Brasil Novo Notícias

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

IDOSO É PRESO PELA POLÍCIA DE BRASIL NOVO ACUSADO DE PEDOFILIA




Reportagem: Gleyson Araújo
www.tvcidadebrasilno

MICRO-ÔNIBUS TOMBA NA TRANSAMAZÔNICA - BR-230 PRÓXIMO A BRASIL NOVO E TRÊS FICAM FERIDOS

O Acidente aconteceu na manhã desta quinta-feira (13), na altura do KM 42 no município de Brasil Novo, Oeste do Pará. No momento do acidente, 16 pessoas estavam no interior do veículo da empresa COOTAIT, uma das mais antigas empresas de transportes de passageiros entre os municípios da Transamazônica e Xingu. Segundo relatos de passageiros, o veículo apresentou um barulho estranho e logo em seguida o motorista perdeu o controle e o veículo tombou em uma ribanceira próxima à agrovila Carlos Pena Filho.
Três pessoas foram resgatadas e encaminhadas ao Hospital Natália Arraes, mas sem muita gravidade elas sofreram apenas algumas escoriações pelo corpo e foram levados ao hospital para observação.

Por: Valdemídio Silva

Fotos e Informações Isaías Braga

Nível do Rio Xingu sobe 4 metros


O nível do Rio Xingu, em Altamira (PA), chegou esta semana a marca de quatro metros acima de seu nível normal. As chuvas fortes devem continuar nas próximas duas semanas em todo o estado e, inclusive no Mato Grosso, com isso, o nível do Rio Xingu continuar subindo.

Em entrevista ao Jornal Online OXingu, a coordenadora de operações do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Ana Cristina Strava, revelou que, para o mês de fevereiro, o nível das águas já está acima do normal, quando comparado a anos anteriores. Só este mês o volume de chuva chegou a 191 milímetros. As fortes chuvas têm deixado os bairros alagados.

A intensidade das chuvas é causada por um fenômeno meteorológico de alta pressão em área atmosférica, que impede a saída de umidade da Amazônia para as regiões Sul e Sudeste do Brasil. Assim, de acordo com Ana Cristina, toda a água das chuvas precipita na região Amazônica.

Em dados sobre o tempo e temperatura, a umidade relativa do ar manteve média de 88%, a temperatura tem ficado em 25 graus.

Em janeiro, o Xingu chegou a vazão de 7 mil m³/s, na data de ontem o rio estava com 14 mil m³/s. Nas próximas semanas a água deve começar a cobrir as vias públicas nos baixões da cidade.

Fonte: O Xingu

Imagens Fortes: Homem é morto assassinado a tiros no meio da rua!!!

Ovídeo de 18 segundos mostra um homem negro de bermuda branca, chinelo e sem camisa sentado no chão com a cabeça ensanguentada.

Um outro homem, pardo, de bermuda estampada, camisa preta e tênis segura a cabeça do suspeito para que ele não fuja. Poucos segundos depois, um homem negro, de bermuda preta e chinelo desce da garupa de uma moto com uma pistola na mão, aponta para a cabeça do homem de bermuda branca e dispara três vezes à queima roupa. O homem no chão estende as mãos para tentar se defender, em vão. O trânsito na rua segue o fluxo


O delegado da 54ª Delegacia de Polícia (DP), Luiz Henrique Ferreira Guimarães, identificou um dos homens que aparece em um vídeo que mostra a morte de um homem negro, executado com três tiros na cabeça na Estrada Plínio Casado, no bairro da Prata, em Belford Roxo (Baixada Fluminense). Equipes da delegacia buscam testemunhas para tentar identificar os outros participantes. O vídeo mostrando o assassinato foi publicado no site Youtube nesta quinta-feira, 6. A edição desta quinta do jornal carioca Extra divulga o crime, que teria acontecido no início da noite de 23 de janeiro.

De acordo com o Extra, a vítima seria um ladrão que agia nas redondezas atacando pedestres e comerciantes. No registro do caso na delegacia consta que um outro homem foi morto na ocasião, a alguns metros de distância, também com vários tiros.

Em nota, o comandante do 39º Batalhão de Policia Militar), em Belford Roxo, tenente-coronel Paulo Roberto das Neves, afirma que "o setor de inteligência da unidade levou as imagens do crime à 54ª DP e está auxiliando as investigações da Polícia Civil com as informações que possui". A nota informa ainda que "nos últimos três meses mais de 250 pessoas foram presas por envolvimento com tráfico de drogas e grupos de extermínios".

