Para ser eficiente, o uso do produto deve seguir regras rígidas
Foto: Myke Sena/MG |
A medida vale apenas para os chamados testes de antígenos, feitos a partir da coleta do material no fundo do nariz. A própria pessoa faz a coleta e interpreta o resultado, como acontece com testes de gravidez, por exemplo. Mas, a utilização desses produtos deverá seguir algumas regras.
Os autotestes estarão disponíveis para compra nas farmácias e estabelecimentos de saúde. Não será permitida venda na internet em sites que não pertençam a esses estabelecimentos e não existe previsão de distribuição pelo SUS.
A bula do produto deverá ter linguagem clara e todas as orientações para utilização e o que fazer depois. As empresas terão que disponibilizar canais de atendimento, mas será opcional a criação de um sistema online para registrar os resultados.
Em caso positivo, a pessoa deverá buscar uma unidade de saúde para confirmar o resultado e notificar os sistemas do governo. Já em caso negativo, o cidadão não deve descartar a possibilidade de estar contaminado. Esses testes não valem como comprovante para viagens nem para entradas em eventos.
A diretora da Anvisa, Cristiane Jourdan, relatora do processo, disse que o autoteste é uma boa estratégia de triagem e medida adicional no controle da pandemia.
Com a decisão, as empresas interessadas em comercializar autotestes devem pedir o registro dos produtos à Anvisa. Segundo o gerente-geral de Tecnologia de Produtos para Saúde, Leandro Pereira, a expectativa é que os primeiros pedidos cheguem na próxima semana, e que em fevereiro o país já tenha produtos aprovados.
Por: Gabriel Brum – Radio Nacional/Brasília
Fonte: Radioagência Nacional
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