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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Marcha para Jesus em Manaus leva 1 milhão de pessoas às ruas

O evento superou a expectativa dos organizadores que esperavam 500 mil pessoas

A cada ano que passa a Marcha para Jesus em Manaus (AM) conquista um número maior de pessoas e já se torna a segunda maior no Brasil. No dia 1º de junho o evento reuniu mais de 1 milhão de pessoas pelas ruas da cidade, orando e cantando louvores à Deus.

O número foi confirmado pela Polícia Militar e as imagens mostram as ruas tomadas por fiéis que seguiam os trios elétricos que conduziam o povo da Rua Japurá, no Centro, até o Sambódromo onde aconteceram os shows de artistas evangélicos.

O percurso começou às 13h e a multidão chegou ao destino final por volta das 19h20. Ali cantores dos mais diversos estilos se apresentaram, inclusive o cantor Kleber Lucas que foi a grande atração da noite.

Em Manaus a Marcha para Jesus é organizada pela Ordem de Ministros Evangélicos do Amazonas (OMEAM) que tinha como expectativa receber 500 mil fiéis. Em 2012 com a gravação do CD/DVD do Diante do Trono, o evento reuniu 800 mil pessoas.

A prefeitura da capital apoio o evento e destinou 281 policiais, 150 agentes de trânsito e 14 bombeiros para acompanhar a Marcha para Jesus. Eles se colocaram em pontos estratégicos para reforçar a segurança dos participantes. Com informações G1.

Fonte: Gospel Prime

Homem morto e comido por onça em colônia na Bolívia


Felino deveria pesar cerca de 90 quilos e matou o homem.

Atenção: Imagem forte

As informações são poucas sobre o caso, mas, dão conta de um homem aparentando entre 20 e 30 anos, que teve um fim trágico numa colocação dentro da
selva amazônica, no lado boliviano, dentro do departamento (Estado) de Pando.

O homem teve parte da cabeça comida, juntamente com o couro cabeludo e orelhas, além de várias mordidas pelo corpo. Segundo informações obtidas, o homem andava pelo ramal quando foi surpreendido pelo ataque do felino e não teve chance de fugir.

Parentes e amigos teriam escutado os gritos de socorro de longe e foram atrás do que se passava. Temendo o pior, foi formado um grupo armados e com cachorros e foram procurar a vítima que não chegava em casa.

Próximo ao ramal, marcas de sangue foi localizado pelos cachorros e uma trilha deixada para trás. Foi questão de tempo para que pudessem localizar a onça e o corpo do homem já sem vida.

Acuada próximo ao corpo e muito brava, foi necessário matar o animal a tiros, e somente assim, foi possível resgatar e lava-lo aos familiares. A onça foi levada e exposta como mostra a imagem.

Recentemente, uma outra onça foi abatida numa colônia na fronteira do Acre com o Peru, com acesso pela BR 317, Estrada do Pacífico. O animal vinha atacando os bois e carneiros levando medo aos moradores e prejuízo. 
   

Foi necessário o abate da onça devido ela estar visitando com frequência as colônias para matar bezerros e poderia atacar humanos. Muitas famílias estavam temerosas devido terem crianças que estavam deixando de ir a escola e até mesmo sair de casa no quintal.

Se acredita que a última onça teria atravessado do lado boliviano pelo Rio Acre, já que são eximias nadadoras, para atacar o gado do lado brasileiro. 

onca mata homem 2




O Alto Acre

Índios dizem que vão permanecer em fazenda invadida em MS

Funai tem prazo de 48h para retirada pacífica dos índios da fazenda Buriti.
Oziel Gabriel, morto em conflito na fazenda, foi sepultado nesta segunda.