"Atualmente 54 policiais (militares) do Regime Adicional de Serviço reforçam diariamente o efetivo do 39º BPM, sendo aplicados em locais estratégicos de forma dinâmica para acompanhar o andamento da mancha criminal", acrescenta na nota o comandante.

A Secretaria de Segurança do Estado do Rio deverá instalar ainda este ano, em Belford Roxo, uma Companhia Destacada, subordinada ao 39º BPM, que ficará na favela Gogó da Ema, a pouco mais de 5 km do bairro da Prata. A cidade também deve ganhar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), ainda sem data de instalação ou previsão de local.

Justiceiros

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), criticou a ação de justiceiros. "Repudiamos qualquer ação de milicianos ou justiceiros. Qualquer poder paralelo é repudiado. Perseguiremos e prenderemos essas pessoas. Poder paralelo, no meu governo, é inadmissível. Não tem acordo", afirmou Cabral, durante inauguração de uma unidade de saúde em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense. "Nosso governo reagirá a justiceiros, perseguindo e prendendo esses assassinos", concluiu. (colaborou Fábio Grellet)

Por: Beto Piratininga
Fonte: RPN

MONSTROS: BEBÊ RECÉM-NASCIDO É ESPANCADO ATÉ A MORTE PELOS PAIS EMBRIAGADOS



Uma adolescente de 17 anos e o companheiro dela, o lavrador Francisco Gomes de Almeida, de 49 anos, espancaram até a morte a própria filha recém-nascida, na cidade de Santa Luzia, Maranhão.

A menor foi apreendida e ele preso pela Polícia Civil. Em depoimento, o casal confessou o crime e alegou ter matado a criança porque estava embriagado e não suportou ouvir o choro do bebê durante a madrugada.

"O casal começou a ingerir bebida alcoólica na noite de sábado (8), e já na madrugada de domingo foi até o quarto onde a recém-nascida dormia em uma rede. Ambos alegam que ficaram muito irritados com o choro da filha, e que a mãe retirou o bebê da rede e o jogou no chão. Tanto o pai quanto a mãe afirmam que apenas esta violência foi praticada contra a criança, porém exames confirmaram as agressões", adiantou o delegado Estefânio Aragão, titular da delegacia de Santa Luzia.

Assim que o dia amanheceu, segundo ainda o delegado, o casal se deu conta de que a filha estava morta, e como tinha consciência do crime que cometeu, resolveu forjar o velório da recém-nascida, informando que ela havia tido "morte natural". "A verdade veio à tona porque uma vizinha desconfiou e contou à polícia que o casal agredia o bebezinho, assim como o outro filho de 1 ano. No hospital, foram constatados vários hematomas no corpo da criança", acrescentou o delegado.

Segundo os resultados dos exames preliminares, o corpo da recém-nascida, chamada de Ana Vitória, apresentava hematomas principalmente na região das costas e até um furo na cabeça. "O resultado dos laudos demonstra que a criança, que tinha pouco mais de um mês de vida, não havia sido apenas jogada com força no chão. Ela foi espancada até a morte, na casa onde morava, na Rua São Raimundo, em Santa Luzia", completou o delegado Estefânio Aragão.

Francisco Gomes de Almeida, pai biológico da recém-nascida, foi preso em flagrante, na manhã de ontem, e sua companheira, a adolescente de 17 anos, mãe da menina assassinada, foi apreendida, e ambos estão à disposição da Justiça, na carceragem da Delegacia de Santa Luzia. O delegado da cidade informou que, por enquanto, ambos vão responder por homicídio comum, porém, no decorrer no inquérito policial, o crime certamente deve ser agravado em algumas qualificadoras, já que a vítima era indefesa e incapaz.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Bandidos são presos antes de roubar banco

(Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará)
Os recentes assaltos às agências bancárias no Pará motivaram Aelson Broges de Freitas, 25, Daniel Lopes de Oliveira, 28, e Patrick Kelvin da Costa, 29. Eles foram presos em flagrante após tentativa de assalto à agência da Caixa Econômica Federal (CEF) localizada na rua 15 de Agosto, bairro do Cruzeiro, em Icoaraci, portando um alicate de corte de cadeado, um alicate de pressão, dois pés de cabra, uma talhadeira, luvas e uma sacola.
O trio pulou as grades da Caixa, arrombou o portão de ferro que dá acesso à garagem, mas não conseguiu entrar na agência. Eles foram frustrados pelo alarme do banco, monitorado pela agência central da CEF em Brasília. A agência acionou o setor de segurança do banco em Icoaraci, que repassou a invasão ao Centro Integrado de Operações (Ciop) e ele, por sua vez, encaminhou uma viatura da Policia Militar (PM) ao local.
O cabo PM Silva Santos, que atendeu a ocorrência, chegou a tempo e conseguiu prender os três suspeitos, encaminhando-os à Central de Flagrantes (Ceflag) de Icoaraci. “Efetuamos a prisão dos elementos sem nenhum problema, pois eles não ofereceram resistência, até porque eles não estavam com arma de fogo”, disse o cabo.
Na Ceflag, o suspeito Aelson Borges negou a participação no crime. “Não tenho nada a ver com essa história. Estava de passagem e fui preso de bobeira”, defendeu-se. No entanto, o delegado de plantão, Raimundo Jaime, negou a defesa do acusado e disse que o trio tem passagem na polícia também por tentativa de assalto. Os três foram autuados por tentativa de furto qualificado.
Pela manhã, peritos da Policia Federal (PF) estiveram na Caixa e informaram que nada da agência foi roubado. O único prejuízo na tentativa do assalto foi o dano ao portão de ferro que dá acesso á garagem do banco.

Postado Por Francisco Portela e Edil Aranha
Fonte: (Diário do Pará)

Assassino do ex-prefeito Daniel Capitani do município de Placas irá a julgamento em março

Aldair Moraes Batista
A Comarca de Uruará sob ordem de seu juiz titular, Vinícius de Amorim Pedrassoli, informou nesta quarta-feira, 12, que o réu, Aldair Moraes Batista, acusado de assassinar o ex-prefeito do município de Placas, Daniel Capitani irá a júri popular em julgamento a ser realizado no Tribunal do Júri do Fórum de Uruará no dia 18 de março de 2014.
Daniel Capitani
O paranaense, Daniel Capitani, 56 anos, foi assassinado a tiros na noite de domingo, 18 de abril de 2010, em uma fazenda situada a 45 quilômetros da cidade de Placas. Daniel Capitani havia saído de casa no final da tarde de domingo para cobrar uma dívida contraída por Aldair Moraes Batista em uma fazenda situada na zona rural do município de Placas. O débito seria fruto da venda de algumas cabeças de gado, que o ex-prefeito havia negociado com Aldair, confiando na palavra do mesmo, que não teria honrado o compromisso. Quando chegou à fazenda, o ex-prefeito Daniel Capitani passou a discutir com Aldair Batista, exigindo o dinheiro devido, ocasião em que Aldair sacou uma arma e disparou quatro tiros contra o ex-gestor municipal. Socorrido por agricultores da região, Daniel Capitani ainda chegou a ser levado ao hospital municipal de Rurópolis, onde já chegou morto. O crime teve grande repercussão regional e Aldair que já havia sido julgado antes pelo crime, julgamento este que foi anulado, voltará a ser julgado.

Por: Altamira Hoje

Advocacia-Geral confirma validade de estudos no Rio Bacajá para as obras da UHE de Belo Monte



Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou, na Justiça, a validade dos estudos de impacto ambiental no Rio Bacajá e assegurou a continuidade das obras da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte, no Pará. Os procuradores federais comprovaram que a área, de influência do empreendimento da UHE, já foi objeto de análise, contemplando aspectos do meio ambiente físico e socioeconômico.

Mesmo com os estudos, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação contra a autarquia ambiental, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a empresa Norte Energia, requerendo a paralisação das obras até realização de novos estudos complementares e inclusão de medidas compensatórias quanto ao Rio Bacajá, que desagua no Rio Xingu onde é desenvolvido o empreendimento, e a Terra Indígena Trincheira-Bacaj.

O MPF solicitou a suspensão das licenças de instalação da UHE e requereu ainda que seja impedida a formação do Trecho de Vazão Reduzida até a implementação de todas as medidas necessárias, além do pagamento de indenização e danos morais.

