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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

PARÁ FICA EM SÉTIMO EM EXPECTATIVA DE VIDA E 11º EM MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL

Os dados são das Tábuas de Mortalidade 2019, do IBGE, que também revelou maiores expectativas de vida para pessoas com 60 anos ou mais

Crédito: Reprodução Agência Pará.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga as Tábuas Completas de Mortalidade 2019 para o Brasil e todos os estados da federação. O Pará está em 11º lugar na lista das maiores taxas de mortalidade infantil, mas, assim como o restante do país, vem conseguindo aumentar as chances de uma pessoa com 60 anos ou mais chegar ou passar dos 80 anos.
As regiões Norte e Nordeste continuam tendo a maioria de seus estados entre as maiores taxas de mortalidade infantil, sendo o Amapá o que está em pior situação com índice de 22,6 (a cada mil recém nascidos, 22,6 não chegam ao primeiro ano de vida), seguido de Rondônia (18,8 a cada mil) e Maranhão (18,6). O Pará é o 11º dessa lista: a probabilidade de um recém nascido paraense não completar o primeiro ano de vida é de 15,2 em mil (a média no Brasil ficou em 11,9). Ainda no Pará, a taxa de mortalidade para meninos é de 17,3, enquanto para meninas é de 13.
O estado com menor taxa de mortalidade infantil é o Espírito Santo, na região Sudeste, com taxa de 7,8, seguido do Paraná e de Santa Catarina, no Sul do país, com 8,2 e 8,4 respectivamente.
Quanto à esperança de vida ao nascer, o Brasil ficou com uma média de 76,6 anos, sendo os estados do Maranhão (71,4 anos), Piauí (71,6 anos) e Rondônia (71,9 anos) os de menores expectativas de vida no Brasil. Nessa lista, o Pará aparece em sétimo lugar com 72,7 anos.
O Pará está entre os estados com maior diferença de expectativas de vida entre homens e mulheres: 8,1 anos. Isso significa que meninos nascidos no Pará vivem, em média, 8,1 anos a menos do que as meninas. Espera-se que um menino nascido no Pará viva 68,9 anos (5ª pior posição no ranking nacional, sendo a média nacional de 73,1 anos), enquanto as meninas devem viver cerca de 77 anos (sexta posição no ranking dos estados com menores expectativas, sendo a média nacional para mulheres 88,1 anos). 
Idosos: mais expectativa de vida
Já as chances de uma pessoa com 60 anos chegar aos 80 vem aumentando em todo o país, desde a década de 80. No Pará, por exemplo, a cada mil pessoas que tinham 60 anos em 1980, apenas 375 fariam aniversário de 80 anos. Em 2019, verificou-se que, a cada mil, 531 pessoas (mais da metade!) chegam aos 80.
Nesse quesito, os números para o Brasil são os seguintes: 344 pessoas (a cada mil) com 60 anos, em 1980, chegariam aos 80 anos de idade; enquanto, em 2019, 604 em mil chegarão a completar 80 anos.
No Brasil, uma pessoa que alcançou 60 anos em 2019 deve viver mais 22,7 anos. Sendo homem, deve ter mais 20,7 anos; sendo mulher, mais 24,4 anos pela frente. No Pará, uma pessoa com 60 anos tem expectativa média de mais 20,7 anos, baixando para 19 anos se for homem e subindo para 22,5 se for mulher.
Em 2019, no Brasil, um indivíduo que alcançou 65 anos deve viver, em média, de 83,9 anos no total. Para homens, a projeção é que vivam até 82,2 anos. Sendo mulher, 85,4 anos. No Pará, as projeções foram as seguintes: pessoa com 65 anos de idade viveria 82,2 anos. Para os homens, espera-se que cheguem aos 80,6 anos. Sendo mulher, deve chegar aos 83,7 anos.
Tábua
A importância desse trabalho de projeção realizado pelo IBGE está na possibilidade de que se conheçam os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira. Os dados da Tábua de Mortalidade têm sido utilizados como um dos parâmetros para determinação do chamado fator previdenciário para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias dos trabalhadores do Regime Geral de Previdência Social.

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