As vacinas devem ser adquiridas
em estabelecimentos cadastrados pela Agência e o produtor deve exigir a nota
fiscal, para apresentá-la a Adepará, comprovando que vacinou e atualizando seu
cadastro. A Agência frisa que o produtor é o responsável pela vacinação e terá
até o dia 15 de dezembro para fazer a comunicação da vacina aos escritórios da
Agência presentes nos 144 municípios, ou por meio eletrônico via internet,
através do Siapec ( www.siapec3.adepara.pa.gov.br).
“Nossa gestão está compromissada
em atuar ao lado do produtor rural, com uniformidade e capilaridade da
grandiosidade do nosso Estado. Atualmente, a Agência conta com 176 postos de
atendimento ao produtor, número superior à quantidade de municípios paraenses,
que são 144, em consonância com o slogan do Governo do Estado “Por Todo o
Pará”, informa o diretor geral da Adepará, Dr. Jamir Paraguassu Macedo.
O estado do Pará sempre
ultrapassa a meta estipulada OIE, que é de 90% de proteção em animais e
propriedades, para áreas livres de febre aftosa com vacinação. Os registros das
campanhas anteriores evidenciam que regularmente a meta é atingida e que
normalmente os índices estão acima de 98%.
Para comprovar a vacinação, é
necessário apresentar, além da nota fiscal de aquisição da vacina, a relação do
rebanho, com a quantidade de animais, faixa etária e espécie trabalhada. O
produtor que não notificar a vacinação estará sujeito à multa, cujo valor pode
variar de acordo com a quantidade de animais.
Qualidade - Em maio de 2018, o Pará deu um passo importante na
garantia da qualidade da carne paraense e na eficácia da preservação da
sanidade dos animais, quando o Estado recebeu o reconhecimento internacional de
área 100% livre da febre aftosa, durante a programação da 86ª Assembleia Geral
da OIE, em Paris, na França. A entrega ocorreu em conjunto com outros Estados
brasileiros que também alcançaram a certificação, como Amapá, Amazonas e
Roraima.
O Plano Estratégico do Programa
Nacional de Febre Aftosa (PNEFA) objetiva criar e manter condições sustentáveis
para garantir o status de país livre de aftosa e ampliar as zonas de status
‘livre da doença sem vacinação’. Para realizar a transição desses status sanitários,
foram considerados critérios técnicos e estratégicos. A união dos esforços
públicos e privados, a infraestrutura dos serviços veterinários e os
fundamentos técnicos são a base para a conquista. O objetivo agora é que o
Brasil possa retirar a vacinação contra a febre aftosa de todos os estados
brasileiros.
Agronegócio - Com a agropecuária sendo a segunda pauta do PIB do Estado, o
trabalho da Agência de Defesa é indispensável para a economia dos paraenses.
Hoje, o Estado possui o maior rebanho de bubalinos e o 3° maior rebanho de
bovídeos do Brasil. E, no Pará, dos 144 municípios, 52 são dependentes
exclusivamente do agronegócio.
Assim, as políticas formuladas
pela Agência abrangem o pequeno, o médio e o grande produtor rural e visam,
além de atender o mercado interno, fazer com que os produtos agropecuários
gerados no Estado possam competir, em preço, qualidade, entre outras
características desejadas, em outros mercados nacionais e internacionais.
Neste cenário, o agronegócio
paraense continuou produtivo, com suas ações regulares e, ainda, registrou uma
ascensão do setor, mesmo em tempos de crise. Nos últimos dois anos, a Agência
de Defesa Agropecuária do Estado aumentou no número de empresas registradas,
implantou novos serviços, melhorou sua infraestrutura física e tecnológica,
consolidou tecnicamente as ações de defesa sanitária agropecuária e de
segurança alimentar.
“Partindo dessa premissa, a
nossa atual meta de gestão é ser uma referência nacional em defesa
agropecuária, garantindo a segurança do consumo de produtos agropecuários, com
a preservação do meio ambiente e com competitividade. Portanto, nosso objetivo
é tornar os produtos paraenses competitivos nos mercados regional, nacional e
global e para isso nós da Adepará trabalhamos diariamente em todos os
municípios paraenses. ”, avalia o diretor geral Jamir Macedo.
Fonte:
Agência Pará