![]() |
| Ela está grávida de 2 meses |
O delegado de Polícia Civil Alexandro Napoleão, bem como o sogro da mulher suspeita de levar do Hospital Municipal de Santarém, um bebê recém-nascido, afirmaram que ela cometeu o crime para tentar salvar o casamento.
A criança nasceu por volta das 23h de terça (8) e foi levada do hospital na manhã de quarta (9). Durante a tarde, a polícia encontrou a suspeita com a criança no colo na Rua Rocha Negra, bairro Maracanã. Ela foi levada ao Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura e deve responder por subtração de incapaz, cuja pena é de 2 a 6 anos de prisão.
A casa em que foi encontrada é do sogro dela, Osvaldino Paz. Segundo ele, a suspeita havia informado à família há alguns meses que estava grávida. Na terça, ela saiu de casa alegando estar passando mal e foi ao hospital sozinha. No outro dia, ela ligou afirmando que já havia dado a luz. O sogro e o marido dela foram buscá-la no hospital com o suposto filho. Quando viu a criança, o sogro desconfiou e a questionou se a criança era filha do marido, mas ela não respondeu. “Olhei aquele menino muito moreno e ela é bem clara”, destacou.
A família afirma que só descobriu que a criança não era filha dela após a chegada da polícia. “Ela fez isso para ver se salvava a casamento. Ela tinha muitos ciúmes, até doentio porque não queria nem deixar ele (marido) ir ao trabalho”, revela. Ele diz que a família se sente envergonhada com a situação. “Tristeza não só para mim, como para toda a família, que nunca nos envolvemos nisso. Nunca a gente passou por uma vergonha dessas”, lamentou.
Segundo o delegado Alexandro Napoleão, em depoimento, a suspeita confirmou que havia planejado pegar a criança. “Ela realmente planejava salvar o casamento através da apresentação do recém-nascido. A intenção era ludibriar o companheiro, emocioná-lo, fazer com que, ele achando que a criança fosse dele, iria motivá-lo a dar continuidade ao relacionamento que estava em crise”, explicou.



















