Excedente de recurso cobrirá indenizações em 2022
Segundo o CNSP, a isenção pôde ser concedida porque
existe um excedente de recursos no FDPVAT, fundo da Caixa Econômica Federal que
administra os recursos do DPVAT, para cobrir os prejuízos com acidentes de
trânsito.
Ao ser constituído, em fevereiro de 2021, o FDPVAT
recebeu R$ 4,3 bilhões do consórcio de seguradoras que formavam a Seguradora
Líder para o fundo. Desde então, o dinheiro vem sendo consumido com o pagamento
das indenizações.
“O CNSP tem efetuado reduções anuais sistemáticas
no valor do prêmio como forma de retornar, para os proprietários de veículos,
estes recursos excedentes, já tendo, inclusive, estabelecido valor igual a
zero, para todas as categorias tarifárias, para o ano de 2021. Tal decisão
promove a devolução à sociedade dos excedentes acumulados ao longo dos anos.
Sem nova arrecadação, a tendência é que esses recursos sejam consumidos com o
pagamento das indenizações por acidentes de trânsito ao longo do tempo”, informou
o órgão.
O CNSP atendeu a pedido da Superintendência de
Seguros Privados (Susep). O excedente foi formado com os prêmios pagos pelos
próprios proprietários de veículos ao longo dos anos. Apesar de ajudar os
motoristas, a medida afeta o Sistema Único de Saúde (SUS), que recebia 45% da
arrecadação anual do DPVAT.
A isenção vale para todas as categorias. Caso a
cobrança fosse mantida, os motoristas teriam de pagar de R$ 10 a R$ 600 para
custear as coberturas do seguro obrigatório. As tarifas variam conforme o tipo
de veículo e a região do país.
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário