Na
sexta-feira (7), a Polícia Civil do Pará cumpriu dois mandados de prisão
preventiva em desfavor de dois homens pelos crimes de alteração de sinal
identificador de veículo e receptação criminosa, durante a terceira fase da
operação “Autobots”, nos municípios de Altamira e Vitória do Xingu.
Segundo
a investigação, em janeiro deste ano, os policiais civis cessaram o desmanche
de três caminhonetes e dois caminhões em um imóvel no centro do município, os
mesmo estavam com registro de roubos e furtos, prejudicando financeiramente a
cinco vítimas com o valor aproximado de R$800.000,00 (oitocentos mil reais).
Após conclusão do inquérito policial ficou evidente que o ato criminoso estava
vinculado aos nomes dos investigados.
Durante
as diligências, os agentes efetivaram um dos mandados de prisão preventiva
expedidos pela justiça contra um dos infratores, nesta mesma cidade. O outro
investigado já se encontra preso no Centro de Recuperação Masculina em Vitória
do Xingu, cumprindo quatro mandados de prisão preventiva.
Primeira
Fase - O transgressor, que já cumpre pena, foi capturado junto a outros
suspeitos na primeira fase da operação, deflagrada em agosto de 2020, pelas
Superintendências Regionais do Araguaia e do Xingu. Na ação 14 veículos foram
apreendidos, entre eles, caminhões e caminhonetes, desmontados e avaliados em
R$2.000.000,00 (dois milhões de reais) em prejuízos.
Os
indiciados encontram-se presos e à disposição da justiça paraense. A Polícia
Civil continua a investigação para que os envolvidos sejam identificados.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificou o policiamento e a fiscalização nas rodovias federais no Sudoeste do Pará
Na
última semana, no período de 03 a 09 de maio, a Polícia Rodoviária Federal
(PRF) intensificou o policiamento e a fiscalização nas rodovias federais no
Sudoeste do Pará para combater a violência no trânsito, reduzir os índices de
acidentes e as fraudes veiculares, além de outros crimes.
Durante
a operação realizada na cidade de Altamira, Uruará e Placas, foram fiscalizados
442 veículos, 404 pessoas, sendo 5 pessoas detidas pelos crimes de receptação,
adulteração veicular, uso de documento falso e embriaguez ao volante.
Foram
recuperados 13 veículos e 45 m³ de madeira ilegal foram apreendidas.
Lotes fazem parte da fazem
parte da 19º remessa de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde
Neste o domingo (9), o Governo do Estado iniciou a décima fase de distribuição de vacinas contra a covid para 16 municípios do interior. Com o auxílio das aeronaves do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), foram abastecidas as regiões do Baixo Amazonas, Marajó, nordeste e sudoeste paraense.
O planejamento de entregas, que deve ser concluído nesta segunda-feira (10), prevê o emprego de quatro aeronaves do Graesp: dois aviões e dois helicópteros. Serão, ao todo, 18h41m de voo empregados para o transporte dos imunizantes.
Além de apoio na logística de distribuição das vacinas, o Graesp atua no suporte às ações de saúde e de segurança, seja com o transporte aéreo de pacientes acometidos pela covid-19, seja com a distribuição de imunizantes em locais de difícil acesso.
Os municípios que receberam novas remessas da vacina contra covid neste domingo integram as 7ª, 8ª, 9ª, 10ª e 13ª Regionais de Saúde. Pela manhã foram entregues os lotes de Curralinho, São Sebastião da Boa Vista, Muaná, Ponta de Pedras, Santarém, Breves, Bagre, Melgaço, Gurupá, Portel, Altamira e Cametá.
De tarde, foram enviados os imunizantes que atenderão a população de Soure, Salvaterra, Santa Cruz do Arari e Cachoeira do Arari, todas no Arquipélago do Marajó. Nesta segunda (10), as entregas previstas são para as demais cidades do Marajó e do sudeste paraense.
As vacinas distribuídas fazem parte da 19º remessa de vacinas que chegou à capital paraense na tarde do último sábado (8), enviadas pelo Ministério da Saúde. São 31.200 doses da CoronaVac/Sinovac, produzida pelo Instituto Butantan. Até o momento, o Pará já recebeu 2.260.330 doses de vacinas contra a covid-19, entre a CoronaVac/Sinovac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer.