Defesa

Ao rebater os argumentos do MPF, os advogados públicos que atuaram na ação explicaram que estudos foram feitos corretamente e que o Ibama, inclusive, pediu análises complementares quando necessário. Segundo a AGU, os impactos relacionados à UHE Belo Monte na bacia do rio Bacajá já estavam devidamente caracterizados e encaminhados, considerando a etapa do licenciamento.

Na ação, os procuradores ressaltaram que a análise dos impactos socioeconômicos nessa região ficou, prioritariamente, a cargo da Fundação Nacional do Índio (Funai) para definição de restrições, medidas de proteção às comunidades indígenas do local e acompanhamento dos licenciamentos ambientais. Além disso, destacaram que o órgão não relatou qualquer inadimplência por parte da Norte Energia, quanto aos estudos complementares do rio Bacajá.

A Advocacia-Geral lembrou, ainda, que o MPF em momento algum relata que os estudos já existentes foram rejeitados pela Funai ou pelo Ibama, não havendo necessidade de suspender a licença de instalação emitida. Confirmou que a Justiça Federal já considerou, em outra ação envolvendo Belo Monte, que o Ibama é responsável pela aprovação do licenciamento ambiental do empreendimento, "sendo impossível a suspensão do procedimento somente com base em suposições de que as condicionantes não foram atendidas, quando o próprio órgão ambiental competente afirma o contrário".

A 9ª Vara Federal do Pará acatou os argumentos da Advocacia-Geral e indeferiu o pedido do MPF, garantindo a continuidade das obras. A decisão destacou que foram realizadas e previstas todas as medidas cabíveis para assegurar a validade do empreendimento. "Não vislumbro motivos para suspender a eficácia da Licença de Instalação, pois não há elementos que demonstrem que os Estudos Complementares elaborados e apresentados pela Norte Energia tenham sido afastados ou que não cumpram as exigências".

Leilão

A AGU também atuou para garantir segurança jurídica antes e durante a realização do leilão de transmissão de energia da UHE de Belo Monte, no dia 07/02. O objetivo desse trabalho proativo foi identificar previamente ações judiciais que pudessem questionar o empreendimento e agir imediatamente para evitar qualquer prejuízo.

O vencedor do leilão foi o consórcio IE Belo Monte, formado pela chinesa State Grid (51% de participação) e pelas brasileiras Eletronorte (24,5%) e Furnas (24,5%), controladas pela Eletrobras. O grupo ganhou a disputa ainda na primeira etapa do leilão, com uma oferta de R$ 434,647 milhões, quantia 38% menor do que o valor máximo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica de R$ 701 milhões.

Com 2,1 mil km de extensão, a linha terá capacidade para transmitir quatro mil megawatts de energia, ligando as subestações de Xingu (PA) e Estreito (MG), passando pelos estados do Pará, onde está sendo construída a hidrelétrica, Tocantins, Goiás e Minas Gerais.

Atuaram no caso a Procuradoria Federal no estado do Pará (PF/PA), a Procuradoria Federal Especializada junto ao Ibama, a Procuradoria-Regional Federal da 1ª Região e o Departamento de Contencioso, unidades da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU.

Missa lembra nove anos de morte de Dorothy Stang


Nesta quarta-feira (12), haverá uma missa pelos nove anos de morte da Irmã Dorothy Stang, na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) do Regional Norte II (Pará e Amapá), às 19h. A Igreja Católica, Presbiteriana Independente e a Anglicana estarão juntas participando da celebração.

A missionária norte-americana foi assassinada com seis tiros, no município paraense de Anapú, em 2005. Ela atuava na comissão da Pastoral da Terra e lutava por soluções para os conflitos relacionados a posse e a exploração da terra na região amazônica.

DOL

Pesquisa avaliará os impactos socioambientais de Belo Monte


A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, próxima à cidade de Altamira, no Pará, acaba de ganhar uma pesquisa científica sobre os impactos sociais e ambientais da obra. O trabalho é coordenado pelo cubano Emilio Federico Moran, professor da Michigan State University, nos Estados Unidos.

A pesquisa, intitulada “Processos sociais e ambientais que acompanham a construção da hidroelétrica de Belo Monte, Altamira, PA”, tem apoio da FAPESP por meio do Special Program Excellence Chairs (SPEC), que visa propiciar a vinda ao Brasil de pesquisadores de primeira linha do exterior para criar núcleos de pesquisa em universidades paulistas.

