Em uma
parceria importante entre a Norte Energia, Estado e Prefeituras, por meio das
Secretarias Municipais de Saúde dos municípios do entorno da Usina Hidrelétrica
de Belo Monte, os casos de malária vem diminuindo ao longo dos dois últimos
anos nestes locais. Em agosto de 2014 o quadro já era de uma queda de 90% dos
casos.
De acordo
com as informações repassadas pelo Secretário Municipal de Saúde de Brasil Novo,
Senhor Noédson Carvalho, que ocupa a pasta no município há pouco mais de quinze
meses, Brasil Novo não registra um caso da doença há pelo menos dois anos – “Nosso
objetivo é manter essa meta da prevenção, da conscientização da população para
os cuidados e para os riscos da doença para que cheguemos ao nosso principal
objetivo que é sermos reconhecidos como um município livre de Malária. Estamos
com aproximadamente dois anos que não há um registro da doença e isso não quer
dizer que já estamos livres dela, mas estamos desempenhando nosso papel e
acredito que estamos no caminho certo”. – explicou o secretário.
A malária é transmitida através de uma picada de um
mosquito infectado, que suga o sangue necessário para o seu desenvolvimento
ovular. A transmissão mais comum é no interior das habitações, em áreas rurais
e nas periferias urbanas. A transmissão da malária pode dividir-se em:
A MALÁRIA
Transmissão Natural: é aquela
em que o Plasmodium é introduzido no organismo humano por meio da
picada de uma fêmea de Anopheles infectada, que suga o sangue
humano necessário para o seu desenvolvimento ovular. Esta é portador de
esporozóitos nas suas glândulas salivares que se irão desenvolver quando
injetados no organismo humano.
Transmissão Induzida: são transmissões não naturais onde algum
descuido ou erro humano está em causa, são exemplos dessa transmissão:
* Transfusão de
sangue que passam nos testes de parasitemia;
* Uso
compartilhado de agulhas e/ou seringas por usuários drogados;
* Da gestante
para o filho, antes ou durante o parto;
* Acidentes de
trabalho em Hospitais e Laboratórios
SINTOMAS
Os sintomas mais comuns
são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de
três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço
e, por vezes, delírios. No caso de infecção por P. falciparum, também existe
uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral,
responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas
correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais,
desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça,
podendo o paciente chegar ao coma.
TRATAMENTO DE MALÁRIA
A decisão de como tratar
o paciente com malária deve estar de acordo com o Manual de Terapêutica da
Malária, editado pelo Ministério da Saúde, e ser orientada pelos seguintes
aspectos: Espécie de plasmódio
dependendo da espécie de plasmódio o paciente vai receber um tipo de tratamento
Gravidade da
doença - pela necessidade de drogas injetáveis de ação mais rápida sobre os
parasitos, visando reduzir a letalidade.
PREVENÇÃO
Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros
impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas
em portas e janelas, usam de repelentes.
Medidas de prevenção coletiva: drenagem, pequenas
obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das
margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação
aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho, uso racional da terra.
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