Brasil Novo Notícias

sábado, 30 de novembro de 2013

Gasolina fica até 2,5% mais cara nos postos

Após longas e difíceis negociações com o governo, a Petrobras conseguiu aprovar na sexta-feira, 29, um reajuste de 4% nos preços da gasolina e de 8% no óleo diesel a partir deste sábado, 30,  em suas refinarias. O setor de distribuição e revenda prevê que o repasse será imediato para as bombas. A consultoria LCA calcula que o repasse para o consumidor final ficará  em torno de 2% a 2,5%.
O reajuste dos combustíveis deverá ter impacto modesto na inflação, segundo economistas. Considerando os impactos diretos e indiretos, o IPCA deverá ser elevado em 0,24% em dezembro de 2013 e em 2014. "Apesar de o peso da gasolina ser alto no IPCA, o reajuste, ficou abaixo do que o mercado esperava", disse André Perfeito, da Gradual Investimentos.
Segundo a LCA, o maior impacto do aumento da gasolina será sentido ainda neste ano. Já no caso do óleo diesel, o maior efeito será indireto, em fretes e tarifas de transporte público.
"Infelizmente, o mercado vai ficar frustrado, o governo decepcionou. Prevaleceu o controle da inflação, foi uma vitória do ministro da Fazenda (Guido Mantega, também presidente do Conselho de Administração da Petrobras)", disse o analista do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) Adriano Pires.
Em Brasília, fontes da área econômica do governo afirmam que as pressões por novos aumentos vão continuar. "Não tem como a Fazenda fugir de mais pedidos de reajuste ainda este ano",  disse uma fonte.
Com a expectativa do reajuste, as ações da Petrobras tiveram ganho expressivo ontem, ajudando a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a fechar o último pregão de novembro no azul. As ações ordinárias (com voto) subiram 3,3%, e as preferenciais (sem voto), 2,4%. A Bolsa subiu 1,23%, aos 52.482 pontos.
Política de preços
Para analistas, o reajuste era necessário, mas não resolve os problemas da empresa. Bruno Piagentini e Marco Aurélio Barbosa, da corretora Coinvalores, dizem que um aumento sem a definição de uma metodologia de preços para a companhia "é apenas um paliativo para o caixa da empresa".
"É preciso definir uma política de preços para a empresa. Na importação de combustíveis, o prejuízo é de
R$ 13,2 bilhões até setembro. Isso gera problemas de caixa e se reflete na capacidade da empresa para investir",  diz Piagentini.

A Petrobras precisa fazer caixa para realizar seu plano de investimentos, de
US$ 236,7 bilhões de 2013 a 2017. A empresa, recentemente, arrematou a área de Libra, no pré-sal, e a maioria dos blocos de gás da 12ª Rodada da ANP. "Sem uma política de preços definida, a Petrobras poderá ter que deixar de investir para importar combustível",  avalia Barbosa.


Da Agências O Globo e Estadão Conteúdo


Idesp divulgará em breve o perfil do município de Uruará

Os perfis dos municípios de Brasil Novo e Vitória do Xingu já podem ser encontrados no site do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp). Os documentos sobre os dois municípios são produtos do projeto “Aproveitamento da Dinâmica Econômica, Social e Ambiental na Região de Integração do Xingu, Estado do Pará”, conhecido como Observatório Belo Monte.
Os documentos, elaborados pela equipe da Diretoria de Pesquisas e Estudos Ambientais do Idesp, levam ao leitor informações e indicadores sobre os municípios que compõem a Região de Integração do Xingu, uma das doze regiões de planejamento do Pará, e na qual ocorre atualmente a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Os perfis de Brasil Novo e Vitória do Xingu abrangem uma síntese histórica, a localização de cada município, com ilustrações e mapas, mas as principais informações dizem respeito ao desenvolvimento socioeconômico.
O objetivo da publicação é propiciar a divulgação da síntese econômica, social e ambiental dos municípios que compõem a RI Xingu, facilitando ao cidadão o entendimento da nova dinâmica à qual a região vem sendo submetida com a implementação de grandes empreendimentos. Também é objetivo do trabalho subsidiar a gestão pública, o setor privado e a comunidade acadêmica com dados sobre a formulação e implementação de ações voltadas ao desenvolvimento destas localidades.
Já se encontravam disponíveis no site do Idesp informações a respeito do município de Altamira e o instituto disponibilizará, em breve, também os perfis dos outros municípios que compõem a Região de Integraçãodo Xingu, que são: Medicilândia, Pacajá, Porto de Moz, Uruará, Anapu, Placas e Senador José Porfírio. Além dos perfis, a página do Observatório Belo Monte no site do Idesp (www.idesp.pa.gov.br) ofereceoutras informações a respeito da hidrelétrica e seus impactos de natureza social e ambiental.

