Pela
decisão, cumprimento da pena de prisão passa a ser imediato
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| © LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL |
O
julgamento começou nesta sexta-feira (6) pela manhã, em sessão virtual da
Primeira Turma do STF. Os ministros seguiram o voto do relator, Alexandre de
Moraes, e rejeitaram o pedido da defesa da parlamentar.
Cumprimento
imediato da pena
Moraes
considerou que a solicitação tinha caráter meramente protelatório, ou seja,
buscava atrasar o fim definitivo do julgamento. Pela decisão, o cumprimento da
pena de dez anos de prisão passa a ser imediato, sem necessidade de publicação
do acordão do julgamento.
Os
ministros também negaram o recurso do hacker Walter Delgatti, que confessou ter
entrado no sistema do CNJ e indicou a deputada como mandante. Assim, o pedido
de prisão preventiva de Carla Zambelli, decretada por Moraes na quarta-feira
(4), deve ser convertido em prisão para cumprimento da pena.
A
decisão ainda prevê a perda imediata do mandato de deputada, de acordo com a
jurisprudência do Supremo. Mas para que isso aconteça ainda é preciso de um ato
declaratório da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
Deputada
está na lista da Interpol
Nesta
quinta-feira (5), a Câmara autorizou a licença de 127 dias solicitada por
Zambelli. O pedido de licença foi feito antes da decisão de prisão preventiva
pelo Supremo. Carla Zambelli passou a constar na lista de procurados da
Interpol, a Polícia Internacional, e pode até ser presa fora do país, já que
está foragida da justiça.
Zambelli
chegou afirmar em entrevistas que buscaria asilo nos Estados Unidos ou na
Itália, país que tem a dupla-cidadania. Em nota, a deputada alega que está
sendo perseguida e que a decisão não poderia ter sido tomada de forma
monocrática por Alexandre de Moraes, que atendeu a um pedido da
Procuradoria-Geral da República (PGR).
Por:
Gésio Passos/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional

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