Por causa de um
motociclista irresponsável, por pouco um acidente com vítimas fatais não
aconteceu.
Por causa de um
Motociclista irresponsável, por pouco um acidente com vítimas fatais não
aconteceu na Br-230 Transamazônica.
Eram por volta das
08h00 da manhã dessa segunda-feira (10), quando a Polícia Militar foi acionada
para verificar uma ocorrência de um capotamento na Rodovia nas proximidades do
Município de Anapu sentido Altamira.
Segundo
informações, um motociclista teria invadido a preferencial na Rodovia Transamazônica
após sair da estrada que do acesso à escola agrícola Casa Familiar Rural,
quando o motorista de uma D-20 que trafegava na Rodovia de Altamira sentido
Anapu ao desviar para não bater no motoqueiro acabou perdendo o controle vindo
a sair da pista capotando várias vezes.
Dentro do veículo
haviam quatro pessoas, entre elas uma criança. As vítimas sofreram ferimentos
leves e foram socorridas pela equipe do SAMU e encaminhadas até o hospital
Municipal de Anapu.
Graças a Deus não
houve vítimas fatais e foram apenas danos materiais.
O Dia das Mães está chegando e é, além de uma das datas mais carinhosas do calendário nacional, uma das mais importantes para o consumo no país.
Atentos a isso, hackers e golpistas voltaram a utilizar o anúncio de um falso kit de O Boticário para plicar golpes em usuários do WhatsApp. Trata-se de um falso prêmio que oferece um kit para as mães com produtos da empresa. Para conseguir o tal brinde, é necessário clicar em um link malicioso.
O texto em si não é problemático, a questão é o link que o acompanha. No caso deste golpe, o endereço é “follow.ru/boticário”. Fique atento! É golpe! Não clique!
Este é um golpe recorrente que costuma fazer milhares de vítimas todos os anos. Desta vez, a mensagem traz a frase “Olha esse pra sua mãe!” acompanhada de um link malicioso. Ao clicar, as pessoas caem em sites que roubam informações pessoais e podem instalar vírus no smartphone.
Em outros anos, O Boticário emitiu um comunicado afirmando que não faz sorteio de kits de Dia das Mães via WhatsApp e que este links representam um risco. A empresa não envia ao público estas informações pelo aplicativo de mensagens. O único tipo de interação oficial da empresa por WhatsApp é via site oficial.
O GOLPE
O link da mensagem que leva à suposta promoção pode também pedir seu CPF, nome e endereço, informações que costumam ser usadas por criminosos. Há ainda casos em que a mensagem fala para compartilhar o link com seus contatos, ajudando a viralizar o golpe.
Segundo o Dfndr Lab, especialista em segurança digital, o CPF e o nome da vítima podem ser validados na hora do golpe. Ou seja, verifica se o documento que foi incluído de fato pertence ao nome digitado, o que passa uma falsa sensação de veracidade da promoção. A suspeita é de que o cibercrimininoso por trás disso tenha acesso a um banco de dados com essas informações.
Outro fator que contribui para dar credibilidade é que foram cadastradas 3.634 lojas verdadeiras da O Boticário no golpe para que o usuário possa escolher em qual deseja retirar os produtos.
COMO SE PROTEGER?
Para se proteger, especialistas recomendam a utilização de um programa de segurança no celular ou tablet em que você usa o WhatsApp. Além disso, é preciso manter o sistema operacional sempre atualizado.
E valem sempre aquelas recomendações básicas:
– não acredite em tudo que chega pelo WhatsApp
– Não clique em URL com finais incomuns ou textos com erro de português
– desconfie de conteúdos muito chamativos (como notícias apelativas e promoções improváveis)
– mesmo que a mensagem venha de alguém da família, fique atento(a). Pergunte para a pessoa do que se trata o conteúdo da mensagem
– avalie criticamente mensagens que peçam que você compartilhe conteúdo com a sua lista de contatos;
– não responda pedidos de desconhecidos para que você compartilhe dados pessoas como cartão de crédito, conta de banco, aniversário, senhas etc.
Nesta semana, pacientes que precisam de consultas ou exames médicos voltaram a ser atendidos no Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, no sudoeste do Pará. Antes o Hospital estava atendendo apenas pacientes da COVID-19, já que ele é referência para os casos graves da doença na região.
