Governador Helder Barbalho autorizou as obras e a
instalação de mais equipamentos, que aumentarão a oferta de saúde pública na
região do Xingu
Governador Helder Barbalho no terreno onde será construído o Hospital Materno-Infantil |
Helder Barbalho
destacou a importância da construção do Hospital Materno Infantil para os
moradores de Altamira. “Hoje é um dia importantíssimo para o avanço da saúde
pública do Xingu. Com essas assinaturas de ordens de serviço estamos mudando a
realidade da saúde na região. Estamos começando hoje a obra da construção do
Hospital Materno-Infantil de Altamira. A empresa já está completamente
mobilizada para que essa construção comece agora mesmo”, garantiu o governador.
O secretário de
Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, disse que “todo o nosso trabalho nas
unidades novas, ou nas já existentes na rede de saúde pública, é pensado de
forma muito estratégica para beneficiar a população. O que estamos fazendo em
Altamira é um exemplo. Conseguiremos deixar o Hospital Regional mais eficiente,
teremos um atendimento especializado no Materno-Infantil e, em breve, teremos a
policlínica funcionando. Com isso, aumenta a autonomia da região para tratar
seu povo sem ter que sujeitar os pacientes a grandes deslocamentos para cidades
distantes”.
O Hospital Materno-Infantil,
obra orçada em R$ 33,5 milhões, sendo R$ 12 milhões de contrapartida da
Prefeitura de Altamira, contará com 76 leitos, sendo 60 para internação
(divididos em nove infantis, 12 adultos, nove para adolescentes, 20 obstétricos
e 10 neonatais) e 16 para UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sendo 10 para
adultos e seis para recém-nascidos.
Gestantes e crianças - A construção do Hospital Materno-Infantil vai
oferecer atendimento especializado a gestantes, incluindo de alto risco, e para
crianças de até 10 anos. Atualmente, os casos de gravidez de alto risco e
partos de alta complexidade são encaminhados para o Hospital Regional Público
da Transamazônica (HRPT). Com a nova unidade de saúde, o Hospital Regional terá
mais espaço, leitos e profissionais à disposição para outros atendimentos.
Segundo dados do HRPT, já foram realizados 1.108 partos de alto risco na
unidade, desde 2007.
Hospital Regional: atendimento de qualidade pelo SUS a milhares de usuários |
Referência no
atendimento de média e alta complexidade no 10º Centro Regional de Saúde, que
abrange os municípios de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá,
Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu, a unidade conta
com 97 leitos. Após a ampliação, vai dispor de 209 leitos, sendo 49 só para
UTI. Já o setor de hemodiálise passará de 19 poltronas e equipamentos para 40,
duplicando a capacidade de atendimento.
Caroline Alves, que
se recupera de uma cirurgia realizada no HRTP, aprovou o anúncio de ampliação
da unidade. “Com esse acidente que tive, vi a importância do Hospital para a
população. Fui muito bem atendida, com médicos atenciosos, e não me faltou
nada. Como moradora de Porto de Moz, fiquei muito feliz de saber que as pessoas
que precisarem de atendimento terão um lugar ainda melhor para serem tratadas”,
disse a usuária.
Além do aumento do
número de leitos e poltronas de hemodiálise, as obras permitirão ofertar novos
serviços para a população, informou Edson Primo, diretor Hospitalar do HRTP.
“Vamos poder ampliar o centro cirúrgico com duas novas salas, e teremos
atendimento de hemodinâmica, quimioterapia, nova máquina de ressonância
magnética, uma nova área de ensino e pesquisa, com a participação de estudantes
que já colaboram com o hospital. A perspectiva é instaurar residência médica,
para tentar fixar os médicos na região”, adiantou.
Maquete eletrônica da Policlínica de Altamira: espaço estratégico para desafogar a demanda no Hospital Regional |
Após a inauguração
da Policlínica Metropolitana em Belém, em 2020, o Governo do Pará, via Sespa,
vem trabalhando para implantar novas policlínicas em todo o Estado. Seguindo o
padrão da unidade da capital, a Policlínica de Altamira contará com
atendimentos clínicos em mais de 36 especialidades, como cardiologia,
dermatologia, ginecologia, nefrologia, neurologia, gastroenterologia,
oftalmologia e ortopedia. A unidade também terá atendimento dedicado à
recuperação de pacientes com sequelas da Covid-19.
Além do espaço e
equipamentos para consultas, a unidade contará com estrutura para realização de
mais de 25 tipos de exames, incluindo eletroencefalograma, eletrocardiograma,
ultrassonografia, densitometria, mamografia, raio X e ressonância magnética.
Mesmo não destinada ao atendimento de emergência ou cirúrgico, a policlínica terá estrutura para a realização de pequenos procedimentos, como biópsias de colo de útero, de linfonodos, mama, próstata e lesões dermatológicas.
Texto: Edilson Teixeira – Ascom/Sespa
Com informações da Agência Pará
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