Com uma longa experiência no Brasil, resultante de quatro décadas de pesquisa sobre as transformações em curso no setor rural brasileiro, em especial na Amazônia, Moran coordena uma equipe multidisciplinar de pesquisadores, de várias universidades brasileiras, centralizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O trabalho de campo está em fase inicial de implantação em Altamira. A pesquisa deverá se estender até agosto de 2018. Participam da equipe cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, da Universidade Federal do Pará e da Universidade Estadual do Pará.

“Começaremos com o levantamento dos impactos sobre a população urbana”, disse Moran, desde Altamira, à Agência FAPESP. “Elaborei junto com meus colaboradores um questionário para entender como a construção da hidrelétrica está afetando os moradores antigos, o pessoal que já estava aqui. Depois, enfocaremos os moradores novos, aqueles que vieram atraídos pela obra: operários, comerciantes, engenheiros, profissionais de vários tipos.”

“Também queremos determinar o efeito da usina sobre o setor agrícola, que é um setor muito produtivo nesta região da Amazônia”, prosseguiu o pesquisador.

“Tenho feito estudos na área desde os anos 1970, quando, para realizar minha pesquisa de doutorado, visitei a região pela primeira vez. No setor rural, parece que temos duas possibilidades. Pode ser que o crescimento da população urbana em função da hidrelétrica, fazendo aumentar a demanda de alimentos, promova uma intensificação agrícola na região. Mas pode ser também que as obras atraiam trabalhadores do campo, levando a um enfraquecimento da agricultura familiar por falta de mão de obra no setor agrícola. As primeiras observações apontam nesse sentido, mas estamos só começando os estudos”, disse.

Uma terceira linha de pesquisa vai acompanhar a população ribeirinha. Um contingente de 20 mil pessoas deverá ser reassentado em razão da barragem.

“Vamos acompanhar de perto essa população nativa, que será a mais diretamente afetada. Porque os indígenas conseguiram que a companhia mudasse o plano da barragem, de forma a não terem efeitos diretos. Terão, sim, efeitos indiretos. Já os ribeirinhos vivenciarão um reassentamento enorme: muitos povoados ribeirinhos vão ter de mudar e, de fato, vários já estão sendo removidos na área”, disse Moran.

Segundo o pesquisador, o termo “ribeirinho” pode se aplicar também a uma parte da população urbana, uma vez que há bairros constituídos por palafitas, na beira do rio Xingu, que serão alagados com a construção da barragem. Esses bairros são habitados por ribeirinhos que estão em processo de transição de uma existência isolada no meio do mato para uma vida com acesso a saúde, educação e outros serviços disponíveis na área urbana.

Uma das ocupações da equipe do projeto de pesquisa, em seus primeiros meses de atividade, será fazer um estudo exaustivo da literatura internacional sobre impactos socioambientais de hidrelétricas. Há obras de grande porte na China, na Índia, no Laos e em outros países emergentes que podem servir de parâmetro para o estudo de Belo Monte.

De acordo com Moran, as observações preliminares na área permitem perceber que alguns problemas que ocorreram no exterior já se manifestam também no Pará.

“A população de Altamira dobrou nos últimos dois anos. Já alcançou 150 mil pessoas. E vários preparativos para receber essa população foram prometidos, mas não realizados a tempo”, comentou. “De modo que Altamira está agora com sua capacidade esgotada em termos de leitos hospitalares, vagas escolares, efetivos de segurança etc., criando-se uma situação caótica para todos na cidade.”

“O supercrescimento deveria ter sido acompanhado por um superinvestimento em equipamentos para atender a essa nova população. A pesquisa poderá mostrar como deveremos agir em futuras hidrelétricas para reduzir os custos sociais e ambientais de grandes projetos como Belo Monte”, disse Moran.

“Esperamos poder subsidiar propostas para um planejamento que considere as pessoas tão importantes como a produção de energia”, disse o pesquisador.

Agência Fapesp

Pescadores encontram peixe-boi no rio Xingu


Um peixe-boi foi encontrado por pescadores esportistas no último fim de semana, nas proximidades de Porto de Moz, no rio Xingu, ele teria ficado preso em uma rede de pesca.