Agência Pará de Notícias


Após assembleia, operários decidem voltar ao trabalho em Belo Monte


Os trabalhadores que atuam nas frentes de obras de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará, decidiram em assembleia no início da manhã desta sexta-feira (29) dar fim à greve da categoria e retomar os postos de trabalho nesta sexta, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Pesada do Estado do Pará (Sintrapav).

Os operários deflagraram a greve na última terça-feira (26), paralisando totalmente as atividades nos sítios Pimental, Belo Monte, Canais e Diques, Bela Vista e Infraestrutura. A estimativa do Sintrapav é que com as paralisações, 27 mil operários tenham cruzado os braços nos canteiros de obras.

Segundo Roginel Gobbo, vice-presidente do Sindicato, os trabalhadores aceitaram as propostas feitas pelo Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), que incluíam o reajuste salarial de 11%, aumento da cesta básica para R$ 260, recesso de 15 dias no fim deste ano e diminuição no período de "baixada", quando os trabalhadores são dispensados para podem retornar para suas cidades de origem, de 180 dias para 90 dias, entre outros pontos. Ainda de acordo com o sindicato, outro ponto acertado foi que os dias paralisados não fossem descontados caso os operários retornassem ao trabalho ainda nesta sexta.

Em nota, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) informou que em relação às negociações acerca da data-base dos funcionários, em novembro de 2013, a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho aprovado pelos trabalhadores apresenta como destaque os seguintes tópicos: reajuste salarial de 11%, muito superior à inflação do período, que foi de 5,68%; reajuste de 12% na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), passando de 25 horas/mês para 28 horas/mês; reajuste de 30% no valor da Cesta básica/Vale alimentação, atualmente no valor de R$200, agora será de R$260.

Ainda segundo a nota, o CCBM afirmou que, em acordo com o sindicato da categoria, vai abonar os dias não trabalhados.

G1 PA

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Trabalhadores fecham acordo com Consórcio Construtor Belo Monte

Acordo foi aprovado em assembleias gerais na manhã desta quarta, 28. Reuniões foram realizadas nos três canteiros de obra da UHE Belo Monte.

Foto: Tatos Regionais
Os trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Belo Monte aceitaram, nesta quarta-feira (28), um acordo proposto pelo Consórcio Construtor (CCBM) do empreendimento. As negociações foram realizadas simultaneamente nos três canteiros de obras da usina, os sítios Belo Monte, Pimental e Canais e Diques.
O acordo coletivo de trabalho vinha sendo objeto de negociações junto ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado do Pará (Sintrapav-PA) e foi aprovado em assembleias gerais, em votação, pela maioria dos trabalhadores.