De acordo com a SESPA, a retomada do serviço é parcial, ou seja, apenas 50% será retomado neste momento, isto porque a região apresentou uma redução dos casos de COVID-19. Atualmente 65% dos 30 leitos de UTI destinados aos pacientes em tratamento da Covid estão ocupados e a taxa de ocupação dos leitos clínicos é de 90%.
O diretor do 10º Centro Regional de Saúde do Estado, Maurício Nascimento, ressaltou a importância de retomar esses serviços que estavam suspensos há mais de 60 dias, por causa do agravamento da pandemia. “Nós observamos que que a taxa de ocupação nos hospitais deu uma reduzida significativa, e hoje Altamira está tendo um resultado positivo, com o esforço que o Governo do Estado está fazendo na região. Então hoje com essa redução da hospitalização, Altamira sai um pouco daquele sinal vermelho”, disse Maurício. A SESPA também desativou os leitos clínicos que haviam sido contratados de forma emergencial no Hospital Santo Agostinho, pelo período de 60 dias.
Mas o alerta ainda segue. De acordo com Mauricio Nascimento alguns municípios da região ainda apresentam números altos da doença, como é o caso de Brasil Novo. “Durante a semana passada e esta semana está crescendo o número de casos lá. Estamos diariamente conversando com o Prefeito e o Secretário de Saúde, para conseguirmos achar uma melhor estratégia para vencermos a COVID também no município de Brasil Novo”, disse.
Outra informação importante é o avanço da vacinação contra a Covid-19 na região. Na última remessa de imunizantes que chegou à Altamira no fim de semana, foram disponibilizadas 14 mil doses que já foram distribuídas as nove cidades que fazem parte da região do Xingu. Parte dessas doses já começou a ser usada para vacinar a população ribeirinha dos municípios de Porto de Moz e Senador José Porfírio.
Em vídeos publicados na noite desta quinta-feira (6), nas redes sociais, o governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou que o Comitê Científico da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) com a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) decidiu pela alteração no bandeiramento em algumas regiões do Estado.
As regiões que estavam em bandeiramento vermelho passam para o bandeiramento laranja, saindo do alto nível de contágio para médio nível.
O bandeiramento foi alterado nas regiões do Marajó ocidental, Araguaia, Carajás e Xingu.
As demais regiões do Estado, incluindo a Região Metropolitana de Belém, continuam com o bandeiramento laranja.
“Em todo o Estado há uma clara redução de pessoas infectadas, como também na pressão do sistema de saúde”, explica Helder. O governador afirmou, ainda, que a ocupação de leitos está em 69,6%, de UTI, e 43,1%, em leitos clínicos.
“É fundamental que possamos ter um processo gradativo de avanço e estratégia que possa representar decisões consolidadas que possam repercutir positivamente no enfrentamento à pandemia”, completou o chefe do executivo estadual. “Continue usando máscara, se cuide, cuide da família”, finalizou.
O acesso pelo Km 55 de Belo Monte que está interligado ao Km 27, rota alternativa para ligar a rodovia Transamazônica pra quem chega ou sai de Altamira, foi bloqueado na manhã desta sexta-feira, 07.
Dois motoristas de carretas carregadas ao não conseguir subir a ladeira do travessão, devido a lama, e para chamar atenção também das autoridades em relação aos constantes assaltos que vem acontecendo naquela região com que está ali parado, resolveram bloquear o acesso e com isso uma grande fila de carros já se forma dos dois lados.
O desvio de cerca de 40km é atualmente a única via de acesso que interliga a cidade de Altamira a balsa na comunidade de Belo Monte, no município de Vitória do Xingu, sudoeste do Pará.
A Rodovia Transamazônica está interditada neste trecho desde o início do mês passado, quando uma parte dela na altura do km 44 desmoronou.
Um avião
monomotor caiu e explodiu em área de garimpo entre os municípios de Itaituba e
Novo Progresso, no oeste do Pará, nesta quinta (6).
Segundo informações preliminares de
testemunhas, quatro pessoas teriam morrido no acidente, incluindo o piloto, mas
a Polícia local e as autoridades de segurança ainda estão confirmando a
informação.
Segundo testemunhas, o piloto estava fazendo voos rasantes com
outras três pessoas na aeronave, até que perdeu o controle e o avião acabou
explodindo em área de pasto do garimpo São Raimundo. O local fica distante
trinta minutos da sede do município de Novo Progresso.