Os índios terena que invadiram a Fazenda Buriti, em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, dizem que vão permanecer na área, mesmo com a ordem judicial de desocupação, determinada pela Justiça Federal em Campo Grande. A informação é de lideranças indígenas que estão na propriedade e de Elizur Gabriel, irmão do indígena Oziel Gabriel, morto durante conflito policial no dia 30 de maio.
Sidrolândia 31-05 (Foto: Editoria de Arte/G1)
O corpo de Oziel, que estava sendo velado desde sábado (1°), foi sepultado nesta segunda-feira (3), por volta das 11h (horário de MS), no cemitério da aldeia Córrego do Meio


O mandado de reintegração de posse foi deferido no domingo (2), pela juíza federal Raquel Domingues do Amaral. No despacho, foi estabelecido prazo de 48 horas para que a Fundação Nacional do Índio (Funai)  faça a retirada pacífica dos índios, sob pena de descumprimento de R$ 1 milhão por dia de descumprimento.



Conforme despacho, a Funai e o Ministério Público Federal (MPF) deveriam ser oficiados com urgência, ontem, da decisão judicial. OG1 entrou em contato com as assessorias dos órgãos, que não responderam se receberam a intimação sobre a reintegração de posse.



Histórico
A fazenda Buriti foi ocupada em 15 de maio. No dia 30 de maio, Oziel Gabriel, 36 anos, morreu após cumprimento de mandado de reintegração de posse. Houve confrontoentre indígenas e policiais. Na sexta, apropriedade foi novamente ocupada pelos terena.



A Buriti está em área reivindicada pelos índios em um processo que se arrasta há 13 anos. A terra indígena Buriti foi reconhecida em 2010 pelo Ministério da Justiça como de posse permanente dos índios da etnia terena. A área de 17,2 mil hectares foi delimitada, e a portaria foi publicada no Diário Oficial da União. Mas até hoje a Presidência da República não fez a homologação. O relatório de identificação da área foi aprovado em 2001 pela presidência da Funai, mas decisões judiciais suspendem o curso do procedimento demarcatório.



Em 2004, a Justiça Federal declarou que as terras pertenciam aos produtores rurais. A Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal recorreram. Em 2006, o Tribunal Regional Federal modificou a primeira decisão e declarou a área como de ocupação tradicional indígena. Produtores rurais entraram com recurso e conseguiram decisão favorável em junho de 2012.

Por: Fabiano Arruda
Fonte: G1 MS

Polícia Federal prende dupla de Santarém no Porto de Manaus com 41 quilos de droga


Dupla é formada por um maquinista de 54 anos e um contabilista de 36.

"Ainda segundo informações da polícia, ambos são naturais de Santarém, mas apenas o maquinista continuava morando na cidade, o contabilista residia em Manaus. Eles foram autuados em flagrante e vão responder por tráfico de droga e associação ao tráfico. A dupla foi encaminhada para a cadeia pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa".
Um maquinista, de 54 anos, e um contabilista, de 36, foram presos com 41 quilos de cocaína no Porto daManaus Moderna, em uma embarcação com destino a Santarém, no Pará. A prisão foi feita por policiais da Polícia Federal,na quarta-feira (29).
Policia Federal encontrou 41 quilos de droga escondido em uma embarcação no porto da Manaus Moderna (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
A Polícia Federal informou que a droga estava distribuída em 29 pacotes, sendo que 17 estavam na posse do maquinista e 12 pertenciam ao contabilista. Os entorpecentes foram encontrados em caixas de distribuição dos motores geradores de eletricidade. Além da cocaína, a polícia também apreendeu um celular.
Ainda segundo informações da polícia, ambos são naturais de Santarém, mas apenas o maquinista continuava morando na cidade, o contabilista residia em Manaus. Eles foram autuados em flagrante e vão responder por tráfico de droga e associação ao tráfico. A dupla foi encaminhada para a cadeia pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa.

Fonte: Blog do Xarope

Em Altamira.Dono de lava - jato utilizava veículos dos clientes para realizar assaltos na cidade.


