O foco principal foi a destruição dos garimpos Pista Nova, Coringa e Jurandi, encontrados ao longo do rio Curuá
No primeiro dia, foram apreendidos cerca de 12
gramas de ouro, de um garimpeiro que foi multado em aproximadamente R$ 1 milhão
pelo IBAMA. Além disso foram queimadas três balsas utilizadas no crime. Uma
dessas balsas, equipada com televisão e ar-condicionado, foi avaliada em R$ 2
milhões.
No segundo dia, os alvos foram os garimpos
Coringa Nova, Coringa Sul, Pista Nova e Novo Horizonte, onde foram apreendidos
aproximadamente 30 gramas de ouro. Foram inutilizados motores utilizados na
extração de ouro e centenas de litros de combustível.
No domingo, último dia da operação, foram
inutilizadas mais três balsas, apreendidos 40 gramas de ouro e 23 de munições.
O dono de uma das balsas foi identificado e agora será investigado. Os
garimpeiros fugiram ao ver a chegada da operação. Ninguém foi preso.
A operação também busca acabar com o conflito
entre dois grupos indígenas dos Kayapós presentes na região: uma parcela menor,
a favor da presença dos garimpeiros; e um grupo maior, que é contra essa
presença.
A extração irregular de ouro pode causar danos
graves ao meio ambiente como a poluição dos leitos dos rios e danos
irreparáveis à fauna e a flora, além de interferir na preservação e manutenção
das tribos indígenas.
A Polícia Federal continua o trabalho de
investigação e combate ao desmatamento no interior da Terra Indígena Baú e de
responsabilização dos infratores.
Por: Comunicação Social da Polícia Federal em
Altamira
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