O grupo teria movimentado quase R$ 4,8 bilhões
Foto: Divulgação/ MP-ES |
Nessa segunda-feira foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, nove em São Paulo e dois em Mato Grosso.
Segundo as investigações, as empresas recebiam a autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para a importação de nafta para uso na indústria petroquímica, mas a substância era adicionada ao combustível. A nafta é semelhante à gasolina, mas de custo menor e muito mais poluente.
O grupo também fraudava o Arla 32, um aditivo para o óleo diesel que ajuda a reduzir a emissão de partículas no meio ambiente.
A superintendente adjunta da Receita Federal em São Paulo, Mirela Batista, explicou que o esquema envolve um empresário que usa contas laranjas para receber recursos da organização. O empresário não foi identificado, mas estaria na lista dos grandes devedores da receita. Segundo a superintendente, o esquema desviou 270 milhões de reais apenas em sonegações fiscais.
Os mandados cumpridos nessa segunda-feira fazem parte da segunda fase da operação Arinna. O grupo vem sendo investigado desde o ano passado. Os envolvidos já respondem por alteração de combustível e falsidade ideológica. Agora o Ministério Público deve fazer novas denúncias. Os investigadores falam em centenas de postos que receberam combustível adulterado.
Por: Eliane Gonçalves – São Paulo
Fonte: Radioagência Nacional
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