Uma onda de assaltos a comércios aconteceu no final da semana passada, três pessoas foram encaminhadas à delegacia uma delas trabalhava em um lava-jato e utilizava os veículos dos clientes para realizar as ações criminosas. Os acusados são, José Maria da Costa Júnior de 18 anos, Wilson de Jesus dos Santos de 19 anos amigo/comparsa e uma menor de 14 anos que teria o papel de caixa no crime.

De acordo com informações da polícia Militar os alvos foram duas Mercearias localizadas na Agrário Cavalcante e na rua Intendente Floriano. Junto com os acusados foi encontrado o valor de 197 reais, a moto da ação do crime e uma arma de calibre 38 que estava na gaveta do quarto do dono do lava-jato. Os envolvidos negam o envolvimento nos assaltos. 

 A menor foi ouvida e liberada os outros jovens foram encaminhados a carceragem de polícia civil e poderão responder ao artigo 157 que diz que Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, impossibilitando a resistência da vítima é crime com pena de reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos além de multa.

 Por: Sidalécio Souza e Natália Silva

Policiais militares passam por treinamentos no 16º BPM de Altamira


Devido o crescimento populacional, a polícia militar vem se preocupando com a segurança dos Altamirenses. Pois junto ao crescimento, vem à criminalidade e consequentemente aumenta também o trabalho das forças de segurança pública.

 Nos últimos anos o município de Altamira não tem registrado situações extremas e precisou fazer o uso da força para controlar criminosos. Com uma demanda cada vez maior, a polícia precisa buscar qualificação permanente para fazer exterminar ou controlar situações de riscos aos cidadãos de bem.

O campo do 16º Batalhão da polícia militar serviu de cenário para os diversos treinamentos da tropa de militares do grupo tático operacional, Ronda Ostensiva Tático Móvel (ROTAM )e CHOQUE. No local eles receberam do sargento Henrique que veio da capital para passar os ensinamentos a corporação que esta sendo preparada para atuar nas mais variadas situações adversas. Nesta simulação por exemplo, foi possível ver de que forma os policiais deveriam agir em um caso de ocupação de área ou protesto em uma importante via pública. 

 O sargento explicou ainda que os policias militares que os treinamentos acabam especializando o contingente e a aprendizagem deles pode ser colocada em prática nas áreas urbanas e rurais, incluindo a localização e prisão de criminosos, segurança de áreas conflagradas, ocorrências que ultrapassem a capacidade de resposta do policiamento convencional, situações que exijam o emprego de tropa especializada, como operações em estabelecimentos prisionais, motins, rebeliões ou ainda fuga de presos.

 Por:  Sidalécio Souza (SBT Altamira)

Homem é preso de cueca após ser flagrado por PMs abusando da enteada de 7 anos


Um homem foi preso domingo (2) após ser flagrado por policiais militares quando abusava sexualmente da enteada de 7 anos, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. Lizídio da Silva, de 47 anos, foi levado ainda de cueca para a Delegacia de Irajá (38ª DP).
Agentes da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da favela Nova Brasília viram, através da fresta na porta de uma loja de gesso na comunidade, o suspeito com a criança no colo. Segundo um dos PMs, uma cena “absurda”. A mãe da menina informou que vivia com o homem há cerca de três anos e não desconfiava de nada. Ela estava no andar de cima do imóvel, onde o casal vivia com a criança.


E o pai virou padrasto, Icmbio sob suspeita em Belterra


"IBAMA cobra taxa na Flona, mas o povo não sabe onde os recursos vão parar, nem onde são aplicados". 

