento ao estudante ferido. O SAMU alega que não foi acionado.

EXPLOSÃO DE CARRO MATA PROFESSORA E DEIXA UM HOMEM FERIDO NA TRANSAMAZÔNICA


Na manhã desta, terça-feira, 3, um veículo particular que transportava combustível pegou fogo e explodiu na BR 230 na Transamazônica em Novo Repartimento, matando uma pessoa. Duas pessoas estavam no veículo, entre elas uma professora, identificada apenas como Rosiane. Ela morreu na hora.
O incidente deixou ferido o gerente de um posto de combustíveis. Ambos eram moradores da Vila de Maracajá. De acordo com testemunhas, o gerente só foi salvo porque populares o ajudaram a sair do carro rapidamente. Ele teve apenas ferimentos leves. Mais informações a qualquer momento, aqui no portal Roma News.
Com informações do portal Gazeta Pará.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

SMS DE BRASIL NOVO ABRAÇA A CAMPANHA SETEMBRO AMARELO E ORIENTA PARA A PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

Por: Valdemídio Silva
Imagens: Kenete Anderson

HOMEM É MORTO A TIROS NO BAIRRO BELA VISTA EM ALTAMIRA/PA


Durante a noite desta terça-feira (03), por volta das 20:30hrs, a Polícia Civil tomou conhecimento sobre um homicídio que vitimou o Sr. Kleiton dos Santos. O fato aconteceu dentro de uma casa localizada no final da Avenida Perimetral com a Travessa Seringueiras no Bairro Bela Vista, na cidade de Altamira no sudoeste do Pará.
A vítima foi morta com disparos de arma de fogo e de acordo com relatos da Polícia, as informações preliminares dão conta de que a vítima seria usuária de entorpecentes e possuía envolvimentos com vários delitos na cidade.
Ainda de acordo com as informações, Kleiton teria uma dívida relacionada a venda de entorpecentes, sendo essa a possível motivação do crime.
As investigações seguirão com a equipe da Delegacia de Homicídios de Altamira.

CARREGADORES E CHIPS DE CELULAR SÃO ENCONTRADOS EM CELA DE PRISÃO DE ALTAMIRA, NO PA


Chips de celular, carregadores, fones de ouvido e gilete foram alguns dos materiais encontrados dentro de uma cela no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT), no sudeste do Pará. As informações forma divulgadas nesta terça-feira (3).
De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), durante uma revista estrutural no centro de recuperação, foi detectado que a parte superior da porta de uma das celas estava solta, com sinais de forçamento.
Os presos da cela em questão foram remanejados para outras celas enquanto os reparos na porta estão sendo realizados.
Os objetos encontrados durante a revista foram 4 chips, 1 cartão de memória, 2 carregadores de celular, 2 fones de ouvido, 2 estoques, 1 lâmina de barbear e 1 grampo.
Um boletim de ocorrência foi aberto e os internos responderão a um procedimento disciplinar penitenciário. Ainda, as visitas ao bloco onde fica a cela foram suspensas por 15 dias.
Fonte: G1 Pará

terça-feira, 3 de setembro de 2019

HOMEM É MORTO E SUA COMPANHEIRA E ESPANCADA A PAULADAS NA ZONA RURAL DE ANAPU


Os crimes de homicídio na zona rural de Anapu não param e durante a noite de ontem segunda-feira (02), por volta das 19:30hrs, a equipe da Polícia Civil novamente tomou conhecimento de um crime de homicídio na localidade Bacajaí há cerca de 65 Km do centro da cidade de Anapu na zona rural do município.
A equipe de imediato se deslocaram até o local onde se depararam com o corpo do Sr. Luís Rodrigues Santos que teria sido vítima com dois disparos de arma de fogo, sua companheira identificada como Dona Maria de Jesus, teria sido espancada com uma paulada, mas não corre risco de morte.
Segundo informações da polícia civil, o autor do crime seria um indivíduo que foi identificado como o Sr José Ribamar Aguiar que após ir cobrar uma dívida de uma venda cacau resolveu tirar a vida do Sr. Luís e espancar dona Maria de Jesus. A
 Polícia Civil continua com as diligências na tentativa de localizar e prender o autor do crime.

Fonte: Facebook/Carlos Calaça com informações da Polícia Civil de Anapu

AGENTES PENITENCIÁRIOS SÃO PRESOS POR FACILITAR MASSACRE NO EM ALTAMIRAno em Altamira

Na manhã desta terça-feira (03), policiais civis prenderam dois agentes prisionais que são suspeitos em no caso no massacre dentro do Centro de Recuperação Regional de Altamira.


Willian Costa da Silva foi feito refém por detentos. A imagem exclusiva desse momento de tensão foi registrada pela Vale do Xingu. Além dele, Diego Leonel também foi feito refém no dia da rebelião que terminou na morte de 58 custodiados. William e Diego foram presos suspeitos de terem tomado condutas erradas na ação que culminou na chacina.
As duas prisões fazem parte da operação da Polícia Civil que iniciou desde no dia 29 de julho, dia do confronto entre as facções. Os dois agentes eram servidores temporários da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará – Susipe.
As investigações apontaram eles teriam errado nas condutas como servidores penitenciários assumindo risco das ocorrências registradas dentro do CRRA.
A operação é a segunda fase das investigações sobre a rebelião ocorrida na casa penal, no primeiro inquérito apurou as condutas dos internos rebelados, sendo finalizado com o indiciamento de 84 internos, os quais diretamente estiveram ligados à organização criminosa que liderou o motim e as mortes ocorridas.
(Denilton Resque)
FONTE: Confirmanoticia