Depoimentos
foram marcados por Alexandre de Moraes
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| © JOEDSON ALVES/AGENCIA BRASIL |
O
ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus na ação penal contra o núcleo
dirigente da trama golpista de 8 de janeiro de 2023 serão interrogados no dia 9
de
O
relator da ação no Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes,
marcou os depoimentos nesta segunda-feira (2), após audiências relativas a esse
processo.
O
primeiro a depor será o tenente-coronel Mauro Cid, que fez delação premiada à
Polícia Federal na investigação da tentativa de golpe.
Depois,
será a vez de Jair Bolsonaro, que será seguido pelos outros réus. Em ordem
alfabética: Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; o almirante Almir Garnier,
ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; general
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI; general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro
da Defesa; e o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato à
vice-presidente na chapa de Bolsonaro.
Os
réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de
abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado
pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Os
depoimentos vão ocorrer de forma presencial na sala de julgamento da Primeira
Turma do STF.
E,
nessa segunda-feira, foi ouvido o senador Rogério Marinho, do PL do Rio Grande
do Norte. A última das testemunhas elencadas no inquérito que apura os atos
golpistas. Marinho foi indicado pela defesa de Bolsonaro e de Braga Netto. Ele
foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo passado.
Rogério
Marinho negou que o ex-presidente e Braga Netto tenham sinalizado que tentariam
um golpe de estado após os resultados das eleições de 2022.
O
senador também negou ter conhecimento de algum fato que ligue Jair Bolsonaro
aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Marinho
disse ainda que Bolsonaro estava triste por ter perdido o pleito, tendo
indicado o então ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para chefiar o processo
de transição para o novo governo.
Por:
Gésio Passos/Rádio Nacional
Fonte: Radioagência Nacional

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