O que era
uma tarde de diversão entre amigos se transformou em tragédia quando um rapaz
de apenas 18 anos morreu afogado em Vitória do Xingu, Baixo Amazonas paraense,
em um balneário perto do centro da cidade, no fim da tarde deste domingo,
11. Andrei Martins da Silva estava cruzando o rio Tucuruí quando,
aparentemente, teve algum mal-estar e parou de nadar, afundando nas águas
para nunca mais emergir com vida.
Segundo
a coordenadoria da Defesa Civil em Vitória do Xingu, o caso foi
registrado por volta das 17h, no “Balneário do Negão”. Segundo familiares da
vítima, Andrei saiu com um grupo de amigos no começo da manhã, dizendo que iria
se divertir no rio em um dia de descanso.
Ele começou a
consumir bebidas alcoólicas e, segundo os amigos, passou a atravessar o rio a
nado. Preocupados com o estado de Andrei, as pessoas insistiam que ele não
entrasse na água, mas ele não foi dissuadido e voltou várias vezes no rio
Tucuruí. Na terceira vez, ele parou de nadar e afundou, para desespero dos
amigos.
A Defesa
Civil foi acionada por volta das 17h30. Amigos de Andrei começaram a
mergulhar no rio para procurar o jovem, já que o Corpo de Bombeiros não atuaria
no resgate devido ao horário, indo somente no dia seguinte. Por volta das 21h,
o corpo do rapaz foi encontrado pelos populares, que levaram o cadáver para a
margem.
A Polícia
Militar também esteve presente no local enquanto a operação de resgate era
realizada. Ainda segundo a Defesa Civil, Andrei pode ter sofrido um mal súbito.
O corpo deve ser removido pela Unidade Regional do Centro de Perícias
Científicas Renato Chaves em Altamira.
De acordo com as informações a vítima estava em uma rua quando dois homens teriam disparado contra a vítima
Reprodução de Rede Social
Rogério Coelho Rios foi
morto na noite de sexta-feira, 09, próximo a rodoviária de Anapu. Segundo
informações, a vítima estava em uma rua quando dois homens teriam efetuado
disparo contra a vítima.
A ambulância ainda foi acionada, mas chegando ao local,
Rogério já estava morto.
O crime aconteceu por volta de dez e meia da noite. A
vítima não teria passagens pela delegacia e não foi encontrado o celular da
vítima. Uma equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves de Altamira
foi até o local de crime para fazer os procedimentos.
Agora, a delegacia de Polícia Civil investiga qual teria
sido a motivação do assassinato de Rogério.
Quem tiver mais informações pode procurar as autoridades
policiais do município ou ligar para o disque denúncia. 181, para repassar o
paradeiro dos suspeitos em terem cometido o assassinato.
Foi
a equipe que atendeu a menina que acionou a polícia porquê a bebê apresentava
sinais de violência sexual
A Polícia
Civil de Altamira apura a morte de uma bebê de apenas 4 meses. A criança veio
junto com os avós da Gleba Assurini e estavam dormindo na sede da Colônia de
Pescadores. Foi durante esta madrugada, 10, que tudo aconteceu.
Por volta das seis da manhã a criança
acordou chorando e não parou mais. Segundo a testemunha, a menina começou a
ficar roxa, foi então que o pai da criança junto com a avó levaram a bebê até a
Unidade de Pronto Atendimento.
Foi a equipe que atendeu a menina que
acionou a Polícia Civil porque a bebê apresentava sinais de violência sexual.
Apenas uma proposta foi
apresentada para exploração do sistema rodoviário que liga o Mato Grosso aos
portos no Pará. Prazo de concessão é de dez anos e previsão de investimentos é
da ordem de R$ 1,87 bilhão.
O sistema rodoviário BR-163/230/MT/PA, considerado o mais importante para o agronegócio brasileiro, foi arrematado em leilão, na tarde desta quinta-feira (8), pelo Consórcio Via Brasil, que foi o único a apresentar proposta pela concessão da via.
