O poder
judiciário concedeu 18 mandados de prisão temporárias e 16 de buscas e
apreensão
Operação foi desencadeada na manhã desta terça. Foto: Divulgação/Polícia Civil |
Foram cumpridos mandados de prisão temporária contra Marconi
de Jesus da Silva, o “Risca faca”; Daniel da Silva Costa, o “GDS”; Wanderson
Ferreira Libano, o “Loirinho”; Antonio Francisco da Silva Sousa, o “Felipe
Pacheco”; Marcos Ferits de Jesus da Silva; Carlos Alessandro Santos Vera, o
“Mandrake”; Thiago Lima Neto, o “TH”; e Tiago Moreira da Silva, o “Tiaguinho da
15”.
Conforme a Polícia Civil, a investigação que apontou os nomes
foi iniciada pela Divisão de Homicídios após as mortes de Ezequiel de Jesus
Soares Brilhante e Célio Kayky Ferreira da Silva, nos dias 19 e 30 de maio
deste ano. Um dos crimes foi gravado e as imagens viralizaram na internet,
mostrando a vítima tendo o tórax aberto e, ainda viva, o coração arrancado.
No dia 15 do último mês, outro crime chocante começou a ser
investigado na cidade: a chacina de Jefferson Santos de Andrade, Antônio Carlos
Chaves Sousa, Marcos Antônio Oliveira Andrade, Felipe Silva de Carvalho e
Thawanne Dias De Jesus.
Neste caso, novamente circulou na internet um vídeo gravado
momentos antes da execução, no qual uma das vítimas era interrogada sobre a
participação e envolvimento com uma facção criminosa. O local e a forma de
execução são similares às dos homicídios de maio.
Diante da similaridade e relevância, os dois inquéritos foram
conduzidos em conjunto pela Divisão de Homicídios e pela 20ª Seccional Urbana
de Polícia Civil de Parauapebas, cujas equipes identificaram a participação de
quinze suspeitos adultos e sete adolescentes.
A partir disso, as autoridades solicitaram medidas e o Poder
Judiciário concedeu busca e apreensão em 16 endereços e 18 mandados de prisão
temporária.
Ainda
segundo a Polícia Civil, todos os presos são suspeitos de integrar facção
criminosa, que atua no tráfico de drogas e disputa o território de venda na
cidade com outra facção. Durante as buscas, foram encontradas drogas e armas.
Os homicídios, de acordo com a investigação, estão diretamente relacionados à
disputa do tráfico e funcionam como uma forma de demonstrar força perante os
rivais.
A
operação foi deflagrada com apoio de equipes da Divisão de Homicídios, da
Superintendência Regional do Sudeste do Pará, através da 20ª Seccional de
Parauapebas e Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE).
ATUALIZAÇÃO:
Em entrevista coletiva das lideranças da Polícia Civil do Estado do Pará (PC/PA)
na sede policial de Parauapebas nesta terça-feira (5) foi informado terem sido
realizadas as oito prisões; porém, quatro capturados já estavam detidos no
sistema prisional de Parauapebas – entre eles Marconi de Jesus da Silva, o
“Risca Faca”, preso em 22 de setembro no estado do Tocantins.
Durante as buscas, foram encontradas drogas e armas. (Foto: Divulgação/Polícia Civil) |
Por: Luciana Marschall
Fonte: Correio Carajás
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