Ribamar Pinheiro Brandão, conhecido como Ribinha, a outra vítima foi identificada como Danilo Pombo, que seria piloto aprendiz. Foto: redes sociais.
Fotos feitas no local do acidente mostram dois passageiros, que
morreram carbonizados. Já o piloto teria pulado da aeronave, mas acabou
morrendo na queda. Os corpos ainda permaneciam no local até o início da noite.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
(Cenipa), que investiga acidentes aéreos, informou, por meio de assessoria, que
está levantando as informações do acidente.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que equipes foram deslocadas para a
área, que é de difícil acesso.
O Corpo de Bombeiros Militar do Pará e Coordenadoria Estadual de
Defesa Civil disseram que não foram acionados.
Apaciente Claudia Gomes de Moura, de 49 anos, recebeu alta médica após ficar 92 dias internada. Pode-se dizer que ela “pulou uma fogueira”: esteve com 90% dos pulmões comprometidos, ficou Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), em Altamira, no Pará, e foi intubada e submetida a traqueostomia.
Apesar de toda tensão e sofrimento, Cláudia saiu para rever as quatro filhas, entre 19 e 29 anos. A irmã da paciente, Helenice Gomes de Moura, acompanhou todo o processo de internação e manteve o relacionamento diariamente com a equipe assistencial do hospital. Foi ela também que estava na recepção aguardando a saída de Claudia. No reencontro, não escondeu a emoção: “sentimento de gratidão pela vida dela. Gratidão por todos os profissionais terem cuidado tão bem da minha irmã. Eu vi o sofrimento dela por três meses, essa é uma doença muito séria.
Helenice, muito comovida, contou que a cada ligação por telefone, sentia uma “mistura de tristeza e esperança”. Ao ver a irmã viva depois de tanto tempo, ela fez também um pedido a todos, principalmente a quem ainda duvida dos riscos da covid-19. “Mantenham o cuidado, o distanciamento. Tenham amor ao próximo”, alerta.
Recuperados
Cláudia deu entrada no HRPT no dia 31 de janeiro e é parte dos mais de 450 pacientes recuperados da doença no Regional Público da Transamazônica, desde o mês de abril do ano passado. A unidade também é responsável pelo acolhimento às famílias que diariamente são informadas sobre o estado de saúde e tratamento por meio de boletins médicos transmitidos por telefone.
“A alta de Cláudia representa uma conquista especial para o hospital. Foram três meses de luta, perseverança e muita dedicação”, disse o diretor hospitalar do HRPT, Edson Primo. Ele destacou que o hospital conta com cerca de 150 colaboradores, entre médicos intensivistas, enfermeiros, técnicos de Enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais e auxiliares de higiene e limpeza.O secretário de Saúde do Pará, Romulo Rodovalho, afirma que o HRPT tem sido uma unidade estratégica para o atendimento à população da região do Xingu. “O hospital promoveu uma adaptação estrutural para receber os doentes de coronavírus mais graves e ajudou a evitar distante o risco de colapso no sistema de saúde nessa região”, avaliou.
SUS
Com atendimento 100% gratuito pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o Hospital é referência no tratamento da Covid-19 para nove municípios da Região de integração Xingu O HRPT possui certificação máxima de qualidade, ONA 3 Acreditado com Excelência, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), um reconhecimento que atesta a qualidade dos serviços prestados à população.
Órgãos estaduais, entre eles a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e o Instituto de Terras do Pará (Iterpa), assinaram nesta quarta-feira (5) um termo de cooperação com o Banco do Estado do Pará (Banpará) para o lançamento de linhas de crédito aos produtores rurais que aderiram ao Programa Territórios Sustentáveis. O lançamento está previsto para o final deste mês.
Os valores de crédito liberados a cada produtor rural para custeio são calculados de acordo com as necessidades produtivas de cada propriedade, já identificadas no diagnóstico feito pela Emater. Desta forma, o processo para a liberação dos valores é feito com maior eficiência e celeridade.
“O Territórios Sustentáveis tem papel fundamental na regularização fundiária e ambiental do Pará. Por isso, o Banpará atuará fortemente no Programa, financiando os produtores rurais de todos os portes, em especial os agricultores familiares, visando estimular o aumento da produtividade no campo aliado à manutenção da floresta em pé”, destacou o presidente do Banpará, Braselino Assunção.