O trecho de mais de 1 mil quilômetros liga o estado de Mato Grosso a portos no Pará, entre Sinop (MT) e Itaituba (PA). Ele forma um dos principais corredores para o escoar a produção de grãos do Centro Oeste e da região Norte, além da ligação a terminais portuários do Arco Norte (Rio Tapajós).
O leilão foi realizado na sede da Bolsa de Valores (B3) em São Paulo. Pelas regras do edital, venceria a disputa a empresa ou consórcio que oferecesse o menor valor de pedágio. O Via Brasil propôs a tarifa de R$ 0,07867 por quilômetro e, como não tinha nenhum concorrente, venceu o certame.
O Consórcio Via Brasil é formado pelas empresas Conasa infraestrutura SA, Zeta Infraestrutura SA, Construtora Rocha Cavalcante LTDA, Engenharia de Materiais LTDA e M4 Investimentos e Participações LTDA.
O projeto de concessão do sistema BR-163/230/MT/PA prevê a instalação de três praças de pedágios: Itaúba (MT), Guarantã do Norte (MT) e Trairão (PA). A previsão do governo federal é de investimentos é da ordem de R$ 1,87 bilhão.
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a expectativa é que as principais melhorias sejam feitas pela empresa vencedora até o 5º ano da concessão. O prazo da concessão será de 10 anos, prorrogáveis por mais dois anos.
Leilão BR-163
Arte: G1 – Rio de Janeiro
Logo após o anúncio do vencedor do leilão, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, comemorou o resultado.
“Estamos transformando a logística do Brasil, estamos interiorizando a logística do Brasil, tornando nosso produtor mais competitivo. E esse é um movimento que não vai parar”, disse.
O ministro disse que, há dois anos, a BR-163 era intrafegável, levando os caminhoneiros a perderem cerca de dez dias para escoar os grãos pelos portos da região Norte.
Com a concessão, haverá implantação de faixas adicionais, vias marginais e acostamentos, além de acessos definitivos aos terminais portuários de Miritituba, Santarenzinho e Itapacurá, agilizando o transbordo da carga na Hidrovia do Tapajós.
Também é prevista a construção de dois novos pontos de parada e descanso, destinado aos profissionais do transporte rodoviário, desconto de 5% no pedágio para usuários de dispositivos de pagamento eletrônico (tag) e pagamento de tarifa na praça no município de Trairão (PR) somente para veículos comerciais acima de quatro eixos.
Disputa judicial
A concessão da BR-163 foi parar na Justiça. No sábado (5), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou a liminar que suspendia o processo de concessão da BR-163, no trecho entre Sinop e Santarém, no Pará.
A suspensão do leilão ocorre após uma ação civil pública a pedido do Ministério Público Federal, que alegou descumprimento de uma decisão anterior pelo Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) e pela Fundação Nacional do Índio (Funai).
Os alvos abasteciam aplicativos e sites que
colocavam músicas de forma indevida, violando os direitos autorais
A Polícia Civil do Estado do Pará, através da
Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos, deflagrou a “Operação 404”
de repressão a crimes praticados na internet contra a propriedade intelectual.
A ação faz parte de mobilização internacional coordenada pelo Ministério da
Justiça e Segurança Pública, Polícias Civis e Agências de Aplicação da Lei dos
Estados Unidos e Reino Unido.
Em Parauapebas, no Pará, foram cumpridos, por
determinação judicial, dois mandados de busca e apreensão, bloqueio e/ou suspensão
de sites e aplicativos de streaming ilegal de conteúdo, desindexação de
conteúdo em mecanismos de busca e remoção de perfis e páginas em redes sociais.
De acordo com as investigações, os alvos abasteciam
aplicativos e sites que colocavam músicas que não tinham autorização, violando
os direitos autorais. As apreensões aconteceram em bairros distintos da cidade.
Pessoas envolvidas no crime foram intimadas a depor e devem responder
criminalmente. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos equipamentos
computacionais, sendo diversos HDs internos, que serão encaminhados à perícia
para análise. As investigações continuam.
A operação foi coordenada pela Diretoria Estadual
de Combate a Crimes Cibernéticos e contou com o apoio de equipes do Núcleo de
Apoio à Investigação – NAI Marabá, e participação dos peritos CPC Renato Chaves
que acompanharam o trabalho de buscas.