De acordo com informações do CCBM, o acordo começou a ser construído ainda em outubro, por intermédio de seguidas reuniões com a instituição que representa os trabalhadores, o Sintrapav.
O acordo definiu que os trabalhadores teriam o período de "baixada", intervalo para visitar a família, reduzido de seis para três meses. Além disso, foi acordado que o vale alimentação dos funcionários aumentaria de R$ 110 para R$ 200 e que o salário seria reajustado em de 11% para quem ganha até R$ 5 mil. De acordo com o CCBM, as novas medidas valem a partir do primeiro dia de novembro, o que garante aos operários o recebimento do valor retroativo. Para os funcionários da usina que trabalham na gerência e na supervisão, o reajuste salarial foi de 7%.
De acordo com Sintrapav, o acordo foi uma vitória para os trabalhadores. "Os trabalhadores depositaram uma confiança no sindicato e como resposta, o sindicato trouxe esses bons resultados para a categoria", afirma Roginel Gobbo, um dos representantes do Sintrapav. Ainda de acordo com Gobbo, os funcionários vão ter direito a um recesso de 10 dias no período de festas de final de ano, incluindo passagens de ida e volta para casa por conta da empresa.
Roginel conta ainda que os trabalhadores que moram em Altamira que optarem por permanecer no trabalho devem receber 60% a mais por hora trabalhada.
Entenda o caso
Cerca de 8 mil funcionários paralisaram os serviços no canteiro de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte no último dia 12 de novembro. Os funcionários atearam fogo nas máquinas e em um ônibus e bloquearam a rodovia Transamazônica, na altura do km 55, impedindo o tráfego na área. Eles também teriam destruído parcialmente as dependências dos alojamentos.
Os operários reivindicavam que o benefício que permite a saída dos servidores para visitar a família fosse concedido a cada três meses. Além disso, eles pediam o aumento do vale alimentação de R$ 110 para R$ 300, além de reajuste salarial.
O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) informou que na madrugada do dia 12 de novembro, os Sítios Belo Monte, Canais e Diques e Pimental foram alvos de vandalismo. A empresa informou ainda que em cada uma das frentes de obras, grupos formados por aproximadamente 20 pessoas deram início a uma série de depredações. Ainda na segunda, o consórcio decidiu suspender as obras por medida de segurança.
Uma equipe da Divisão de Investigações e Operações Especiais da Polícia Civil foi até Altamira para apurar os atos de vandalismo ocorridos nos canteiros de obras da usina de Belo Monte. Seis operários foram acusados de envolvimento na destruição de alojamentos, veículos e de parte do maquinário da empresa. Cinco trabalhadores continuam presos na carceragem da delegacia de Altamira. A Defensoria Pública pediu a liberdade provisória dos suspeitos.

Fonte: G1?PA
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Os casos de ausência de poder público continuam em Uruará

As famílias da zona rural do município de Uruará continuam sofrendo com a ausência do poder público quanto a recuperação das estradas vicinais. Diante dessa ausência os moradores são obrigados a reunir recursos financeiros próprios para pagar o trabalho de recuperação das estradas, desta vez os moradores do travessão 175 sul foram obrigados a comprarem o óleo diesel para que uma máquina da prefeitura pudesse melhorar as condições do travessão que estão péssimas e impossibilitando a normalidade de tráfego conseqüentemente o escoamento da produção.
O caso é semelhante ao ocorrido no travessão 190 norte quando os moradores tiveram que pagar R$ 230,00 por hora para que uma máquina particular fizesse a recuperação da vicinal. No Travessão do Zero Km 140 vários agricultores fizeram um acordo na Câmara de vereadores com a prefeitura em que os colonos alugam uma caçamba para ajudar a arrumar o travessão.
Num município com cerca de 40 travessões e diversos ramais persistindo essa ausência do poder público, milhares de famílias poderão ficar isoladas no período chuvoso de 2014 que já está se aproximando.

Por: Joabe Reis

Trabalhador de Belo Monte quer salário pago em Jirau, hidrelétrica que estão em fase de conclusão em Porto Velho (RO).

Os desafios de construção de qualquer hidrelétrica na Amazônia são, basicamente, os mesmos. Não é o que se pode dizer, porém, quando o assunto é a remuneração dos trabalhadores. Há três dias, os mais de 27 mil trabalhadores da hidrelétrica de Belo Monte estão de braços cruzados, por conta de negociações sobre reajuste de salário e benefícios. Basicamente, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (Sintrapav) quer que o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) ofereça aos funcionários que atuam na beira do rio Xingu condições análogas àquelas dadas aos trabalhadores de Jirau e Santo Antônio, hidrelétricas que estão em fase de conclusão em Porto Velho (RO).