Agência de Notícias Xarope News
 Cerca de 70% da área territorial do município de Belterra estão registradas como área de preservação ambiental, o que dificulta a instalações de grandes empreendimentos industriais. Recentemente uma grande indústria de cimentos, (Nassau), esteve a poucos passos para fechar negócio que possibilitaria não apenas a instalação da indústria, consequentemente a geração de centenas de empregos, diretos e indiretos. Infelizmente o fato, que seria de grande importância para a economia do município, não aconteceu. A indústria não foi instalada em Belterra, por que a área escolhida para sua instalação simplesmente pertencia á União, ou seja, registrada como área de preservação ambiental.
Em contrapartida a esse impasse, existe um fato interessante; a partir do momento em que parte do município é considerada área de preservação ambiental, a educação e a saúde públicas deveriam ser bancados pelo governo federal, não pelo município, como acontece na prática.
Para entrar na Flona, os próprios moradores de Belterra são obrigados a pagar uma taxa de R$ 5,50 reais por pessoa, um absurdo. Pior ainda é que nem mesmo os vereadores do município não sabem a destinação que é dada ao recurso que é recolhido pelo Icmbio, órgão ligado ao IBAMA.  A equipe da revista AGORA soube que muitos vereadores já fizeram pedido para saber a procedência deste dinheiro arrecadado, mas nada obtiveram e resposta por parte do IBAMA, nem outro órgão federal qualquer ligado ao meio Ambiente. “Dizem que este recurso vai para o governo federal e volta, mas a gente não viu nada de benefício ainda”, disse um vereador que por motivos óbvios não quis se identificar.
Através do legislativo municipal, vários pedidos são feitos á prefeitura de Belterra sobre o assunto, sobre a destinação do dinheiro pago ao IBAMA, “para onde vai? De que maneira é usado? Por que então este recurso não volta em forma de ajuda para o município?” Mas nada foi  esclarecido sobre o estranho fato da arrecadação federal dentro da área territorial belterrense.
Cansado da exploração por órgão federal, os vereadores pediram uma reunião com os representantes do IBAMA, mas até hoje não conseguiram mobilizar nem agentes do Icmbio, muito menos do IBAMA para esclarecer a situação.
Se a área pertence de fato e de direito á União, por que então o governo federal não assume o ônus dessa situação? Esta é a pergunta frequente, que é feita por vereadores e o povo belterrense, que sente na pele o drama de ter o governo federal como principal entrave de seu desenvolvimento econômico e social. Um caso de paternidade, onde o governo federal deveria ser o responsável, não o algoz. E o pai virou padrasto.

Fonte: Blog do Xarope

MPE apura comércio ilegal de madeira


Em sentença publicada esta semana, o Ministro do STF Celso de Mello, decidiu que caberá ao Ministério Público do Estado do Pará apurar os fatos descritos em inquérito policial sobre a suposta prática de comércio ilegal de madeira e falsidade ideológica, nos quais estaria envolvida uma empresa madeireira no Estado. A decisão foi exarada em uma Ação Cível Originária, que discutia um conflito de atribuições entre o Ministério Público do Pará e o Ministério Público Federal (MPF).

O caso envolve uma investigação sobre a suposta prática de crime previsto no art. 46, parágrafo único, da Lei dos Crimes Ambientais. O dispositivo versa sobre a comercialização ou uso industrial de madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá acompanhar o produto até final beneficiamento.

A lei estabelece ainda que incorre nas mesmas penas, que variam de seis meses a um ano de prisão e multa, quem vende, expõe à venda, tem em depósito, transporta ou guarda madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem ou do armazenamento, outorgada pela autoridade competente.Já com relação à acusação de crime de falsidade ideológica, a investigação é em decorrência da suposta inserção de dados falsos no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais do Estado do Pará, Sisflora/PA e no Sistema DOF, Documento de Origem Florestal.

Com base em informações fornecidas pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) sobre inconsistências de dados de guias florestais, o Ibama constatou que a empresa descrita no inquérito teria alienado madeira serrada sem licença válida outorgada pela autoridade competente.Segundo consta da investigação, representantes da referida empresa teriam procedido à inserção de dados falsos no Sisflora, para a emissão de guias florestais usadas como documento que acompanha e dá legalidade ao transporte de produtos de origem florestal.