A ação integrada no combate à pirataria online está
sendo deflagrada com a colaboração das embaixadas dos Estados Unidos (Homeland
Security Investigations (HSI) e Departamento de Justiça) e do Reino Unido no
Brasil (IPO – Intellectual Property Office e PIPCU – Police Intellectual
Property Crime Unit).
Legislação –
No Brasil, a pena para quem pratica esse crime é de reclusão de dois a quatro
anos e multa (art. 184, §3º do Código Penal Brasileiro). Os investigados podem
ser indiciados ainda por associação criminosa (art. 288 – CP) e lavagem de
capitais (art. 1º – Lei 9.613/1998).
Operação 404 –
O nome faz referência ao código de resposta do protocolo HTTP para indicar que
a página não foi encontrada ou está indisponível. Essa é uma das principais
ações da operação: tornar indisponíveis os serviços criminosos que violam os
direitos autorais das vítimas.
Órgão sustenta que atraso na regularização fundiária de Karajá Santana do Araguaia, no sudeste paraense, vem causando enormes prejuízos à etnia
O Ministério Público Federal (MPF) iniciou processo
judicial contra a União e a Fundação Nacional do Índio (Funai) pela demora de
quase 50 anos na demarcação da Terra Indígena Karajá Santana do Araguaia, no
sudeste do Pará. O processo pede a finalização dos trabalhos de identificação e
delimitação física da localidade no prazo máximo de 180 dias. A partir da
conclusão da demarcação física, o MPF pede ainda que a Justiça conceda não
mais que 30 dias para concluir a demarcação. A ação foi apresentada
perante a Justiça Federal de Redenção.
Segundo o laudo antropológico da Funai elaborado em
2015, desde a década de 1970 o processo de regularização fundiária, “foi
permeado de graves irregularidades, como atos de má fé, manipulações, omissões,
negligências, ameaças e interesses escusos, articulados por diversos agentes ao
longo do tempo”. Na época, remanescentes de epidemias foram transferidos pelo
órgão indigenista para a zona rural da atual Santa Maria das Barreiras, sendo
“ludibriados com a transferência para local inapropriado, tiveram os recursos
materiais e financeiros a que tinham direito extraviados por vários anos e, por
fim, tiveram as principais áreas de recursos naturais de uso tradicional
excluídas da terra que foi demarcada em benefício de outros”.
O relatório indica ainda que os pescadores e
agricultores ficaram confinados em uma área inundável e arenosa de savanas, com
recursos naturais escassos. “Os mortos são enterrados no cemitério da cidade
vizinha, causando grande contrariedade aos Karajá, em razão da relação complexa
e visceral que mantêm com seus mortos e cemitérios sagrados”, registra ainda o
relatório da Funai.
Para o MPF, “a demora da da administração pública
em começar a regularização fundiária vem causando enormes prejuízos àquela
etnia, inclusive em decorrência de conflitos com não-indígenas” e, somado a
isso, direitos básicos constitucionais “por vezes ficam inviabilizados em
função da inércia dos entes responsáveis pela promoção de tais direitos, sob a
ilegítima justificativa de que a áre não está oficialmente reconhecida”.
A Terra Indígena Karajá já tem portaria
declaratória publicada, o que significa que a demarcação depende apenas da
conclusão de demarcação feita pela Funai e pela União. O relatório de
identificação não foi concluído já que ainda faltam mapas, o relatório
ambiental e o levantamento fundiário. Alegando falta de recursos, a Funai
paralisou os trabalhos a partir de 2015 e nunca mais os retomou.
À Justiça, o órgão sustenta que a demora do Governo
Federal não se justifica por carência de recursos. “Os preceitos
constitucionais limitam a discricionariedade do administrador, notadamente em
matérias que envolvam o mínimo existencial, como é o caso do direito dos
indígenas à fruição plena de suas terras”, diz a ação civil pública.
A violência doméstica aconteceu na noite desta
segunda-feira, 05, no centro da Vitória do Xingu e foi registrado na Delegacia
de Polícia local.
João Adriano Rocha da Silva, de 31 anos,
esfaqueou a companheira nas costas e por pouco não atingiu o coração dela.