Se um pedreiro que trabalhava em Jirau decide ir para Belo Monte, situação muito comum em construção de barragens, ele terá de trocar um salário mensal de R$ 1.392 por R$ 1.133, uma diferença de 18,6%, segundo informações do Sintrapav Pará. A cesta básica, que na hidrelétrica do rio Madeira é de R$ 350, cai para R$ 200 em Belo Monte, informa o sindicato. As diferenças de salários e benefícios costumam ser explicadas, em parte, pelas condições firmadas nos contratos entre empreiteiras e os consórcios donos das usinas. Para o Sintrapav, o argumento não explica a situação. "As empreiteiras que atuam nessas usinas são exatamente as mesmas. O trabalhado desempenhado é o mesmo. São todas obras localizadas na região amazônica. Não há razão para ter uma situação de tanto desequilíbrio", disse o vice-presidente do Sintrapav do Pará, Roginel Gobbo.

O sindicato pede reajuste de salário de 15% para os funcionários de Belo Monte e cesta básica de R$ 380. O CCBM ofereceu um reajuste de 11% e cesta básica de R$ 260, mas não houve acordo. Apesar de o consórcio construtor sinalizar que não pretende fazer uma contraoferta, são boas as chances de se chegar hoje a uma definição sobre o fim da greve, em assembleias marcadas para ocorrer entre o sindicato e os trabalhadores da usina. Caso os trabalhadores decidam por levar a paralisação adiante, o tema passará a ser tratado pela Justiça do Trabalho. Na prática, isso não significa melhores condições para os funcionários da usina.

Ao seguir para a Justiça, o CCBM pode retirar a sua proposta e o reajuste passar a levar em conta apenas critérios como a correção da inflação. "Sabemos que isso pode ocorrer, mas essa é uma decisão do trabalhador. O sindicato vai expor a situação e vamos chegar a uma solução", disse Gobbo.

As paralisações já se transformaram em uma dor de cabeça para o CCBM e o consórcio Norte Energia, dono da usina. Ao todo, já são 97 dias com canteiros de obra parados parcialmente ou integralmente desde o início das obras da hidrelétrica, em julho de 2011. Isso significa horas extras e mais custos para não comprometer a meta de ligar a primeira turbina de Belo Monte em fevereiro de 2015. A usina está em sua fase de pico de obras. Uma negociação sobre aditivo por conta de custos adicionais já está em andamento entre o CCBM e a Norte Energia.

Procurado pelo Valor, o CCBM informou que até agora não foi registrado nem um tipo de problema por conta da paralisação e que todos os funcionários permanecem nos alojamentos das obras.

Liderado pela Andrade Gutierrez, o CCBM reúne as construtoras Camargo Corrêa, Odebrecht e Queiroz Galvão, entre outras. Em Jirau, a empreiteira que comanda as obras é a Camargo Corrêa. Na hidrelétrica de Santo Antônio, quem está à frente é a Odebrecht.

Em abril do ano passado, O Sintrapav chegou a coordenar a paralisação dos trabalhadores por dez dias. A greve, no entanto, acabou sendo julgada como ilegal pela Justiça do Trabalho da 8ª Região e todos os trabalhadores foram obrigados a voltar ao trabalho.

Belo Monte terá capacidade instalada de 11.233 megawatts (MW), com geração garantida de 4.571 (MW), suficiente para atender 18 milhões de residências, quase 60 milhões de pessoas. Obra de infraestrutura mais cara do país, o empreendimento tem o custo total estimado em R$ 29 bilhões.

