Meta
é ter 60 milhões de doses no Programa Nacional de Imunizações
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fonte: © JOSE CRUZ/AGÊNCIA BRASIL |
A
ideia é produzir 60 milhões de doses anuais dentro do Programa Nacional de
Imunizações para 2026 e 2027. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, explica que
a meta é vacinar todo o público alvo.
"Será
uma vacina em dose única e válida para os quatro sorotipos. Esperamos em dois
anos poder vacinar toda a população elegível", disse Nísia.
Idosos,
por enquanto, ficam de fora porque ainda precisam ser feitos testes quanto a
segurança da imunização dessa população. O acordo também prevê recursos de R$
68 milhões para estudos clínicos que vão ampliar a faixa etária da vacinação
contra a chikungunya.
O
acordo assinado no Palácio do Planalto prevê, ainda, a produção da vacina
contra o Vírus Sincicial Respiratório e a incorporação dela ao SUS. A parceria
é do Butantan com a farmacêutica Pfizer. Vão ser oito milhões de doses por ano
contra essa doença, que é responsável por 80% das internações de crianças
pequenas, como explicou Nísia Trindade.
Vai
ter vacina também contra a Influenza H5N8: 30 milhões de doses por ano. O
presidente Lula não discursou no evento, mas o vice-presidente, Geraldo
Alckmin, aproveitou para fazer uma linha do tempo das epidemias e surtos de
doenças respiratórias que o mundo enfrentou nos últimos anos, deixando bem
claro que a vacina representa um grande avanço para o país.
Outro
termo assinado foi para aumentar a produção nacional da insulina Glargina, que
poderá chegar a 70 milhões de unidades por ano ao final do projeto. O primeiro
fornecimento já ocorre no segundo semestre. Uma parceria para o desenvolvimento
de uma vacina contra a gripe aviária também foi assinada.
Por:
Priscilla Mazenotti/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional
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