É raro casos em que peixes-boi sejam vistos no rio Xingu. Neste caso em específico, o mamífero explorava o seu habitat, então acabou caindo na rede de pesca. Um biólogo da UFPA de Altamira analisou as fotos feitas pelos pescadores e afirmou que pelo tamanho do animal, tratava-se de um filhote de peixe-boi.

Os pescadores resgataram o animal e minutos depois devolveram à natureza.

Outras Fotos

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Uruará: A Associação de Mulheres Dom Oscar Romero abre caminho para a agroindústria em Uruará

Uruará: A Associação de Mulheres Dom Oscar Romero abre caminho para a agroindústria em Uruará
A produção de alimentos a partir de frutas extraídas da agricultura familiar no município de Uruará tem sido um importante trabalho desenvolvido pela Amdor Fruts Indústria e Comércio Ltda, a associação de mulheres Dom Oscar Romero. Nós conversamos nesta terça-feira, 11, com a presidente da Amdor, Shirlleyd Ferreira, que falou sobre as atividades desenvolvidas no ano de 2013 pela associação e também comentou sobre a conquista de uma fábrica para industrializar frutas que será instalada na sede da Amdor no município.
Shirlleyd Ferreira
Em 2013 nós fizemos um mapeamento dos tipos de frutas existentes no município de Uruará fazendo visitas as comunidades, claro, em parceria com oServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), nós fizemos o trabalho dentro de 4 meses. Detectamos que falta no município frutas como acerola, goiaba e abacaxi que tem pouca produção. A nossa preocupação é com a produção de matéria prima, já que nós vamos beneficiar uma grande quantidade de frutas com a agroindústria que estamos trazendo para o município. Quero dizer que aqui em Uruará tem o comércio para frutas, pois a Amdor. Um sonho nosso de muito tempo está se tornando realidade, através de um projeto nosso aprovado no PDRS Xingu ,conseguimos dois projetos no valor de R$ 1.064.000,00, um projeto é a construção da sede da associação, porque nós hoje ainda nos reunimos na comunidade, nós temos o terreno há dois anos que foi doado pelo gestor anterior. Dentro desse projeto a gente vai montar uma malharia e também vamos receber um caminhão,  que vai dar atendimento na fábrica e fazer a busca das frutas nas propriedades de famílias que não podem trazer. Na malharia a gente vai abrir vaga para mais 10 empregos para mulheres, nosso sonho é gerar mais emprego, mais possibilidades para as mulheres. O outro projeto é a construção da fábrica que de acordo com o nosso planejamento inicial era um sonho a ser concretizado em 10 anos e nós estamos apenas no sexto ano desse sonho e já conseguimos, a fábrica chegou mais cedo. Acredito que no final de 2014 estaremos em novo endereço, no km 185, na área onde funciona a casa familiar rural. Nossos produtos são comercializados em Altamira, em Santarém, além de Uruará. Nós lançamos agora a geléia de açaí, que é novidade, temos as garrafinhas de licor, os licores já existem, mas agora com uma nova embalagem de 50 ML que foi uma forma melhor que achamos para agradar ao público”.
 
Nessa terça-feira, 11, a Amdor recebeu um técnico que veio do estado de São Paulo para por em funcionamento a máquina empacotadora recém comprada pela associação num valor de R$ 38.000,00, uma embaladeira automática. A partir de então as embalagens dos produtos da Amdor terão o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) conquistado pela associação em 2013.
Sobre a produção Shirlleyd espera triplicar com a instalação da nova máquina. “A Amdor tem atualmente uma capacidade de produção de 5 mil quilo por mês com o processo manual de embalo semi-automático, a partir de agora com a máquina embaladeira, tendo matéria prima, acredito que a gente possa alcançar uma produção de 10 a 15 toneladas por mês. Quando a fábrica estiver em funcionamento a capacidade de produção será de 30 toneladas e o município ainda não está produzindo frutas o suficiente para manter essa escala de produção por isso é que nós precisamos que as famílias produzam mais”.
 
A presidente também comentou a conquista do selo de qualidade. “Nós iremos realizar um evento para lançar esse selo para que toda a comunidade uruaraense tenha conhecimento desse produto que é produzido dentro de Uruará, com o selo SIF nós pretendemos abrir novas fronteiras e conquistar novos mercados. O nosso desafio para 2014 é fazer o município de Uruará reconhecer o nosso produto e também cadastrar mais famílias na fábrica. O SEBRAE irá nos lançar numa rede de comércio”.
 