Valor

Pedidos do MPF são rejeitados pela justiça

A Justiça Federal rejeitou, ontem, pedidos do Ministério Público Federal (MPF) para que a empresa Norte Energia, que constrói a hidrelétrica de Belo Monte, na região do Xingu, fosse obrigada a concluir em 60 dias o cadastro socioeconômico na região e concluísse em 120 dias o processo de regularização fundiária. Também foi considerado improcedente o pedido para que a empresa fosse proibida de ingressar nas casas dos moradores sem autorização. Ainda cabe recurso da decisão ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF).

Sobre a regularização fundiária na região da Volta Grande do Xingu em até 120 dias, o juiz federal Arthur Pinheiro Chaves, da 9ª Vara, especializada no julgamento de ações de natureza ambiental, diz na sentença que, ao contrário do afirmado pelo MPF, o Ministério do Desenvolvimento Agrário está tomando as devidas providências, não se podendo afirmar que o Poder Público tem sido abusivamente omisso em relação ao assunto.

Sobre a conclusão do cadastro socioeconômico em 60 dias, Chaves entendeu que a urgência não tem amparo legal e nem está justificada uma vez que não se tem notícia de que algum morador da Volta Grande do Xingu já tenha sofrido efeitos adversos decorrentes da construção da hidrelétrica. 

A 9ª Vara também julgou não ter ficado demonstrada, mediante a apresentação de provas concretas, a ocorrência de casos de violação de direitos humanos na área de construção da usina. Arthur Chaves menciona trechos da ata de uma reunião ocorrida em 19 de julho de 2011, indicando que somente se verificam relatos acerca de contratempos causados pela ação das empresas contratadas pela Norte Energia. Em toda a tramitação, acrescenta o juiz, não ficou “caracterizada a existência de condutas de cunho ilegal ou abusivo por parte da Norte Energia, a qual trouxe ao feito elementos que indicam que o cadastramento socioeconômico, assim como a indenização dos ocupantes da área, se encontra em curso”.

(Diário do Pará com informações da Justiça Federal)

Falta de saneamento básico é pior no Norte e no Nordeste

Quase 30% dos domicílios urbanos não tinham acesso aos serviços básicos de saneamento (abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e iluminação elétrica) em 2012. A informação faz parte da Síntese de Indicadores Sociais – Uma Análise das Condições de Vida dos Brasileiros, divulgada hoje (29) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa informa também que 93,5% não tinham esgotamento sanitário. Nesse indicador, os maiores percentuais foram das regiões Norte e Nordeste (95,3% e 96,0%, respectivamente).

O aumento do acesso aos serviços foi 7,3 pontos percentuais em dez anos. De acordo com a coordenadora da pesquisa, Ana Lúcia Saboia, o aumento da renda do trabalho, da escolaridade e do acesso a serviços essenciais, de 2002 até o ano passado, mostram que os indicadores sociais do país são cada vez melhores, mas os desafios ainda são enormes.

“As melhoras são um incentivo para nós, porém, questões permanecem, como a de infraestrutura, saneamento básico ainda são o grande drama; grande parte da população ainda não tem acesso a esse serviço”, comentou ela.

Segundo o IBGE, em 2012, 40,8% dos domicílios urbanos tinham computador, TV em cores e máquina de lavar. Cerca de 37% tinham aparelho de DVD e 34,3% contavam com outros serviços, além da internet. Para os 9,2 milhões de domicílios cujos moradores têm rendimento per capita de até meio salário mínimo, apenas 10% tinham internet.