Dentro dos eixos do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), o programa TS, coordenado pela Semas, busca o desenvolvimento sustentável no campo agregando ações de apoio técnico aos produtores rurais, também prioriza a regularização fundiária e ambiental, e dá suporte ao planejamento de estratégias de acesso a novos mercados.
“Desta forma, a estratégia ambiental do governo estadual promove o desenvolvimento sustentável integrando repressão a crimes ambientais com regularização fundiária e ambiental, apoio técnico aos produtores rurais, fomento à produção e acesso a novos mercados, linhas de crédito e seguro rural. Os títulos de terra, acompanhados de adesões ao programa, com diagnósticos de propriedades, cadastros ambientais rurais e projetos para recuperação de áreas degradadas certificam a produção agropecuária e movimentam a economia do Estado, gerando emprego e renda e garantindo a manutenção e o incremento do processo de sustentabilidade”, ressaltou o titular da Semas, Mauro O’de Almeida.
Nova fase
O Programa Territórios Sustentáveis entra em nova etapa a partir do segundo semestre deste ano, com a implantação de sua fase produtiva junto a mais de 300 propriedades rurais do Estado. Após o período de regularização ambiental de propriedades rurais, iniciado em agosto de 2020, o programa vai a campo para a implementação dos sistemas agropecuários junto a produtores rurais cujas propriedades já estão regularizadas.
Nesta nova etapa, os técnicos de Sedap, Ideflor, Emater e Semas, em parceria com prefeituras de São Félix do Xingu e Tucumã, vão a campo levar diretamente aos produtores rurais, nas propriedades que já passaram pelo processo de regularização ambiental, o apoio à produção agropecuária, com suporte técnico, crédito e fomento, na implantação prática de sistemas agroflorestais com produtos pecuários e pastejo rotacionado para pecuária de leite, pecuária de corte.
“Através desse crédito vai ser possível ter o acesso à melhoria genética, a insumos e a assistência técnica. O que estamos fazendo aqui é um novo modelo de uma instituição bancária que vai realizar o aporte financeiro para estimular essa cadeia de produção e a partir disso gerar uma redução do desmatamento”, avaliou o presidente do Iterpa, Bruno Kono.
Em sua fase inicial, o Território Sustentável realizou processos de regularização ambiental dos imóveis rurais e promoveu o processo de adesão dos produtores ao programa, que garante acesso exclusivo à linha de crédito do Banpará. As adesões ao programa envolvem os diagnósticos das propriedades, os cadastros ambientais rurais e os projetos para recuperação de áreas degradadas. As entregas das adesões foram acompanhadas de transmissões de títulos de terra, com trabalho de acompanhamento e monitoramento mensal dessas propriedades para recuperação das áreas e fomento aos produtores rurais.
Seis pessoas foram presas nesta quarta-feira (5) em uma operação da Polícia Federal realizada nos municípios de Conceição do Araguaia e Curionópolis, no Pará, e que se estendeu a outras cidades do estado do Tocantins.
De acordo com as investigações, todas as pessoas têm envolvimento com furtos a agências dos Correios nos dois estados. Seriam pelo menos cinco crimes, ocorridos entre os anos de 2018 e 2019.
Os casos possuem características semelhantes. Os crimes ocorreram à noite, com o arrombamento das unidades e a participação de duas ou mais pessoas.
Cinco mandados de busca e apreensão também foram cumpridos. Os investigados vão responder pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa. As penas somadas podem passar de 10 anos de prisão.
O WhatsApp começou a liberar nesta terça-feira (4) a opção de transferir dinheiro para usuários brasileiros.
O recurso vai aparecer “gradualmente” nas próximas semanas para todas as pessoas, segundo o aplicativo. É preciso atualizá-lo em sua loja de apps, seja do iPhone ou de celulares Android.
“Vamos começar devagar, uma pequena porcentagem das pessoas vão ver o recurso e quem enviar dinheiro automaticamente vai convidar amigos e familiares para usá-lo também”, disse Matt Idema, chefe de operações do aplicativo, ao G1.
Por enquanto, as transações só funcionam entre pessoas físicas.
Os pagamentos para empresas serão ativados após aprovação do Banco Central, mas ainda não há uma previsão para que isso aconteça.
