Bruno e Dom estavam
desaparecidos havia mais de uma semana na Terra Indígena Vale do Javari, no
Amazonas. A Polícia Federal informou à Alessandra que os corpos precisam passar
por perícia.
Bruno e Phillips tinham sido
vistos pela última vez quando chegaram à comunidade São Rafael por volta das 6h
de domingo. No local, eles conversaram com a esposa do líder comunitário
apelidado de “Churrasco”. De lá, eles partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem
que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino.
Ameaças
Segundo a Univaja, Bruno
Pereira recebia constantes ameaças de madeireiros, garimpeiros e pescadores.
“Enfatizamos que na semana do
desaparecimento, conforme relatos dos colaboradores da Univaja, a equipe [Bruno
e Phillips] recebeu ameaças em campo. A ameaça não foi a primeira, outras já
vinham sendo feitas a demais membros da equipe técnica da Univaja, além de
outros relatos já oficializados para a Policia Federal, ao Ministério Público
Federal em Tabatinga, ao Conselho nacional de Direitos Humanos e ao Indigenous
Peoples Rights International”, destacou a entidade, na segunda-feira.
Objetos pessoais encontrados
No domingo (12), a Polícia
Federal afirmou ter encontrado uma mochila, sandálias e documentos do
indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, desaparecidos
desde o dia 5 deste mês.
Conforme a PF, foram
percorridos cerca de 25 km, com procuras minuciosas pela selva, em trilhas
existentes na região, áreas de igapós e furos do Rio Itaquaí.
“Na região onde se
concentraram as buscas foram encontrados objetos pessoais pertencentes aos
desaparecidos, sendo 1 (um) cartão de saúde em nome do Sr. Bruno Pereira, 1
(um) calça preta pertencente ao Sr. Bruno Pereira, 1 (um) chinelo preto
pertencente ao Sr. Bruno Pereira, 1 (um) par de botas pertencente ao Sr. Bruno
Pereira, 1 (um) par de botas pertencente ao Sr. Dom Phillips e 1 (uma) mochila
pertencente ao Sr. Dom Phillips contendo roupas pessoais”, informa a nota.
As buscas, conforme a PF,
segue com busca fluvial e com reconhecimento aéreo na região do Rio Itaquaí,
especialmente na área onde foi encontrada uma outra embarcação aparentemente de
propriedade de Amarildo da Costa Oliveira, que se encontra com prisão
temporária decretada por conta dos fatos.
*Com informações do G1
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