"IBAMA cobra taxa na Flona, mas o povo não sabe onde os recursos vão parar, nem onde são aplicados".
Agência de Notícias Xarope News
Em contrapartida a esse impasse, existe um fato interessante; a partir do momento em que parte do município é considerada área de preservação ambiental, a educação e a saúde públicas deveriam ser bancados pelo governo federal, não pelo município, como acontece na prática.
Para entrar na Flona, os próprios moradores de Belterra são obrigados a pagar uma taxa de R$ 5,50 reais por pessoa, um absurdo. Pior ainda é que nem mesmo os vereadores do município não sabem a destinação que é dada ao recurso que é recolhido pelo Icmbio, órgão ligado ao IBAMA. A equipe da revista AGORA soube que muitos vereadores já fizeram pedido para saber a procedência deste dinheiro arrecadado, mas nada obtiveram e resposta por parte do IBAMA, nem outro órgão federal qualquer ligado ao meio Ambiente. “Dizem que este recurso vai para o governo federal e volta, mas a gente não viu nada de benefício ainda”, disse um vereador que por motivos óbvios não quis se identificar.
Através do legislativo municipal, vários pedidos são feitos á prefeitura de Belterra sobre o assunto, sobre a destinação do dinheiro pago ao IBAMA, “para onde vai? De que maneira é usado? Por que então este recurso não volta em forma de ajuda para o município?” Mas nada foi esclarecido sobre o estranho fato da arrecadação federal dentro da área territorial belterrense.
Cansado da exploração por órgão federal, os vereadores pediram uma reunião com os representantes do IBAMA, mas até hoje não conseguiram mobilizar nem agentes do Icmbio, muito menos do IBAMA para esclarecer a situação.
Se a área pertence de fato e de direito á União, por que então o governo federal não assume o ônus dessa situação? Esta é a pergunta frequente, que é feita por vereadores e o povo belterrense, que sente na pele o drama de ter o governo federal como principal entrave de seu desenvolvimento econômico e social. Um caso de paternidade, onde o governo federal deveria ser o responsável, não o algoz. E o pai virou padrasto.
Fonte: Blog do Xarope
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