Fonte: O Liberal

Foto: Ibama/divulgação

Deputados podem vir à Belo Monte verificar impactos.

Em audiência ontem na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional na Câmara Federal, o deputado Arnaldo Jordy (MD-PA) defendeu o requerimento proposto pelo presidente da Comissão, deputado Jerônimo Goergen (PP/RS) que propõe a ida de uma comitiva de parlamentares ao canteiro de obras onde está sendo erguida a hidrelétrica de Belo Monte, às margens do rio Xingú, no Pará.A justificativa da visita dos membros da Comissão seria a de finalidade verificar, in loco, o estágio atual da obra e seu cronograma, assim como o impacto socioambiental da obra sobre a população da região. Belo Monte foi planejada para gerar, no pico de sua operação, de cerca de 11 mil megawatts de potência, o que fará dela a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira.

Arnaldo Jordy, ao subscrever o requerimento, disse que a visita a Belo Monte é de extrema importância, pois o que está acontecendo em termos de impactos sejam ambientais, sociais e econômicos, servirá para os demais projetos de hidrelétricas na Amazônia, que segundo o parlamentar, são 12. Ainda segundo o deputado paraense, “é necessário compatibilizar o atual modelo de construção de grandes obras na Amazônia, que não beneficia a população local de maneira alguma e ainda é preterida em seus interesses”.

Para ele, Belo Monte é um como um filme visto há 30 anos, com a construção da represa de Tucuruí, também no Pará, onde a energia gerada não rende para o Pará nem um centavo sequer, pois nas atuais regras do ICMS para o setor elétrico, o imposto é revertido para o Estado consumidor, completou Jordy.A controversa obra de Belo Monte, já foi alvo de nada menos que 17 ações por parte do Ministério Público Federal no Pará, a maioria por não cumprir os acordos de condicionantes estabelecidos quando da assinatura dos contratos com as empreiteiras responsáveis pela obra, tais como benefícios para educação, saúde, saneamento e segurança pública, que minimizariam os impactos sociais de um fluxo migratório de mais de 40 mil pessoas para os municípios da área de influência da construção em apenas oito meses.

 Somente 21,6% destas condicionantes teriam sido cumpridas até o momento, segundo o MPF, o que está gerando insatisfação nas populações locais e nativas, como os ribeirinhos e os indígenas, que só nas últimas semanas invadiram e paralisaram Belo Monte por duas vezes.Segundo Jordy, todos os indicadores de violência explodiram em Altamira, por conta do contingente policial reduzido, que ainda por cima foi reduzido, como no caso da Polícia Federal. O deputado sugeriu que sejam convidados para a visita, que deve acontecer em meados de junho, representantes do Governo do Pará, do Ministério Público, da Associação de Municípios e do Movimento Xingú Vivo.

ORM

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Belo Monte: Acordo parcial entre índios e Governo Federal.


Depois da reunião que durou 6h em Belo Monte, indígenas que estão na área desde segunda-feira (27), resolveram entrar em acordo com Nilton Tubino que veio a Altamira representando a Secretaria Geral da Presidência da República, as lideranças informaram que vão até Brasília para se reunir com o ministro da Secretaria Geral Gilberto Carvalho, no entanto as lideranças devem continuar no canteiro até o dia da reunião. 

O CCBM já expediu anuncio nas emissoras de rádio e TV de Altamira convocando todos os trabalhadores a embarcarem para o sítio Belo Monte nas próximas horas, cada operário em seus horários habituais. Já o escritório administrativo do consórcio que continua abrigando os índios preocupa os direitos, um alojamento deve ser disponibilizado para que os departamentos do CCBM sejam liberados.

A norte energia ainda não deu nota sobre o caso, ou sobre possíveis articulações judiciais, depois que representantes do governo e da FUNAI tomaram as rédias da situação. Já sobre as consultas prévias questionadas pelos índios o governo, disso que já está sendo feito pelo grupo de trabalho interministerial instituído em janeiro de 2012 para avaliar e apresentar proposta de regulamentação dos mecanismos de consulta prévia. O grupo é coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Secretaria-Geral da Presidência da República e conta com a participação de vários órgãos e entidades governamentais.

ENTENDA A OCUPAÇÃO:O grupo de índios reivindica a consulta prévia dos impactos ambientais que serão provocados pela construção do empreendimento.
Na terça-feira (28), a Justiça Federal de Altamira determinou o prazo de 24h para que o grupo de manifestantes deixasse o local de forma pacífica. A defesa indígena pediu a revisão da ordem, mas teve o pedido negado pelo juiz federal Sérgio Wolney de Oliveira Guedes, que manteve o prazo para a desocupação, expirado às 17h da quarta-feira (29). No entanto, os índios permanecem no canteiro de obras.

Por: Felype Adms.
Fonte: Altamira Hoje

ALTAMIRA: A força das Rede Sociais.

Nos dias de hoje, as redes sociais estão propagando de forma acelerada, a notícia e acontecimentos do dia-a-dia, um fenômeno que devemos olhar de forma crítica e ponderada, já que as vezes o efeito é imediato.

Nesta quinta-feira (30), postamos no Facebook  a imagem de um boneco feito por moradores preocupados com  um buraco na Djalma Dutra, com uma frase avisando que uma pessoa estava prestes a morrer por conta da situação. A resposta foi em menos de 24 horas, durante a manhã desta sexta-feira, o DEMUTRAN isolou a área e deslocou 3 máquinas e 5 operários para o local, que iniciaram o serviço de recuperação do trecho e ainda e contenção do vazamento junto aos trabalhadores da COSANPA.

A foto chamou a atenção e rendeu mais de 40 curtidas, mais de 10 comentários. Atingindo cerca de 1.200 pessoas instantaneamente através de 9 compartilhamentos. Não há dívidas de que a ferramenta se bem usada, pode dar à própria sociedade uma resposta esperada diante das mazelas sofridas.

Por: Felype Adms.
Fonte: Altamira Hoje

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Índios recorrem de decisão da Justiça Federal


A poucas horas do fim do prazo concedido pela Justiça Federal para que os índios desocupem o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, o advogado da tribo pediu a suspensão da decisão judicial alegando querer evitar um conflito.

Na petição ajuizada na manhã desta quarta-feira (29), na subseção judiciária de Altamira, sudeste do Estado, o advogado Adelar Cupsinski, que também presta serviços ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pede ao juiz federal Sérgio Wolney de Oliveira Guedes que reconsidere sua última decisão, anunciada na tarde de terça-feira (28).

DESOCUPAÇÃO

A pedido da empresa Norte Energia, o magistrado concedeu um prazo de 24 horas para que a Fundação Nacional do Índio (Funai) providencie a saída pacífica e voluntária do grupo de índios Munduruku que, desde a madrugada de segunda-feira (27), ocupa um dos três canteiros de obra do empreendimento. O prazo legal termina hoje (29) às 17h.

Apontando o risco de eventual confronto entre policiais e índios caso a decisão seja cumprida nesta tarde, o advogado pede que a reintegração de posse seja suspensa até que uma audiência de conciliação seja feita, com a presença de lideranças indígenas e de um representante do Governo Federal.

Segundo a assessoria da subseção judiciária de Altamira, o pedido já foi entregue ao juiz federal, que, de acordo com o advogado, se comprometeu a analisar e se pronunciar sobre a petição o quanto antes.

CARTA MINISTRO

Uma carta enviada pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, não foi aceita pelos índios. A carta seria entregue por Cleide Sousa, representante da Casa de Governo da Secretaria Geral da Presidência da República de Altamira. A carta afirmaria que o Governo Federal estaria à disposição para dialogar com os Munduruku e reitera que também estão dispostos a receber as lideranças em Brasília no próximo dia 4.