Não serão cobradas taxas pelas transferências, mas há limite para o envio e o recebimento de dinheiro pelo aplicativo:
as pessoas podem enviar até R$ 1.000 por transação – é possível mandar mais de R$ 1.000 por dia, mas em transferências separadas;
cada usuário pode receber até 20 transferências por dia;
há um limite de R$ 5.000 por mês para cada tipo de operação, ou seja, R$ 5.000 para recebimentos e outros R$ 5.000 para envio.
Para usar o recurso, é preciso ter uma conta bancária com cartões de débito, pré-pago ou combo com as bandeiras Visa ou Mastercard de um desses bancos: Banco do Brasil, Banco Inter, Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicredi ou Woop Sicredi.
Cartões de crédito não são válidos.
As instituições podem estabelecer um limite menor para as transferências, segundo o WhatsApp. Alguns dos bancos também vão enviar links com convites para acessar o recurso.
Quem ultrapassar os valores permitidos receberá um aviso e precisará esperar até o 1º dia do mês seguinte para começar a receber ou enviar pagamentos novamente.
Como enviar ou receber dinheiro pelo WhatsApp?
Pagamentos no WhatsApp estão disponíveis a partir do campo de mensagens. — Foto: Divulgação/WhatsApp
A opção de transferência no WhatsApp fica no ícone de “clipe de papel” (Android) ou “+” (iPhone) no campo de mensagens, o mesmo em que aparecem as opções de enviar uma imagem, documento, localização ou contato.
Toque no ícone de “clipe de papel” (Android) ou “+” (iPhone) e escolha a opção “Pagamento”;
Insira o valor e uma mensagem opcional;
Aperte em “Pagar” e coloque o PIN (senha) do Facebook Pay;
A transação vai aparecer como se fosse uma mensagem na conversa do WhatsApp, e a pessoa precisa aceitar o pagamento. Depois, o dinheiro cairá na conta dela.
Se for a primeira vez usando o serviço, será preciso aceitar os termos de uso, criar um PIN (senha) do Facebook Pay, cadastrar um cartão pré-pago ou de débito de uma das instituições parceiras e confirmar o cadastro na plataforma.
Caso o contato não tenha habilitado o recurso de pagamentos do WhatsApp, uma notificação vai pedir para que ela cadastre o cartão no sistema para receber a transferência – isso precisa ser feito em até 2 dias, caso contrário o valor é reembolsado.
Para fazer as transferências no WhatsApp, as pessoas precisam ter um número de telefone do Brasil. Somente transações dentro do país e em moeda local são autorizadas.
O processamento das transações é feito pela Cielo e a ferramenta é habilitada a partir do Facebook Pay, serviço da empresa que é dona do WhatsApp.
Proteção aos golpes
Com mais de 120 milhões de usuários no Brasil, o WhatsApp é alvo frequente de golpes como clonagem ou roubo de contas.
Questionado sobre como o aplicativo se preparou para proteger os usuários, o executivo Matt Idema disse ao G1 que ao fazer o cadastro para pagamentos existem “vários passos para assegurar a pessoa é a dona da conta bancária que está sendo associada ao WhatsApp”.
“As transferências e pagamentos são protegidos por várias camadas de segurança, como o PIN do Facebook Pay ou a biometria em dispositivos compatíveis”, afirmou a companhia em comunicado.
“Todas as vezes que algum dinheiro é enviado, é preciso autenticar a transação com uma senha ou com segurança biométrica do celular [impressão digital ou reconhecimento facial]”, disse Idema.
Em caso de clonagem do aplicativo, quando um golpista instalar o WhatsApp em um celular diferente, será preciso inserir novamente os dados do cartão.
Liberação do Banco Central
A ferramenta estrearia no Brasil em agosto de 2020, mas foi barrada pelo BC e pelo Cade para a avaliação de riscos concorrenciais e garantir funcionamento adequado do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
Recentemente, a entidade garantiu ao Facebook, que é dono do WhatsApp, a autorização para funcionar como “iniciador de pagamentos”.
Essa modalidade permite que o consumidor dê uma ordem para que a instituição financeira em que é correntista realize o pagamento diretamente a outra pessoa, sem a necessidade de acessar o aplicativo do banco, com débito em sua conta de depósito ou de pagamento.