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Após a prisão temporária do técnico de futebol do clube, acusado de assédio sexual a jovens do Centro de Treinamento, a auditoria-fiscal passou a apurar as condições de trabalho desses jovens. Em visita realizada no local de alojamento, foi constatado que as condições do local eram extremamente precárias e que cerceavam a liberdade de ir e vir dos adolescentes. Também foi verificada a carga de treinamento intensa, com atuação em diversas competições e que eles recebiam alimentação inadequada.
O clube não estaria cumprindo nenhum dispositivo legal da Lei Pelé, por exemplo, a assinatura de contratos, pagamento de bolsa auxílio, ou que os jovens estivessem matriculados na escola.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, os auditores vão fornecer às vítimas as guias do Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado, correspondentes a três parcelas de um salário mínimo (R$ 1.212). Nossa reportagem tentou contato com o Esporte Clube Jacobinense, mas não obteve um posicionamento.
Por: Gabriel Correa – Rádio Nacional de São Luiz/MA
Fonte: Radioagência Nacional
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