AB

Morre Shane del Rosário, peso pesado do UFC

O peso pesado Shane del Rosario morreu ontem após ter sofrido parada cardíaca na terça-feira desta semana. O treinador Colin Oyama confirmou o falecimento do atleta do UFC no facebook, onde agradeceu aos fãs pelas mensagens de apoio.
- A família Del Rosário, eu, e todos seus familiares, colegas e amigos agradecemos a todos pelas orações de apoio. Deus tem um caminho diferente para Shane e optou por tirá-lo de nós para colocá-lo com seus antepassados no céu. Por tudo isso, nossa fé em Deus permanece inabalável.
Shane sofreu um colapso cardiovascular e foi encontrado pelo lutador Ian McCall, quando estava caído após o ataque. Os médicos fizeram a tentativa de baixar a temperatura corporal para reiniciar o funcionamento cerebral, em vão.
Por: Sidney Geraldo
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Unidade de Polícia Integrada de Placas já esta pronta

A Unidade de Polícia Integrada de Placas já está pronta para ser ativada. A obra já está Há mais de um mês concluída e mobiliada, mas ainda se encontra com as portas fechadas, aguardando a ordem de inauguração. Ordem esta que deve vir do Estado.

Enquanto o prédio está fechado, as polícias Militar e Civil de Placas não têm um local adequado para procederem os trabalhos. Algumas ocorrências são comprometidas por falta de logística sendo que a que tem ainda se encontra fechada, ou melhor, sem ordem pra ser usada. Segundo informações, estão aguardando a vinda do governador Simão Jatene no município de Placas para inaugurar a Unidade, uma vez que a obra foi executada pelo Estado.

Os comandos das polícias Militar e Civil se reunirão com a gestão municipal e pedirão providências. O pedido deve ser encaminhado ao Estado solicitando a inauguração o mais breve possível, enquanto isso, a população fica apreensiva esperando que a Unidade de Polícia seja liberada, pois muitos casos em Placas ficam impunes por falta de uma Delegacia que já existe, mas ainda não funciona.


Souzel aprova área de conservação no Tabuleiro do Embaubal


Por: Felype Adms
Fonte Altamira Hoje

ÓBIDOS: COLISÃO ENTRE BALSA E BARCO DEIXA VÍTIMAS FATAIS

Colisão entre Balsa e Barco Próximo a Cidade de Óbidos PA, Deixa Vitimas Fatais.



A colisão causou estrago total na embarcação Capitão Xavier. O dia amanhecia quando uma equipe de policiais militares chegou ao local. O acidente foi por volta de 04 horas da manhã De, terça-feira, em frente à comunidade São Lázaro, Município de Óbidos. O toldo da embarcação alugada para os pescadores ficou sobre a balsa. Através destas fotos do inquérito cedidas com exclusividade aojornal atalaia.
-Segundo depoimento de um dos sobreviventes, três estavam dormindo e um estava no leme, teria sido o homem identificado como “Frango“. Esta cena é forte. Veja o corpo do rapaz imprensado entre a balsa e os destroços do barco Atrás desse pano laranja esta pendurado.
-Estavam na embarcação Alan Campos Matos de 42 anos de camiseta preta, que teve fratura no pé, Carlos Luís Barge Serrano de camisa cinza, de 48 anos e José Maílson Lima Silva, 22 anos de camisa branca. Já sob os primeiros raios de sol moradores da comunidade São Lázaro observavam perplexos e incrédulos o que estava ali, poucos metros da margem. Madeira e zinco retorcido. A imagemque mais impressiona é o corpo do rapaz suspenso pelo tórax. Frango como foi identificado morreu na hora e os amigos foram arremessados ao rio. Mas, esta história apresenta contradições. Quanto ao sentido que as embarcações seguiam e com relação a quem conduzia a embarcação. Somente a perícia irá determinar com exatidão culpados e as causas desse drástico acidente. Os destroços da embarcação capitão Xavier ficaram imersos, símbolo de uma tragédia em pleno Rio Amazonas.


REDE TAPAJÓS NOTÍCIAS.correspondente Repórter Elialdo júnior e TV Atalaia Obidos

PREFEITURA RETOMA OBRAS DE TRANSPOSIÇÃO EM ALTAMIRA

Esta semana, após um entendimento entre a justiça e a prefeitura de Altamira, as obras da Transposição das avenidas Pedro Gomes e João Rodrigues, assim como do Anel viário foram retomadas quando o anuncio do acordo selou-se positivo.

