PREFEITO NICODEMOS AGUIAR FALA À IMPRENSA APÓS DECISÃO JUDICIAL

Presidente Donald Trump exigiu rendição dos iranianos contra Israel

fonte: © REUTERS/OFFICIAL KHAMENEI WEBSITE

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, ameaçou revidar em caso de ataque direto dos Estados Unidos, após o presidente Donald Trump exigir a rendição do governo iraniano na guerra contra Israel.

Em mensagem divulgada na televisão iraniana nesta quarta-feira (18), o aiatolá disse que o dano que os EUA sofrerão, se entrarem na guerra, será "irreparável". Trump havia publicado em uma rede social, na terça (17), que exigia uma “rendição incondicional” por parte do governo iraniano.

Segundo a imprensa israelense, enquanto o país aguarda uma definição do presidente norte-americano sobre se os EUA se juntarão à operação militar contra o Irã, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou que vai ser reunir novamente com o gabinete de segurança em Jerusalém, às 16 horas, no horário de Brasília.

Ataques no Irã e em Gaza

Entre os ataques ocorridos nesta quarta-feira, caças da Força Aérea de Israel atacaram e destruíram o quartel onde fica a sede da segurança interna do governo iraniano, na região leste da capital Teerã. Pelo menos, 25 caças atacaram mais de 40 alvos militares no oeste do país. De acordo com a Organização das Nações Unidas, milhares de moradores já fugiram de Teerã.

De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica, duas instalações de produção de centrífugas no Irã também foram atingidas. Em Teerã, foi atingido um prédio onde os reatores eram fabricados e testados. Na província central de Karaj, também foram atingidos dois edifícios que produziam as centrífugas usadas.

Enquanto isso, na Faixa de Gaza, 11 palestinos morreram e mais de 70 ficaram feridos após disparos das forças israelenses sobre a população que aguardava a distribuição de ajuda humanitária na área do Corredor Netzarim. O exército israelense não se posicionou sobre as novas mortes em Gaza. Os locais de distribuição de ajuda humanitária em Gaza têm registrado mortes quase diariamente.

Por: Gabriel Correa/Rádio Nacional

Fonte: Radioagência Nacional