Além da Secretaria de Governo, a Funai, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança acompanham a situação em Belo Monte.

Fonte: Quarto Poder
(Com informações de Agência Brasil)

Sema coordenará planos de prevenção ao desmatamento em 15 municípios do Pará




A Coordenadoria de Ordenamento Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), com o apoio do Programa Municípios Verdes (PMV), coordenará Planos Municipais de Prevenção e Controle e Alternativas ao Desmatamento (PPCAD) em 15 municípios do Estado do Pará.

A metodologia de ação dos planos contará com pactos locais contra o desmatamento, em que se prevê instalação e funcionamento dos comitês/grupos locais e monitoramento e verificação em campo dos focos de desmatamento detectados.

O modelo de monitoramento dos resultados das ações de combate ao desmatamento foi discutido com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que ficará encarregado do envio do Boletim de Monitoramento à Sema, ao PMV e às prefeituras.

O extrato de edital para contratação de empresa especializada para elaboração dos planos municipais, publicado no Diário Oficial do Pará neste mês, lista os 15 municípios contemplados: Cumaru do Norte, Brasil Novo,Novo Progresso, Novo Repartimento, Pacajá, Rondon do Pará, Santa Maria das Barreiras, Tailândia, Dom Eliseu, Paragominas, Santana do Araguaia, Ulianópolis, Itaituba, Goianésia do Pará e Almeirim.

Esses municípios estão divididos em “embargados”, “sob pressão”, “consolidados”; “base florestal” e “municípios verdes”. Dentre as principais atividades que a empresa contratada deverá executar estão a identificação das dinâmicas de desmatamento e sensibilização para formalização dos pactos; organização de evento e/ou audiência pública para formalização do pacto em cada um dos municípios; implantação do comitê local e definição das diretrizes e ações; apoio técnico às prefeituras e consolidação dos Planos Municipais de Combate ao Desmatamento de cada município.

O Governo Federal possui, desde 2004, o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal. Seguindo nos mesmos eixos, o Estado do Pará tem o Plano Estadual de Prevenção e Controle e Alternativas ao Desmatamento. Sua vigência é trienal, tendo como primeira vigência o período de 2009-2012. Seu segundo período (2012-2015) se encontra em fase de revisão.

Ocupação fora de controle principal canteiro de Obras da UHE Belo Monte.

Em Belo Monte, durante ocupação indígena que já dura três dias, situações estariam saindo fora do controle, apensa da divulgação de manifestação e ocupação pacífica no Canteiro Belo Monte à 55 km de Altamira, índios estaria tomando chave de veículos e bloqueando acessos usados em casos emergenciais pelo CCBM - Consórcio Construtor de Belo Monte. 

Segundo relatos, as lideranças teriam agido com truculência e agressividade com funcionários do sítio e ainda tomado uma das guaritas, durante a segunda-feira dia de início da ocupação os índios fizeram uma espécie de blitz na tentativa de impedir a circulação de ônibus com funcionários do CCBM.

Em nota o CCBM confirmou as informações e ainda acrescentou!

"Desde a última segunda-feira (27/05), os invasores tomaram posse de dezenas de rádios-comunicadores rotineiramente utilizados por funcionários, e seguem fazendo uso dos equipamentos ao longo da ocupação". Att, Fernando Santana Assessoria de Comunicação / Consórcio Construtor Belo Monte.

Nesta terça-feira durante a tarde, uma reintegração de posse foi expedida pelo juiz federal Sérgio Wolney de Oliveira Batista Guedes, da Subseção Judiciária Federal de Altamira, que deu 24 h para a saída pacífica dos índios que agora somam 5 etnias. Lideranças indígenas rasgaram o documento na frente do oficial de justiça, militares da força nacional deixaram claro que a responsabilidade de diálogo agora é com a FUNAI.

O prazo dado pelo Juiz Federal Sérgio Wolney termina às 17 horas desta quarta-feira.

Por: Felype Adms.