 A Associação de Mulheres Dom Oscar Romero teve início no ano de 2006, mas teve suas atividades alavancadas a partir de 2008 quando passou a contar com a parceria do SEBRAE. Atualmente 150 famílias fornecem frutas para a Amdor, mas o objetivo é que 500 famílias estejam fornecendo matéria-prima no futuro, a família pode chegar a faturar até R$ 7.000,00 fornecendo frutas para a Amdor. A associação conta com 22 associadas, mas no futuro a meta é agregar mais associadas.
A Amdor irá receber nos próximos dias um caminhão usado doado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) regional que será utilizado para entrega de produtos nos supermercados e para transportar frutas das famílias que fornecem para a Amdor.
Por: Joabe Reis

Norte Energia fecha acordo com índios Xikrin, no Pará


Índios reivindicam construção de casas de alvenaria nas aldeias. Empresa diz que já foi definido cronograma de trabalho.


Acordo prevê construção de casas em oito aldeias indígenas.
 (Foto: Regina Silva/Norte Energia)
A Norte Energia, empresa responsável pela implantação da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Rio Xingu, sudeste do Pará, informou nesta segunda-feira (10) que um acordo foi firmado com a Associação Bebô Xikrin do Bacajá (Abex), que será a executora do contrato de construção de casas em oito aldeias indígenas da etnia Xikrin.
O acordo foi definido em reunião no Centro de Convenções de Altamira, com representantes da empresa, líderes indígenas e funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai), após ameaças por parte dos índios aos funcionários da empresa.
De acordo com a Norte Energia, os recursos para construir as moradias serão do Projeto Básico Ambiental - Componente Indígena (PBA-CI), uma das condicionantes para construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte.
"No encontro, ficou definido um cronograma de trabalho para realização das obras nas aldeias Xikrin, aprovado pelo presidente da Abex, Bep Kamaty, e os demais líderes presente", disse aempresa.

 Postado por Francisco Portela e Edial Aranha
Fonte: G1/PA

ANAPU: CHEIA JÁ DESABRIGA FAMÍLIAS EM VÁRIAS PARTES DA CIDADE

“Estamos sem ter para onde ir e o Rio está subindo muito rápido” Disse José Maria Teixeira, morador.

Cheia já desabriga famílias em AnapuA cidade de Anapú fica na BR 230 e às margens do Rio que dá nome a cidade, no oeste do estado, o município já está com várias famílias desabrigadas, nesta terça (11) mais moradores tiveram que deixar suas casa, são pessoas que moram principalmente próximo à ponte na BR 230. Ruas inteiras foram tomadas pela água, muitos estão se valendo de canoas e se arriscando na água suja para realizar as mudanças ou chegar em casa. Por enquanto os moradores estão se deslocando para residências de familiares e amigos que estão em área segura.
“Estamos sem ter para onde ir e o Rio está subindo muito rápido, meus vizinhos a maior já se mudou com medo da água” Disse José Maria Teixeira, morador.Cheia já desabriga famílias em AnapuA prefeitura do município também disponibiliza veículos e espaços públicos para abrigar os moradores, mas a procura ainda é pequena, coordenadores da assistência social da cidade acompanham o drama das famílias, a prefeitura não descarta a hipótese de declarar situação de emergência nas próximas semanas.
Na rede social Facebook, moradores também comentar nossas postagens e reafirmam a situação que a cidade vive.Reclamação

Segundo o INMET – Instituto Nacional de Meteorologia apresentou dados que podem explicar a cheia do rio, o índice pluviométrico nas cabeceiras do Rio Anapú tem ultrapassado os 100 mm, o que provoca um desaguamento superior a capacidade de vazão, o que provoca a cheia repentina do afluente do Rio Amazonas, a previsão para os próximos dias é de mais acúmulo de água.
Cheia já desabriga famílias em Anapu
Fonte: Inmet:    http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=tempo2/meteograma&code=1500859
Reportagem: Felype Adms
Imagens: Antonio Messias André Costa.

PROFESSORES DE BRASIL NOVO RECLAMAM DO NÃO REAJUSTE DO PISO SALARIAL PARA 2014




Reportagem; Gleyson Araújo
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