Outras embaixadas também foram atacadas no país centro-africano
Foto: Chris Milosi/Anadolu via Getty Images |
Diversas outras embaixadas também foram atacadas no país centro-africano. Os manifestantes protestam contra o avanço da milícia no leste do país.
Uma nova onda de violência toma a República Democrática do Congo. Nos últimos dias, o grupo rebelde M23 passou a controlar a região leste do país. Essa milícia seria apoiada por Ruanda, o que levou a protestos na capital da RDC.
Tropas da missão da ONU pela estabilização do país e da missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral também foram atacadas na província de Goma, tomada por rebeldes, resultando em 13 mortes. Vinte e dois militares brasileiros participam da missão de paz.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil mostrou preocupação com a situação do país, principalmente com a deterioração humanitária e violência contra a população civil.
A República Democrática do Congo era denominada com Zaire até 1997 e foi colonizada pela Bélgica, proclamando sua independência 1960. Existe outro país com nome parecido, a República do Congo, também independente em 1960 da França.
O Itamaraty ainda informa que o encarregado de negócios e funcionários da embaixada não foram atingidos no ataque. O Brasil destacou que confia em que o governo congolês se esforçará para controlar a situação.
O Conselho de Segurança da ONU também exigiu que a ofensiva dos rebeldes seja interrompida imediatamente. O órgão solicitou o fim da expansão territorial da M23 e reafirmou o compromisso com a soberania, independência, unidade da República Democrática do Congo.
O Ministério das Relações Exteriores recomenda que brasileiros residentes na RDC, em trânsito ou com viagem marcada no país acompanhem a página e as mídias sociais da Embaixada do Brasil em Kinshasa.
O governo brasileiro orienta para que se mantenham informados sobre a situação de segurança nas áreas onde se encontram e evitem aglomerações.
Por: Gésio Passos/Radio Nacional
Fonte: Radioagência Nacional
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