Ex-presidente
falou sobre inquérito que trata de tentativa de golpe
Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil |
Bolsonaro
respondeu perguntas sobre o inquérito que investiga uma possível tentativa de
golpe de estado, articulado pelo senador Marcos do Val, do Podemos, do Espirito
Santo.
Na saída da
PF, o ex-presidente disse que se reuniu com Marcos do Val e com o ex-deputado
federal, Daniel Silveira, no dia 8 de dezembro do ano passado. E que durante
essa reunião, que teria durado 20 minutos, ele ficou calado.
Bolsonaro
mostrou imagem de uma possível conversa com Marcos do Val, que relatava as
intenções de Daniel Silveira de grampear o ministro do STF Alexandre de Moraes
e que ele teria respondido apenas com a frase “coisa de maluco”.
O
ex-presidente negou a intenção de dar um golpe de estado no dia 8 de janeiro,
quando ocorreu depredação do STF, Congresso e do Palácio do Planalto por seus
apoiadores.
Jair
Bolsonaro ainda defendeu os funcionários de seu gabinete que estão presos, como
o seu ex-ajudante de ordem, o tenente-coronel Mauro Cid.
Esse
depoimento à Polícia Federal foi uma determinação do ministro Alexandre de
Morais.
A
investigação apura uma articulação entre Marcos do Val e Daniel Silveira, em um
plano para dar um golpe de estado, envolvendo também Bolsonaro. O objetivo
seria gravar o ministro Alexandre de Moraes e usar o material para anular as
eleições e manter o ex-presidente no poder.
Depois de
denunciar o caso à revista Veja, Do Val mudou a versão diversas vezes.
Em junho, a
Polícia Federal fez operação em três endereços ligados ao senador, em Brasília
e no Espírito Santo. Ele chegou a ter as redes sociais bloqueadas pela Justiça.
À época, o senador criticou a operação e negou ter cometido algum crime.
Fonte: Radioagência Nacional
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