A Secretaria de Viação e Obras – SEOVI, disponibilizou homens e máquinas para o canteiro das referenciadas obras para que não haja mais transtornos com o atraso no empreendimento. Na verdade, a preocupação do prefeito, Eng Domingos Juvenil e do Secretário da SEOVI está no grande atraso com a paralisação e com o período de chuvas que se aproxima.

“Estamos no início do período de chuvas e não dispomos mais de tempo. Por isso vamos agilizar mais de 70% das obras até o final de dezembro”, afirmou o Secretário, Pedro Barbosa.

Com informações da Prefeitura de Altamira

Adolescentes arrombam quiosque no cais e acabam apreendidos

Na tarde de ontem quatro adolescentes foram aprendidos pela Policia Militar de Altamira sob suspeita de arrombamento e furto em quiosque da orla da cidade.

Segundo a policia, os jovens levaram bebidas e dinheiro do estabelecimento. Todos foram encaminhados para a delegacia de policia civil.

O conselho tutelar e juizado da infância e juventude foram acionados para acompanhar a situação.

Fonte: O Xingu

Foto: Arlito Ramos

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O QUE ACONTECEU NA ORLA DE SANTARÉM ONTEM. FOI DESPREPARO DA POLÍCIA MILITAR OU ABUSO DE AUTORIDADE?

Jovem levou uma bala de borracha na testa
Não sou de postar fotos de violência como essa. Mas essa não pode passar. Despreparo ou abuso de poder? Ontem foi um dia de festa para os torcedores do Flamengo, que como de tradição em momentos comemorativos, descem para a orla da cidade de Santarém para compartilhar a alegria. Muitos carros se aglomeraram na avenida tapajós, o que impedia por um tempo a passagem de carros nas demais ruas. Mas o que era para ser só festa, virou violência. Uma viatura da PM tentou tirar um carro do meio de muitos outros, que não tinha como se movimentar porque a rua ficou toda congestionada. A motivação teria sido uma denúncia de poluição sonora, e nisso os moradores de perto tem razão. Mas a situação era incomum, pois não havia somente aquele carro de som, eram muitos e a abordagem inicial da polícia foi no mínimo pouco inteligente, o que fez que muitos rodeassem o policial que depois saiu do local. Mas depois de uns 20 minutos, chamou reforço. O Grupo Tático da PM veio com muitos policiais, apontando armas para os torcedores que continuavam festejando. Com a presença do batalhão e naturalmente com o calor do momento, alguns hostilizaram os policiais, e pelo que alguns disseram, alguém teria atirado uma lata de cerveja. Foi então que a PM começou a atirar spray de pimenta e balas de borracha em direção a todos sem qualquer distinção. Eu e um grupo de amigos estávamos mais ou menos perto e nos escondemos atrás do carro, quando um dos amigos levantou para socorrer uma amiga que tinha ficado no meio do tumulto. Quando se levantou foi alvejado na testa com uma bala que causou esse estrago. Xandy poderia ter perdido um olho. Detalhe, era o único do grupo que não estava bebendo e assim como os demais não tinha motivo algum para puxar confusão, apenas festejar. Outro amigo também foi atingido com uma bala na perna. Fomos com ele ao hospital onde encontramos pelo menos mais três pessoas feridas. Ou seja, total falta de preparado para lidar com aquele tipo de situação que poderia ser encaminhado de outra forma, sem aquela confusão que a própria presença da polícia causou. Estamos numa situação em que o órgão público que existe para dar segurança ao cidadão é que provoca situações de violência sem necessidade. Ou por total despreparo ou abuso de autoridade, como se não fôssemos nós que pagamos seus salários. Não era um protesto, ninguém estava depredando patrimônio público, afinal, não é esse o motivo que a polícia alega para bater nas pessoas nas ruas, quando estão defendendo seus direitos? Então agora para você festejar em paz, por segurança você tem que se afastar da PM do Pará?

Fábio Pena - Via Facebook
Fonte: Blog do JK