A vítima foi encaminhada
para o Hospital Regional da Transamazônica. Já o acusado foi preso em
flagrante.
Adriano que já tem outras
passagens pela polícia, deverá responder agora por tentativa de feminicídio.
Ele deve passar ainda nesta terça por uma audiência de custódia e se o juiz
mantiver a prisão, o mesmo será transferido para o presídio de Vitória do
Xingu, onde ficará à disposição da justiça.
A iniciativa visa melhorar o acesso das mulheres a exames que ajudam a reduzir os índices de câncer de mama no estado do Pará
Mulheres da Região de
Integração Xingu agora contam com o acesso a mais um exame essencial na
prevenção do câncer de mama. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa),
por meio da Coordenação de Oncologia Estadual, entregou na última sexta-feira
(2) ao Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), em Altamira, um
disparador de biópsia de mama e 100 agulhas. A entrega foi feita pelo 10º
Centro Regional de Saúde, localizado no município.
A biópsia é um exame de diagnóstico em que o médico
retira um pedaço de tecido afetado, geralmente de um nódulo, para avaliar em
laboratório se há células cancerígenas. Para realizar o exame é necessário um
disparador e uma agulha. A biópsia pode ser feita no consultório do
ginecologista, com aplicação de anestesia local, por isso a mulher não precisa
ficar internada.
Geralmente, o exame é feito para confirmar ou
descartar o diagnóstico de câncer de mama, especialmente quando outros exames,
como a mamografia, indicaram a presença de alterações que podem indicar câncer.
“É um grande avanço para o diagnóstico precoce da
doença. Dessa forma, o 10º Centro Regional de Saúde vai conseguir traçar
uma linha de cuidados de rastreamento e diagnóstico do Câncer de Mama de forma
mais precisa”, informou Maurício Nascimento, diretor do 10º Centro Regional de
Saúde.
A biópsia é destinada a mulheres que tiveram
resultado de mamografia alterado e necessitam de confirmação diagnóstica. De
acordo com o Ministério da Saúde, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer os
exames.
Prevenção- “O governo do Estado, por meio da Sespa,
tem trabalhado para ampliar a quantidade e a qualidade dos serviços de
diagnóstico mamário nas 13 Regiões de Saúde, ofertando a mamografia, consultas
com mastologistas e biópsias mamárias, melhorando o acesso das mulheres
paraenses aos exames para detectar precocemente a doença e reduzir a
mortalidade por câncer de mama no Pará”, ressaltou o secretário de Estado de
Saúde Pública, Rômulo Rodovalho.
Para ter acesso à mamografia, as mulheres precisam
ir, primeiramente, a uma Unidade Básica de Saúde para consulta médica com
ginecologista. Conforme a necessidade, serão encaminhadas para fazer a
mamografia ou direcionadas a serviços especializados.
A vítima que mora em uma área ribeirinha conseguiu fugir e pedir socorro
No
corpo as marcas das queimaduras. As sessões de torturas aconteciam em uma
comunidade ribeirinha do município de Porto de Moz no Sudoeste do Pará. A jovem
tem 18 anos e só conseguiu denunciar as agressões por que fugiu do marido.
O
companheiro esquentava a ponta da faca e pressionava contra o corpo da vítima
causando as queimaduras, além de mate-la amarrada.
O
casal morava comunidade Rio Majari, e segundo a vítima, o agressor tinha o
costume de ir vender farinha na cidade, mas sem trazer a esposa que ficava
amarrada na residência. Neste dia ela contou que implorou para que ele a
trouxesse prometendo que não faria nada que o desagradasse. O marido concordou
e veio para a casa de um familiar dele e lá ele teria tentado enforcar a
companheira chegando a ameaça-la de morte e foi aí que ela conseguiu fugir.
O
agressor não teria sido encontrado após a repercussão do caso. Uma denúncia já
foi feita na delegacia do município e a vítima já foi ouvida.
A
Polícia Civil, por meio da Delegacia de Porto de Moz, informa que um inquérito policial
foi instaurado e investiga o caso, de forma sigilosa, para resguardar a
integridade da vítima.