Brasil Novo Notícias: SESPA CONFIRMA QUE HÁ KITS DE MEDICAMENTOS SOMENTE PARA 15 DIAS NO PARÁ

sexta-feira, 19 de março de 2021

SESPA CONFIRMA QUE HÁ KITS DE MEDICAMENTOS SOMENTE PARA 15 DIAS NO PARÁ

Pacientes intubados precisam da medicação para tratamento da covid-19

Um ano após o registro do primeiro caso de Covid-19 no Pará, um notícia que preocupa os paraenses: a falta de medicamentos para pacientes em estado grave diagnosticados pelo novo coronavírus. Segundo a SESPA só há estoque para 15 dias nos 12 hospitais da rede estadual. O "kit intubação" deve conter remédios para anestesia, sedação e relaxamento muscular.

Na região do Xingu, o Hospital Regional Público da Transamazônica chegou a 100% de ocupação para leitos de UTI. Os pacientes que necessitarem de uma unidade de terapia intensiva devem ser encaminhados para outras unidades da alta complexidade, como o Hospital Regional de Itaituba.

O problema, segundo outras secretarias estaduais, não seria só no Pará. Em vários estados, os medicamentos para intubação apresentam níveis abaixo do indicado para atender a demanda e podem acabar nos próximos 20 dias.

Desde o inicio da pandemia, em território paraense, já são mais de 390 mil casos confirmados da doença e mais de 9 mil mortes. Altamira apresenta um número crescente no número de novos casos, com uma média entre 20 e até 140 diagnósticos diários. Os óbitos aumentaram e já somam quase 200 pessoas que morreram devido complicações da doença. Só no mês de março foram 33 mortes.

O novo Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga foi informado sobre o baixo estoque de kits de medicação. Mas há outra preocupação já que os laboratórios já teriam informado ao ministério que não têm estoques suficientes para atender os estados. Os remédios devem ser importados.

Em nota o Ministério da Saúde respondeu que a compra de medicamentos ocorre em parceria com estados, municípios e com a Anvisa. Um relatório mensal é feito sobre o consumo médio nacional. A ação serve para calcular a produção e venda dos medicamentos para os estados prioritários.

Fonte: Confirmanoticia

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